História

         No início dos anos 80, quatro rapazes formam uma banda chamada Gentry, esses quatro rapazes eram: Kai Hansen, Piet Sielck, Ingo Schwichtenberg e Markus Grosskopf. Porém Sielck deixou a banda para produzir álbums para várias bandas européias. Para cobrir o espaço deixado por Sielck, Gentry convidou o guitarrista Michael Weikath, da banda Powerfool.
         Nessa época Kai Hansen fazia a guitarra e os vocais, e Gentry tornou-se Helloween. Foi com essa formação que o Helloween lançou os álbums Helloween EP, Walls of Jericho, e o Judas EP em 1985.
         Durante a turnê, Kai Hansen decidiu deixar os vocais para outra pessoa e ficar apenas na guitarra, por isso até o fim da tournê o Helloween, contou com a ajuda de Ralf Scheepers nos vocais. Terminada a turnê, Ralf Scheepers foi convidado a ficar na banda definitivamente como vocalista, mas ele recusou pois estava com um projeto solo, a banda Tyran Pace.
         Foi então que Michael Weikath, chamou um jovem chamado Michael Kiske, foi com essa formação que o Helloween lançou dois álbums: Keeper of the Seven Keys Part I & II. Foi com esses CD's que Helloween foi aclamado como uma das melhores bandas de Heavy Metal.
         Mas começaram a surgiu conflitos na banda, o que fez o Guitarrista Kai Hansen deixar a banda que ele ajudou a criar. Após sair do Helloween, Kai Hansen ajudou a banda Blind Guardian, com os álbums Follow the Blind e Tales From The Twilight World, ajudou a compor e escrever várias músicas dos dois álbums, tocar guitarra em várias faixas e até mesmo fez aparções em agumas das faixas como vocal.
         Enquanto ajudava o Blind Guardian, a produzir os dois álbums, Kai Hansen procurava músicos para o seu trabalho solo. Convencendo Ralf Scheepers a sair de sua banda, para fazer os vocais no trabalho solo de Kai Hansen. Uwe Wessel (baixo) e Mathias Burchardt (bateria), aceitaram o convite de Kai Hansen. E assim Hansen, com mais alguns músicos convidados (Piet Sielck e Dirk Schlächter), gravou seu primeiro trabalho solo. Originalmente, Hansen, não pretendia formar uma nova banda, era apenas um projeto.
         Foi com essa formação que Hansen decidiu formar uma nova banda, que foi chamada de Gamma Ray. E em 12 de Fevereiro de 1990, foi lançado o álbum Heading for Tomorrow que foi considerado uns dos melhores álbums do ano. Inicialmente não houve uma turnê para promover o álbum, mas Hansen mudou de idéia. Para a turnê foram convidados Dirk Schlauter, um amigo de faculdade, e Uli Kusch, que substituiu Mathias Burchardt.
         Com esse Line-up foi lançado o segundo álbum da banda, em Setembro de 1990, entitulado Heaven can Wait. Uma turnê asiática foi feita, para a divulgação do novo álbum. Após a turnê o Gamma Ray foi para a Dinamarca, em Fevereiro de 1991, gravar seu próximo álbum. Ironicamente no dia do aniversário de Kai Hansen, começou a Guerra do Golfo, o que trouxe um clima sombrio para o novo álbum.
         Em Setembro de 1991, foi lançado o álbum Sigh no More, marcado pela morbidez e pessimismo, características incompatíveis com o Gamma Ray. Ao final da turnê do Sigh no More, mais problemas afetaram o Gamma Ray, Uli Kusch e Uwe Wessel decidiram deixar banda, devido a incompatibilidade dos dois.
         Para substituir os dois músicos, Kai Hansen encontrou na banda alemã Anesthesia, Jan Rubach (baixo) e Thomas Nack (bateria). Essa nova formação construiu um estúdio próprio, denominado Hansen Estudios e começou a gravação do próximo álbum.
         No dia 2 de Fevereiro de 1993, o Gamma Ray saiu em uma pequena turnê com a banda Manowar, Alguns meses depois, em Junho de 1993, Insanity & Genius foi lançado, com um som mais agressivo, a variedade estranha das músicas apoiam bem o título do álbum. Em seguida, Hansen & Cia. começou a Melodic Metal Strikes Back Tour com o Rage, Conception, e Helicon.
         Em 1994, a banda fez mais mudanças em seu line-up, o vocalista Ralf Scheepers saiu da banda, por morar a 700Km de Hamburg (cidade que o Gamma Ray escolheu como sede). Com a saída de Ralf, Kai Hansen assumiu os vocais do Gamma Ray, além de continuar fazendo a guitarra. Alguns dizem que o outro motivo para Ralf ter deixado o Gamma Ray, era o fato de Rob Halford ter saído do Judas Priest, e que Ralf tentou ingressar na banda. Algum tempo depois de sair do Gamma Ray, Ralf Scheepers, fundou a banda Primal Fear.
         Em Maio de 1995 o Gamma Ray lançou o álbum Land of the Free, que foi considerado uns dos melhores álbums do ano e, também, uns dos melhores álbums de todos os tempos. Land of the Free, contava com o retorno majestroso de Kai Hansen aos vocais. Fãs do Mundo inteiro deliravam ao ouvir o peso e complexidade das canções, além do estraordinário Feeling, que Hansen conseguiu dar ao álbum.
         Além de toda maestria regida por Kai Hansen, o álbum Land of the Free, conta com vários vocalistas convidados, como Hansi Kürsch (Blind Guardian) e Michael Kiske (ex-Helloween). A última música do álbum, Afterlife, foi dedicada a Ingo Schwitchenberg, que cometeu suicídio no dia 8 de Março de 1995, após ter enfrentado diversos problemas pessoais.
         Seguido do lançamento no álbum, o Gamma Ray fez uma turnê mundial, que terminou em Novembro de 1996. Durante os intervalos da turnê, Hansen encontrou tempo para trabalhar ao lado de Michael Kiske e Adriam Smith (Iron Maiden), no projeto solo de Kiske Instant Clarity. Kai Hansen dividiu as guitarras, em algumas músicas, com Adrian Smith, e ajudou na composição composição da música New Horizon.
         No ano de 1996, o Gamma Ray fez vários lançamentos, como o EP Silente Miracles, um excelente trabalho, mas totalmente diferente do estilo da banda. O álbum ficou caracterizado por quatro baladas, como A While in Dreamland, que foi composta por Kai e Dirk em apenas uma madrugada. A While in Dreamland é uma música extraordinária, que tem Kai nos vocais e Dirk no piano.
         Em abril de 1996, lançaram o álbum ao vivo, entitulado Alive 95, que teve duas versões: simples e duplo. E, no segundo semestre, a banda participou da gravação do Tributo ao Judas Priest, com duas músicas: Exciter e Victim of Changes; e contou com a participação de Ralf Scheepers nos vocais.
         Apesar das constantes ajudas de Ralf Scheepers e Michael Kiske nos vocais do Gamma Ray, Hansen deixou bem claro que não iria integrá-los à banda, permanecendo ele no vocal. Mas o ano de 1996, não foi só de lançamentos, mais mudanças aconteceram no Gamma Ray. Dirk Schlächter queria voltar a tocar baixo, que era o intrumento que ele mais gostava e que tocava inicialmente, Hansen cogitou a troca de instrumentos entre Dirk e Jan Rubach.
         Mas esse não era o único problema, Jan Rubach e Thomas Nack estavam cansados de tocar Heavy Melódico, e queriam voltar a tocar o estilo da antiga banda deles, Anesthesia, Trash/Punk. Jan Rubach deixou a banda, e o Gamma Ray encontrou-se em dificuldades, pois já estava programada uma turnê na Espanha. Dirk voltou a tocar baixo, e para a segunda guitarra foi chamado Henjo Richter.
         Parecia que Gamma Ray nunca seria uma banda estável, e que teria os mesmo membros em pelo menos dois álbums seguidos, pois além da saída repentina de Rubach, Thomas informou a Hansen que ao final da turnê na Espanha ele deixaria a banda para voltar ao Anesthesia.
         Enquanto era preparado o material para o próximo álbum e procuravam um novo baterista, Kai Hansen encontrou tempo para trabalhar num projeto chamado Iron Savior, do seu amigo Piet Sielck, tocando guitarra e ocasionalmente fazendo os vocais.
         Inicialmente, Henjo só tinha um contrato para a turnê espanhola, mas depois de ter visto a performace do guitarrista no palco, Hansen pediu para ele escrever algumas músicas para ver se o estilo de Henjo era compatível com o do Gamma Ray. Não é preciso dizer qual foi o resultado do teste, visto que Henjo está na banda até hoje, e na época Hansen chegou a dizer: "Escreve material do Gamma Ray mais típico do que eu !".
         Para preencher a banda Hansen sugeriu Dan Zimmermann da banda Lancer, antiga banda do Dirk, lembrando-se do incrível talento do baterista. Com a banda novamente completa, o Gamma Ray tinha a difícil tarefa de ultrapassar a qualidade do álbum anterior, Land of the Free, e incorporar os novos integrantes ao estilo da banda. Por isso todos os integrantes da banda, principalmente Kai Hansen e Dirk Schlächter.
         Em 1997 o Gamma Ray lançou dois álbums, Valley of the Kings lançado em Maio, e Somewhere Out in Sapce lançado em Setembro. Tanto os álbums, como os novos integrantes, tiveram grande aceitação por parte dos fãs. Em ambos os álbums, a banda conseguiu dar um Feeling incrível como fizeram em Land of the Free. Após o lançamento o Gamma Ray inicia uma turnê mundial, que incluiu Brasil e a América Latina.
         Enfim em Junho de 1999, sai mais um álbum do Gamma Ray, o polêmico Powerplant. Que foi aclamado como um dos melhores álbums do ano e com certeza um dos melhores do Gamma Ray, apesar das muitas críticas à cover It's a Sin, da banda Pop Pet Shop Boys. Temos, também, que dar destaque para a capa desenhada por Derek Riggs (Iron Maiden), famoso por desenhar, praticamente, todas as capas do Iron Maiden. Uma das melhores músicas do álbum é Heavy Metal Universe, com certeza um dos hinos do Heavy Metal, que consegue descrever tão perfeitamente o Heavy Metal.
         Para o lançamento do álbum, o Gamma Ray começa uma turnê mundial, entitualada Anywhere in the Galaxy, novamente incluíndo os países da América Latina. Viajando junto com o Gamma Ray está a banda Roland Grapow's Band, que está divulgando seu trabalho solo do Roland Grapow (Helloween), que por irônia do destino teve a dura tarefa de substituir Kai Hansen no Helloween.

Formações

Formações Anteriores

Primeira Formação
Ralf Scheepers (1990/1993) - Vocal
Kai Hansen (1990/1999) - Guitarra
Dirk Schlächter (1990/1996) - Guitarra & Piano
Uwe Wessel (1990/1991) - Baixo
Mathias Burchardt (1990) - Bateria

Segunda Formação
Ralf Scheepers (1990/1993) - Vocal
Kai Hansen (1990/1999) - Guitarra
Dirk Schlächter (1990/1996) - Guitarra & Piano
Uwe Wessel (1990/1991) - Baixo
Uli Kusch (1991) - Bateria

Terceira Formação
Kai Hansen (1993/1999) - Guitarra & Vocal
Dirk Schlächter (1990/1996) - Guitarra & Piano
Jan Rubach (1993/1996) - Baixo
Thomas Nack (1993/1996) - Bateria

Formação Atual

Kai Hansen (1993/1999) - Guitarra & Vocal
Henjo Richter (1996/1999) - Guitarra
Dirk Schlächter (1996/1999) - Baixo & Piano
Daniel Zimmermann (1997/1999) - Bateria



Voltar