JARDIM VIVO I
Não em algum jardim... em ti semearei semente de amor embora pensante, não esteriotipada, calada... talvez. Com amor... ardor sem dor, da vida que não espera e enquanto gera tão bela flor sejas fremente... eloquente... sempre vivendo o amor! feio. JARDIM VIVO II Depois da borrasca vem a bonança e em jardim algum o cio da terra cresce, não desejando amor mas só o desejo... que sementes de amor não aceita só para matar um desejo. E enquanto o desejo é afogado outro, não em jardim algum é aprisionado. feio. CONVERSAS estamos em plena terra, bem sei e as conversas correm mundanas demais, - carros, mulheres e dinheiro. é a própria realidade - retrato falado - dá-me enfado. porque, nestas horas, não falamos do próprio homem. dois infinitos; vida-morte, amor-ódio. De onde vem, para onde vai? e nestes extremos há um laço, talvez... insano alegre inquieto plácido sublime ardente misterioso... Bem feliz quem, nesta hora pôr cima fica na contemplação como se musica suave distante ouve. O silencio que na alma soa como um painel, Nos pés a terra pôr cima o céu. feio. " Um quadro " O quadro era uma mulher coberta em cetim, Que a transparência mostra o alvo da pele. balança coxas em ritmo... joelhos em tulipas. E dança... repousando, agora se inclina em arco proeminentes colinas, de cumes róseos, se formam. No centro, a marca do amor em fogo... a seiva da vida da fenda escapa, no envólucro do medo um fato. Blém, blém... feio. (Sem Título) Com a noite e as estrelas, nos cobrimos e descobrimos... verdades , não entrelaçadas ... mas como diáfana irrealidade. Que incoerentes acorrenta realidades e esperamos embriagados... doces momentos. feio. |