Águas de Marco 
Tom Jobim & Elis Regina 
C/A#                                   Am13
É pau e pedra, e' o fim do caminho
                        Fm13                    G13
É o resto de toco, e' um pouco sozinho
                         C7/9                   F7+
É  um caco de vidro, e' a vida e' o Sol
                         A#7/F                 C7+
É a noite e' a morte, e' o laço e' o anzol
                          C7/9                Am13 
É  peroba do campo, e' o no' da madeira
                          Fm13             G13
Cainga candeia, e' o matinta pereira
                        C7/9                           F7+
É  madeira de vento, tombo na ribanceira
                          A#7/F 
É o mistério profundo, e' o queira não 
C7+
queira
                        C7/9                  Am13
É o vento ventando e' o fim da ladeira
                   Fm13                     G13
É a viga e' o vão, festa da cumeeira
                            C7/9                   F7+
É a chuva chovendo, e' conversa ribeira 
                          A#7/F                   C7+
Das aguas de marco, e' o fim da canseira
É o pé e' o chão, e' a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É  uma ave no céu, e' uma ave no chão
É um regato uma ponte, e' um pedaço de pão
É o fundo do poço, e' o fim do caminho
No rosto o desgosto, e' um pouco sozinho
É um estrepe e um prego, e' uma ponta e um ponto
É  um pingo pingando, e' uma conta e' um conto
É  um peixe e' um gesto, e' uma prata brilhando
É  a luz da manha, e' o tijolo chegando
É  a lenha e o dia, e' o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
 É o projeto da casa, e' o corpo na cama
É  o carro enguiçado, e' a lama e' a lama
É um passo e' uma ponte, e' um sapo e' uma ra
É   um resto de mato na luz da manha
São as águas de marco fechando o verão
É  a promessa de vida no teu coração
É uma cobra e' um pau, e' João e' José
É  um espinho na mão, e' um corte no pé'
São as águas de marco fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É um passo e' uma ponte, e' um sapo e' uma ra
 É  um belo horizonte, e' uma febre tersa
São as águas de marco fechando o verão
 É  a promessa de vida no teu coração
               ( 
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