Tão
importante como comprar uma prancha é saber conservá-la. E
isso se aplica também aos acessórios que compõem o
equipamento usado no bodyboarding, como o leash (para os pés-de-pato
e prancha), e os próprios pés-de-pato.
Nesta mês será
abordado como o atleta deve cuidar de sua prancha que é usado
diariamente ou somente nos fins de semana.
Após um dia inteiro
de El rollos, aéreos, A.R.S. e outras tantas manobras, o
atleta volta para casa pensando em descansar e comer uma bela
refeição. E
para onde vai sua prancha? Talvez esteja largada em
algum canto da casa, sem ao menos ter recebido uma merecida
ducha.
Dessa forma, o
primeiro cuidado com o bodyboard após sair do mar é lavar
com água doce, a fim de retirar a salinidade que corrói o
bloco da prancha, as cordinhas de nylon, os velcros, etc.
Em seguida o atleta
deve por seu bodyboard para “descansar”, mas qual a melhor
posição? A posição ideal para que ela descanse numa boa,
é colocá-la na horizontal, isto é, o bottom (fundo da
prancha) deve estar rente ao chão ou a uma área que abranja
grande parte dele.
Isso é importante,
pois o peso da prancha fica distribuído uniformemente, no
entanto nem sempre há espaço para tanto conforto. Sendo
assim, uma solução será colocá-la de lado, com uma das
bordas encostadas ao chão e o bottom ou o deck (frente da
prancha) apoiado à parede, formando uma espécie de “triângulo”
entre o chão, a parede e a prancha.
Outra idéia é
colocá-la sobre dois pedaços de ferro ou madeira em forma de
“L” que são fixados à parede e comunente chamados de
racks ou cantoneiras. Caso a opção seja essa, deixe uma distância
de mais ou menos 70 cm entre os racks para que haja um bom
apoio.
Atenção!!! As posições
verticais não são recomendadas!
A primeira delas que
ocorre com maior frequência e a mais prejudicial é a posição
“em pé”, onde todo peso da prancha se concentra nas
extremidades da rabeta.
A outra posição
desfavorável é quando o bico da prancha fica voltado para
baixo.
Em ambas situações
o peso fica distribuído em pequenas áreas e, portanto, a
pressão exercida na rabeta ou bico é bem maior. Tal pressão
pode vir a descolar uma destas partes e às vezes alterar o
shape do bodyboard, ocasionando uma queda na performance do
atleta na água.
Seria bom que os
bodyboarders seguissem essas dicas, pois não mexeriam no
bolso tão cedo e seu equipamento conseguiria longas ondas.
Evandro Kinosita
Responsável
pela O.P.B.
|