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1. Morcrof; renascido de suas próprias cinzas...Com qual objetivo? PAULLUS: Objetivo de profanar e dissecar funestas ideologias do existencialismo humano tanto na parte mundana quanto na incorpórea.
2. "Sientia Ab Mortuus"é o nome de vossa oficial DT na qual inclue dois sons e um cover do Rotting Christ certo? Como foram as respostas das pessoas à sua música? PAULLIUS: As melhores possíveis, aliás, ficamos surpresos pela boa proliferação ecoada a cerca do cenário nacional e outros mais cenários gringos feito por severos cervos do culto da música extrema.
3. Quanto a suas letras, fale-nos dos seus temas. Há alguma coisa em particular que te influencie ou te inspire? PAULLUS: O que me influencia são os pensamentos mundanos e as dúvidas espirituais pelo qual eu tenho à morte.Pensar na decomposição da carne e num fio de esperança de ser eterno ou são para fracos ou para os fortes dentro de uma conjectura tradicional de tudo que os homens temem...de tudo que é desconhecido e incerto como nossa existência.Esses são as bases de meus temas líricos.
4. Para aqueles que não conhecem sua banda, como tu a descreveria musicalmente? PAULLUS: Gosto de trabalhar com climas sombrios e obscuros, rodeado por vários sentimentos negativos que nos refletem.Musicalmente sempre aponto que nosso som está dentro das raízes de profano culto do Metal, influenciados por bandas dos anos 70, 80 e 90 de acordo com nossa idade.
5. O que você acha da atual cena Americana? Quais bandas tu gostas mais?(Ou preferes as bandas da Noruega?) PAULLUS: Gosto da cena latina mas não gosto de citar que uma cena é melhor que outra pois isso me iguala a quem o pratica.Os primórdios do Heavy Metal citava-se a liberdade de profanar o que desejasse, e é nessa liberdade que eu pratico o Metal.Aprecio pessoas que são verdadeiras, que cultuam seus manifestos profundamente...Para mim, fronteiras são apenas riscos demarcados em mapas geográficos...Tudo faz parte do mundo, tudo faz parte da evolução viva da criatividade de ação e todos lutam por aquilo que acham certo.Apreciar seu país é admirável, mais submete-lo a ser acima de outros é peconceito (me referindo à certas bandas europeias).Gosto de bandas verdadeiras, daquelas que ouço e sinto que o artista buscou na essência de seus desejos o que realmente gostaria de passar...Quem percebe essa essência diferencia quem é infantil e quem busca o que quer.Bandas norueguesas são muito iguais, não se distinguem certamente uma das outras, o que não quer dizer que eu não aprecie algumas hordas das quais julgo original como Satirycon e Abigor (esta da Astria) por suas atmosferas de ódio medieval...Aqui nas Américas, aprecio o Masacre(Col), Intoctum, Dies Irae (SP), Tenebrário entre outras mais na qual seria impossível citar a todas.Acho que as atuais bandas americanas estão realmente se preocupando em divulgar seus trabalhos com mais qualidade e respeito ao público (consequentemente ao cenário),coisa que a alguns anos atrás não era evidente.
6. Vocês tem feito alguns shows? Com quais bandas já tocaram? PAULLUS: Atualmente estamos apenas ensaiando pois mudamos a formação.Mas já fizemos shows com algumas bandas irmãs daqui de São Paulo, caso do Intoctum, Dies Irae, Desmodus Rothundus (RIP), Guehenom (RIP), Tenebrário, Funeratus, Excruciation, Bestymator, ...
7. Pra ti, hoje em dia o Black Metal é tendência? O que tu achas da "Old School Metal"? PAULLUS: É. Qualquer esquina se encontra crianças promovendo bandas musicalmente iguais as bandas norueguesas e tratando de diversos temas (ora bons e ora infundáveis) com grande futilidade e descompromisso...Isso evidencia a tendência!Sobre a "Old School", aprendi muita coisa por lá, creio que meu diploma dessa escola seja o meu trabalho musical, voltados à liberdade de suas ideologias liricas e musicais.
8. Vosso baterista deixou a banda não? Como está os ensaios com a atual formação? PAULLUS: Estamos ainda tentando engrenar com Slaughter, os ensaios estão ruins por agora, pois há a nescessidade de absorção musical entre o novo baterista ( Slaghter) com os demais integrantes da Morcrof, que já estão juntos a cinco anos.Slaughter é uma grande pessoa, mais sua permanência depende de sua evolução junto com o restante da banda.
9. Vocês tem aparecidos em coletâneas internacionais? O que você acha desse tipo de promoção? PAULLUS: Fomos chamados para sair em duas tapes-copilation no exterior, mas ainda não obtive o retorno se já as lançaram ou não.Acho muito válido esse tipo de divulgação, desde que tratemos com pessoas sérias e informadas.
10. Por favor, descreva todos os membros da Morcrof da atual formação. PAULLUS: Ludwick Schölzel / vocais, R'Bressan / guitar solo, Petrós Nilo / guitar solo, C'Bontus / teclados, Paullus Moura / Contra-Baixo e vocal e Slaughter / bateria.
11. Vocês ainda planejam gravar uma nova DT neste ano? Como será esse novo material (título, letras, etc...)? PAULLUS: Gostaríamos muito de gravar 3 músicas ainda composta pela antiga formação (neste ano)...mas pelo andar das coisas acho que ficaremos devendo nova DT por agora.Com a alteração de formação se perdeu muito tempo e estamos encontrando dificuldades em acertarmos com Saughter, pois na verdade a gravação do novo material depende mais dele haja visto que os demais já conhecem bem a música faltando apenas minúscias de ensaio.Sobre os pormenores da DT, não definimos nada por enquanto, apenas algumas poucas idéias.
12. Há planos para o fim do século? PAULLUS: Apenas em viver dando sequência em nossos dias e sentidos...
13. Chagamos ao final. Há alguma coisa que tu gostaria de adicionar? PAULLUS: Nada mais a adicionar a não ser minha sincera e profunda gratidão por abrir espaço à Morcrof expôr seus princípios em suas negras páginas.Supremas considerações. |
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