
Uma mulher fica
trancada à noite em um museu e tem que esperar até a manhã seguinte
para que possa sair. Passeando pelos corredores, percebe que não está
sozinha. Um estranho se apresenta e a conduz pelo museu. Pouco a pouco ele
a seduz e fazem amor até o amanhecer. Quando descobre que o estranho
possuía as chaves do museu ela se sente enganada e o denuncia à polícia
por estupro. No julgamento, surge um terceiro protagonista: o promotor
público Giovanni Malatesta. O argumento de defesa do acusado, o orgasmo
da vítima, provoca uma crise pessoal. Incapaz de fazer Mônica, sua
companheira, chegar ao orgasmo, Giovanni pede à Corte que declare o
acusado culpado, pois assim estaria condenando a si mesmo. Urso de Prata
em Berlim 91. |