A Dança
Tom: E Intr.: E7 E7 Não sei o que é direito Só vejo preconceito C E a sua roupa nova É só uma roupa nova E7 Você não tem idéias Pra acompanhar a moda C Tratando as meninas Como se fossem lixo E7 Ou então espécie rara Só a você pertence C Ou então espécie rara Que você não respeita E7 Ou então espécie rara Que é isso um objeto C Pra usar e jogar fora Depois de ter prazer. C7 Você é tão moderno Am Se acha tão moderno Bm Cm Mas é igual a seus pais G É só questão de idade F Passando dessa fase D Tanto fez e tanto faz. E7 Você com as suas drogas E as suas teorias C E a sua rebeldia E a sua solidão E7 Vive com seus excessos Mas não tem mais dinheiro C Pra comprar outra fuga Sair de casa então E7 Então é outra festa É outra sexta-feira C Que se dane o futuro Você tem a vida inteira E7 Você é tão esperto Você está tão certo C Mas você nunca dançou Com ódio de verdade. C7 Você é tão esperto Am Você está tão certo Bm Cm Que você nunca vai errar G Mas a vida deixa marcas F Tenha cuidado D E7 Se um dia você dançar C7 Nós somos tão modernos Am Só não somos sinceros Bm Cm Nos escondemos mais e mais G É só questão de idade F Passando dessa fase D Tanto fez e tanto faz C7 Você é tão esperto Am Você está tão certo Bm Cm Que você nunca vai errar G Mas a vida deixa marcas F Tenha cuidado D Se um dia você dançar.
Tom: Dm Intr.: (Dm C Am) Dm C Uma menina me ensinou Am Quase tudo que eu sei Dm Era quase escravidão C Am Mas ela me tratava como um rei Dm C Ela fazia muitos planos Am Eu só queria estar ali Dm Sempre ao lado dela C Am Eu não tinha onde ir Dm C Mas, egoísta que eu sou, Am Me esqueci de ajudar Dm C A ela como ela me ajudou Am E não quis me separar Dm Ela também estava perdida C Am E por isso se agarrava a mim também Am E eu me agarrava a ela C Am Porque eu não tinha mais ninguém Dm C Am E eu dizia: Ainda é cedo, cedo, cedo, cedo, cedo Dm C Sei que ela terminou Am O que eu não comecei Dm C E o que ela descobriu Am Eu aprendi também, eu sei Dm Ela me falou: - Você tem medo C Am Aí eu disse: - Quem tem medo é você Dm Falamos o que não devia C Am Nunca ser dito por ninguém Dm ela me disse: - Eu não sei C Am Mais o que eu sinto por você Dm C Am Vamos dar um tempo, um dia a gente se vê Dm C Am E eu dizia: Ainda é cedo, cedo, cedo, cedo, cedo
Andréa Doria
(Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Marcelo BONFÁ)
Tom: Dm
Introd.: Dm Em7 A4/7 Bb A4/7 F7+ G A4/7 Bb
Dm Em7 Am
Às vezes parecia que, de tanto acreditar
Dm Em7 Am
Em tudo que achávamos tão certo,
Dm Em7 Am
Teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais:
Dm Em7 Am
Faríamos floresta do deserto
Bb Gm C
E diamantes de pedaços de vidro.
F
Mas percebo agora
Am
Que o teu sorriso
Dm
Vem diferente,
Bb Gm C
Quase parecendo te ferir.
F Am
Não queria te ver assim -
Bb C
Quero a tua força como era antes.
F Am
O que tens é só teu
Bb
E de nada vale fugir
C
E não sentir mais nada.
Dm Em7 Am
às vezes parecia que era só improvisar
Dm Em7 Am
E o mundo então seria um livro aberto,
Dm Em7 Am
Até chegar o dia em que tentamos ter demais,
Dm Em7 Am
Vendendo fácil o que não tinha preço.
Bb Gm C
Eu sei - é tudo sem sentido.
F Am
Quero ter alguém com quem conversar,
Dm Bb Gm
Alguém que depois não use o que eu disse
C
Contra mim.
F
Nada mais vai me ferir.
Am
é que já me acostumei
Bb
Com a estrada errada que eu segui
C
E com a minha própria lei.
F
Tenho o que ficou
Am
E tenho sorte até demais,
Bb C
Como sei que tens também.
Tom: C Intr.: C G7 C G7 G7 C G7 C G7 Deixa, se fosse sempre assim quente C G7 Deita aqui perto de mim C G7 C G7 Tem dias em que tudo está em paz C G7 C G7 E agora todos os dias são iguais C C/E Se fosse só sentir saudade Am Bb Mas tem sempre algo mais C Seja como for C/E Am É uma dor que dói no peito Bb Am Pode rir agora que estou sozinho Bb (C G7) Mas não venha me roubar G7 C G7 C G7 Vamos brincar perto da usina C G7 C G7 Deixa pra lá, a angra é dos reis C G7 C G7 Porque se explicar se não existe perigo? C C/E Am Senti teu coração perfeito batendo à toa Bb E isso dói C Seja como for C/E é uma dor que dói no peito Am Bb Am Pode rir agora que estou sozinho Bb (C G7) Mas não venha me roubar Bb Vai ver que não é nada disso Am Vai ver que já não sei quem sou Bb Vai ver que nunca fui o mesmo Am A culpa e toda sua e nunca foi Bb Am Mesmo se as estrelas começassem a cair E a luz queimasse tudo ao redor Bb E fosse o fim chegando cedo Am C7 E você visse nosso corpo em chamas (C Gm) Deixa pra lá C Gm Quando as estrelas começassem a cair C Gm Me diz, me diz pra onde a gente vai fugir?
De: Renato Russo Tom: A Intr.: A D G A (Usar notas ressoantes) A D Eu quis você G A D E me perdi Você não viu G A E eu não senti D G A Não acredito nem vou julgar D G A Você sorriu, ficou e quis me provocar D G A Quis dar uma volta em todo o mundo D G A Mas não é bem assim que as coisas são D G A Seu interesse é só traição G E mentir é fácil demais D A Mentir é fácil demais G Mentir é fácil demais D A Mentir é fácil demais (A D G A) D G A Tua indecência não serve mais D G A Tão decadente e tanto faz D G A Quais são as regras? O que ficou? D G A O seu cinismo essa sedução D Volta pro esgoto baby G A Vê se alguém lhe quer D G A O que ficou é esse modelito da estação passada D G A Extorsão e drogas demais D G A Todos já sabem o que você faz D Teu perfume barato, teus truques banais G A Você acabou ficando pra trás G Porque mentir é fácil demais D A Mentir é fácil demais G Mentir é fácil demais D A Mentir é fácil demais D Volta pro esgoto baby G A Vê se alguém te quer
Tom: F Intr.: (Bb F) (Bb F) Estou cansado de ouvir você falar Em Freud, Jung, Engels e Marx Intrigas intelectuais Rodando em mesa de bar Db Bb F Ei ei ei ei ei ei (Bb F) O que eu quero eu não tenho O que eu não tenho eu quero ter Não posso ter o que eu quero E acho que isso nada tem a ver Db Bb F Ei ei ei ei ei ei F Os tambores da selva já começaram a rufar A cocaína não vai chegar Conexão amaz"nica está interompida Db Bb F Ei ei ei ei ei ei C Eb F E você quer ficar maluco sem dinheiro e acha que está tudo bem C Eb F Mas alimento pra cabeça nunca vai matar a fome de ninguém C Eb F Uma peregrinação involuntária talvez fosse a solução C Eb F Auto-exílio nada mais é do que ter seu coração na solidão
Tom: C Intr.: (C Bb G) C Bb G Vamos deixar as janelas abertas C Bb G Deixar o equilíbrio ir embora C Bb G Cair como um saxofone na calçada G Bb G Amarra um fio de cobre no pescoço F Em Acender um intervalo pelo filtro Dm C Usar um extintor como lençol F Em Jogar pólo-aquático na cama Dm Bb G Ficar deslizando pelo teto C Bb G Da nossa casa cega e medieval C Bb G Cantar canções em línguas estranhas C Bb G Retalhar as cortinas desarmadas C Bb C Com a faca surda que a fé sujou F Em Desarmar os brinquedos indecentes Dm C E a indecência pura dos retratos no salão F Em Vamos beber livros e mastigar tapetes Dm Bb G Catar pontas de cigarros nas paredes C Bb G Abrir a geladeira e deixar o vento sair C Bb G Cuspir um dia qualquer no futuro C Bb C Bb G De quem já desapareceu F Em Dm C Deus, Deus, somos todos ateus F Em Vamos cortar os cabelos do príncipe Dm Bb G E entregá-los a um deus plebeu C Bb G E depois do começo C Bb G C O que vier vai começar a ser o fim.
De: Renato Russo Tom: Bb Intr.: Bb Eb Eb João Roberto era o maioral F O nosso Johnny era um cara legal Eb Ele tinha um Opala metálico azul Bb G F Era o rei dos pegas na Asa Sul Bb E em todo lugar G Quando ele pegava no violão Ab Conquistava as meninas E quem mais quisesse ver Eb Sabia tudo da Janis G Do Led Zeppelin, dos Beatles e dos Rolling (Bb) Stones Eb Mas de uns tempos prá cá Meio sem querer F Bb Alguma coisa aconteceu Eb Bb Johnny andava meio quieto demais G F Bb Só que quase ninguém percebeu G Johnny estava com um sorriso estranho Ab Quando marcou um super pega no fim de semana Eb Não vai ser no CASEB F (Bb) Nem no Lago Norte, nem na UnB Eb As máquinas prontas, o ronco de motor F A cidade inteira se movimentou Eb E Johnny disse: Bb "- Eu vou prá curva do Diabo em Sobradinho G F e vocês ?" Bb F/A E os motores saíram ligados a mil Ab Bb Prá estrada da morte o maior pega que existiu F/A Só deu para ouvir, foi aquela explosão Ab Eb E os pedaços do Opala azul de Johnny pelo chão Bb F/A No dia seguinte, falou o diretor: Ab Eb "- O aluno João Roberto não está mais entre nós Bb F/A Ele só tinha dezesseis. Ab Eb Que isso sirva de aviso prá vocês". Bb F/A E na saída da aula, foi estranho e bonito Ab Eb Todo o mundo cantando baixinho: Bb F/A Strawberry Fields Forever Ab Eb Strawberry Fields Forever Bb E até hoje, quem se lembra F/A Diz que não foi o caminhão Ab Nem a curva fatal Eb E nem a explosão Bb Johnny era fera demais F/A Prá vacilar assim Ab E o que dizem que foi tudo Eb Por causa de um coração partido Bb F/A Ab Eb Bb Um coração... um coração...um coração Bb F/A Bye, bye Johnny Ab Johnny, bye, bye Eb Bye, bye Johnny.
Tom: G Intr.: G D Am D G D C Am D G D Vou passar Am D Quero ver G D Volta aqui Am D Vem você G D Como foi Am D Nem sentiu G D Se era falso Am D Ou fevereiro C G/B Temos paz C G/B Temos tempo Am Chegou a hora D E agora é aqui. G D Cortaram meus braços Am D Cortaram minhas mãos G D Cortaram minhas pernas Am D Num dia de verão G D Num dia de verão Am D Num dia de verão G D Podia ser meu pai Am D Podia ser meu irmão C G/B Não se esqueça C G/B Temos sorte Am D E agora é aqui G D Quando querem transformar G D Dignidade em doença G D Quando querem transformar G D Inteligência em traição G D Quando querem transformar G D Estupidez em recompensa G D Quando querem transformar G D Esperança em maldição: G D Am D É o bem contra o mal G D Am D E você de que lado está? G D Am D Estou do la...do do bem G D Am D E você de que lado está? G D Am D Estou do la...do do bem. Am D Com a luz e com os anjos (G) Mataram um menino Tinha arma de verdade Tinha arma nenhuma Tinha arma de brinquedo Eu tenho autorama Eu tenho Hanna-Barbera Eu tenho pêra, uva e maga Eu tenho Guanabara D E modelos revell Am D G D O Brasil é o país do futuro Am D G D O Brasil é o país do futuro Am D G D O Brasil é o p
Eduardo e Mônica
(Renato Russo)
Tom: E
Introd.: (E A D E) 2 vezes
E A
Quem um dia irá dizer
D
Que existe razão
E
Nas coisas feitas pelo coração?
A
E quem irá dizer
D E
Que não existe razão?
B E
Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar:
A E
Ficou deitado e viu que horas eram
B E
Enquanto Mônica tomava um conhaque,
A
Noutro canto da cidade,
B
Como eles disseram.
E A
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
D E
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer.
A
Foi um carinha do cursinho do Eduardo que disse:
D E
- Tem uma festa legal e a gente quer se divertir.
A
Festa estranha, com gente esquisita:
D E
- Eu não tou legal, não aguento mais birita.
B E
E a Mônica riu e quis saber um pouco mais
A B E
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
B E
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa:
A B
- é quase duas, eu vou me ferrar.
E A
Eduardo e Mônica trocaram telefone
D E
Depois telefonaram e decidiram se encontrar.
A
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
D E
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard.
B E
Se encontraram então no parque da cidade
A E
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo.
B E
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar
A B
Mas a menina tinha tinta nos cabelos.
E A
Eduardo e Mônica eram nada parecidos -
D E
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis.
A
Ela fazia Medicina e falava alemão
D E
E ele ainda nas aulinha de inglês.
A
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus,
D
De Van Gogh e dos Mutantes,
E
Do Caetano e de Rimbaud
A
E o Eduardo gostava de novela
D E
E jogava futebol-de-botão com seu avô.
A
Ela falava coisas sobre o Planalto Central,
D E
Também magia e meditação.
E o Eduardo ainda estava
A D E
No esquema "escola, cinema, clube, televisão".
B A E
E, mesmo com tudo diferente,
A
Veio mesmo, de repente,
B E
Uma vontade de se ver
B A E
E os dois se encontravam todo dia
A
E a vontade crescia,
B
Como tinha de ser.
E A
Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia,
D E
Teatro e artesanato e foram viajar.
A
A Mônica explicava pro Eduardo
D E
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar:
A
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
D E
E decidiu trabalhar;
A
E ela se formou no mesmo mês
D E
Em que ele passou no vestibular
A
E os dois comemoraram juntos
D E
E também brigaram juntos, muitas vezes depois.
A D
E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa,
E
Que nem feijão com arroz.
B E
Contruíram uma casa uns dois anos atrás,
A B E
Mais ou menos quando os gêmeos vieram -
B E
Batalharam grana e seguraram legal
A B
A barra mais pesada que tiveram.
E A
Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
D E
E a nossa amizade dá saudade no verão.
A
Só que nessas férias não vão viajar
D
Porque o filhinho do Eduardo
E A D E
Tá de recuperação.
E A
E quem um dia irá dizer
D
Que existe razão
E
Nas coisas feitas pelo coração?
A
E quem irá dizer
D (E D E)
Que não existe razão?
Eu era um lobisomem juvenil
Tom: E Intr.: Em D A B E D E B E D A B E Luzes e sentido e palavra - Palavra é e o coração não pensa A Ontem faltou água 'Tiontem faltou luz G Tinha torcida gritando quando a luz voltou B E Não falo como você fala mas vejo bem o que você me diz A Se o mundo é mesmo parecido com que vejo C Quis acreditar no mundo do meu jeito B E você estava esperando voar E G A Mas como chegar até as nuvens com os pés no chão? E D Sinto muitas vezes faz sentido E E outras vezes não descubro o motivo B E Que me explique porque é que não consigo ver sentido D A B E No que sinto, no que procuro e desejo que faz parte do meu mundo A G O arco-íris tem sete cores B E E fui juiz supremo A G Vai, vem embora, volta B E G A Todos tem, todos tem suas próprias razões E D Qual foi a semente que você plantou? E Tudo acontece ao mesmo tempo B E Nem eu mesmo sei direito o que está acontecendo D A B E Solo E daí, de hoje em diante, todo dia vai ser o dia mais importante C A E Se você quiser alguém pra ser só seu G A E É só não se esquecer eu estarei aqui D Digo nada, espero o vendaval passar E Por enquanto eu não sei B E O que você me falou me fez rir e pensar D A B E Porque estou tão preocupado por estar tão preocupado assim D Mesmo se eu cantasse todas as canções E B Todas as canções, todas as canções E D Todas as canções do mundo A B Sou bicho do mato E C A E Mas se você quiser alguém pra ser só seu G A E É só não se esquecer eu estarei aqui E C A E Mas se você quiser alguém pra ser só seu G A E É só não se esquecer eu estarei aqui E C A E Mas se você quiser alguém pra ser só seu G A E É só não se esquecer eu estarei aqui E C A E Mas se você quiser alguém pra ser só seu G A E É só não se esquecer eu estarei aqui G A E C A E G A E C A E G A E Ou então não terás jamais a chave do meu coração
Tom: D Intr.: D D A Sexo verbal não faz meu estilo Em Palavras sáo erros, e os erros são seus G F#m Em A Não quero lembrar que eu erro também D A Um dia pretendo tentar descobrir Em Porque é mais forte quem sabe mentir G F#m Em A Não quero lembrar que eu minto também D G C Bm Eu sei... D A Feche a porta do seu quarto Em Porque se toca o telefone pode ser alguém G F#m Em Com quem você quer falar A D A Em Por horas e horas e horas G F#m Em A A noite acabou, talvez tenhamos que fugir sem você D Mas não, não vá agora, quero honras e promessas Em Lembranças e histórias G F#m Em A Somos pássaro novo longe do ninho D G C Bm Eu sei...
Fábrica
(Renato Russo)
Tom: D
Introd.: D G D G
D G D
Nosso dia vai chegar,
G D
teremos nossa vez
G D
Não é pedir demais:
G
Quero justiça,
C Bm
Quero trabalhar em paz.
Am G
Não é muito o que lhe peço -
D C
Eu quero trabalho honesto
E A
Em vez de escravidão.
D G D
Deve haver algum lugar
G
Onde o mais forte
D G D
Não consegue escravizar
G
Quem não tem chance.
D A F#m A
De onde vem a indiferença
G G7+ Em A
Temperada a ferro e fogo?
D A F#m A G D Em A
Quem guarda os portíes da fábrica?
D G D G
O céu já foi azul, mas agora é cinza
D G
E o que era verde aqui já não existe mais.
C Bm
Quem me dera acreditar
Am G
Geração Coca-Cola
Tom: B Intr.: B D A B D A B Quando nascemos fomos programados D A B A receber o que vocês nos empurraram D A Com os enlatados dos USA, de 9 às 6. B Desde pequenos nós comemos lixo D A Comercial e industrial B Mas agora chegou nossa vez D A Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês Refrão B A G Somos os filhos da revolução B G Somos burgueses sem religião B A G Nós somos o futuro da nação A D B Geração Coca-Cola B Depois de vinte anos na escola D A Não é difícil aprender B Todas as manhas do jogo sujo D A Não é assim que tem que ser? B Vamos fazer nosso dever de casa D A E a¡ então, vocês vão ver B Suas crianças derrubando reis D A Fazer comédia no cinema com as suas leis. Refrão Solo de voz Repete Refrão
Tom: D Intr.: G D G D Não tinha medo o tal João de Santo Cristo G D Era o que todos diziam quando ele se perdeu G D Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda G D Só pra sentir no seu sangue o ódio que Jesus lhe deu G D Quando criança só pensava em ser bandido G D Ainda mais quando com um tiro de soldado o pai morreu G D Era o terror da cercania onde morava G D E na escola até o professor com ele aprendeu G D Ia pra igreja só pra roubar o dinheiro G D Que as velhinhas colocavam na caixinha do altar G D Sentia mesmo que era mesmo diferente G D Sentia que aquilo ali não era o seu lugar G D Ele queria sair para ver o mar G D E as coisas que ele via na televisão G D Juntou dinheiro para poder viajar G D E de escolha própria escolheu a solidão G D Comia todas as menininhas da cidade G D De tanto brincar de médico aos doze era professor G D Aos quinze foi mandado pro reformatório G D Onde aumentou seu ódio diante de tanto terror G D Não entendia como a vida funcionava G D Descriminação por causa da sua classe e sua cor G D Ficou cansado de tentar achar resposta G D E comprou uma passagem foi direto a Salvador G D E l7aacute; chegando foi tomar um cafezinho G D E encontrou um boiadeiro com quem foi falar G D E o boiadeiro tinha uma passagem G D Ia perder a viagem mas João foi lhe salvar G D Dizia ele "- Estou indo pra Brasília G D Nesse país lugar melhor não há G D Estou precisando visitar a minha filha G D Eu fico aqui e você vai no meu lugar" G D E João aceitou sua proposta G D E num ônibus entrou no Planalto Central G D Ele ficou bestificado com a cidade G D Saindo da rodoviária viu as luzes de Natal G D "- Meu Deus mas que cidade linda! G D No Ano Novo eu começo a trabalhar" G D Cortar madeira aprendiz de carpinteiro G D Ganhava cem mil por mês em Taguatinga G D Na sexta feira foi pra zona da cidade G D Gastar todo o seu dinheiro de rapaz trabalhador G D E conhecia muita gente interessante G D Até um neto bastardo do seu bisavô G D Um peruano que vivia na Bolivia G D E muitas coisas trazia de lá G D Seu nome era Pablo e ele dizia G D Que um negócio ele ia começar G D E Santo Cristo até a morte trabalhava G D Mas o dinheiro não dava pra ele se alimentar G D E ouvia às sete horas o noticiário G D Que dizia sempre que seu ministro ia ajudar G D Mas ele não queria mais conversa G D E decidiu que como Pablo ele ia se virar G D Elaborou mais uma vez seu plano santo G D E sem ser crucificado a plantação foi começar G D Logo logo os maluco da cidade G Souberam da novidade D "- Tem bagulho bom ai!" G D E João de Santo Cristo ficou rico G D E acabou com todos os traficantes dali G D Fez amigos, frequentava a Asa Norte G D Ia pra festa de Rock pra se libertar G Mas de repente D G Sob uma má influência dos boyzinhos da cidade D Começou a roubar C G/B Já no primeiro roubo ele dançou Am7 G E pro inferno ele foi pela primeira vez C G/B Violência e estupro do seu corpo Am7 G "- Vocês vão ver, eu vou pegar vocês!" G D Agora Santo Cristo era bandido G D Destemido e temido no Distrito Federal G D Não tinha nenhum medo de polícia G D Capitão ou traficante, playboy ou general G Foi quando conheceu uma menina D E de todos os seus pecados ele se arrependeu G D Maria Lúcia era uma menina linda D E o coração dele pra ela o Santo Cristo prometeu G Ele dizia que queria se casar E carpinteiro ele voltou a ser "- Maria Lúcia eu pra sempre vou te amar C G/B G C G/B D E um filho com você eu quero ter" G C O tempo passa e um dia vem na porta um senhor G D De alta classe com dinheiro na mão G E ele faz uma proposta indecorosa C G F E diz que espera uma resposta, uma resposta de João G D "- Não boto bomba em banca de jornal G E nem em colégio de criança D Isso eu não faço não G D E não protejo general de dez estrelas G D Que fica atrás da mesa com o cú na mão G D E é melhor o senhor sair da minha casa G D Nunca brinque com um Peixes de ascendente escorpião" G D Mas antes de sair, com ódio no olhar o velho disse: G D "- Você perdeu a sua vida, meu irmão!" G D "- Você perdeu a sua vida, meu irmão!" G D "- Você perdeu a sua vida, meu irmão!" G D Essas palavras vão entrar no coração G D "- Eu vou sofrer as consequências como um cão." G D Não é que o Santo Cristo estava certo G Seu futuro era incerto D E ele não foi trabalhar G D Se embebedou e no meio da bebedeira G D Descobriu que tinha outro trabalhando em seu lugar G D Falou com Pablo que queria um parceiro G D Que também tinha dinheiro e queria se armar G D Pablo trazia o contrabando da Bol¡via G D E Santo Cristo revendia em Planaltina G Ab Mas acontece que um tal de Jeremias F G Traficante de renome apareceu por lá Ab Ficou sabendo dos planos de Santo Cristo F G E decidiu que com João ele ia acabar. D# Mas Pablo trouxe uma Winchester 22 Em E Santo Cristo lá sabia atirar C G/B E decidiu usar a arma só depois Am7 D Que Jeremias começasse a brigar G Ab (O Jeremias maconheiro sem vergonha F G Organizou a Roconha e fez todo mundo dançar Ab Desvirginava mocinhas inocentes F G E dizia que era crente mas não sabia rezar D/F# E Santo Cristo há muito não ia pra casa Em E a saudade começou a apertar C G/B "- Eu vou me embora, eu vou ver Maria Lúcia Am7 D Já está em tempo de a gente se casar" C G/B Chegando em casa então ele chorou Am7 G E pro inferno ele foi pela segunda vez C G/B Com Maria Lúcia Jeremias se casou Am7 G E um filho nela ele fez G Ab Santo Cristo era só ódio pro dentro F G E então o Jeremias pra um duelo ele chamou Ab "- Amanhã, as duas horas na Ceilândia F G Em frente ao lote catorze é pra lá que eu vou Ab E você pode escolher as suas armas F G Que eu acabo mesmo com você, seu porco traidor Ab E mato também Maria Lúcia F G Aquela menina falsa pra que jurei o meu amor" D/F# E Santo Cristo não sabia o que fazer Em Quando viu o reporter da televisão C G/B Que deu a notícia do duelo na TV Am7 D Dizendo a hora o local e a razão G Ab No sábado, então as duas horas F Todo o povo sem demora G Foi lá só pra assistir Ab Um homem que atirava pelas costas F E acertou o Santo Cristo G E começou a sorrir Ab Sentindo o sangue na garganta F João olhou as bandeirinhas G E o povo a aplaudir Ab E olhou pro sorveteiro e pras câmeras e F G A gente da TV que filmava tudo ali D/F# E se lembrou de quando era uma criança Em E de tudo o que viveu até aqui C G/B E decidiu entar de vez naquela dança Am7 D "- Se a via-crucis virou circo, estou aqui." C G/B E nisso o sol cegou seus olhos Am7 G E então Maria Lúcia ele reconheceu C G/B Ela trazia a Winchester 22 Am7 G A arma que seu primo Pablo lhe deu G D "- Jeremias, eu sou homem, coisa que você não é G D Eu não atiro pelas costas, não. G D Olha pra cá filha da puta sem vergonha G Dá uma olhada no meu sangue D E vem sentir o teu perdão" G D E Santo Cristo com a Winchester 22 G D Deu cinco tiros no bandido traidor G D Maria Lúcia se arrependeu depois G D E morreu junto com João, seu protetor C G/B O povo declarava que João de Santo Cristo Am7 G Era santo porque sabia morrer C G/B Am7 E a alta burgesia da cidade não acreditava na história G Que ele viram da TV C G/B E João não conseguiu o que queria Am7 G Quando veio pra Brasília com o diabo ter C G/B Ele queria era falar com o presidente Am7 D Pra ajudar toda essa gente que só faz C Bb G Sofrer
Tom: D Intr.: (D A D A D E D A) D A D E mesmo sem te ver E D A Acho até que estou indo bem D A D A Só apareço por assim dizer, D E Quando convém D A A A/G# F#m D Aparecer ou quando quero Bm D E A Desenho toda a calçada Bm D E F#m Acaba o giz, tem tijolo de construção Bm D A Eu rabisco o sol que a chuva apagou D A D A Quero que saibas que me lembro D E D A Queria até que pudesses me ver D A D A És parte ainda do que me faz forte D E E p'ra ser honesto, D A Só um pouquinho infeliz A/G# Mas tudo bem F#m D Tudo bem, tudo bem... Bm D E La vem lá vem lá vem A De novo: Bm D E F#m Acho que estou gostando de alguém Bm D E (A A/G# F#m D) E é de ti que não me esquecerei Tudo bem, tudo bem... A A/G# F#m D Eu rabisco o sol que a chuva apagou Tudo bem, tudo bem... A A/G# F#m D Acho que estou gostando de alguém Tudo bem, tudo bem...
A/G#
Tom: D Intr.: A Am7 D G4 G D Am7 Parece cocaína mas é isso tristeza, D Am7 Talvez tua cidade D Am7 Muitos temores nascem do cansaço e da solidão D Am7 G E o descompasso e o desperdício herdeiros são Em Agora da virtude que perdemos D Am7 Há tempos tive um sonho D Am7 Não me lembro não me lembro F C Tua tristeza é tão exata F C E hoje o dia é tão bonito D Am7 Já estamos acostumados D G4 G A não termos mais nem isso D Am7 Os sonhos vem. E sonhos vão D Am7 O resto é imperfeito D Am7 Disseste que se tua voz tivesse força igual D Am7 À imensa dor que sentes G Teu grito acordaria Em Não isso a tua casa D Am7 Mas a vizinhança inteira D Am7 F E há tempos nem os santos têm ao certo C A medida da maldade F C Há tempos são os jovens que adoecem F C Há tempos o encanto está ausente F E há ferrugem nos sorrisos C E só o acaso estende os braços A quem procura abrigo e A proteção D G Meu amor, disciplina é liberdade D G Compaixão é fortaleza D G4 G Ter bondade é ter coragem E ela disse: D G - Lá em casa tem um poço mas a água é muito limpa.
G4
(Renato Russo)
Tom: C
Dm
Quem me dera, ao menos uma vez,
G
Ter de volta todo ouro que entreguei
Em
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Am
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha
Dm
Quem me dera, ao menos uma vez,
G
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Em
Que se cortava sempre um pano-de-chão
Am
De linho nobre e pura seda.
Dm
Quem me dera, ao menos uma vez,
G
Explicar o que ninguém consegue entender:
Em
Que o que aconteceu ainda está por vir
Am
E o futuro não é mais como era antigamente.
Dm
Quem me dera, ao menos uma vez,
G
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Em
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Am
E fala demais por não ter nada a dizer.
Dm
Quem me dera, ao menos uma vez,
G
Que o mais simples fosse visto como o mais importante,
Em
Mas nos deram espelhos
Am
E vimos um mundo doente.
Dm
Quem me dera, ao menos uma vez,
G
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
Em
E esse mesmo Deus foi morto por vocês -
Am
é só maldade então, deixar um Deus tão triste.
F
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
C
Entenda - assim pude trazer você de volta pra mim,
F
Quando descobri que é sempre só você
C
Que me entende do inicio ao fim
F
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
C
De tudo que eu ainda não vi.
Dm
Quem me dera, ao menos uma vez,
G
Acreditar por um instante em tudo que existe
Em
E acreditar que o mundo é perfeito
Am
E que todas as pessoas são felizes.
Dm
Quem me dera, ao menos uma vez,
G
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Em
Está em tudo e mesmo assim
Am
Ninguém lhe diz ao menos obrigado.
Dm
Quem me dera, ao menos uma vez,
G Em
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Am
Não ser atacado por ser inocente.
F
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
C
Entenda - assim pude trazer você de volta pra mim,
F
Quando descobri que é sempre só você
C
Que me entende do início ao fim
F
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
C
De tudo que eu ainda não vi.
F
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente -
C
Tentei chorar e não consegui.
L'avventura
Tom: Am
Intrr.: A A7 G G7 F7+
Am
Quando não há compaixão
Ou mesmo um gesto de ajuda
F
O que pensar da vida
Am
E daqueles que sabemos
que amamos?
Dm
Qem pensa por si mesmo é livre
F
E ser livre é coisa muito séria
C
Não se pode fechar os olhos
Eb
Não se pode olhar olhar p'ra trás
G
Sem se aprender alguma coisa
F
P'ro futuro
C G/B
Corri p'ro esconderijo e olhei
Am
pela janela
F
O sol é um só mas quem sabe
Em Am
são duas manhãs
Bb
Não precisa vir se não for
p'ra ficar
F
Pelo menos uma noite
Eb Bb
três semanas
Solo G
C G
Nada é fácil, nada é certo
F Am
Não façamos do amor algo
desonesto
C G
Quero ser prudente e sempre
ser correto
F
Quero ser constante e sempre
Am
tentar ser sincero
C
E queremos fugir
G
Mas ficamos sempre sem
F Am
saber
Am
Seu olhar não conta mais
histórias
F Am
Não brota o fruto e nem a flor
Dm F
E nem o céu é belo e pratiado
C
E o que eu era eu não sou mais
Eb G
E não tenho nada p'ra lembrar
C G/B
Triste coisa é querer bem
Am F
A quem não sabe perdoar
Em
Acho que sempre te amarei
Am Bb
Só que não lhe quero mais
F
Não é desejo, nem é saudade
Eb Bb
Sinceramente nem é
verdade
Solo G
3 [ C G
V [ Eu sei por que você fugiu
E [
Z [ F Am
E [ Mas não consigo entender
S [
Intr.: ( D Bm G7M G/A ) D Marco se ne è andato e non ritorna piú Bm E il treno delle 7:30 senza lui G7M È un cuore di metallo senza l'anima G/A Nel freddo del mattino grigio di città D A scuola il banco à vuoto, marco è dentro me Bm È dolce il suo respiro fra i pensieri miei G7M Distanze enormi sembrano dividerci G/A Ma il cuore batte forte dentro me D A/C# Bm Bm/A Chissà se tu mi penserai, se con i tuoi non parli mai G D/F# Se ti nascondi come me Em G/A Sfuggi gli sguardi e te ne stai D A/C# Rinchiuso in camera e non vuoi mangiare Bm Bm/A Stringi forte a te il cuscino G7M D/F# Em G/A Piangi e non lo sai quanto altro male ti farà D (intr.) La solitudine D Marco nel mio diario ho una fotografia Bm Hai gli occhi di bambino un poco timido G La stringo forte al cuore e sento che ci sei G/A Fra i compiti d'inglese e matematica D Tuo padre e i suoi consigli che monotonia Bm Lui con il suo lavoro ti ha portato via G Di certo il tuo parere non l'ha chiesto mai G/A Ha detto "un giorno tu mi capirai" D A/C# Bm Bm/A Chissà se tu mi penserai, se con gli amici parlerai G D/F# Em G/A Per non soffrire più per me, ma non è facile lo sai D A/C# Bm Bm/A A scuola non ne posso più, e i pomeriggi senza te G D/F# Em A7 Studiare è inutile tutte le idee, si affollano su te G D/F# Em D/F# Non è possibile dividere la vita di noi due G D/F# Em A Ti prego aspettami amore mio, ma illuderti non so ! D A/C# Bm Bm/A La solitudine fra noi, questo silenzio dentro me G D/F# Em A È l'inquietudine di vivere la vita senza te D A/C# Ti prego aspettami perché Bm Bm/A Non posso stare senza te G D/F# Em A Non è possibile dividere la storia di noi due D A/C# Bm Bm/A La solitudine fra noi, questo silenzio dentro me G D/F# Em A È l'inquietudine di vivere la vita senza te D A/C# Ti prego aspettami perché Bm Bm/A Non posso stare senza te G D/F# Em A Non è possibile dividere la storia di noi due G Bm Em G/A D (G D) La solitudine
G/A
Bm/A
Tom: C Intr.: G G C A Ei menino branco o que é que você faz aqui D Em Subindo o morro pra tentar se divertir F Mas já disse que não tem G E você ainda quer mais C F Por que você não me deixa em paz? G C A Desses vinte anos nenhum foi feito pra mim D Em E agora você quer que eu fique assim igual a você F G É mesmo, como vou crescer se nada cresce por aqui? C Quem vai tomar conta dos doentes? F C E quando tem chacina de adolescentes F C F Solo Como é que você se sente? D Bm G A Em vez de luz tem tiroteio no fim do t£nel. D Bm Sempre mais do mesmo G A Não era isso que você queria ouvir? G C A Bondade sua me explicar com tanta determinação D Em Exatamente o que eu sinto, como penso e como sou F G Eu realmente não sabia que eu pensava assim C F C E agora você quer um retrato do país F C C Mas queimram o filme, queimaram o filme C F G E enquanto isso, na enfermaria C F G C F Todos os doentes estão cantando sucessos populares C F G C F Todos os doentes estão cantando sucessos populares (E todos os índios foram mortos)
Tom: D Intr.: (D G A) D G A Quero me encontrar, mas não sei onde estou D G F Vem comigo procurar algum lugar mais calmo C D C D Em A Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita G D Bm C D Tenho quase certeza que eu não sou daqui A Acho que gosto de São Paulo C D Gosto de São João A C D Gosto de São Francisco e São Sebastião Em G A E eu gosto de meninos e meninas D G A Vai ver que é assim mesmo e vai ser assim pra sempre D G F Vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente C D C D Estou cansado de bater e ninguém abrir Em A G D Você me deixou sentindo tanto frio Bm C D Não sei mais o que dizer A C D Te fiz comida, velei teu sono A C D Fui teu amigo, te levei comigo Em G A E me diz: pra mim o que é que ficou? D G A Me deixa ver como viver é bom D G F Não é a vida como está, e sim as coisas como são C D C D Você não quis tentar me ajudar Em A G D Bm C D Então, a culpa é de quem? A culpa é de quem? A C D Eu canto em português errado A C D Acho que o imperfeito não participa do passado Em Troco as pessoas G A Troco os pronomes D G A Preciso de oxigênio, preciso ter amigos D G F Preciso ter dinheiro, preciso de carinho C D C D Acho que te amava, agora acho que te odeio Em A G D Bm C D São tudo pequenas coisas e tudo deve passar A Acho que gosto de São Paulo C D Gosto de São João A C D Gosto de São Francisco e São Sebastião Em G A Intr. E eu gosto de meninos e meninas
Metal Contra as Nuvens
Tom: G I D G Não sou escravo de ninguém D A D Ninguém senhor do meu domínio C Sei o que devo defender E por valor eu tenho Em A D E temo o que agora se defaz G D G Viajamos sete léguas D A D Por entre abismos e florestas C Por Deus nunca me vi tão só Em É a própria fé o que destrói A D Estes são dias desleais. C D G Em Sou metal - raio, relâmpago e trovão C D G Em Sou metal, eu sou o ouro em seu brazão C D F G Sou metal: me sabe o sopro do dragão. C Am Reconheço meu pesar: D Quando tudo é traição, Dm O que venho encontrar G É a virtude em outras mãos. A D G E A Minha terra é a terra que é minha D G E A D G E sempre será minha terra E A D G E A (Am) Tem a lua, tem estrelas e sempre terá. II Am D Am Quase acreditei na tua promessa D E o que vejo é fome e destruição Am D Perdi a minha sela e a minha espada Am D (A) Perdi o meu castelo e minha princesa. (Am D) Quase acreditei, quase acreditei E, por honra, se existir verdade Existem os tolos e existe o ladrão E há quem se alimente do que é roubo. Vou guardar o meu tesouro Caso você esteja mentindo. Olha o sopro do dragão (Am) C (Em D C Am G D) III D G D É a verdade o que assombra G D A D O descaso que condena, C A estupidez o que destrói Em Eu vejo tudo que se foi A E que não existe mais D G D G Tenho os sentidos já dormentes, D A D O corpo quer, a alma entende. C Esta é a terra-de-ninguém Em Sei que devo resitir - A D Eu quero a espada em minhas mãos. C D G Em Sou metal - raio, relâmpago e trovão C D G Em Sou metal: eu sou o ouro em seu brazão C D F G Sou metal: me sabe o sopro do dragão. C Am Não me entrego sem lutar - D Tenho ainda coração. D Não aprendi a me render: G (Em A C G D) Que caia o inimigo então. IV (Em A C G D) - Tudo passa, tudo passará C G Am E nossa história não estará pelo avesso G Assim, sem final feliz. C Em Am D Teremos coisas bonitas pra contar. C D G C D G E até lá, vamos viver C D G Temos muito ainda por fazer. C D Em Não olhe para trás - C D G Apenas começamos. C D G C D Em O mundo começa agora - C D G C G Apenas começamos