Mr. John Christopher Depp II ( mesmo nome de seu pai ), ou simplesmente Johnny Depp, veio ao mundo no dia 9 de junho de 1963, na cidade de Owensboro, em Kentucky. No entanto, a maior parte de sua infância ele viveu na Flórida, onde seu pai e sua mãe, Betty Sue, criaram os filhos: Danny, Debbie, Christie e, claro, Johnny. Trinta e três anos depois do fato consumado de seu nascimento, este descendente dos índios Cherokee é considerado um dos melhores atores da nova safra de Hollywood - senão o melhor - com direito a rasgações de cena de todos os diretores e atores que já trabalharam com ele. Tim Burton o idolatra, Al Pacino se rendeu ao seu talento, Brando o vê como seu seguidor e daí pela frente.
Depp é um músico por natureza e só acabou no cinema por aquilo que se chama "empurrãozinho do destino". Ele nunca havia sequer sonhado em atuar até que Nicolas Cage, amigo da então mulher de Johnny, Lori Allison, resolveu apresentar o menino a sua agente, Ilene Feldman. Não demorou muito para Ilene conseguir para ele seu primeiro papel no cinema no primeiro filme do hoje já antológico Freddy Krueger, A Hora do Pesadelo, de 1984. Em 1985 Johnny se separou de sua mulher pois, segundo os tablóides, o casal vivia aos tapas e beijos. Na verdade mais tapas que beijos. Eles haviam se casado em 1983.
Voltando na sua adolescência, ele lembra que aos 12 anos comprou uma guitarra, aos 13 perdeu a virgindade e montou uma banda de rock ( a Flame ), aos 14 já havia experimentado todos os tipos de drogas e aos 16 saiu de casa. Como seu negócio era mesmo rock n' roll e ele fez parte de várias bandas até que encontrou a The Kids. A banda chegou a gravar um single chamado "I Wanna Be Me - Time to Explain", do selo Arial, de um amigo deles. Rock City Angels também foi uma de suas bandas, e com ela ele também gravou um single, "Young Man's Blues" .Anos depois, mais precisamente em 1996, Johnny gravou um cd com sua última banda, P. Ele é guitarrista e inclusive contribuiu no último cd do Oasis, Be Here Now, na faixa Fade In-Out. Seu grande ídolo é Elvis Presley e em Cry Baby ele pode exercitar sua porção King of Rock n´roll, principalmente na cena em que Wade canta King Cry Baby.
A vida de Johnny, nos seus 15 anos de carreira, nunca foi um mar de rosas, como já dá para imaginar. Seu temperamente explosivo sempre alimentou tablóides e revistas de fofocas, principalmente no que diz repeito aos seus relacionamentos afetivos. No seu caderninho de telefones já estiveram grandes nomes do universo hollywoodiano como Sherilyn Fenn (Twin Peaks), Jennifer Grey (Dirty Dancing) e Winona Ryder. Esta última ganhou até uma tatuagem no braço dele como sua homenagem eterna. Winona e Johnny era assediados pela imprensa 24 horas por dia, o que deixava os dois bastante incomodados. Quando o romance acabou, em 1992, Johnny estava filmando What's Eating Gilbert Grape e ele confessou tempos depois ter sido aquela uma fase muito difícil de sua vida. Johnny e Winona estavam juntos há quatro anos. Depois de seu rompimento com Winona Ryder, Johnny ouviu vários boatos a seu respeito ligando-o a várias atrizes, mas não confirmou nenhum. Só em 1994 conheceu Kate Moss, a modelo favorita de Calvin Klein, e declarou-se completamente apaixonado novamente. O romance dos dois foi desde seu início muito atribulado. Os dois já romperam e voltaram novamente umas duas ou três vezes e entre essas brigas, muitas juras de amor eterno.
Johnny optou durante toda a sua carreira por fazer papéis não comerciais, com diretores que acrescentassem algo a ele que não fosse apenas mais um sucesso de bilheteria, mas algo como ator e pessoa. Depp recusou papéis em filmes como Velocidade Máxima e Lendas da Paixão, por considerar estes projetos extremamente comerciais, experiência que ele não gostaria de vivenciar novamente depois do sucesso do seriado Anjos da Lei.
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