(NOTA: 8.0/10) Com uma capa demoníaca, eis um dos maiores ícones do Black Metal nórdico. Sem duvida nenhuma seria inevitável dizer que eles fizeram e ainda fazem parte do que pode se chamar Black Metal. Mas ao mesmo tempo sua atual fase é simplesmente inexistente para alguns (que acham, que o verdadeiro Mayhem só existiu com o Dead e Euronymous); uma bela porcaria para outros; falso por outra minoria (ou maioria?) e ainda idolatrado por outros. De qualquer maneira parece me que agora o grupo fugiu totalmente das modinhas (experimentos) eletrônicas e voltaram para a brutalidade pura e crua. Particularmente nunca fui um apreciador do grupo e neste Chimera o grupo acabou criando talvez um de seus petardos mais brutais. Ouça já de inicio a massacrante Whore, e verá um Mayhem odioso, blasfêmico e com uma performance surpreendente do baterista Hellhammer (alias, diga-se de passagem, em todo o álbum). Por outro lado, Dark Night of the Soul já soa estranha, cadenciada, mas totalmente brutal em seu final. Race Humanity With Pride traz novamente muita agressividade em todo o decorrer da faixa. My Death consegue demonstrar alguns riffs de guitarras um tanto quanto Enslaveideanos, mas ao mesmo tempo com uma atmosfera soturna, doentia, como convêm os seus próprios títulos. You Must Fall em poucas palavras, extrema e caótica. Slaughter of Dreams demonstra o quanto Hellhammer ainda continua tocando de forma surpreendente. E para finalizar Chimera encerra o Cd de uma maneira um tanto convincente. Resta saber agora, se o mesmo será visto de uma maneira convincente por todos os apreciadores do grupo. Pois é inegável dizer que os elementos eletrônicos de outrora, deixou marcas; e que o velho Hellhammer acabou decepcionando muitos ao tocar em uma banda de White Metal. Desta maneira para quem os odeia. Passe longe. Para quem ainda os considera, não deixe de ouvir Chimera. Num contexto geral, eu ainda fico imaginando o que essa banda poderá apresentar na próxima???? (Roberto)
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