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Modelos
de Perfeição
Movimentação
de Miniaturas
Movimentação
de Carros
- Por
Rádio Controle - Nesta
técnica, é usado o mesmo sistema do automodelismo. Normalmente
os tipos mais usados são os elétricos, pois aqueles a
combustão liberam fumaça que pode trair as dimensões
da miniatura.
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Para
o filme Aliens - O Resgate foi usada uma miniatura de carro
para representar o automóvel (APC - Armored Personal Carrier)
que transportava os mariners. Esta miniatura tinha 1,5 metros de comprimento
e era controlada por controle remoto. Mas para algumas cenas em que
era preciso mais velocidade, eles usaram um plano inclinado. A miniatura
era colocada no alto deste plano inclinado e a câmera na parte
mais baixa. O carro era solto e se aproximava rapidamente da câmera
dando um efeito muito interessante. |
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Esse
sistema de movimentação por rádio-controle para
carros também foi usado para movimentar os tanques robóticos
que apareceram em algumas cenas do filme Exterminador do Futuro
de 1984, durante as lembranças do soldado enviado por John
Connor. |
- Por
Tração Com Fios - Nesta
técnica os mini-carros são puxados por fios, que geralmente
são acionados por motor. É muito usado para cenas em que
os mini-carros são filmados a distância. A vantagem é
que é necessário apenas um motor para movimentar uma ou
mais miniaturas de carros, podendo ir para frente ou para trás.
A desvantagem é os mini-carros só podem se movimentar
em linha reta.
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Para
uma das cenas do filme Apollo 13, o astronauta Jim Lovell,
interpretado por Tom Hanks, acompanha um senador e sua comitiva
numa visita a VAB ou Unidade de Montagem de Foguetes da NASA, onde
estava sendo montado o foguete Saturno V. O diretor Ron Howard
concluiu que seria impossível filmar nesta enorme unidade
de montagem, o que precisaria de uma iluminação suficiente
para uma pequena cidade. Para isso, o supervisor de efeitos visuais,
Rob Legato da Digital Domain, sugeriu filmar os atores
contra um fundo verde de depois retirar este fundo colocando cenas
de uma miniatura desta unidade de montagem. Para criar esta miniatura,
os modeladores da Digital Domain tiraram várias fotos
do cenário real como referência. O cenário é
projetado na escala 1:24, tinha quase 4 metros de altura, 4,5 metros
de largura e 6 metros de profundidade. Oito modeladores levaram
mais de 1.500 horas para construir e finalizar este cenário.
Para movimentar as empilhadeiras em miniatura que aparecessem no
mini-cenário, os modeladores da Digital Domain usaram
fios de tração. As empilhadeiras eram presas pela
parte de baixo de seu chassi a fios finos que eram puxados por um
motor a pequena velocidade. Este tipo de movimentação
tem a vantagem de exigir apenas um motor e não precisar se
preocupar em controlar a direção da miniatura, pois
ela seguirá o trajeto do fio. A desvantagem é que
a miniatura deve se mover somente em linha reta. Outra desvantagem
é que para o fio não ser visto, ela tem que ser filmada
um pouco de longe.
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Para
uma das cenas iniciais do filme Morrendo e Aprendendo, um
ônibus de passageiros derrapa e cai de uma ponte. Para isso
construíram uma miniatura da ponte e prédios ao redor
e do ônibus. A ponte tinha uma mureta que deveria se romper
com o impacto com o ônibus. Ela foi feita de um material semelhante
a isopor, chamado de espuma de uretano e não era colada na
ponte, justamente para se soltar com o impacto. Para dar mais violência
à cena eles polvilharam pó de giz sobre os pés
desta muretinha, dessa forma, ao colidir levantaria uma nuvem de
poeira. Os prédios ao redor tinham apenas a frente eram feitos
de madeira compensada. O ônibus foi construído na escala
de 1:8. Durante a derrapagem o ônibus tinha que emitir fagulhas
elétricas como se tivesse arrancando fios elétricos
e provocando essas fagulhas. Para produzir esta faíscas,
eles usaram um tubo de metal em contato com um esmeril elétrico
(aparelho elétrico para limar metal usado por serralheiros).
Para que o ônibus derrapasse conforme o programado foi preciso
criar um sistema de tração para o ônibus. O
ônibus seria apoiado em uma chapa que correria sobre um trilho.
Essa chapa seria arrastada por um cabo de tração acionado
pelo peso de um conjunto de sacos de areia, formando uma reação
em cadeia. Assim, a chapa com o ônibus em cima deslizaria
e quando chegasse perto da mureta, essa pararia devido a um anteparo,
mas o ônibus continuaria a se deslocar, já que não
estava preso e sim só apoiado nessa chapa.
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