ARTE NA CONTROLADORIA
Desde o início da civilização, existe a competição entre os seres – seja para demonstrar-se superior, para conquistar o desejado por todos, o poder ou a liderança. Atualmente, no mercado, para conseguir o dinheiro (desejado pelos homens e um dos maiores poderes para se obter o que é necessário para viver) é preciso ser superior aos concorrentes. Não basta apenas ser superior, é preciso demonstrar-se superior. E como a informação pode ser uma grande aliada e também pode ser uma força contra, é preciso saber administrá-la. Saber o que os outros esperam de nós, como eles querem que isso chegue a eles e auxilie-os, comprova o conhecimento no que exercemos – seja pelo lado profissional, seja pelo lado pessoal.
Administrar essas informações pode ser considerada A ARTE DO MILÊNIO. Saber do que o outro precisa, prevendo suas necessidades é a forma de antecipar-se, e ter como suprir rapidamente essa necessidade é “sinônimo” de mercado ganho. Melhor ainda se, ao invés de descobrirmos do que o mercado precisa e nós começarmos essa produção, tivermos nossa produção da forma que é executada normalmente e conseguirmos fazer que a necessidade pelo que produzimos seja criada. Mas isso é dever do marketing... A controladoria deve planejar qual o melhor para a empresa em números de vendas, e a contabilidade, posteriormente, deve registrar o ocorrido.
E devemos entender que toda empresa é um sistema aberto, subordinado a um sistema maior: a sociedade – e que o mercado manda. Para sabermos administrar essas informações do mercado para adaptarmos a empresa a elas, devemos estar presentes ativamente nele tanto para planejar de acordo com as tendências do futuro bem como para avaliar o desempenho obtido e corrigir o que for possível ou melhorar a atuação futura (a análise da informação) – sempre permitindo e garantindo seu fidedigno registro. Isso sempre deve ir ao encontro das vontades iniciais dos proprietários ao iniciar as atividades empresariais, obedecendo ao que foi definido como objetivo maior, quais os valores para mensurar se ele foi atingido e quais são as perspectivas futuras.
Ricardo Selbach Nasi