Todo o mês, estaremos colocando a sua disposição, dicas que irão melhorar ainda mais seu rendimento no bodyboard. Você poderá rever as dicas dos meses anteriores. Esta página é escrita por Evandro Kinosita, responsável pela O.P.B.                                    

 

 Tão importante como comprar uma prancha é saber conservá-la. E isso se aplica também aos acessórios que compõem o equipamento usado no bodyboarding, como o leash (para os pés-de-pato e prancha), e os próprios pés-de-pato.

          Nesta mês será abordado como o atleta deve cuidar de sua prancha que é usado diariamente ou somente nos fins de semana.

          Após um dia inteiro de El rollos, aéreos, A.R.S. e outras tantas manobras, o atleta volta para casa pensando em descansar e comer uma bela refeição. E  para onde vai sua prancha? Talvez esteja largada em algum canto da casa, sem ao menos ter recebido uma merecida ducha.

          Dessa forma, o primeiro cuidado com o bodyboard após sair do mar é lavar com água doce, a fim de retirar a salinidade que corrói o bloco da prancha, as cordinhas de nylon, os velcros, etc.

          Em seguida o atleta deve por seu bodyboard para “descansar”, mas qual a melhor posição? A posição ideal para que ela descanse numa boa, é colocá-la na horizontal, isto é, o bottom (fundo da prancha) deve estar rente ao chão ou a uma área que abranja grande parte dele.

          Isso é importante, pois o peso da prancha fica distribuído uniformemente, no entanto nem sempre há espaço para tanto conforto. Sendo assim, uma solução será colocá-la de lado, com uma das bordas encostadas ao chão e o bottom ou o deck (frente da prancha) apoiado à parede, formando uma espécie de “triângulo” entre o chão, a parede e a prancha.

          Outra idéia é colocá-la sobre dois pedaços de ferro ou madeira em forma de “L” que são fixados à parede e comunente chamados de racks ou cantoneiras. Caso a opção seja essa, deixe uma distância de mais ou menos 70 cm entre os racks para que haja um bom apoio.

          Atenção!!! As posições verticais não são recomendadas!

          A primeira delas que ocorre com maior frequência e a mais prejudicial é a posição “em pé”, onde todo peso da prancha se concentra nas extremidades da rabeta.

          A outra posição desfavorável é quando o bico da prancha fica voltado para baixo.

          Em ambas situações o peso fica distribuído em pequenas áreas e, portanto, a pressão exercida na rabeta ou bico é bem maior. Tal pressão pode vir a descolar uma destas partes e às vezes alterar o shape do bodyboard, ocasionando uma queda na performance do atleta na água.

          Seria bom que os bodyboarders seguissem essas dicas, pois não mexeriam no bolso tão cedo e seu equipamento conseguiria longas ondas.

                    Evandro Kinosita

Responsável pela O.P.B.

 
                                   
Dica do Mês de Janeiro 2000                                    

                                   
                                   
                                     
                                   
                                     
                                     
 

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