InterUsp98
O InterUsp98 foi, antes de mais nada, MUITO legal! E fonte de diversas histórias.... Aí estarão algumas das quais consegui me lembrar.
Primeiro, vamos explicar para os não-politécnicos o que é o Interusp. O InterUsp é uma competição realizada entre oito faculdades da Usp. Já ocorreram uns 13 ou 14 InterUsps, sendo que a Medicina Pinheiros (a porcada) ganhou todos e a Poli, sempre em segundo lugar. A maioria dos politécnicos ficam no alojamente, apenas alguns atletas preferem a calmaria de um hotel. O alojamento do último InterUsp foi um colégio público, suas salas de aula viraram quartos, com média de 6, 7 pessoas por quarto (no meu, havia umas 11 pessoas). Sempre há muitas festas, e sempre, os bêbados engraçados...
Após uma das festas, quase todos já haviam voltado ao alojamento. Menos a Lisa que estava bêbada e insuportavelmente chata, e o Bubble (acho que sétimo ano mecânica, sei lá), igualmente bêbado. Pra começar, o Bubble entrou no quarto dando risadas, de algo que a Lisa tinha feito. Segundo ele, quando iam entrar no carro para voltar da festa, o Carioca (acho que deve ter se formado agora, mas é o cara mais chato da Poli, e mecatrônico) estava no banco de trás. Bubble brincou com ela, dizendo que tinha ganhado o Carioca, coisa e tal. Ela respondeu, com a célebre frase:
-- Eu dispenso!!!!
Ainda bem que a bebida não tirou o bom senso da Lisa...
Mas tem mais.... O Rodrigo (quinto ano mecatrônica) começou a tacar biscoitos passatempo em todos. O Bubble olhou para ele com uma cara de incendiário, acendeu seu isqueiro e disse:
-- Se você não parar, vou te incendiar!
Notou-se que isso fez efeito, pois Rodrigo ficou quietinho... Mas a burrinha da Lisa bêbada simplesmente tacou no Bubble (logo em quem) seu tênis. O que vimos em seguida foi o Bubble começando a incendiar o tênis e ela desesperada tentando pegá-lo de volta.
Nessa mesma noite, a Lisa não parava de falar. O Fernando (quinto ano mecatrônica), também bêbado, que adora demonstrar seu amor por ela, mandou que ela se calasse ou ela iria apanhar. E como ela continuou falando, ele se lavantou e deu vários chutes nela, com MUITA força, mas ela não parava de falar. Hoje em dia, ela nos diz que queria parar de falar, pois estava doendo, mas não conseguia....
Num outro dia, havia um réporter da rádio local querendo entrevistar (ao vivo) alguém no alojamento. O único que se ofereceu foi o Pé (sétimo ano, acho). Veja o diálogo abaixo:
-- Qual é o seu nome?
-- Pé
-- Mas por quê Pé?
-- Porque eu sou um péééééééééé no saco!
Há mais histórias, que prometo colocar aqui em breve.
Sugestões, me mandem um email!
Está página foi atualizada em 31/12/98