Grupo formado originalmente em 1969, começou com Jim McCarty na bateria, Keith Relf na guitarra, John Hawken no piano, Louis Cennamo no baixo e Jane Relf (irmã de Keith) nos vocais. Juntos, lançam em 1969 um disco chamado The Renaissance. Eram influenciados pela música erudita, o que sempre caracterizou a banda, que também misturava elementos folk e jazz, popularizando o estilo. Mas já em 70, alguns integrantes já estavam deixando a banda. Eram Jim McCarty e Ketih Relf. Mas Jim volta algum tempo depois, trazendo consigo o violinista Michael Dunford. Mas com o passar do tempo, o resto da banda vai desistindo e deixando a banda. Em 74, McCarty e Dunford, os únicos integrantes remanescentes, resolvem reconstruír o grupo. Era o renascimento do Renaissance!
Entre os testes feitos pela dupla, eles escolhem a vocalista, Annie Haslem, que mais tarde, se tornou uma das maiores vozes femininas do cenário musical. Essa é, na minha opinião, a característica que mais destaca Renaissance no cenário progressivo: o (sensassional) vocal feminino (junto com o estilo erudita da banda). O novo Renaissance era formado por: Annie Haslem nos vocais, John Tout nos teclados, Michael Dunford como compositor, John Camp no baixo, Rob Hendry na guitarra e Terry Sullivan na bateria. Betty Thatcher, que escrevia poemas, também contribuiu escrevendo letras pra banda. Em 73, eles lançam Prologue e saem em um tour pra divulgar o trabalho. No mesmo ano, lançam seu segundo trabalho (como a nova formação): Ashes are Burning, que contava com uma orquestra e Andy Powell tocando guitarra na faixa título. Esse novo trabalho apresentou uma grande evolução em relação ao primeiro, consagrando de vez o sucesso do j Renaissance.
Após o auge da banda em 77, a banda lança em 79 o album Azure D'or. Esse album, ao contrário dos outros trabalhos, apresentava músicas indo ao lado pop (músicas comerciais). Apesar dessa ter sido a tendência da nova década, os fãs se decepcionaram e seu novo trabalho foi um fracasso em vendas. Com o passar dos anos, os integrantes da banda foram saíndo lentamente, incluíndo Jon Camp, que saiu em 83. De 85 a 87, Annie e Michael formam um quarteto com Raphael Rudd no piano e Mark Lampariello no baixo e guitarra. Finalmente, em 87, eles marcam um concerto de despedida. Era o fim do Renaissance.
Na década de 90, apareceram várias coletâneas, visando resgatar a história do Renaissance, incluíndo entre eles, o album Songs from Renaissance days, com músicas nunca lançadas até então.
Ashes are Burning
O primeiro trabalho que escutei da banda é simplesmente incrível! Contém grandes sucessos da banda, como
'Let it grow' e 'In the frontier', além da sensacional 'Ashes are burning'. A presença de uma orquestra
contribui ainda mais pra compôr o clima das músicas.
Songs from Renaissance Days
Após escutar Ashes are Burning, essa coletânea não me impressionou muito. Definitivamente feito pra fãs.
Contém apenas músicas nunca lançadas antes em versão de estúdio, ou seja, abaixo do padrão Renaissance.
Mesmo assim, confira a música 'You', que mesmo nunca tendo sido lançado, está acima de muitas músicas
da banda.
King Biscuit Flower Hour Vol. 2 [live] - 1997
Esse trabalho apresenta a performance da banda tocando ao lado da orquestra filarmônica. O resultado, é
claro, não poderia ser abaixo de excelente. Destaque para as músicas 'Touching Once', 'Prologue' e 'You'.
O climáx fica por conta de 'Ashes are burning', com meia hora de duração!
DISCOGRAFIA
Renaissance - 1969
Prologue - 1972
Ashes Are Burning - 1973
Turn of the Cards - 1974
Scheherazade & Other Stories - 1975
Live at Carnegie Hall - 1976
Novella - 1977
In the Beginning - 1978
A Song for All Seasons - 1978
Azure d'Or - 1979
Rock Galaxy - 1980
Camera Camera - 1981
COLETÂNEAS
Tales of 1001 Nights Vol. 1 - 1990
Tales of 1001 Nights Vol. 2 - 1990
Renaissance/Illusion - 1994
Da Capo - 1995
Ocean Gypsy - 1997
King Biscuit Flower Hour Vol. 1 [live] - 1997
King Biscuit Flower Hour Vol. 2 [live] - 1997
Songs from Renaissance Days - 1997
Trip to the Fair - 1998
Innocence - 1998