Os anos 90 não poderiam ter começado pior para a seleção brasileira: fracasso total na Copa da Itália em 1990 e uma sequência interminável de resultados negativos no ano seguinte, com o time principal já sob o comando de Paulo Roberto Falcão e a seleção olímpica de Ernesto Paulo, que nem sequer se classificou para os jogos de Barcelona em 1992. A maré só começou a mudar depois que Carlos Alberto Parreira - que reassumiu o comando da seleção em 1991 - consegiu implantar o futebol força na seleção e ganhou a Copa de 1994, nos Estados Unidos. Os principais destaques do time foram Branco, Bebeto, Jorginho, Dunga, Taffarel, Aldair e Márcio Santos. Sem falar na estrela da Copa, Romário. Em seguida, Zagallo deu continuidade ao trabalho de seu antecessor, chegando ao vice-campeonato invicto da Copa América em 1995 e à decepcionante terceira colocação nas Olimpíadas de Atlanta em 1996. A volta por cima veio com a conquista da Taça das Confederações e da Copa América em 1997. Com muitos craques da Copa de 1994 e Ronaldinho em grande forma, o Brasil não ganhou a Copa de 1998, na França, mas chegou a um honroso vice-campeonato. Os destaques do time foram Rivaldo, Denílson e Cafu, sem falar nos aguerridos Dunga e Taffarel (novamente). Depois da Copa, Wanderley Luxemburgo assumiu o comando da seleção e iniciou um trabalho de renovação visando as Olimpíadas do ano 2000 e a Copa de 2002.