Capela de São
António na Quinta Grande
De acordo com a provisão de bênção
[1] datada
de 7 de Agosto
de 1884, em resposta a uma petição feita ao Bispo D. Manuel Agostinho
Barreto, pelo Rev. presbítero
António Silvino Gonçalves de Andrade, na
altura pároco colado da Igreja de São Sebastião de Câmara de Lobos,
tendo este construído na sua propriedade do sítio do Pomar,
freguesia da Quinta Grande, concelho de Câmara de Lobos, uma pequena
capela da Invocação de Santo António de Lisboa, a qual se acha acabada
e capaz e decentemente ornada e paramentada sentiu veemente desejo de
nela poder celebrar o Augusto Sacrifício da Missa para satisfação da
sua devoção, de seus parentes e da população circunvizinha: o que
visto e por confiarmos seguramente das qualidades morais piedosas do
Reverendo suplicante, que saberá manter a dita capela em conveniente
estado de decência e asseio, para a celebração dos Augustos Mistérios
a que é destinada, havemos por bem conceder licença para que observada
em tudo a forma do ritual do Sumo Pontífice Paulo V, o mesmo Reverendo
Pároco suplicante, proceda à bênção da supramencionada capela, afim de
que nela se possa desde então celebrar missa sem prejuízo dos direitos
paroquiais e ficando à nossa jurisdição ordinária
[...].
Autorizada a bênção, esta viria a
ser concretizada, aos 4 de Setembro de 1884. De acordo com auto de
bênção[2],
no
ano de Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e
oitenta e quatro, aos quatro do mês de Setembro, no sítio do Pomar
desta freguesia da Quinta Grande, concelho de Câmara de Lobos, pelas
dez horas da manhã o muito reverendo presbítero António Silvino
Gonçalves de Andrade, vigário colado da igreja matriz deste concelho,
em presença dos abaixo assinados e de muitas outras pessoas, por
virtude da respeitável provisão [...], procedeu à bênção
da nova capela de Santo António de Lisboa, mandada edificar na
propriedade pertencente ao mesmo reverendo vigário e se encontra
decentemente ornada e movida das alfaias e paramentos necessários para
a celebração do Santo Sacrifício da Missa e outros mistérios da nossa
religião [...].
Em 20 de Julho de 1996 é alvo de um
incêndio que a destrói completamente.
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