DEPECHE MODE
Barrel of a
Gun-1 & 2/Ultra
by Hell
Não deu... Não deu mesmo!!! É triste ter que assumir isso mas,
realmente, não deu!
Essa é a conclusao
que se chega apos ouvir os dois novos singles do Depeche Mode:
Eles até que tentam, mas a impressao que fica é que a boa fase
da banda acabou mesmo em Violator, e que eles deveriam se
aposentar e viver da grana que ganharam em mais de dez anos de
sucesso...
A expectativa era
grande: Como seria o primeiro disco depois da saida de Alan
Wilder e das tentativas de suicidio do cantor Dave Gahan? Ótimo?
Péssimo?
Vamos ao primeiro CD:
A primeira música é a versao original de "Barrel of a
Gun". Aquela velha batida acustica tao usada no Songs of...,
as velhas guitarras altas, um ou outro tecladinho sem sentido e
um vocal horrivel. Todos os elementos que usaram no ultimo disco,
mas sem Wilder para costurar (vendo os videos, ouvindo os discos
do DM e seus projetos solo e remixes, não é dificil perceber
como ele era tão importante quanto os aparecidos do Gahan e do
Martin Gore!), ficou tudo muito ruim, desconexo, uma tentativa
muito frustrada de fazer rock. A versao original de
"Painkiller" tem uma linha de baixo legal, mas uma
linha de baixo legal é pouco...
Mas como eles são espertinhos e sabem que o que está na moda,
trataram de descolar umas bandas de techno para fazer uns
remixes... A primeira: Underworld. NAAAAO!!! Se as musicas deles
já são pops de novela das 8, imaginem o remix! O outro mix, da
banda One Inch Punch, soa tao ridiculo como o resto...
Segundo CD: Mais mix
pelo - NAAAO!- Underwold, mais machinho e pesadinho, mas não
melhor. Remix do United: Tao ruim quanto. Aí você vê o ultimo
remixer: Plastikman, e imagina que pelo menos ele deve ter feito
algo legal com "Painkiller". E realmente ficou
razoavel, mas só porque ele mudou muita coisa...
Seria Ultra tao ruim
quanto os singles? A verdade é que nao, graças a Deus... está
na mesma linha de "Song of Faith and Devotion", uma
tentativa muito estranha de fazer um tipo de rock'n'roll, as
portas do ano 2000. Baterias acusticas, baixo, guitarras com
wah-wah e alguns tecladinhos aqui e ali. Embora no geral seja um
album apenas razoavel, muita coisa se salva no meio da confusao:
A bela "The Love Thieves", "Home"(mais uma
experiencia com orquestras), "It's no Good" (que ainda
lembra o Depeche antigo), "Useless",
"Freestate", "The Botton Line" e
"Insight".
Não é nada genial,
mas é legal. Dá para ouvir numa boa... Além do que o que os
caras fizeram pelo electro, poucas bandas fizeram até hoje, e
ninguem é genial o tempo todo...
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