TRANSPORTE DE
VÍTIMAS
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Se
houver suspeita de fraturas no pescoço e nas costas, evite
mover a pessoa.
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Para
puxá-la para um local mais seguro, mova-a de costas, no sentido do
comprimento com o auxílio de um casaco ou cobertor.
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Para
erguê-la, você e mais duas ou três pessoas devem apoiar todo o
corpo e colocá-la numa tábua ou maca. Se precisar, improvise com
pedaços de madeira, amarrando cobertores ou paletós.
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Apóie
sempre a cabeça, impedindo-a de cair para trás
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PARADA
CÁRDIO-RESPIRATÓRIA
O
que acontece
Além
de apresentar ausência de respiração e pulsação, a vítima também
poderá apresentar inconsciência, pele fria e pálida, lábio e unhas
azulados
O
que NÃO se deve fazer
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NÃO
dê nada à vítima para comer, beber ou cheirar, na intenção de
reanimá-la.
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Só
aplique os procedimentos que se seguem se tiver certeza de que o coração
não está batendo.
Procedimentos
Preliminares
RESSUSCITAÇÃO
CÁRDIO-PULMONAR
Se
o ferido estiver de bruços e houver suspeita de fraturas, mova-o,
rolando o corpo todo de uma só vez, colocando-o de costas no chão. Faça
isso com a ajuda de mais duas ou três pessoas, para não virar ou
dobrar as costas ou pescoço, evitando assim lesionar a medula quando
houver vértebras quebradas. Verifique então se há alguma coisa no
interior da boca que impeça a respiração. Se positivo, retire-a.
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Com
a pessoa no chão, coloque uma mao sobre a outra e localize a
extremidade inferior do osso vertical que está no centro do peito.
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Ao
mesmo tempo, uma outra pessoa deve aplicar a respiração boca-a-boca,
firmando a cabeça da pessoa e fechando as narinas com o indicador e o
polegar, mantendo o queixo levantado para esticar o pescoço.
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Enquanto
o ajudante enche os pulmões, soprando adequadamente para insuflá-los,
pressione o peito a intervalos curtos de tempo, até que o coração
volte a bater.
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Esta
seqüência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver sozinho,
faça dois sopros para cada dez pressões no coração; se houver alguém
ajudando-o, faça um sopro para cada cinco pressões
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FRATURAS
É
a quebra de um osso, causada por uma pancada muito forte, uma queda ou
esmagamento.Há dois tipos de fraturas: as fechadas, que apesar do
choque, deixam a pele intacta, e as expostas, quando o osso fere e
atravessa a pele.
Fratura
exposta
As fraturas expostas exigem cuidados especiais,
portanto, cubra o local com um pano limpo ou gaze e procure socorro médico
imediato.
Fratura Fechada
Sinais Indicadores
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Dor ou grande sensibilidade em um osso ou
articulação.
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Incapacidade de movimentar a parte afetada, além do
adormecimento ou formigamento da região.
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Inchaço e pele arroxeada, acompanhado de uma deformação
aparente do membro machucado.
O
que NÃO se deve fazer
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Não
movimente a vítima até imobilizar o local atingido.
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Não
dê qualquer alimento ao ferido, nem mesmo água.
O
que fazer
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Solicite
assistência médica, enquanto isso, mantenha a pessoa calma e aquecida.
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Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação
sangüínea.
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Imobilize o osso ou
articulação atingido com uma tala.
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Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do
corpo e aplique compressas de gelo para diminuir o inchaço, a dor e a
progressão do hematoma.
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SANGRAMENTOS
Hemorragia
externa: é a perda de sangue devido ao rompimento
de um vaso sangüíneo (veia ou artéria).
Hemorragia interna: é o
resultado de um ferimento profundo com lesão de órgãos internos.
Sangramentos Externos
O que fazer
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Procure
manter o local que sangra em plano mais elevado que o coração.
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Pressione
firmemente o local por cerca de 10 minutos, comprimindo com um pano
limpo dobrado ou com uma das mãos. Se o corte for extenso, aproxime
as bordas abertas com os dedos e as mantenha unidas. Ainda, caso o
sangramento cesse, pressione com mais firmeza por mais 10 minutos.
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Quando
parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e prenda-a com uma
atadura firme, mas que permita a circulação sangüínea. Se o
sangramento persistir através do curativo, ponha novas ataduras,
sem retirar as anteriores, evitando a remoção de eventuais coágulos.
Obs:
quando houver sangramentos intensos nos membros e a compressão não for
suficiente para estancá-los, comprima a artéria ou a veia responsável
pelo sangramento contra o osso, impedindo a passagem de sangue para a
região afetada.
Sangramentos Internos
Como verificar e como agir
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Os sinais mais evidentes são: pele fria, úmida e pegajosa,
palidez, pulso fraco, lábios azulados e tremores.
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Não dê alimentos à vítima e nem aqueça demais com cobertores.
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Peça auxílio médico
imediato
SANGRAMENTOS
NASAIS
O
que fazer
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Incline
a cabeça da pessoa para a frente, sentada, evitando que o sangue vá
para a garganta e seja engolido, provocando náuseas.
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Comprima
a narina que sangra e aplique compressas frias no local.
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Depois
de alguns minutos, afrouxe a pressão vagarosamente e não assoe o
nariz. · Se a
hemorragia persistir, volte a comprimir a narina e procure socorro médico.
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TORNIQUETES
O
torniquete deve ser aplicado apenas em casos extremos e como último
recurso quando não há a parada do sangramento.
Como
fazer
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Amarre
um pano limpo ligeiramente acima do ferimento, enrolando-o
firmemente duas vezes. Amarre-o com um nó simples.
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Em
seguida, amarre um bastão sobre o nó do tecido. Torça o bastão
até estancar o sangramento. Firme o bastão com as pontas livres da
tira de tecido.
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Marque
o horário em que foi aplicado o torniquete.
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Procure
socorro médico imediato. · Desaperte-o
gradualmente a cada 10 ou 15 minutos, para manter a circulação do
membro afetado.
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