Há 15 anos, Carlos Eduardo foi ao cinema encontrar-se com Julia, sua colega de Universidade,
por quem estava apaixonado. Ela não comparece ao encontro. Carlos Eduardo fica sozinho no hall
do cinema, esperando. Durante a espera acontece algo que mudará sua vida. Uma cena, um encontro,
uma frase pela metade... Algo insignificante, mas que irá definir a vida do personagem.
Vinte anos depois, acompanhamos três versões possíveis e completamente distintas da vida de Carlos Eduardo.
Numa, ele é um homem que se divide entre a estabilidade de uma vida segura e o casamento morno,
e o desejo crescente de viver uma paixão.
Na segunda, ele é um homossexual que colocou a
paixão acima de tudo.
Na terceira vida possível, Carlos Eduardo é um homem que ainda não descobriu o amor e busca em sucessivas e
desastrosas experiências amorosas, a mulher ideal.
Uma é sua vida real. Outra não é sua vida. E uma terceira, é a vida que ele desejaria viver.
Qual delas é a sua vida verdadeira ?
É este o mistério que o filme oferece ao espectador: diante das opções que uma mesma pessoa pode tomar para
sua vida, descobrir o que teria se passado com Carlos naquela noite chuvosa, naquele hall de
cinema, para que ele pudesse viver três vidas tão diferentes?
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