(NOTA: 10/10)
Bem que eu tento achar alguma coisa, algum defeito,
algum vacilo, qualquer detalhezinho que consiga denegrir
ou tirar nota do trabalho do Malevolent Creation. Mas
isso é uma tarefa impossível.
Os caras se superam a cada álbum, mostrando sempre o que
e como uma banda de Death Metal pode soar.
É verdade. Musicalmente o MC permanece intacto, duro e
sem qualquer alteração ou inovação. Mas porque o fariam?
Se dessa forma funciona, e muito bem!!!
A honestidade transpirada por Phil Fasciana e seus
comparsas é algo tão notório que já mereceria um 10 mesmo
sem ouvir seu trabalho.
Esse álbum é a estréia de Kyle Symons nos vocais, que
também é vocalista do grind Hate Plow, projeto de caras
do Malevolent Creation. Sua voz se encaixou
perfeitamente com álbum, e também é muitíssimo parecida
com a voz de Jason Blachowicz, ex-baixista que cantou nos
álbuns Eternal e In Cold Blood.
O baterista Justin Di Pinto também é muito bom, nada
menos poderia ser para substituir o posto que já passou
por caras como Alex Marques, Dave Culross e Derek
Roddy. O estranho foi que o cara apenas gravou esse
álbum e saiu da banda.... coisas de Malevolent Creation.
As composições aqui ouvidas podem ser consideradas
algumas das melhores já compostas.
Riffs alucinantes como os da faixa-título, Life-Blood,
Assassin Squad (essa com direito a uma "humilhação" do
grande James Murphy na guitarra), Rebirth of Terror,
Divide and Conquer, All that Remains e Cardinal Law te
fazem pensar do tamanho da inspiração que os caras
tiveram nos ensaios.
A produção está mais do que destrutiva, cristalina e
pesada, com timbres perfeitos.
E as letras........ do mesmo nível de sempre, inspiradoras
para serial-killers, maníacos, psicopatas e pessoas do
tipo.
Ou seja, mais uma peça rara lançada por essa que é uma
das melhores bandas de Death Metal de todos os tempos.
Matador seria um bom adjetivo........ (Flavvio)
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