Akira (Akira)

Este filme contém altas quantidades de ação, violência e misticismo, dentro de um ambiente altamente tecnológico, muito comuns nos temas usados em "Mangás" japoneses, de onde ele se origina.

Katsuhiro Otomo, famoso desenhista japonês, resolveu criar este filme, à partir de sua série comics de mesmo nome, devido ao enorme sucesso desta série e de sua intenção de dar "realismo" e "vida" a este seu universo.

Por que realismo e vida? Como todo mangá, Akira foi publicado originalmente em preto-e-branco, apenas as capas tinham cor, o que tirava um pouco do realismo do desenho. Também haviam cenas em que desenhos estáticos não causam o impacto adequado. Foi assim que Otomo resolveu empreender esta enorme tarefa, colocar mais de 1800 páginas de revistas em pouco mais de 2 horas de filme.

Com já podemos perceber, o filme não é exatamente igual a revista. Basicamente, Otomo escolheu quais trechos ele queria animar (alguns nem existem nas revistas) e fez uma história à partir deles. Mas isto não faz com que o filme seja melhor ou pior que a revista. Os dois se encaixam ao mesmo tempo que são diferentes. Duas obras de arte da cultora japonesa.

A história é bastante complexa, mostrando uma Tokio num futuro não muito distante, com uma sociedade também complexa. Com belezas mas, também, com seu lado feio. Gangues de delinqüentes juvenis, em sua potentes motos, aterrorizam as ruas enquanto órgãos governamentais pesquisam novas armas, baseadas na força da mente. Revolucionário lutam por uma causa desconhecida e religiosos pregam a vinda de um salvador... Akira!!