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A Lavagem Cerebral Gramsciana feita por Renato Russo
STEPHEN KRUGMAN
Brasil de Flato, março de 2004
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Aquela música "Faroeste Caboclo" não passa de uma apologia à bandidagem e ao
conflito de classes, endeusando o tal facínora João de Santo Cristo (de Santo
Cristo ele não tinha nada), justificando ele ser bandido apenas por ser pobre e
caluniando os militares (como se houvessem mesmo generais atrás da mesa mandando
colocar bombas em "colégio de criança").
Depois dessa música, tem "Eduardo e Monica", que é uma inversão de valores
porque faz apologia definitiva aos Esquerdinhas chiques. A música retrata a
conversão de Eduardo - um típico filho da antiga classe média conservadora,
honesta e trabalhadora - por Monica, com seu Esquerdismo chique, hippie e metido
a intelectual.
Para comecar a palhaçada Esquerdista, a música trata a figura masculina de
Eduardo como inconsciente e atrasado, enquanto a Monica como sábia e evoluída.
Eduardo seria preguiçoso ("Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar;
Ficou deitado e ...") e a Monica seria uma pessoa ativa ("...enquanto Monica
tomava um conhaque noutro canto da cidade..."). Só que isso é uma mentira:
Esquerdistas são os preguiçosos que querem ser sustentados com o dinheiro dos
outros. Esquerdistas bebem, fumam maconha e ficam preguicosos. São eles que
querem ganhar sem trabalhar.
No entanto, a letra do Renato Russo revela um aspecto que pode ser verdadeiro:
Monica era uma pé-de-cana desgraçada pois já começava o dia tomando um Domecq.
Talvez isso tenha a ver com a conhecida embriaguez Esquerdista, o desejo de se
distanciar da realidade por meio das drogas, legais ou ilegais.
Prosseguindo na análise da letra, vemos que o Eduardo é visto como um matuto por
não ceder às modinhas dos Guevarinhas de butique ("Festa estranha, com gente
esquisita..."). Essa festa devia estar cheia de gays militantes e drogadinhos,
que são notoriamente Esquerdistas. Infelizmente, nesse ponto vemos a queda do
inocente Eduardo: ele toma umas canas e passa mal ("Eu não tô legal. não aguento
mais birita"). É a porta que se abre para a sua conversão ao Esquerdismo de
Monica, a Esquerdista cachaceira e assanhada, prestes a dar o bote no rapaz
("... a Monica riu e quis saber um pouco mais sobre o boyzinho que tentava
impressionar").
É obvio que a Monica só queria passar o Eduardo na cara, afinal ele era carne
nova no pedaco e a festa estava cheia de gays e drogadinhos incapazes de
atividade sexual devido à tanta doutrinação feminista. E a atitude de Monica é
uma evidência da ideologia feminista-chauvinista de que macho é objeto e só
serve para "trepar" ("boyzinho") e reproduzir (isso se ela não for uma abortista).
Provavelmente o Eduardo estava realmente interessado na Monica ("Se encontraram
então no parque da cidade; a Monica de moto e o Eduardo de camelo") e como é
raro encontrar um macho de verdade entre os Esquerdinhas, a Monica, respondendo
aos seus anseios femininos que nenhuma ideologia jamais vai reverter, quis vê-lo
novamente.
Enquanto Eduardo era uma pessoa humilde que não queria parecer mais do que era
("sugeriu uma lanchonete"), a Monica era esnobe e pseudo-intelectual metida a
besta ("queria ver o filme do Godard"). Esse é o padrão da Esquerda chique em
todo lugar do mundo, desde Hollywood até os integrantes dos elencos globais que
moram na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Os jovens Esquerdinhas chiques típicos são aqueles bestinhas que quase sempre se
vestem de preto, com brinquinho na orelha, bóina do Guevara na cabeça,
alternativos e intelectuerdas que gostam de esnobar comentando "filmes-cabeça"
preto-e-branco monótonos, filmes europeus com cenas de viadagem, ao mesmo tempo
em que acham que todo filme americano é ruim por ser americano e outras
baboseiras que esses sebosos inventam.
Uma prova do padrão Esquerdista chique é que "a menina tinha tinta no cabelo".
Não é uma mania de Esquerdinhas chiques alternativos pintar o cabelo de lilás ou
outras cores berrantes ? Fazem tudo para chamar a atenção.
Em outra estrofe, a letra retrata o Eduardo como um retardado ("ainda nas
aulinhas de inglês") enquanto Monica seria um gênio intelectual ("fazia Medicina
e falava alemao"). Isso não passa de doutrinação, tentando caracterizar todos os
Esquerdistas como sábios enquanto os que não são ficam reduzidos a peões. Nada
mais longe da verdade, os Esquerdinhas sempre foram conhecidos por andar com O
Capital embaixo do braço sem terem lido sequer um capítulo. A mentalidade
Esquerdista só é capaz de ler panfletos.
O uso da palavra "ainda" para se referir as aulas de inglês de Eduardo revela a
índole desrespeitosa e elitista dos Esquerdinhas chiques. O Socialismo nunca
passou de uma tentativa de retorno ao absolutismo, com sua nobreza e o poder
centralizado nas mãos da nomemklatura que toma o papel do rei. Os pobres seriam
as ovelhas burras que não entendem que a nomemklatura só quer "fazer o bem" para
elas (mediante um salário ou privilégio de politico ou funcionário do Partido, é
claro!).
Não foi à toa que a primeira tática do socialismo era criar uma "vanguarda
revolucionária" que tomaria o poder e depois tentaria convencer os proletários
de que eles é que tinham dado o golpe. A segunda tática veio com Gramsci, que
propôs que a vanguarda seria de intelectuais, os atuais Esquerdinhas chiques,
que tomariam pouco a pouco o aparelho Estatal e converteria o povo ao Socialismo
por propaganda subliminar, pois o povo seria "burro" demais para ser convencido
pelo diálogo franco e direto.
Prosseguindo, vemos que a letra faz outra distinção sobre a cultura da Monica
("Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus, de Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e
de Rimbaud"). O que são esses senão avatares da elite cultural da Esquerda
chique ? Essas figuras já fazem parte da hagiografia Esquerdista e qualquer
jornalista que criticasse uma figura dessas arriscaria seu futuro profissional.
A expressão "gostava do Bandeira" denota uma pretensa intimidade com o poeta
Manuel Bandeira, como se todos fossemos obrigados a gostar "do Bandeira" porque
é chique. Eta elitismo repugnante !
Novamente, a letra volta a tentar incutir na cabeça das pessoas que o Eduardo é
um idiota ("gostava de novela"). E Renato Russo conseguiu ser sórdido nessa
parte, caracterizando o afeto familiar entre gerações como algo a ser rejeitado
("jogava futebol de botão com seu avo"). Na verdade, Eduardo é um exemplo do
respeito e afeição aos idosos. O dever de cuidar dos idosos é da familia, não do
Estado. Os Esquerdistas demonstram com isso que odeiam a família e
provavelmente, a Monica já teria "eutanasiado" seu avô na primeira oportunidade.
Monica era uma agitadora Esquerdista e também fazia parte da seita da Deusa Gaia
("falava coisas sobre o Planalto Central, tambem magia e meditação"). Não é
misterio nenhum que o Esoterismo é o maior nucleo de picaretas como Omar Kayam,
Frijoles Kapra et caterva. Esses espertalhões falam um monte de asneiras e
ninguém contesta. Em seguida, observamos mais uma esculhambação ao Eduardo
("ainda estava no esquema "escola - cinema - clube - televisão"). Provavelmente,
o esquema desejado pelos Esquerdinhas seria o "birosca - DCE - UNE - sindicato -
cartilhas comunistas - festinhas gays".
Na seqüência, Monica já avança na conversão de Eduardo ("fizeram natação,
fotografia, teatro, artesanato e foram viajar"). Eu conheço essas viagens:
Visconde de Mauá, São Tomé das Letras, Lumiar, Machu Pichu, etc, que são as
Mecas dos drogadinhos Esquerdistas. O artesanato é tipico daqueles hippies
imprestáveis, que com a decadência do movimento, muitos deles foram morar nesses
lugares. E teatro ? Há atores e atrizes de teatro bastante respeitáveis, é
claro! Teatro seria uma coisa até normal, mas com o domínio Gramsciano cada vez
mais foi virando coisa de bichas loucas. Hitler pode ter feito muita coisa ruim,
como por exemplo ter estatizado a economia alemã, mas nossa civilização precisa
aplaudi-lo por ter eliminado os gays e os comunistas.
A palhaçada na letra atinge o cume quando "Monica explicava pro Eduardo coisas
sobre o céu, a terra, a água e o ar", isto é, Monica doutrina o Eduardo com a
enganação esotérica típica dos Esquerdinhas epicuristas. Depois Eduardo
"aprendeu a beber" e "deixou o cabelo crescer". Eduardo assim se rende à lavagem
cerebral dos Guevarinhas de butique e dos Esquerdinhas chiques de rabinhos de
cavalo. E essa mentalidade de rebanho é incutida por quem ? Por Monica, a
Esquerdista borracha.
Finalmente, Eduardo, o burraldo, "se formou no mesmo mês em que ele passou no
vestibular". Até parece que são os Esquerdistas que gostam de estudar. As
universidades de todo o país estão repletas de "estudantes profissionais" que
militam pelo PSTU.
A música termina com uma estocada final na reputação do Eduardo: "o filhinho do
Eduardo tá de recuperacao". Isto é, se o filhinho tivesse ganho uma bolsa de
estudos por mérito, seria filhinho da Monica, mas como se deu mal, deve ser
burro igual o pai. O que é isso senão um sexismo femi- típico das Esquerdinhas
abortistas ? Esquerdinhas odeiam a figura masculina do pai, do herói, do
indivíduo responsável, disciplinado e que conquista suas vitórias por mérito
próprio. É essa figura capitalista que, no fundo, as Esquerda querem destruir.
Na época em que essa música fez sucesso, milhares de jovens mentecaptos
repetiram esses versinhos durante uma década inteira sem se tocar da lavagem
cerebral a que estavam sendo submetidos. É essa a estratégia Gramsciana de
incutir o Esquerdismo subliminarmente, a partir dos pontos mais inesperados como
a letra de uma música jovem. Essa estratégia tem sido espetacularmente bem
sucedida no Brasil. Com "artistas" como esses fazendo a cabeça de jovens
despreparados e indefesos contra a doutrinação, não é à toa que o PT e um bocado
de esquerdistas agora estão no poder.