O defeito não está na escola particular cara, mas na escola pública de má qualidade.

 

VIAS PARA UMA SOLUÇÃO RACIONAL

Mensalidades escolares

 

 

 

 

            Haja bate-boca e medidas provisórias! O meio certo, porém, de decifrar o quebra-cabeça seria, com certeza, melhorar a qualidade da escola pública. Fazer o que se faz, pois, noutros países onde o ensino médio é gratuito e de primeira categoria como, aliás, era no Brasil em épocas passadas em certas cidades -- eis a rota a seguir. Pagar com dignidade aos professores seria o começo da solução. Depois, pôr a escola pública nos eixos seria fácil.

 

Serviços

 

            Todo país deve ter serviços públicos essenciais de primeira classe. Isso, sobretudo, se cobrar impostos de Primeiro Mundo, caso do Brasil. É uma questão de coerência. A coisa pode pegar aqui quando o fim básico do setor público, em vez de ser a paga de dívidas, for a prestação desses serviços de forma eficiente. Em outras palavras, se a primazia real for cuidar das pessoas, o negócio vai. Há de se inverter, pois, o rumo: primeiro, as pessoas. O mais vem depois.

 

Idéia

 

           Obtido o gabarito do ensino público, todos poderiam estudar em bons colégios. A instrução paga seria uma opção para quem quisesse e pudesse pagá-la. Os preços aí seriam ajustados pelo mercado. Mas, enquanto não se chega a isso, a coisa deve ser tratada por meio destas medidas:  

A lei fixaria uma margem de lucro sobre os custos para todas as escolas privadas. Esse limite poderia variar em face do tipo de cada uma delas.

 

Uma comissão da escola e de pais de alunos levantaria todo mês ou a cada seis meses os custos mensais da entidade.

 

A soma desses custos mensais mais o lucro daria o valor das mensalidades para o período seguinte, dividido o total pelo cursos com um número padrão de alunos, com os pesos devidos, chegando-se a valores distintos para diferentes cursos, é lógico, pois custos diversos geram, no caso, mensalidades desiguais. Outras variáveis poderiam ser consideradas.

 

O cálculo seria rápido, se feito em planilha de computador. Bastaria só montar o modelo inicial. Depois, tudo sairia fácil.

 

Evidências

 

           A incoerência está em achar esses valores só com o uso de índices, tratando o desigual de forma igual como fazem normas oficiais.

           O modelo sugerido pode ter êxito porque se baseia na busca da verdade. Serviria também de ajuda às questões salariais do setor. Fórmulas outras podem até impressionar mais pelo seu grau de complicação. Porém, ao fugir da realidade, não resolvem, sem dúvida. Mas a medida definitiva seria mesmo a melhoria da escola pública.

 

Analogia – planos de saúde

 

          O caso dos planos e seguros de saúde, a que só uma minoria tem acesso, é parecido. Não adianta regulá-los. Os erros vão sempre continuar. Só uma assistência médica pública de primeira qualidade pode resolver o problema. Do mesmo jeito, resolvida a questão, esses planos e seguros ficariam para quem pudesse e quisesse custeá-los. Mais uma vez, o mercado aí regularia os preços.


 Serviços públicos essenciais: Saúde, Educação, Segurança etc.

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Revisada em 15/04/2004