Pode não justificar, mas explica!

 

   Explicação

 

 

 

      Aposentado em 1991, o autor curtia as delícias do ócio com dignidade. Com medo de ir ao chão, buscava nova ocupação, mesmo não paga, ciente do exemplo da bicicleta (parou, pode cair logo).  Mas quem quase o derrubou para outra vida foi um acidente vascular cerebral, que, em 1993, o pegou pela frente, sem aviso prévio, e o deixou hemiplégico numa cadeira de rodas.  

          Porém, graças a Deus, ficou com razão plena e enorme vontade de viver. Muita fé nos poderes divinos, tratamento e diligência, eis o caminho da reabilitação. Hoje, anda com as próprias pernas, mesmo com dificuldade, carregando a marca do acidente. Só tem a agradecer ao Criador. Apesar das limitações, sente-se numa vida nova. O acidente mostrou-lhe um mundo novo e ensinou-lhe muita coisa boa.  

 

Apoio

 

         Em 1987 já era viciado em computador. Sempre escrevera em suas ocupações. Era um rabiscador, com certeza. Sem ter o que fazer e sem poder fazer outra coisa mesmo, lançou-se a editar textos depois do acidente. Abaixo dos poderes de Deus e do tratamento médico, foi a terapia que o fez renascer! Não teve mais tempo de cair em depressão.

Idéias

 

          Então, um mundo de projetos surgiu à sua frente! Muito trabalho sem ganho material algum! Ganhava notável lucro interior, uma alegria imensa de viver!  

         Veio a idéia de escrever um romance sobre sua terra natal. Teve longas noites de insônia, mas sempre se recusou a tomar sedativos. Nas muitas horas insones tinha na cabeça a idéia fixa de desenhar uma sinopse para a ficção. De tanto pensar, insistir e pedir, o resumo acabou vindo. Depois, foi abrir os tópicos, escrever a história enfim.  Isto lhe deu trabalho para alguns anos. Até hoje faz revisões.             

          Depois, vieram os contos, velhas histórias, algumas novas, tiradas do baú da memória em sua maioria. Acabou por gostar mais deles. Talvez porque, sendo mais curtos, estão menos sujeitos a erros. 

         Tem ainda uma apostila de Contabilidade, lembrança dos tempos de professor e funcionário do Banco do Brasil (anos 60). No banco aprendeu e praticou com mestres de primeira qualidade (servidores do banco)   a técnica de análise de balanço, exposta na apostila. Nessa época, aliás, o Banco do Brasil era não só um grande emprego, mas uma grande Escola para a vida. 

         Por fim, mergulhou em crônicas. Era o renascer do jornalista matuto dos anos 50 e 60. Vários desses textos estão mostrados aqui. Eles, em geral, cutucam temas polêmicos. Pode cometer enganos, claro.

          Na mesma linha estão os versos. Aí é pura intromissão em seara alheia. De fato, ele não é nem nunca foi poeta. O alinhavar de poesias foi só um meio para expor certas idéias, coisa mais difícil de ser feita em prosa. 

          Depois, vem este site que lhe toma muito tempo e que é, para ele, uma espécie de segunda alma. A razão principal da página é Santa Cruz do Capibaribe. Os demais assuntos vão de carona.

Ter o   que fazer 

 

          Sujeitos a equívocos, claro, os escritos tratam de assuntos diversos, não tendo ele se dado conta do resultado obtido, bom ou ruim. Ditos afazeres buscam mais preencher seu tempo  e fugir do desalento de não ter o que fazer 

Motivo

 

         Não foi só a vaidade que o empurrou a fazer este trabalho. O desejo de mostrar como uma tragédia pessoal foi enfrentada com enorme sucesso,  por amor à vida, deve ser mais forte que alguma presunção. Mas, de fato, ninguém sabe mesmo o que o moveu a agir assim. Talvez nem ele mesmo saiba. 

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Atualizada em 02/06/2004

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