O Passageiro do Futuro (The Lawnmower Man)

Aqui a estória passa no presente, e a realidade virtual é criada por nossos computadores, os quais têm controle total (ou quase) do que acontece. O filme em si é fraco, o enredo, as cenas de ação, as soluções gráficas e os argumentos tecnológicos são pobres. Qualquer um poderia dizer que é uma boa idéia mal aproveitada. Talvez sim, mas não tão mal aproveitada assim. Os argumentos tecnológicos foram fracos mas existem idéias muito boas, que atualmente estão sendo estudadas e aplicadas. O uso da realidade virtual como ferramenta de ensino ou como estímulo neurológico já deixam um campo muito amplo para divagações. 

E o ponto onde Jobe (Jeff Fahey) fala que o processo pelo qual passou não criou nada, apenas despertou áreas primitivas do cérebro, esquecidas desde o fim dos alquimistas e magos também é bastante interessante. Por último a idéia de Vida Artificial na Net, aproveitando cada segundo de processamento vago, em cada computador ligado na net, para sobreviver. É um assunto já tratado em outros filmes e que ainda será muito discutido no futuro por nós Sci-fi-trakers.