Como a maioria de vocês já sabe a mãe de Danny, Betty Wood, faleceu ano passado, no mês de setembro. Este ano, no dia das mães, como forma de homenagea-la, Danny colocou em sua home page o discurso que ele escreveu e leu em seu enterro. É um discurso realmente tocante e muito bonito.
Discurso usado e traduzido com autorização de Danny Wood.
Tradução: Renata Gatti.
Eu estava falando com a minha família e todos disseram que estariam orando por mim para que eu possa fazer isso. Eu pensei comigo mesmo, esta é a maior honra da minha vida. Estar aqui, na frente da minha família e amigos, falando sobre uma mulher incrível. Uma senhora que tinha uma profunda afeição por todos nós.
Minha mãe pode ter sido uma senhora pequena, mas ela era uma mulher gigante. A maioria de vocês que conheceram minha mãe provavelmente sabiam do seu amor por comida, acordos comerciais, jóias e as coisas agradáveis da vida. Especialmente se ela pudesse comprá-las com 50% de desconto. Eu gostaria de lhes dizer algumas coisas especiais sobre minha mãe que muitos de vocês talvez não saibam.
Seu primeiro e mais importante trabalho foi criar seus filhos. Uma vez que estávamos em idade de ir para a escola, ela continuou a ajudar outras crianças através de seu trabalho voluntário no Conselho de Pais de Boston. Dali ela se tornou auxiliar de Dan Burke, um membro do Comitê Escolar no centro de Boston. Isso, claro, a aproximou do emprego de seus sonhos no Filene's Basement. Mais tarde ela seria afortunada o suficiente para se aposentar cedo. Ela, então, trabalhou para mim no fã-clube do New Kids. Ela também saiu em uma turnê promocional da JC Penny.
Então ela teve momentos muito felizes com seus netos. Especialmente me ajudando a criar meu filho, Daniel. Ajudando-o a parar de tomar mamadeira, ensinado-o a usar o pinico. Realmente me mostrando como ser uma mãe e um pai para ele.
E finalmente o emprego de seus sonhos. Filene's Basement. Reduções automáticas de preços, descontos de 25% para empregados, acordos comerciais em abundância e grandes colegas de trabalho. E ela conhecia todos pelo nome.
Mesmo depois do câncer ter sido diagnosticado ela ainda tinha tempo e encontrou forças para estar presente para seus filhos, netos, meu pai e amigos. E nós todos somos pessoas melhores por termos conhecido ela.
Minha mãe e meu pai eram almas gêmeas. Eles eram o exemplo de todos os casais. Eles eram verdadeiramente um. Onde quer que você visse um, lá estava o outro. Especialmente porque minha mãe não dirigia.
Ao olhar para trás e lembrar da minha mãe, ainda posso sentir de longe o cheiro da torta de maçã ou dos bolos de café. No Natal ela fazia os cookies preferidos de cada um. Cada um de nós gosta de um tipo diferente: twists de canela para o Tio Billy, de açúcar pra mim, flores de manteiga de amendoim para a Bethany, com pedaços de chocolate para o Brett e bolinhas amanteigadas para Pam. Além disso havia 3 tipos diferentes de torta e 4 de bolo. Eu entrava na cozinha e via farinha voando para tudo quanto era lado. A mesa coberta de açúcar e massa e eu pensava comigo mesmo: - Uau! Essa mulher é maravilhosa! Então, ela me deixava comer o restinho da massa e não contava nada para o meu pai. Ela aprendeu a cozinhar olhando minha vó e suas tias-avós. Elas se juntavam para cozinhar para todo mundo. Eu estou surpreso de que minha mãe fez tudo isso para sua família e amigos.
Todos os nossos aniversários, até mesmo os aniversários das crianças vizinhas, foram especiais. Ela fazia os bolos mais incríveis. Tinha bolo da Barbie, Raggedy Ann, bolos caseiros de sorvete. Mas meu favorito foi o bolo do R2D2 que ela fez para meu aniversário de 9 anos. Ela fez seus próprios moldes e decorou tudo sozinha. Todos seus bolos forma feitos com o coração.
Além de fazer sobremesas, ela era uma grande cozinheira. Em nossa casa não tínhamos grandes jantares com peru apenas no Dia de Ação de Graças, mas pelo menos uma vez por mês. Ela fazia a mais incrível torta de frango e claro, o preferido dos netos - a sopa da Nana. Para ser honesto era apenas macarrão salgado, mas as crianças adoravam.
Minha mãe também tomava conta de nós de outras maneiras além de cozinhar. Ela tinha seu próprio jeito de nos fazer sentir especiais. Para mim era cozinhando separadamente comida sem gordura, para o Brett era passando seus ternos e fazendo omelete de manhã. Para minhas irmãs eram coisas como promoções especiais no Basement, emprestando jóias, tomando conta de seus filhos. O que ela fez, fez por amor.
Ela foi amiga e confidente de todos que a conheceram. Todos nós ouvimos, vez ou outra, sua famosa frase: "Então... O que está acontecendo em sua vida?" Ela queria, honestamente, saber. Ela era um ouvido para se falar, um ombro para se chorar e uma pessoa para se confiar. O mais raro e verdadeiro tipo de amigo. Ela te daria uma resposta honesta para toda pergunta, você querendo ou não. Ela falaria o que você precisava ouvir.
Ela foi a melhor esposa, mãe, irmã, amiga e colega de trabalho que qualquer um poderia ter. Minha mãe pode ter sido uma senhora pequena, mas ela era uma mulher gigante. Ajoelhado à sua frente eu senti calma e tranqüilidade, como se sua mão estivesse nos meus ombros. Eu sei que ela descansará em paz.