(NOTA: 10/10)
Aaaaaaaaaaa...........finalmente!!!!
Que coisa, me parece que quando eu quero muito um álbum, a procura pelo mesmo se torna mais exaustiva e cansativa...........mas é claro que minha persistência é mais forte que qualquer coisa.
Enfim, depois de um ano e meio, "Grime" está dentro de meu aparelho de som e minha reação é mais ou menos igual da primeira vez que quebrei uma perna.........hummmnnnnn
É incrível saber que os músicos do Death Metal chegaram a um nível tão alto de excelência e técnica, sem esquecer da maturidade nas composições.
O Iniquity é impressionantemente técnico e brutal ao mesmo tempo, e tem uma personalidade tão forte que desde a primeira nota tocada você já sabe do que se trata, também tudo isso foi conquistado paulatinamente, ao longo de seus quase onze anos de estrada.
"Grime" é um tornado de musicalidade, peso e extremismo, com tantos compassos, contratempos e quebradas que nos mantém interessado durante toda audição.
É impressionante a capacidade de memória dos membros do Iniquity, pois certamente é muito difícil recordar todos os detalhes desse emaranhado de riffs e licks, perfeitamente construído no redemoinho de bumbos e pratos da mais que impressionante performance do baterista Jesper Frost. Alias o fator mais gritante aqui é o pesadelo de bateria, com tanta criatividade e competência. É de deixar qualquer bateristazinho de Death Metal com muita inveja.
As letras são tão interessantes e tão pertinentes com a proposta de "Grime" que me fazem a pensar em milhões de ligações possíveis com a impressionante ilustração da capa..........perfeita.
Portante, se você acha que Death Metal deve ser totalmente técnico mais ainda intenso e profundamente brutal e gutural, o Iniquity será sua próxima banda favorita. E tenho dito. (Flavvio)
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