![]()
![]() Estilo: Black Metal Origem: Suécia Entrevista cedida por: M. Andersson (Guitarrista) e J. Albrektsson (Baixista) Realizado em: 10/2002 Por: Flávvio Somente dísponivel no Web-Zine A HERESIA NEGRA SUÉCA ESTÁ PRONTA PARA CONQUISTAR O MUNDO. O THY PRIMORDIAL NOS INTRODUZ EM SEU LABIRÍNTO DA MORTE E AGORA ESTÁ PREPARANDO O MATERIAL PARA SEU PRÓXIMO ÁLBUM. A PRÓXIMA MATANÇA ESTÁ VINDO...
(Micke Andersson) Eu compartilho com sua visão, Thy Primordial é nada mais do que Black Metal para nós. Eu quero dizer que temos muitas influências de vários outros estilos em nossa música, mas o jeito que tocamos e colocamos os arranjos juntos faz isso nada mais do que Black Metal. Mas está fora de nosso controle como as pessoas rotulam isso. Seus três últimos álbuns tem cada um sua própria sonoridade e significado, mas são totalmente no "estilo Thy Primordial" de tocar. "The World of Untrodden Wonder" é mais agressivo, "The Heresy" é o mais variado e "The Crownig Carnage", poderia dizer um dos mais inteligentes álbuns de Black Metal de todos os tempos. Como vocês evitam a perca de identidade e como passam com tanta classe sobre tantos tipos de sonoridades. (Micke Andersson) É difícil dizer como fazemos isso. Mas depois de criado quatro ou cinco sons para um álbum, vemos para onde ele está rumando e mantemos aquela linha o resto do material também. Para manter a identidade não é difícil. Todos os membros tem seu estilo próprio e existem alguns tipos de riffs que jogamos aqui e ali que identifica o Thy Primordial. Tendo vários anos e álbuns de experiência, como vocês analisariam a carreira do Thy Primordial. (Micke Andersson) Temos estado por aí ha oito anos agora e nossa carreira tem se ocupado com muitas coisas. Temos encarado muitos problemas. Primeiro, A Gothic Rec. demorou três anos para lançar nosso primeiro álbum e então a Pulverised foi simplesmente uma resposta de Singapura para a Gothic Rec. Entretanto, a banda tem progredido a cada lançamento. O problema que encaramos nos deixou mais fortes. Temos sobrevivido durante 5 anos sem uma formação concreta nos ensaios. "Crowning Carnage" e "The Heresy" foram ensaiados sem um baterista real. Agora Morth está por trás da bateria em cada ensaio, sentimos que a banda está mais forte que nunca. "The Crowning Carnage" alcançou o que vocês esperavam (ouvi e li muitos comentários favoráveis sobre o mesmo...). (Micke Andersson) Eu tenho visto reviews boas e ruins do álbum, mas a maioria boas. Acho que o álbum alcançou posições muito melhores que nosso antigo álbum com a ajuda de dois selos profissionais (Blackend e Candlelight). Eu não estou 100% satisfeito com o material, pois poderíamos ter posto mais energia em certas partes do álbum. Especialmente nas guitarras e vocais. Mas parece que o álbum tem vendido muito bem, so far so good! Vocês realmente são músicos ![]() (Micke Andersson) Obrigado! Essas pessoas estão por fora. Há muito talento em toda cena Black Metal, ao menos hoje em dia. Isso é simplesmente bobagem! Vocês acham que o Thy Primordial funciona melhor como um quarteto? (Micke Andersson) N. Nilson não tinha mais interesse para com a banda, que não é aceitável, e ele só queria se mudar para muito longe de nossa cidade, então tivemos a chance de fazer isso fácil para nós e para ele, mesmo que ele não quisesse partir. No fim, fazemos o que é melhor para o Thy Primordial e isso era uma coisa que tínhamos que fazer. Também decidimos que não haveria uma substituição para ele, pois trabalhamos bem desse jeito, ele poderia talvez aparecer em apresentações ao vivo, mas por enquanto é cedo para dizer. Permaneceremos como quatro. É muito mais fácil trabalhar com essa formação de muitas formas. Todos os membros remanescentes são 100% dedicados e moramos muito perto um do outro, e isso torna fácil marcar ensaios e coisas assim. Vocês estão do outro lado da cena sueca, anti-modista e anti-comercial. O que vocês acham dessas modas do Black Metal e também quais são suas opiniões sobre as bandas que agora estão no Mainstream. (Micke Andersson) Não, nós não temos nenhum "lado de atividade". Comer, dormir, trabalhar e manter a banda é mais do que suficiente para mim. Nós realmente não temos problemas com bandas que estão no Mainstream. Pode ser a chance das pessoas das bandas abandonarem seus empregos e fazer música todo tempo, o que não é mau! Então eu entendo o porquê das pessoas fazerem isso. Eu não nos vejo fazendo isso, somos muito extremos para desenvolver qualquer interesse por negócio. Mas eu respeito às bandas que fazem isso. Depois de um enorme crescimento, a cena sueca não é mais do jeito que costumava ser. Sendo assim quais bandas te chamam atenção. (Micke Andersson) Nunca prestei muita atenção na cena sueca. Eu simplesmente não gosto do jeito que o Black Metal tem sido criado aqui, existem muitas melodias e teclados no Black Metal sueco. Embora existam algumas que respeito e ouço com muito prazer, como: Dark Funeral, Marduk Dissection e Setherial. Todos os palhaços-cópias e aqueles que não mostram nenhuma identidade própria podem ser descartados! Suas letras são outro capítulo da história. Elas são muito pessoais, inspiradas e inovadoras. Eu tenho minhas próprias interpretações sobre elas, mas na verdade, gostaria de saber o que elas representam para vocês? (J. Albrektsson) Eu escrevo a letras hoje em dia, e elas não são fáceis de entender. Isso porque eu gosto de faze-las de um jeito que o observador pode ter sua própria idéia. Sobre o que elas realmente tratam. Ultimamente, estou totalmente possuído em escrever palavras de morte. Eu pessoalmente considero a morte como muito interessante, é por isso que isso é tão usado, é tudo em torno disso. Em nosso ultimo "The Crowning.." eu escrevi sobre morte em grande parte das letras, elas tratam com isso assim como agitação de mortes em massa, morte da raça humana e algum material semi-religioso. Mais do que aquilo que penso é difícil dizer, mais precisamente digo que faço que o observador está livre para usar sua própria mente uma vez e tecer sua própria conclusão por si próprio. Por que não prego nada com minhas palavras então não vejo nada de errado em deixar isso para o leitor, e se isso conduz a verdadeira morte, bem, então eu tenho alcançado êxito sem um propósito real. Agora vamos falar sobre o futuro, pois sei que a jornada em rumo ao novo Cd começou. O que o Thy Primordial produzirá? (Micke Andersson) Temos ensaiado desde o verão e agora temos a metade do álbum pronto. É difícil dizer como o novo álbum esta soando, pois não temos nenhuma gravação peculiar disso ainda. Mas pegamos as partes técnicas do "Crowning" e as levamos um pouco a diante. O novo álbum seguirá velhos modelos, mas com novas inspirações, isso é tudo que posso dizer. Dentro de mais ou menos um mês entraremos em estúdio para a pré-produção de alguns sons. Estamos planejando gravar o novo álbum no verão de 2003, ou seja, em mais ou menos um ano e meio você poderá conferir o resultado final. Eu realmente gostaria de ![]() (Micke Andersson) Primeiro obrigado pela entrevista. Ouçam nosso material! "Where Only the Seasons", "At the World" e "The Heresy" estarão mais fáceis de serem encontrados agora, pois foram relançados pela Blackend, e os primeiros com uma edição "duplos com preço de um" com material bônus dos nossos primeiros dias. Agora nos diga seu play-list - dez melhores. (Micke Andersson) 1. Dissection - Storms of the light's Bane 2. Immortal - Battle in the North 3. Marduk - Those of the Unlight 4. At the Gates - Slaughter of the Souls 5. Arch Enemy - Wages of Sin 6. Dark Thorne - Transylvanian Hunger 7. Ulver - Madrigal of the Night 8. Old Man's Child - Ill Natured Spiritual.... 9. Satyricon - Volcano 10. Soilwork - Natural Born Chaos |
Contato: M. Andersson - Birgittagatan 1A - 595 33 Mjolby - Sweden |