LITURGIA E SACRAMENTO
Liturgia significa obra pública,
ação ou serviço em favor do povo. Para os cristãos
a vida de Jesus foi um liturgia, isto é um culto prestado a Deus
Pai em favor de todos os homens.
A fonte e a meta da liturgia é
a Trindade Santíssima: Deus Pai Criador, que fez tudo o que existe
como uma infinita bênção. Deus Filho Redentor e Deus
Espírito Santo.
Pela Liturgia, nós, como igreja,
cultuamos, celebramos, adoramos, glorificamos, "bem-dizemos o Pai. Ele
nos congrega, nos perdoa, nos fala, de modo privilegiado pela Escritura
sagrada, nos fortalece por seu Filho Jesus e pelo dom de seu Espírito.
Respondemos sim a Deus indo à liturgia e colocando-nos em atitude
de escuta, prontidão, adoração, intimidade com Ele
e, ao mesmo tempo, em alegre convivência fraterna com nossos irmãos
e irmãs.
A partir de Pentecostes, começou
o tempo da Igreja, Povo da Nova Aliança. Ela dá continuidade
à ação salvífica de Jesus:
a) Pelo testemunho do Senhor
b) Pelo anúncio da sua boa nova,
o Evangelho
c) Pela comunicação da
força redentora do Mistério Pascal (morte-ressurreição
de Jesus), através da oração, sobretudo dos SACRAMENTOS
d) Pela ação da caridade
que congrega as pessoas para se libertarem de tudo o que as escraviza e
para viverem como filhos e filhas de Deus, irmãos e irmãs
entre si, administrando fraternalmente a natureza
e) Pela esperança na vida eterna
feliz.
A liturgia é a celebração
viva, comunitária do Mistério Pascal em nossa vida hoje,
com a Palavra de Deus, gestos, símbolos, cantos, vestes, procissões,
ritos, ambiente de oração, comunhão íntima
com o Senhor. SACRAMENTO é a celebração da vida em
sete momentos.
A vida e os ensinamentos de Jesus e a
história dos primeiros cristãos revelaram à Igreja
a existência de SETE CELEBRAÇÕES pelas quais Deus age
de modo muito especial na vida de cada cristão e da Igreja. SÃO
OS SETE SACRAMENTOS.
Sacramento é um sinal sensível
e eficaz (palavras unidas a objetos ou situações e a gestos)
realizado pela Igreja e que, de fato, comunica a vida divina à nossa
santificação, à edificação da Igreja
e ao culto de Deus.
01. BATISMO (palavras, água,
sinal da cruz): é o NASCIMENTO para a vida cristã
(At 2, 37-49)
02. EUCARISTIA (palavras, pão
e vinho, comer): é a ALIMENTAÇÃO privilegiada
da vida cristã. Jesus se dá a nós em alimento.
03. CONFIRMAÇÃO OU
CRISMA (palavra, óleo, ungir a fronte): é o compromisso
ADULTO de construir, com a força do Espírito Santo,
o Reino de Deus, vivendo como Jesus viveu.
04. PENITÊNCIA OU RECONCILIAÇÃO
(palavras, pecado, absolvição): é a cura da doença
do pecado. O Senhor e a COMUNIDADE nos perdoam.
05. UNÇÃO DOS ENFERMOS
(palavras, óleo, unção do enfermo): é a união
de nossos sofrimentos aos sofrimentos redentores de Cristo.
06. MATRIMÔNIO (palavras,
a doação mútua dos esposos, o compromisso matrimonial
diante de Deus, da Igreja e da Sociedade): é a consagração
do amor entre homem e mulher num lar. Este amor expressa o amor criador
de Deus.
07. ORDEM (palavras, a pessoa
do sacerdote, a imposição das mãos pelo bispo): é
a consagração de alguns homens para viverem o sacerdócio
de Jesus hoje para o culto a Deus e o SERVIÇO religioso do povo.
SACRAMENTOS DE INICIAÇÃO CRISTÃ:
Batismo, Eucaristia, Confirmação.
SACRAMENTOS DE CURA: Penitência
e Unção dos Enfermos.
SACRAMENTOS DO SERVIÇO A DEUS
E À COMUNIDADE: Matrimônio e Ordem.
Quando afirmamos que CRISTO É
O SACRAMENTO DE DEUS, queremos deixar claro duas coisas: (Puebla 921).
1ª - Que em Cristo, Deus se faz
visível, inteligível, acessível. Cristo é
que nos mostra o Pai.
2ª - Que por Cristo Deus entrega-nos
eficazmente a sua graça: sua luz para julgar corretamente o que
é importante para o homem; sua força para cumprir a vontade
de Deus; sua salvação.
BATISMO
Batizar é
mergulhar e sair da água. João Batista batizou no rio Jordão
muitas pessoas, entre elas Jesus. Era sinal de penitência e da acolhida
da salvação. Com Jesus o Batismo torna-se o sinal que transforma
alguém em seguidor dele, um cristão.
Pelo Batismo: a) ficamos sem o
pecado original, herança de nossos primeiros pais (Pecado original
é a fraqueza da natureza humana, não tem nada que apaga,
mas ela é neutralizada, somos fortalecidos, quando mergulhamos no
amor de Deus. A criança não fica livre da fraqueza humana,
mas recebe condições ou seja a semente da fé, para
que buscando em Deus, conseguirá forças para ir vencendo
as fraquezas); b) entramos na vida da SS. Trindade como filhos(as)
de Deus, membros de Cristo, templos do Espírito Santo; c) integramos
a Igreja; d) recebemos a missão de anunciar e construir o Reino
de Deus e denunciar o que é contra este Reino; e) consagramos a
Deus o nosso ser e agir; f) recebemos a Luz de Cristo para testemunhar
o amor de Deus;
Para ser batizado é preciso:
a) conhecer o Senhor e seu projeto
para o mundo;
b) converter-se, acolhendo Deus Pai,
Filho e Espírito Santo, amando-o acima de tudo;
c) participar da comunidade eclesial;
d) atuar como cristãos em toda
parte; e) ter padrinhos de Batismo.
Batismo é: para quem quer
seguir Jesus, viver como Ele viveu e pertencer a Igreja que Ele fundou.
A celebração do Batismo
inclui:
a) a Palavra de Deus: trechos
para iluminar e provocar a fé;
b) exorcismo: oração
especial contra o demônio e suas forças para libertar-nos
do pecado e do seu causador;
c) o rito do Batismo: derrama-se
água na cabeça da pessoa (ou mergulha-a na água) dizendo:
"Eu te Batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo";
d) o óleo: unge-se a pessoa
com o óleo da crisma, símbolo do Dom do Espírito Santo,
unindo-a a Cristo sacerdote, rei e profeta e preparando-a para o Sacramento
da Confirmação;
e) veste branca: sinal de ressurreição,
nova criatura revestida de Cristo;
f) vela acesa no Círio
Pascal, símbolo de Jesus ressuscitado. O cristão também
é luz do mundo;
g) bênção:
a presença da Trindade na vida do batizado, de seus pais, especialmente
da mãe e das testemunhas.
O Batismo imprime caráter, sinal
espiritual indelével. Por isso não pode ser repetido. O celebrante
do Batismo é o Bispo ou o sacerdote, mas, se preciso, outra pessoa
pode batizar.
CONFIRMAÇÃO
O Sacramento da Confirmação
é:
a) a culminância (ponto mais alto)da
graça batismal;
b) o "Pentecostes", isto é, a
vinda do Espírito Santo na vida do Cristão;
c) a integração na comunidade
eclesial;
d) o assumir a missão de construir
o mundo segundo o projeto de Deus.
Os sinais e os ritos da Confirmação
são:
a) a palavra de Deus (trechos
que iluminam e provocam a fé);
b) o óleo da crisma (unge-se
a fronte). O óleo é sinal de alegria, abundância, purificação,
força, cura, saúde, beleza;
c) fórmula: "Fulano(a),
recebe o selo do dom do Espírito Santo:
d) imposição das mãos.
O bispo impõe as mãos;
e) o beijo da paz: sinal da comunhão
eclesial.
Efeitos da Confirmação:
a) a presença santificadora
e profética do Espírito Santo (Pentecostes);
b) a dinamização dos 7
dons do Espírito Santo (sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza,
ciência, piedade, temor de Deus);
c) a consolidação de nossa
filiação divina;
d) união mais sólida com
Cristo;
e) fortificação da
pertença à Igreja;
f) a coragem para difundir e promover,
por palavras e atos, Jesus Cristo, sua pessoa, sua mensagem e missão.
Hoje já há um costume de colocar
a confirmação como "sacramento da maturidade cristã",
como opção pessoal de assumir o batismo, a vida cristã
com todas as suas conseqüências. Por isso dá-se muita
importância à preparação para a Crisma, para
ser cristão consciente, esclarecido e coerente. Há padrinho
e madrinha de crisma, que ajudam o crismando a viver na fidelidade ao Senhor.
O Bispo é o ministro da celebração
da Crisma. Excepcionalmente pode delegar esse ministério a um sacerdote.
A Confirmação imprime caráter, sinal espiritual indelével
(que não se apaga, indestrutível) e não pode ser repetida.
EUCARISTIA
A Eucaristia é:
a) "ação de graças,
máximo louvor";
b) "ceia do Senhor"; a de Jesus com
os apóstolos na quinta-feira Santa;
c) "Santo Sacrifício", atualização
do sacrifício de Cristo na Cruz para nos salvar, a oferenda mais
sagrada da Igreja a Deus;
d) "comunhão": comendo o pão
e o vinho consagrados, recebemos a própria pessoa de Jesus";
e) "fração do pão",
gesto judaico de partilha do pão, usado por Jesus na última
ceia.
Só pode presidir a celebração
da Eucaristia quem tem o Sacramento da Ordem. A assembléia eclesial
não assiste mas participa.
A Eucaristia foi instituída por
Jesus como modo privilegiado de permanecer presente e atuante no meio da
Igreja; memorial de sua morte e ressurreição (mistério
pascal); realização permanente da salvação
do mundo e louvor maior da humanidade de Deus.
A Eucaristia comporta:
a) o sacerdote;
b) a assembléia litúrgica;
c) o perdão e a gratidão;
d) a Palavra de Deus (leituras bíblicas,
homilia);
e) pão e vinho (dons de Deus,
fruto do trabalho da mulher e do homem);
f) a consagração do pão
e do vinho, pelo Sacerdote, que recebeu de Jesus este poder: "Isto é
o meu corpo! Isto é o meu sangue!";
g) a recordação, memorial,
da vida, sofrimento, morte, ressurreição e glorificação
de Jesus: "Fazei isto em memória de mim!";
h) o louvor maior da SS. Trindade por
Cristo, Com Cristo e em Cristo;
i) a comunhão: receber no pão
e vinho consagrados, a própria pessoa de Jesus glorificado;
j) a missão (missio, Missa):
viver a Eucaristia na vida, ser eucaristia para Deus e para os outros.
É fundamental preparar-se bem para
a Primeira Eucaristia. Mas é também fundamental a participação
na eucaristia e uma catequese permanente para valorizarmos este sublime
sacramento, que nos une a Cristo e aos irmãos, sobretudo os pobres,
como Jesus fez. Eucaristia sem fraternidade e justiça é comer
a própria condenação, diz São Paulo.
RECONCILIAÇÃO
O Sacramento da reconciliação,
Penitência, Conversão ou Confissão, foi instituído
por Jesus para o perdão de Deus e da Igreja. Perdoar é esquecer
o erro de alguém arrependido. Reconciliar é começar
vida nova com quem falhou e foi perdoado.
Fazendo o mal atingimos a nós
mesmos, as pessoas, a natureza e a Deus. Em linguagem cristã, cometemos
pecado.
Deus respeita a nossa liberdade, mas
nos motiva a fazer o bem e evitar o mal. Entretanto somos inclinados a
fazer o mal. Se pecamos, a graça nos alerta a consciência.
Sendo humildes, reconhecemos nosso erro, pedimos perdão e confessamos
nossos pecados a Deus e à Igreja, representados pelo Sacerdote.
Esta conversão nos dá a certeza de que somos perdoados, reconciliados.
Só o Sacerdote é ministro
do Sacramento da Reconciliação: "Aos que perdoardes os pecados,
serão perdoados. Aos que não perdordes, não serão
perdoados"(Jo 20,22-23). O perdão comunitário é excelente,
mas as faltas graves devem ser reveladas ao Sacerdote. Em perigo de morte
basta o arrependimento.
O Sacramento da Reconciliação
comporta;
a) exame de consciência;
b) declaração dos pecados
ao sacerdote, obrigatoriamente os graves;
c) arrependimento, propósito
de corrigir e renovar a vida;
d) orientação do sacerdote
com uma tarefa a cumprir;
e) absolvição: dar o perdão
em nome de Deus e da Igreja;
f) agradecimento a Deus;
g) realização da tarefa
recebida.
Os frutos deste Sacramento:
a) reconciliação com
Deus, com a Igreja, os outros, a natureza e em nós mesmos;
b) libertação das consequências,
na vida eterna, do pecado cometido;
c) paz interior, consolação
espiritual;
d) força contra o demônio
e suas tentações, coragem para viver a vida cristã.
UNÇÃO
DOS ENFERMOS
Conseqüências do pecado
original, o sofrimento e a doença são problemas sempre presentes
na história da humanidade. Jesus Cristo lutou contra todos os males
físicos, psíquicos, espirituais, sociais e cósmicos.
Assumiu as dores todas da humanidade e do universo em sua morte e ressurreição,
dando-lhes um sentido novo de purificação e reconstruindo
a harmonia em nós a partir da harmonia com Deus.
O Sacramento da Unção dos
Enfermos foi instituído por Jesus para colocar os sofrimentos nossos
e do mundo e a morte em sintonia com o seu mistério pascal (sua
morte e ressurreição). O celebrante deve ser sacerdote.
A celebração da Unção
dos Enfermos abrange:
a) o sacerdote;
b) a palavra de Deus (trechos escolhidos);
c) o enfermo;
d) o pedido de perdão;
e) a oração com a imposição
das mãos;
f) o óleo de planta (preferência
oliveira) consagrado pelo bispo. Unge-se o doente (fronte, olhos, ouvidos,
peito, mãos e pés) dizendo: "Por esta unção
e por sua piíssima misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio
com a graça do Espírito Santo, para que, liberto(a) de teus
pecador, ele te salve e, na sua bondade, alivie os teus sofrimentos".
Quanto possível, o doente receba o sacramento da Reconciliação
e a Unção dos Enfermos durante uma Eucaristia comunitária.
Efeitos da Unção dos Enfermos:
a) dom especial do Espírito
Santo: a graça do perdão, do conforto, da paz e da coragem,
força diante da enfermidade, confiança em Deus;
b) participação na ação
salvífica de Jesus na cruz;
c) graça eclesial da comunhão
dos santos. Por este Sacramento, a Igreja é santificada na pessoa
do enfermo;
d) sentido pascal da morte. A doença
nos lembra a nossa fragilidade e a certeza da morte. A Unção
dos enfermos nos dá a dimensão pascal da dor e da morte e
renova em nós a certeza da ressurreição.
MATRIMÔNIO
O Sacramento do Matrimônio foi instituído
por Jesus para consagrar a comunhão de vida do homem e da mulher,
os filhos e o lar, e visibilizar a união matrimonial de Jesus com
sua Igreja.
Os celebrantes do Matrimônio são
os próprios nubentes e não quem preside a celebração.
O matrimônio compreende:
a) liturgia da Palavra (trechos escolhidos),
homilia;
b) compromisso dos nubentes: "Fulano
eu te recebo por meu marido (mulher) e prometo te amar e ser fiel por toda
a minha vida e em todas as circunstâncias...".
c) bênção e entrega
das alianças, símbolo de doação mútua
e de fidelidade, símbolo da aliança de Deus conosco no Batismo
e com seu Povo;
d) bênção do novo
casal;
e) assinatura dos documentos, pelos
cônjuges e padrinhos. Quanto possível a celebração
seja durante a missa.
Efeitos do Sacramento do Matrimônio:
a) vínculo ou laço indissolúvel que une os cônjuges
diante de Deus e da comunidade; b) graça especial que torna a vida
de amor entre os esposos e seus filhos um ato de culto a Deus e lhes dá
a força de vencerem as dificuldades, se santificarem e educarem
seus filhos.
Exigências do Matrimônio:
a) fidelidade dos esposos;
b) indissolubilidade da união
até a morte;
c) abertura à possibilidade de
filhos e a não aceitação do aborto;
d) ser a família uma "Igreja
doméstica", no amor, na oração no atendimento aos
pobres. Deus, em seu plano, convida algumas pessoas a não se casarem,
vivendo a consagração da castidade, para a doação
total de si mesmas a Ele e ao seu Reino e ao testemunho de seu amor absoluto.
ORDEM
Para auxilia-lo em sua missão salvífica,
Jesus escolheu os Apóstolos. Partilharam de sua vida e missão,
dele receberam poderes
para dirigir a Igreja. Surge daí
o Sacramento do Ordem.
Pela Ordem, alguns homens participam,
de modo especial, no Sacerdócio e Pastoreio de Jesus como seus representantes,
sacerdotes, ministros, mestres e pastores.
Há três grau na Ordem: O
maior deles, plenitude do Sacerdócio, é o Episcopado.
O bispo age em nome de Cristo e dos Apóstolos e é responsável
por uma Igreja Particular (Diocese). É submisso ao Papa. O presbítero,
sacerdote ou padre é colaborador do bispo, partilha de sua missão
e dele depende. O diácono recebe o Sacramento da Ordem mas
não é o Sacerdócio. É auxiliar dos Padres em
tarefas muito próximas do sacerdócio.
A celebração da Ordem
envolve:
a) liturgia da Palavra (trechos escolhidos),
homilia;
b) apresentação dos candidatos
à Ordem;
c) imposição das mãos
pelo Bispo, com oração de consagração do ordenando.
Na ordenação de um Bispo são vários Bispos
que celebram;
d) unção das mãos,
poder de consagrar, abençoar, guiar;
e) entrega da estola, símbolo
do poder sacerdotal;
f) entrega da Bíblia para anunciar
a mensagem de Deus;
g) imposição das mãos
pelos sacerdotes presentes: fraternidade e unidade;
h) voto de obediência ao bispo,
participação na missão dos Apóstolos, unidade
da Igreja;
i) beijo da paz pelo bispo: o ordenando
é acolhido como colaborador, filho, irmão e amigo a serviço
da Igreja.
Efeitos da Ordem:
a) caráter indelével(que
não se apaga, indestrutível);
b) graça especial da união
a Cristo Sacerdote, mestre, Pai e Pastor;
c) poder de celebrar os Sacramentos
(os sacerdotes) o orientar os fieis.
Além dos que se apresentam, os
bispos têm o direito de chamar homens idôneos, não casados,
para serem Sacerdotes, e solteiros ou casados para Diáconos.
É dever dos fieis apoiar rapazes para serem sacerdotes.
( Irmão
Nery - fsc - Novo Catecismo)
OS SACRAMENTOS SÃO SETE
PORQUE SÃO SETE OS MOMENTOS MAIS IMPORTANTES DA VIDA
UMA COMUNIDADE QUE VIVE SUA FÉ
É SACRAMENTO
NASCIMENTO |
BATISMO |
É o momento fundamentel na vida.
Sem ele não podemos fazer nossa história. Aqui, nascemos
para os pais, alegria da família |
É o nascimento para Deus. No
Batismo nos tornamos filhos de Deus. Aqui nascemos para Deus, alegria da
comunidade. |
UM POVO QUE SE ALIMENTA DA PRESENÇA
VIVA DE DEUS
ALIMENTO |
EUCARISTIA |
Reunião da família em
torno da mesa para o alimento corporal. Na vida se a gente não comer
o corpo morre. |
Reunião da Igreja em torno do
altar para o alimento espiritual. O sacramento que alimenta nossa fé
é o Cristo-Eucaristia por excelência. Sem participação
eucarística, a fé morre. |
UMA JUVENTUDE EMPENHADA NA CONSTRUÇÃO
DE UMA IGREJA SANTA É SACRAMENTO
INDEPENDÊNCIA |
CRISMA |
Todos nós precisamos ser
independentes, isto é, assumir a nossa vida. Ninguém pode
ser eternamente “Maria vai com as outras”. |
É o sacramento que nos faz adultos
na fé. O crismado é aquele que assume a sua fé. Se
compromete a ser igreja. |
UM
POVO QUE BUSCA SEMPRE CRESCER EM PERFEIÇÃO É SACRAMENTO
OFENSA-PERDÃO |
RECONCILIAÇÃO |
Na vida o homem faz experiências
de ofender a si e ao outro. Para amar novamente, precisa pedir perdão,
superar o erro. |
Como filhos de Eu me aproximo de Deus.
Deus me traz felicidade. Deus me ajuda a progredir. O pecado atinge o corpo
de Cristo, a Igreja. O Sacramento da reconciliação nos perdoa
e abre novo caminho para amar, quando nos afastamos de Deus. |
UMA FAMÍLIA QUE PROCURA VIVER
O VERDADEIRO AMOR À LUZ DA FÉ É SACRAMENTO
CASAMENTO |
MATRIMÔNIO |
Aliança do amor conjugal em nível humano |
Aliaça do amor conjugal em nível
de fé. É o sacramento no qual assuminos o compromisso de
amar sempre nossos filhos, porque Deus assim nos amou sempre, e um filho
amado é aquele que tem chance de ser equilibrado e entender o amor
de Deus |
UMA
PESSOA QUE SE CONSAGRA E DEDICA DE MODO ESPECIAL AO REINO DE DEUS É
UM SACRAMENTO
ORDEM |
ORDEM |
Regra ou lei estabelecida. Na vida,
a ordem é fundamental; ordem na vida interior, ordem na vida familiar
e social, no país e no mundo. Onde não há ordem a
vida se torna difícil. |
Modo especial de consagrar-se às
coisas do reino de Deus. O sacramento da ordem quer ser um compromisso
de fidelidade com Cristo e com a Igreja para o povo não seja confundido
na fé. Na desordem da fé não podemos celebrar a Deus. |
UM POVO QUE VIVE NO MUNDO SEM SE
APEGAR NEM SE LIMITAR A ELE É UM SACRAMENTO.
DOENÇA,VELHICE, SOLIDÃO |
UNÇÃO DOS ENFERMOS |
Lado biológico do enfermo. Morte:
fim da vida. São realidades duras para a pessoa. Nestes momentos,
o mais comum é desanimar, sentir-se só, até, desespera. |
Lado espiritual do enfermo. Morte:
início da vida nova. É o sacramento do conforto, nestes momentos
difíceis, para que a pessoa possa continuar amando a Deus e não
desanime. São momentos de decisão, em geral, em que a presença
de Cristo é fundamental. |
EM CADA MOMENTO, EM CADA SITUAÇÃO,
DEVEMOS SER SINAL DA AÇÃO DO DEUS PRESENTE EM NOSSO MEIO.