(Nota 9.0/10) Felizmente tenho a oportunidade de resenhar um álbum seminal, mesmo depois de quase 5 anos após seu lançamento e mesmo após o final da banda, há tempos atrás. Muito se mudou depois de Molesting the Decapitated, principalmente na cena de Brutal Death Metal americana.
Milhões de clones e usurpadores apareceram e se foram, mas o legado desse álbum jaz na cabeça dos doentes mentais que apreciam esse tipo de perversão musical.
Ele estabeleceu certos padrões e impôs limites às bandas que poderiam ser intituladas como "Brutal" e com isso criou seu estilo único e que hoje se banalizou com tantas bandas oportunistas que "tentam" imitá-lo.
O Devourment tocava o que havia de mais brutal, misturado à groovies matadores, resultando em trocas de tempos viciantes, recheadas de peso intrigante, riffs cativantes, muitos harmônicos artificiais e uma bateria que, até hoje, pode ser coroada como uma das mais extremas e brutais já tocadas (só ouvindo os magníficos bast-beats do humanóide chamado Brad Fincher para saber).
Os vocais de Ruben Rosas são referências para qualquer urrador que se diz apto a cantar esse tipo de som, e em minha humilde opinião, nunca foram superados por qualquer um que se propõe a fazê-lo.
O álbum é repleto de clássicos da brutalidade como "Postmortal Coprophagia", "Choking on Bile", Fucked to Death", "Devour to Damend" e a retumbante "Shroud of Encryption".
Enfim, um álbum que marcou época e fez história. Lindo. (Flavvio)
