MISSÕES: Evidência do verdadeiro AVIVAMENTO

 “Porque não podemos deixar de falar daquilo que temos visto e ouvido” (Atos 4.20)           

Como já havia profetizado Joel, sobre a promessa de Efusão do Espírito Santo, vemos o início do cumprimento dessa promessa em Atos dos Apóstolos, no capítulo dois. Adornados pelos movimentos espirituais, surgia o primeiro grande avivamento da história cristã. Visões, profecias, línguas estranhas, etc. Estes eram os primeiros sinais de um grande avivamento, que se permanecessem sem frutos não passariam de barulho, emocionalismo e fogo estranho.

“Cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto” (Lucas 6.44)

O Pentecostes não seria um avivamento se não produzisse frutos. Não podemos confundir “Frutos do Espírito” com “Dons Espirituais”. Os dons, sem os frutos, são como uma bicicleta ergométrica de ginástica, que faz muitos movimentos, mas não sai do lugar. São os Frutos do Espírito que dão sentido aos Dons Espirituais. Não adianta ser profeta, pregador, ou levita adornado dentro do templo, e do lado de fora ter um mau caráter, ser desonesto, fofoqueiro ou caluniador. São os frutos que identificam a árvore.

Vemos, dessa forma, que todos os movimentos espirituais não poderiam, SOZINHOS, fazer o Pentecostes. Essas manifestações divinas precisavam ganhar sentido e finalidade. Podemos ver todos esses dons criando vida e sentido quando, a partir da manifestação deles, os apóstolos começaram a pregar a Palavra com ousadia e levar milhares de almas ao Senhor Jesus. A partir desse momento, o Pentecostes deixou de ser somente barulho e se transformou em CLAMOR. 

 “Muitos, porém, dos que ouviram creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil” (Atos 4.4).

  Eis a maior evidência do verdadeiro avivamento: MISSÕES.  Ensinar o caminho da salvação através de Jesus Cristo pela Palavra e pelo próprio testemunho de vida. Quem tem o Espírito Santo habitando em sua vida e não sente desejo algum de pronunciar Jesus Cristo aos que necessitam, precisa reavaliar seu conceito de cristianismo.

 Em Atos dos Apóstolos, vemos aqueles homens tão avivados pelo Espírito Santo, que até quando foram presos e interrogados pelos escribas e anciões que os prenderam por causa da cura de um coxo, a reposta deles foi uma verdadeira pregação para aqueles acusadores (Atos 4.8 – 12). Suas palavras tinham tanta autoridade, eles falavam com tanta ousadia, que a Bíblia relata que aquelas autoridades ficaram maravilhadas com eles, principalmente por saberem que eram indoutos (Atos 4.13). Mesmo coagidos a não pregarem mais o Evangelho, eles não recuaram: “Porque não podemos deixar de falar daquilo que temos visto e ouvido” (Atos 4.20).

 Nesses homens encontramos a maior evidência de um verdadeiro Pentecostes. O desejo de evangelizar e ganhar almas para o Reino dos Céus se tornou à base, ou seja, a estrutura, para o genuíno avivamento.             .

 “Com barulho de pipocas estourando em panela vazia não se faz a obra de Deus, mas com o barulho de um martelo num prego se constrói uma casa para abrigar milhares de almas”.

  Sabrina Fortunato