Barros,
João
Higino de
João
Higino de Barros era natural da freguesia do Estreito de Câmara
de Lobos, onde nasceu a 11 de Janeiro de 1883, tendo falecido no
Funchal a 11 de Maio de 1941. Era filho de Francisco de Barros e
de Isabel Augusta de Barros. Casou com Rosa Brígida de
Vasconcelos de Barros de quem houve duas filhas: uma chamada de
Leolinda da Soledade de Vasconcelos Barros e outra de Lucília.
Iniciou a sua vida profissional como funcionário público,
desempenhando durante anos o lugar de fiscal dos produtos agrícolas,
passando, em seguida, à situação de empregado da firma Geogi
& Cª., onde veio a ocupar um lugar de destaque. À data do
seu falecimento era gerente técnico da Sociedade Mercantil
Insular Lda. Durante a situação de Sidónio Pais foi membro da
Comissão Administrativa da Câmara Municipal do Funchal. Foi um
grande protector da Filarmónica dos Artistas Funchalenses,
depois Banda Municipal, que, com a colaboração do maestro
Gustavo Coelho, conseguiu, durante a sua administração torná-la
uma das melhores bandas civis de Portugal. Fez parte da redacção
do extinto Diário Popular, dirigiu o Comércio do Funchal e
colaborou no Diário de Notícias, no Almanach Ilustrado, no Diário
da Madeira. Escreveu, em 1910, de colaboração o romance Uma Tragédia na Madeira e, em 1931, o opúsculo Dez anos nos Artistas, onde faz um balanço da sua actividade à
frente dos destinos administrativos da banda e onde justifica a
sua saída e o processo judicial que lhe moveu [1],
[2],
[3].
Luís
Marino inseriu-o na sua colectânea de poesias «Musa Insular»,
com o poema «Duas Marias».