Romances

 

Dia do Juízo
Título Original
Day of Judgement

Lançamento
1970

Editora
Record
(Brasil)

Páginas
240


 
 
O Vaticano queria salvá-lo. O Presidente Kennedy, que se preparava para fazer sua visita a Berlim em 1963, queria salvá-lo. A jovem que o denunciara aos alemães orientais, ela própria filha de traidor, queria salvá-lo. O mesmo queria fazer um dos chefes do serviço secreto da Alemanha Ocidental e seu antigo adversário na zona de ocupação inglesa. Quem poderia motivar um mesmo anseio por tantas e tão diversas razões de ordem política e pessoal? Teria de ser alguém verdadeiramente excepcional.

Essa pessoa extraordinária era o padre Sean Conlin, um velho e frágil irlandês, mas um feroz e incansável oponente do comunismo, que propiciara durante anos a passagem de refugiados para o Ocidente. Agora os alemães orientais o mantinham preso numa fortaleza inexpugnável, dentro de seu território, a quase 100 quilômetros da fronteira, e pretendiam obrigá-lo a fazer uma declaração pública de renúncia à sua fé política em tempo de prejudicar a visita de boa amizade prestes a ser efetuada por Kennedy.

A postos para realizar esse trabalho estava o maior especialista mundial em "reforma do pensamento", prática mais conhecida como "lavagem cerebral": Harry van Buren, que se passara de uma posição a favor dos americanos para um lado totalmente oposto, cujas vítimas sempre terminavam concordando com ele - quando sobreviviam. Poderia Conlin resistir? Ou aquele estranho amontoado de pessoas, que se haviam juntado para recapturá-lo, conseguiria chegar em tempo até ele?

Nesse grupo estavam incluídos seis monges luteranos e um jesuíta americano; um antigo ás da Luftwaffe e um major inglês cuja fama lhe valera a alcunha pouco invejável de "A Fera de Delangor"; um agente funerário judeu e um ex-carcereiro da fortaleza-prisão. Nem todos eles sairiam vivos da temerária empreitada.

 

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