Por Waldenir Cecon
Ano de 1998, Sábado, dia 10 de janeiro, Las Vegas, cidade conhecida mundialmente por seus famosos Cassinos, grandiosos hotéis e pelos inesquecíveis shows do Rei do Rock, Elvis Presley. Salão de Convenções do Hotel Hilton, 18 horas, o movimento em frente ao prédio estava fora do comum. Vários repórteres, TVs de vários países, inclusive do Brasil, estavam ali, para prestigiar algo que poderia mudar o rumo da história da música.
Joe Esposito, amigo íntimo de Elvis durante vários anos, era o motivo de todo o alvoroço. Dois dias antes, nas comemorações do 63º aniversário de Elvis, ele declarou com exclusividade para a Rede CBS-TV que daria no Sábado, grandes informações e provas que Elvis não morreu, que estava vivo e resolveu aparecer ao mundo novamente. Não deu outra, a notícia teve repercussão imediata. Os fans do cantor ficaram divididos, uns achavam que Joe estava querendo somente faturar alguns milhares de dólares e outros tinham esperança que poderia ser verdade.
A diretoria da Elvis Presley Enterprises divulgou uma nota dizendo que isto é impossível. "Elvis está morto e seus restos mortais enterrados no Jardim da Meditação em Graceland. Achamos uma falta de respeito do Sr. Esposito à família de Elvis e a seus fans..."
Albert Goldman, escritor não muito popular entre os fans de Elvis, o qual já lançou um livro onde ele acha que Elvis se suicidou, foi entrevistado pela CBS-TV e disse que Joe está louco ou querendo aparecer: "Elvis aos 42 anos já estava viviado em remédios, e por mais que tentasse, não ficaria livre deles. Elvis na verdade, estava cansado, e desiludido artisticamente. Não tinha mais vontade de viver e preferiu ele mesmo dar um fim aos seus sofrimentos." Concluiu Goldman.
Sua ex-mulher, Priscilla, e a filha de Elvis, Lisa, foram procuradas pela emissora, mas não quiseram dar suas declarações sobre o assunto.
Finalmente chegou o dia. Exatamente às 18 horas, quando os repórteres se acomodaram no salão, os que conseguiram, pois teve vários que tiveram que ficar do lado de fora, é que Joe Esposito entrou pela sala com uma pequena pasta de plástico nas mãos. Em seguida, a primeira surpresa da tarde: acompanhando Joe, vinham o Dr. George Nichopolous (Dr. Nick, como era conhecido), que foi médico particular de Elvis, o Dr. Jerry Francisco e o Dr. Eric Muirhead (responsáveis na época, pela autópsia no corpo de Elvis). Os cochichos entre os jornalistas foi de imediato. O que tinham a ver os doutores com toda esta hist]oria? Demorou um pouco até que Joe e os médicos se ajeitassem na mesa, que estava repleta de microfones.
"Senhoras e senhores, boa tarde!" - começou a falar Joe, totalmente calmo.
"Primeiramente quero apresentar os senhores que estão aqui comigo..." - Joe apresentou os médicos e o que faziam na época e atualmente - "...como prometi, dois dias atrás, aqui estou para importantes revelações sobre Elvis Presley." Novamente os jornalistas se exaltaram, um conversando com o outro, fazendo com que Joe pedisse silêncio para poder continuar.
"Durante esses 20 anos, muito se falou da vida e da morte de Elvis. O sensacionalismo, sem dúvida, sempre esteve presente, e a verdade quase nula. Fui amigo de Elvis durante vários anos, compartilhei com ele suas alegrias e decepções, e posso afirmar que a metade do que foi publicado a respeito de Elvis até hoje é totalmente mentira. Principalmente após a sua morte, notícias e fofocas exageradas, que não agradaram a mim, aos seus fans e ao próprio Elvis!
Pasmem! Não agradou ao próprio Elvis??? Novamente os repórteres presentes se alteraram. Como não agradaram a Elvis, se o mesmo está morto?
-"Poderia ser mais claro em sua afirmação, Sr. Esposito?" - gritou um jornalista.
"Em 1976 - iniciou novamente ele - exatamente em 6 de junho de 76, após três noites de shows em Atlanta, no encerramento de mais uma exaustiva turnê, Elvis me confidenciou que estava muito cansado. Gostaria de largar tudo, de gravar, dos shows, apesar de gostar de seu público e de cantar. Seu sonho era viver numa fazenda afastada e desconhecida, para poder viver igual a um ser humano normal. Não precisar mais depender de remédios para dormir de dia e ficar acordado de noite para não ser perturbado. Comentou ainda sobre Priscilla, dizendo o quanto ainda a amava, enquanto uma lágrima descia de seu rosto."
"Naquela noite - continuou Esposito - eu vi o quanto estava debilitado o Rei do Rock. Antes de me retirar, Elvis me disse: "Joe, futuramente vou precisar muito de sua ajuda!" No momento não entendi o que ele estava querendo dizer. Três meses depois em Graceland, Elvis revelou para mim o que seria sua maior façanha.
"Joe, se eu continuar desse jeito, não vou durar muito tempo! Preciso abandonar tudo isso...", disse-lhe que não haveria jeito... -
Joe deu um tempo para tomar um gole de água - ... como você faria isso, chefe?""Tenho um plano, amigo. Elvis Presley vai morrer...", na hora imaginei que ele estava pensando em suicídio, mas Elvis logo me falou: "Não se assuste, Joe, já conversei com o Dr. Nick, - nesse momento, o Dr. Nick que estava ao lado de Joe, balançou a cabeça com o sinal de positivo - e a a possibilidade de eu sumir, mas o Elvis Presley vai morrer."Na hora eu não estava entendendo nada. Elvis somente me disse: "No início do ano que vem, quero que você fique mais afastado de Memphis, talvez Califórnia e faça contato para toda a parte do mundo para comprar uma fazenda longe de qualquer cidade. E tem mais três coisas ainda: 1º - segredo absoluto do que eu estou te falando; 2º - não quero que o local seja nos Estados Unidos e 3º - nunca mencione o nome de Elvis. Pedirei ao pessoal da Polícia de Memphis que me arrumem uma identidade falsa, e logo direi a você o meu novo nome."
Os repórteres naquela altura não estavam entendendo nada do que Joe falava.
" Só no começo de dezembro de 76 - reiniciou Joe - é que Elvis me passou detalhadamente o seu plano. Parecia mais humorado, talvez por pensar que logo estaria livre de tudo. Lemobro-me do seu show em Pittsburg, dia 31, ele estava em boa forma, fazia tempo qie a gente não o via assim."
" Supondo que isto que o Sr. está falando seja verdade - interrompeu um repórter - como era o plano que Elvis lhe passou?"
"Elvis planejou para março de 1977 a sua morte disfarçada. Ele iria se deitar normalmente lá pelas 7 horas da manhã, tomaria pílulas para dormir e pediria para não ser incomodado por durante um bom tempo. Nesse intervalo eu entraria no quarto, e juntamente com Elvis, iríamos ao banheiro, contando que ele já estaria meio sonolento, eu o deitaria de bruços com os joelhos dobrados, indicando a posição de um ataque cardíaco, dados que nos foram fornecidos pelo Dr. Nick."
"O que aconteceu então que Elvis foi encontrado morto em agosto, e não em março, como o planejado?" - foi a pergunta do repórter da NBC.
"Apesar de Elvis em março já ter assinado o seu testamento, fomos obrigados a adiar o plano por dois motivos: primeiro, Elvis ficou muito furioso com a notícia de que Red e Sonny (seus ex-guarda-costas) iriam lançar um livro contando sobre o abuso de remédios, orgias e maluquices do Rei do Rock. Elvis queria impedir o lançamento do livro, mas não conseguiu. Segundo, o coronel já tinha acertado uma turnê para junho, onde seria extraído um especial para a CBS-TV. Elvis queria deixar este último presente aos seus fans." Joe parou por um instante para tomar outro gole de água, ao lado dele, os três médicos sempre calados, só escutando Joe falar. - "No dia primeiro de abril de 77 - prosseguiu Joe - Elvis foi internado no Baptista Memorial de Memphis, e lá nos reunimos de madrugada. Elvis, eu e os doutores aqui presentes. Decidimos que faríamos em agosto."
"Logo no início de agosto, confirmei uma passagem aérea em nome de John Burroughs para uma região da Europa, para o dia 16. Finalmente chegou o tão esperado dia. Elvis estaria partindo dia 16 de agosto para mais uma turnê, a qual ele sabia que não iria fazer. Dias antes, telefonou para Priscilla, para que mandasse Lisa Marie para Graceland. Seria a última vez que conversaria com a filha durante muitos anos. Esta era a parte mais difícil do plano para Elvis. Na noite do dia 15 -
continuou Joe - como planejamos, Elvis foi ao seu dentista, levando consigo Ginger, Charlie Hodge e Billy Smith, possibilitando assim que eu alterasse o ar condicionado do quarto, fazendo com que a temperatura caísse, para que Ginger na hora de encontrar Elvis, o mesmo estivesse gelado. Nesse ínterim, telefonei para o Dr. Nick para confirmar se a parte deles já estava pronta.""E qual era a sua parte, Doutor?" - perguntou outro jornalista, agora para o Dr. Nick.
" Bem, iniciou o doutor - coube a mim e aos meus colegas presentes encontrar um homem com as características de Elvis. Felizmente, uma semana antes, num bairro pobre de Memphis, morreu de ataque cardíaco o Sr. Josh White, cerca de 45 anos e 102 kgs, com certa aparência de Elvis. Como ninguém reclamou o corpo no necrotério, decidimos que aquele mendigo ia ser a partir de 16 de agosto, Elvis Presley. Bastou somente nós implantarmos uma costeleta e pegar o mesmo modelo do pijama de Elvis, que ele mesmo nos forneceu e como estaria no dia 16. A parte mais difícil para nós, foi escolher três pessoas confiáveis, que estariam no comando de duas ambulâncias, que graças a Deus, escolhemos certo."
"Por que duas ambulâncias?" - foi outra pergunta de um jornalista. Naquela altura, na sala de convenções, não se ouvia nem o barulho das respirações de tão tensa que estava.
"Uma sairia de Graceland - continuou o Dr. Nick -, com Elvis, eu e Joe Esposito e mais um enfermeiro que fazia parte do planejado. No meio do caminho, outra ambulância nos esperaria com o corpo do Sr. Josh, com toda a aparelhagem para o atendimento à ataque cardíaco ligado, mas isso é o próprio Joe que irá detalhar..."
"Obrigado, Dr. - retomou a palavra Joe -, após Elvis ter chagado do dentista, ficou acordado até pela manhã. Só lá pelas 6 horas, já do dia 16, após se exercitar na quadra de esportes de Graceland, é que ele se retirou para o seu quarto, junto com Ginger. Logo pediu para o seu meio-irmão Rick Stanley para lhe trazer remédios para dormir. Como planejado, Elvis deveria tomar uma dose maior nessa manhã, para dormir prolongadamente, por isso pediu novamente mais remédios e quando Rick os deixou com ele, Elvis pediu que não fosse incomodado em hipótese alguma. Cerca de 10 horas, eu entrei no quarto de Elvis, Ginger dormia profundamente, mas Elvis já não estava mais na cama. Dirigi-me então ao banheiro, no qual fui logo entrando. Elvis estava sentado na poltrona com um livro na mão, ele deu um pequeno sorriso ao me ver. Já estava ficando sonolento: "Amigo, estou pronto." - disse-me. Ligeiramente expliquei que ele iria acordar somente à noite, dentro de uma ambulância e que os dois homens que estariam juntos era da mais alta confiança."
"Para mim era chegada a hora mais triste, se despedir de um grande amigo, apesar de saber que ele estaria partindo para uma nova vida, bem diferente daquela que começou a enfrentar desde a juventude."
"Joe, Deus sabe que estarei fazendo isso porque estou necessitando. Só eu sei como gostaria de viver normalmente como um pai de família, sair aos supermercados com a pequena Lisa sem me preocupar de ser aborrecido pelas pessoas - nessa hora Elvis me abraçou, enquanto que no seu rosto descia uma lágrima -, Ter novamente aqui em Graceland, Priscilla, Red, Sonny... Joe, só eu sei o quanto eu quero bem a essas pessoas, apesar do que fizeram comigo. Sabe o que estive pensando? Não poderei ver minha filha completando os seus 15 anos, não poderei dançar com ela uma valsa... - naquela altura meu coração não estava mais aguentando ver aquele homem-menino colocando para fora aquelas lágrimas, resultantes de tanta solidão, cansaço, bondade...- Joe, peço que olhe por minha filha, do meu pobre pai...", e de uma hora para outra, Elvis se pendurou em mim. Era o efeito dos remédios, acabara de adormecer. Ligeiramente o coloquei no chão, dobrei suas pernas, tirei do bolso um estojo de maquiagem, e passei um pouco de pó de cor púrpura perto dos olhos, para dar a sensação de estar morto há algumas horas. Juntei o livro que ele estava lendo - "A força de Jesus " - e coloquei um pouco longe de suas mãos. Por um instante me ajoelhei ao lado de Elvis e pedi a Deus que tudo ocorresse bem e que ele pudesse finalmente ser um homem feliz."
"Saí do quarto por volta das 10h40min. Ginger ainda dormia. Desci até a cozinha para esperar que Ginger encontrasse Elvis no banheiro - Joe parou alguns segundo e continuou . Por volta das 14h30min, vi Al Strada subir correndo para o quarto, dei alguns segundos e corri atrás, chegando lá, vi Ginger desesperada por algo que estava ocorrendo com Elvis. Foi tudo em questão de minutos. Logo o quarto estava cheio de pessoas. Quase vi o plano ir água abaixo, quando vi o Dr. Holmes (médico conhecido da família) entrar no quarto também. Graças a Deus, ele ordenou logo que o levassem ao hospital, pois alguém já chamara a ambulância e ela já estava na porta da mansão. Colocamos Elvis em uma maca e corremos levando ele, logo lá embaixo, para o meu alívio, avistei o Dr. Nick. O colocamos na ambulância, onde entrou também o Dr., o enfermeiro e eu. Ginger quase entrou também, o Dr. Nick foi mais ligeiro e fechou as portas. Caso estivesse entrado, tudo estaria acabado. No caminho, o Doutor me informou que a outra ambulância já estava esperando, enquanto eu tirava os anéis e o cordão de Elvis, onde os mesmos seriam colocados no corpo de Josh. A troca de ambulância foi rápida, descemos eu e o Doutor, enquanto que o enfermeiro ficou com Elvis na ambulância inicial, que saiu discretamente para fora de Memphis. O enferemiro tirou as costeletas de Elvis, colocaria um óculos, uma aliança na mão esquerda e um bigode postiço. Enquanto no hospital, os Doutores Nick, Euric e Jerry faziam de tudo para salvar o falso Elvis. Finalmente, lá pelas 16 horas, o mundo ficava sabendo que o Rei do Rock morreu. Logo os doutores Euric e Jerry ficaram encarregados para fazer a autópsia do corpo."
- "E o Sr. está querendo dizer que Elvis está vivo?" -
perguntou um jornalista.-"Sim!" - exclamou Joe com um sorriso.
- " O Sr. espera que a gente acredite nessa história absurda?"- retrucou outro jornalista.
-"E se eu provar que ele está vivo?" - respondeu Joe. Naquele momento surgiram perguntas de todos os jornalistas ao mesmo tempo...
- "E quais são as provas???"
- " Calma, senhores... calma. - Joe esperou que os jornalistas se acalmassem. - "A prova está aqui neste hotel! Senhoras e senhores, eu gostaria de chamar... ELVIS PRESLEY! - confusão total. Elvis ali no hotel? A expectativa era demais. Não podia ser...
De repente, um homem entra na sala! O silêncio reinou. Só se ouvia o barulho dos flashes que começaram a ser disparados, e a cada vez com mais freqüência, afinal, aquela revelação seria talvez a revelação do século.
O homem, cerca de 60 anos, cabelos brancos, mais ou menos 85 quilos, olhos azuis, estava usando uma jaqueta vermelha com as escritas "Elvis in Concert" (a mesma que os guarda-costas de Elvis usavam). Os repórteres não acreditavam no que viam, era impossível de acreditar... Elvis Presley, ali, na frente deles, dando um sorriso torto, que só ele sabia dar.
Elvis sentou-se ao lado de Joe, dando um tapinha nas costas dele. Mal Elvis sentou, veio uma avalanche de perguntas, as quais foi respondendo.
"Onde o senhor esteve durante todo esse tempo?"
"Primeiramente, boa noite. Bem, eu moro num país da Europa - a voz de Elvis parecia estar mais poderosa, mais bonita... - o local certo não poderei dizer..."
"O Sr. achou certo, durante todo esse tempo, os seus fans homenageando-o em Graceland e em todo o mundo, sendo que o Sr. está vivo?"
"Bem, eu necessitava desse descanso, e creio que meu público entenderá! Hoje, eu vejo o quanto meu público é fiel. Coisa que nunca esquecerei."
"Durante todo esse tempo, o senhor conversou com alguém da família?"
"Não! Durante esses vinte anos conversei algumas vezes com o Dr. Nick, que no começo me auxiliou na dieta e quando foi absolvido no julgamento de 1980."
"E por que essa volta só agora?"
"Eu sabia que um dia eu teria que voltar, e achei que essa era a melhor hora. Nesse tempo que passei afastado, muitasvezes tive vontade de aparecer. Em momentos tristes e momentos alegres. Fiquei muito triste por não estar por perto quando meu pai faleceu. Fiquei super feliz no dia em que soube que era avô, e levei um susto quando soube que Lisa iria se casar com o Sr. Jackson. Mas, mesmo assim, acho que agi certo em querer esse afastamento."
"Elvis Presley vai gravar de novo?"
"Não! Pretendo apenas fazer palestras, com fundos donativos a entidades carentes."
"Nem um show para matar as saudades dos fans?"
"Sinceramente ainda não sei. Vai depender de muitos fatores, eu gostaria muito..."
"O sr. irá morar em Graceland novamente? "
"Não. A minha casa agora fica na Europa. Apenas vou pedir aos diretores de Graceland que retirem...
TRRRIIIIMMMMMMM,
de repente a voz de Elvis foi abaixando, a sua imagem foi sumindo...sumindo, alguns segundos depois não existia mais ninguém na sala, nem Joe Esposito, nem repórteres. Abri os olhos, aos poucos avistei um forro de verniz, virei minha cabeça para o lado, vi um crucifixo ao lado de um pôster de Elvis. Por um instante fiquei fitando o pôster. Não podia ser... tudo fora um sonho... ao mesmo tempo tão real. Levantei, ajoelhei-me ao lado da cama e rezei. "Senhor, que esse sonho meu talvez seja realidade. Que Elvis esteja vivo em algum lugar por aí, muito feliz. Que ele tenha nos enganado esse tempo todo, para mim não faz mal, pois será um doce engano. Mas se ele estiver aí com o Senhor, fico mais feliz ainda. Quanto a nós aqui, temos a certeza de que em nossos corações, Elvis sempre esteve e sempre estará vivo, para sempre. Obrigado, Senhor..."