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A história do Santo Sudário.
André Ranulfo
Por volta do ano 40, o Rei Abgar V de Edessa (Hoje Urfa na Turquia), estava paralítico. Sabendo da história do judeu que se dizia filho de Deus e que curava doentes e ressuscitava mortos, convidou-o para que viesse a sua corte para sanar sua dor. Mas o mesmo judeus já havia sido crucificado pelo Império Romano. Mas para atender o chamado do rei, o apóstolo Tadeu (Ou Adai em hebraico) foi ao seu encontro. Na presença do rei pagão Tadeu senta-se numa cadeira e pede para ser empurrado até a presença do rei. E encobrindo sua cabeça, havia um pano que se chamava mandylion. (que em grego quer dizer "mortalha") Tadeu disse que não seria ele que iria curarar o rei, mas sim, o rosto estampado no manto. Após o rei tocar o mandylion, milagrosamente ficou curado. Então o Rei Abgar V se converteu ao cristianismo assim como decretou que essa seria a religião oficial do país. Mas esse decreto só durou até a sua morte no ano 57 quando assumiu Ma'nu VI que perseguiu os cristãos e tentou destruir o mandylion, que foi escondido pelos cristãos.
Depois, no ano de 525, possívelmente depois de uma enchente que devastou Edessa. Durante a sua reconstrução, o mandylion foi encontrado dentro de uma pedra oca situada sobre o portal ocidental da cidade. Estava lacrada numa caixa, dobrado em quatro e emoldurado por um metal bizantino. Era dobrado de modo a apenas mostrar o rosto da figura. Ao ser encontrado, foram feitas várias cópias da mesma e mandadas por igrejas de vários países. essas cópias se chamvam archeirospoieto, que e em grego significa: "quem pintou?" ou "não feito pelas mãos". Daí a corruptela da palavra archiroptas, que denominaria todas as cópias a partir da misteriosa figura. Também seria chamada de Vera Ícon expressão em latim para "imagem verdadeira". daí provêem a o nome Verônica. (que seria o nome da Santa Verônica - que nunca existiu - a quem o rosto de Jesus limpou com um pano, e sua imagem ficou estampada com sangue) O Mandylion é venerado então como o protetor da cidade até 943, quando Edessa é sitiada pelo imperador bizantino Romanus Lecapenus, que por conta de seu aniversários de 70 anos resolvera levar o mandylion consigo a relíquia para Constantinopla. (hoje Istambul.) O povo de Edessa se opôs, mas o imperador ameaçou a dizimar a cidade. Em 994, o pano foi levado para a igreja de Santa Maria de Blanchernae. Em 1203, O Cavaleiro francês Roberto de Clari fez referências ao sudário em seus relatos de viajem, dizendo tê-lo visto na citada igreja.
Em 1204, Edessa foi saqueada na quarta cruzada e mais uma vez o mandylion desapareceu. Alguns acreditam que tenha sido levada pelos Cavaleiros Templários. Que por sua vez passaria às mãos de Geoffroy de Charney, preceptor da Normandia.
Somente foi reaparecer em 1357. Geoffroy de Charny, Possível sobrinho homônimo do cavaleiro templário, patrocinava às sextas feiras, a exibição do linho mortuário de Jesus . Pelo que se sabe, após a morte Geoffroy de Charney, a peça foi parar nas mãos de sua filha Margaret. Por volta de 1464, Margaret doou o tecido à casa Savóia, que mais tarde assumiria o trono da Itália.
Em 1532, houve um incêndio na Capela de Chambéry, onde o Sudário era guardado dobrado numa urna de madeira revestida em prata. Enquanto derretia sob um calor de 900ºC a urna foi imersa num tanque com água. Imediatamente o fogo se extinguiu e devido ao vácuo a água quente foi sugada pelas fendas abertas da caixa fundida. Eis que, após abrirem a caixa, os monges ficaram estupefactos ao descobrir a imagem intacta. Sendo que o pano tinha 48 dobras em estava num ambiente fechado sem propagação de oxigênio.
Passado o susto, o manto foi para Turim em 1946, com o fim da monarquia italiana, o rei Umberto II foi exilado. Faleceu em Portugal e por ocasião de sua morte em 1983, o manto foi doado ao Vaticano, que guarda a relíquia até hoje.
Em 1998 o Sudário chegou na sua última moradia. Está exposto em uma câmara hermética de alumínio sob um vidro. Sem contato com a atmosfera, está preenchido com argônio até a presente data.
Fonte de pesquisa:

Este material faz parte do livro: "Santo Graal - a busca das buscas" - André Ranulfo (autor desse site) que será publicado no próximo ano.

 

 

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