EDITORES
Tim Bray
Jean Paoli
C.M. Sperberg-McQueen
RESUMO
A Linguagem de Marcação Extensível (XML) é um subconjunto da SGML, que é completamente descrita neste documento. Seu objetivo é habilitar uma SGML genérica, para ser servida, recebida e processada na Web no meio que é agora possível com a HTML. XML tem sido projetada para fácil implementação e para interoperabilidade tanto com a SGML quanto com a HTML
1. INTRODUÇÃO
Linguagem de Marcação Extensível, abreviada como XML, descreve uma classe de dados chamados documentos XML e descreve parcialmente o comportamento de programas de computador que os processam. XML é uma aplicação ou forma restrita da SGML, a Linguagem de Marcação Generalizada Padrão. Por construção, documentos XML estão em conformidade com documentos SGML.
Documentos XML são constituídos de unidades de armazenagem chamadas entidades, as quais contém dados analisáveis ou não-analisáveis gramaticalmente. Dados analisáveis são feitos de caracteres, alguns dos quais formam dados caracter, e alguns dos quais formam marcação. Marcação delimita uma descrição da organização de armazenagem e da estrutura lógica de um documento. XML providencia um mecanismo para impor restrições na organização de armazenagem e na estrutura lógica.
Um módulo de software chamado processador XML é usado para ler documentos XML e providenciar acesso a seu conteúdo e estrutura. É assumido que um processador XML está fazendo seu trabalho em favor de outro módulo, chamado aplicação. Esta especificação descreve o comportamento requerido de um processador XML em termos de como ele deve ler dados XML e as informações que ele deve providenciar para a aplicação.
1.1 Origem e objetivos
XML foi desenvolvida por um Grupo de Trabalho XML (originalmente conhecido como Quadro de Revisão Editorial SGML) formado sob os auspícios do World Wide Web Consortium (W3C) em 1996. Foi presidido por Jon Bosak da Sun Microsystems com a participação ativa do Grupo de Interesse Especial XML (anteriormente conhecido como Grupo de Trabaho SGML) também organizado pelo W3C. Os membros do Grupo de Trabalho XML são mostrados em um apêndice. Dan Connolly serviu como o contato do Grupo de Trabalho com o W3C.
As idéias de projeto para a XML são:
1. XML será diretamente usável na Internet.
2. XML suportará uma larga variedade de aplicações.
3. XML será compatível com SGML.
4. Será fácil escrever programas que processem documentos XML.
5. O número de características opcionais em XML será mantido no mínimo
absoluto, preferencialmente zero.
6. Documentos XML devem ser humanamente legíveis e razoavelmente claros.
7. O projeto XML deve ser preparado rapidamente.
8. O projeto da XML será formal e conciso.
9. Documentos XML deverão ser fáceis de criar.
10. Concisão em marcação XML é de mínima importância.
2. DOCUMENTOS
Um objeto de dados é um documento XML se ele é bem formado, como definido nesta especificação. Um documento XML bem formado pode em adição ser válido se ele reunir certas restrições adicionais.
Cada documento XML tem tanto uma estrutura lógica como um física. Fisicamente, o documento é composto de unidades chamadas entidades. Uma entidade pode referir-se a outras entidades em razão de sua inclusão no documento. Um documento inicia em uma "raiz" ou entidade documento. Logicamente, o documento é composto de declarações, elementos, comentários, referências a caracter, e instruções de processamento, todas as quais são indicadas no documento por marcação explícita. As estruturas lógicas e físicas devem aninhar-se apropriadamente, como descrito em "4.3.2 Entidades Analisáveis Bem-Formadas".
OBS: Esta tradução pode conter erros ou ambiguidades, Seu propósito é meramente educacional e divulgador.
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