Aba-Etê

     Dentre as fadas sul-americanas,  as mais conhecidas por atos heróicos são os Aba-Etê. Elas nasceram do sonho de índios com ideais guerreiros que clamavam pela força da terra em suas lutas. Protegiam suas tribos com toda a força que tinham e obedeciam a seus caciques e chefes com toda a força sempre retirando do poder aqueles que eram fracos demais. Esse sempre foi seu trabalho até os brancos chegarem.
     Os Aba-Etê enfrentaram os brancos com toda a força que tinham. Seguiram os Caciquê na luta para proteger as outras fadas. Lutaram contra trolls, sidhes e qualquer outra fada intrusa. Mas estavam em menor número, possuíam menos armas. De nada adiantou o sacrifício. O jeito foi esconder-se como todos fizeram, viver nas matas ou mesmo calado dentro das cidades. Neste mesmo tempo os humanos começaram a ter sonhos sobre os índios. O povo indígena era pequeno e não tinha força suficiente para combater os sonhos dos brancos.
     Este povo se transformou. Aos poucos foram mudando sua forma. Quando chegaram os autores romancistas sua forma já estava toda mudada.  Muitos tornaram-se verdadeiros canibais, índios assassinos mas houveram aqueles que foram muito mais afetados pela literatura romancista. Os Aba-Etê tornaram-se o que havia de melhor no povo indígena. Fortes, corajosos e de bela aparência. Voltaram a lutar em nome de seu povo e em nome da justiça, da natureza.
     Novas forças os trouxeram. Tomaram de volta seus locais sagrados. E cada um tomou seu lado. Aqueles batizados pelas trevas tornaram-se canibais e mataram cada fada que viram a sua frente. Os filhos da luz procuraram expulsar os invasores de maneira não muito violenta. Quem foi batizado pelo fogo e água batalhou para ganhara espaço. Coube a cada Aba-Etê decidir o que fazer quanto a seu destino e de seu povo.

Aparência :
     Quando se trata de sua forma verdadeira, eles são humanos quase normais podendo vir de qualquer raça. Assim como a maioria da fadas sul-americanas, os Aba-Etê procuraram sobreviver a qualquer custo e uniram suas almas a qualquer indivíduo de valor, não importando a raça. Na forma quimérica eles são tudo que há de mais perfeito em um guerreiro índio. Impõem respeito e temor.

Estilo de Vida :
     Cada Aba-Etê vive buscando defender seu território e aqueles que considera amigos ou de valor. Estão sempre tentando aumentar suas capacidades e melhorar o lugar onde vivem.

Seemings :
Curumins ainda estão aprendendo a lutar e sempre defendem os fracos dos fortes. Ainda estão construindo seu código de honra e decidindo pelo que lutar.
Bravos são os mais radicais destas fadas. Exigem acabar com  todos os inimigos e mostrar seu próprio poderio. Costumem colocar o mundo em uma visão própria e tentam torná-lo assim. Mas estes costumam ser os Aba-Etê que mais mostram seu lado heróico e poderoso com gestos impressionantes.
Crescidos pensam duas vezes antes de lutar. Planejam seus atos e heroísmo e as conseqüências destes. Já não possuem a energia e o espírito de luta dos bravos mas sua sabedoria os faz melhores.

Afinidade :
Fada

Direitos de nascimento :
Força de Guerreiro : por serem grandes guerreiros, os Aba-Etê recebem mais dois pontos para colocarem em seus atributos físicos e ainda mais um ponto de vitalidade tratado como outro nível machucado.
Habilidade de Guerreiro : os Aba-Etê recebem mais quatro pontos para distribuir nas seguintes habilidades : arquerismo, briga, intimidação, furtividade, sobrevivência e prontidão.

Fragilidades :
Defensor da Honra : o Aba-Etê sempre tentará de tudo para proteger seu nome e daqueles que protege contra acusações de coisas que não fizeram. Ele sempre deverá fazer um teste de força de vontade para não atacar aqueles que o acusam injustamente. A dificuldade depende da ofensa.