PLANEJAMENTO É A BASE

Fazer uma atividade é uma premissa básica para quem está vivo - qualquer ela que seja: no lazer ou no trabalho. Até quem está dormindo está realizando uma atividade: desde o simples cochilo ao profundo "descansar" - além de estar mantendo-se vivo e com seu cérebro em funcionamento.
E para que toda atividade realizada seja plenamente executada - seja ela para ganhar dinheiro, para gastá-lo ou simplesmente para receber um agradecimento - realizando nela o máximo possível, é preciso um adequado planejamento. Para que esse planejamento seja bem feito, ficando assim a referida atividade bem realizada, é essencial o conhecimento prévio do que está a ser realizado. Sem o conhecimento, o planejamento torna-se um mero "chute" de como será feito.
Sabemos que todo brasileiro tem o espírito de empreendedor, mas sempre é mais confiável quando se tem a orientação de uma experiência anterior de caso semelhante. Portanto, antes de iniciar uma atividade, o planejamento dessa atividade é premissa básica - seja ela uma venda a trabalho, seja ela no já citado sono (imagine o frio de dormir no inverno sem o planejamento do puxar cobertor...). Então, antes de fazer a atividade, deve-se planejar - tudo isso já é conhecimento necessário para prometer e ter a certeza do que e de como será feito - e é experiência para garantir realizações futuras.
Como atualmente o mundo é movido a dinheiro, se necessários gastos para sua execução, para garantir que toda a execução planejada seja possível e possa ocorrer, é também, além do conhecimento, necessário o desembolso financeiro. Um orçamento feito de acordo com as possibilidades econômico-financeiras pode ser a chave para garantir que esses pagamentos possam ser feitos - tanto no curto quanto no longo prazo. Se toda a sociedade tivesse esse controle, não faltaria dinheiro a ninguém (exceto aos agiotas!). Após feito esse planejamento, e mantido o controle durante a ação, deve ser feita uma avaliação do realizado, seja para correções, seja para aprimorar-se para a próxima vez.
Outro fator a ser considerado é o tempo (lembre-se da velha máxima que "tempo é dinheiro"). De nada adianta saber fazer, saber como fazer, ter toda a forma de execução planejada e pré-organizada, se no momento de sua realização, não houver pessoa para fazê-lo. Há atividades que podem ser feitas automaticamente por máquinas, sem a intervenção humana - essas se bem programadas, agem sem erros. Mas a maioria das atividades é feita ou somente inicia após a ação humana - nem que seja somente apertar um botão, e isso tem momento certo para ser feito. Então, além de planejar o que será feito, como será feito, se há os recursos financeiros, é necessário decidir quem fará. Não é possível prometer que algo será feito sem ter uma previsão de quem o fará (se for máquina, é preciso ter a máquina; se for pessoa, essa pessoa tem de estar disponível - afinal, ainda somos uma só pessoa - se necessário, contrata-se mais gente ou compra-se mais máquinas; mas nesse caso revertemos a outro fator: o custo).
Nesse planejamento, tudo deve ser medido e controlado. Uma previsão a maior ou a menor pode causar erros na execução ou desmotivação quando do aparecimento dos resultados. Nas diversas atividades, os riscos existem. Alguns inerentes à atividade, outros prováveis e também há os possíveis. Logo, mesmo planejando e executando conforme mo planejado, deve-se controlar e estar atentos durante a execução e, como em tudo nessa vida, deve-se evitar os excessos e exageros. Somente planejar e executar da forma adequada não garante plenamente a conclusão da forma desejada. Podem acontecer novidades no decorrer da atividade e saber administrá-las é um meio de garantir que, mesmo com empecilhos, o resultado seja o mais próximo possível do esperado. Em certas ocasiões, o improviso também é válido.

Ricardo Selbach Nasi Volta para a home