<%@ Language=VBScript %> Luta contra um AVC - Experiência de vida

 

 

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Testemunho

 

 

 

 

 

            Esta é a descrição de parte da luta do autor contra os efeitos de um acidente vascular cerebral que pode ser uma tragédia pessoal. Para quem aprecia essas coisas -- não os males, mas o assunto -- a leitura pode interessar.  De sua parte, o autor não gosta de falar nisso. Porém, pela razão abaixo referida e segundo está dito na explicação, meteu-se nessa história.

 

Carro velho

 

            Diga-se, de passagem, que ele não é nem nunca foi um hipocondríaco.  Ao contrário, chega até a ser relaxado nisso de ir a médicos e tomar remédios. Adia o quanto pode fazer isso, embora creia muito na Medicina e nos médicos, só descrendo de drogas químicas. No fundo, sua fuga aos consultórios, como a de muitos, deve  vir do medo de diagnósticos não desejados. Covardia, em resumo. Quanto aos medicamentos, toma apenas (e já são muitos) os básicos para seus males. Evita outros o quanto puder, convivendo com achaques como o carro velho convive com falhas menores e maiores.

 

Explicações

           

            Os fatos ora narrados buscam mostrar como o amor à vida e ao trabalho podem superar muita coisa. Referem-se mais a ocorrências positivas do ponto de vista de sua reabilitação.  Se, por vezes, descem a cenas mais duras, é para evidenciar o poder enorme da força supracitada. A seqüência dos textos nem sempre segue a ordem cronológica dos episódios.    


       Descrição - usa-se a terceira pessoa como narrador

Tragédia pessoal - De repente, houve grandes perdas físicas. O acidentado, por exemplo, foi dormir no  exercício de suas funções biológicas normais. De manhã, já atingido pelo mal, não pode mais falar nem andar. Para fazer coisas comuns desse tipo depende, em geral, de terceiros. Nesse sentido, passa a ser outra pessoa da noite para o dia. 

     O AVC pode estragar muita coisa da máquina humana. O fato repentino  choca e assusta a vítima que pode passar a se amedrontar com ruídos simples como o tocar do telefone. Foi assim com o autor. Da ciência dessas perdas resulta a tragédia pessoal. A consciência preservada facilita a recuperação, embora possa deixar clara a idéia do infortúnio em toda a sua dimensão. Se a mente foi atingida, isso pode ignorar o tamanho da fatalidade. É evidente que o raciocínio mantido, ajudando a recuperação, é menos mal. 

      A fase de reabilitação é dura, sofrida e demorada. Exige do paciente, sobretudo, vontade de viver, amor à vida e certa condição para poder enfrentar o tratamento  necessário. Com certeza, os desprovidos de recursos podem ter sua morte abreviada em face da falta do oportuno trato. Nesses casos, pode-se avaliar a imensa crueldade da assistência médica dos governos, que não cuida como deveria da população. Mas aí pode salvar a mãe Natureza com remédios domésticos. A crença em valores espirituais é básica. Ajuda a entender melhor esses lances da vida e a vencer seqüelas do acidente. Certamente, a falta desse sentimento deixa o doente num beco sem saída, o que pode apressar o desenlace final. Ter o que fazer também é fundamental. É a terapia do trabalho que afasta a vítima da depressão que poderia conduzi-la à morte prematura.

       Qualquer comparação física deve ser feita apenas com a fase aguda do acidente. Antes deste seria uma vida que teria acabado para esse efeito. O paciente teve, assim, nova vida com o AVC. A partir daí houve melhoras e  até motivos para alegrar-se. Foi assim que o autor pensou. É assim que ele pensa. Se esse confronto é feito com a vida anterior ao fato, o resultado não é bom e pode agravar o mal do sequelado.

     A reabilitação, em regra, nunca é total. Fica quase sempre uma deficiência física ou algo, em maior ou menor grau, como marca do acidente. Mas este, apesar das provações, traz sábias lições. Mostra bem como a vida é frágil e fugaz, provando a inutilidade do apego exagerado  às coisas materiais. Ensina a gostar mais das pessoas e a ajudar mais os pobres. Valoriza coisas simples como andar, ver, comer, beber, falar etc., isso a que, geralmente, não se dá muito valor. Inclui a rotina diária de exercícios físicos, por necessidade de recuperar-se ou manter a recuperação obtida, o que acaba sendo uma prática saudável. Traz mais outros pontos positivos. Um mal desses já mudou a vida de muita gente para melhor. 

         Acha o autor que, em matéria de vivência de AVC e de suas seqüelas, a vítima pode saber mais que qualquer médico que não tenha tido citado mal. Com certeza, não deve haver nenhum médico que deseje ter tal experiência para melhor entendê-la.

            


Outro assunto  (anexo da página Ginásio de Limoeiro):

Padre Nicolau Pimentel (1907-1982) – Natural de Orobó/PE. Ordenado, dedicou-se logo ao ensino desde os anos 30, e fundou o Ginásio de Limoeiro que difundiu a educação numa época em que eram bem poucas as escolas desse nível no interior do estado.  

Padre José Aragão Araújo (1917-1980)Santa-cruzense, uma vez ordenado, veio ser Diretor do primeiro Ginásio de Santa Cruz do Capibaribe/PE (em 1956), então   Ginásio Municipal, hoje escola cenecista que leva seu nome. Com padre Zezé (assim era chamado) o autor teve a honra de trabalhar, ensinando no admissão. O padre plantou seu amor de idealista no educandário santa-cruzense.

George Miguel Pereira (1933-1999)Ex-seminarista, natural de Sairé/PE, homem de vasta cultura humanística, foi muito querido por seus alunos. Quem passou pelo Ginásio de Limoeiro nos anos 50, onde foi professor e chefe de disciplina, parece ainda hoje ouvi-lo ao piano, tocando uma de suas melodias preferidas (Anastácia), enchendo o ambiente do velho sobrado de muita beleza. Na década de 60, passou a residir no Rio de Janeiro onde lecionou em colégios conceituados por muitos anos. Aposentado, regressou a seu torrão natal em que viveu seus últimos dias em função ligada ao magistério.

João Aquino de Moura Hoje dentista em Nazaré da Mata/PE.

Lindolfo Cabral Pimentel –  Juiz de Direito aposentado, morando no Recife, no presente.

Elmar Pereira Frazão Hoje aposentado, reside no Recife.

Agnelo de Moura Arruda - ex-funcionário da CELPE, aposentado com residência em Limoeiro/PE.

Fernando Bento da Silva – Aluno interno, das bandas de Surubim/PE, professor estadual aposentado na atualidade com residência no Recife.

Admissão – Curso preparatório à 1ª serie ginasial, em turma regular a funcionar o ano inteiro, em regra. Era o “vestibular” ao ginasial.  

 

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Revisada em 12/06/2004

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