António Nicolau Gonçalves
Henriques, era natural da freguesia do Campanário, onde nasceu
a 10 de Setembro de 1780
[1]. Tal como seu pai,
tinha a patente de capitão e terá residido nesta freguesia até,
por volta de 1922, altura em que se muda para a freguesia do
Estreito de Câmara de Lobos, onde se fixa na vizinhança da
igreja, onde morre no dia 13 de Fevereiro de 1857.
Era filho do Capitão
Francisco Gonçalves e de Isabel Maria Henriques, ao que se supõe
naturais do Campanário. Era casado com Antónia Maria Júlia de
Barros Henriques, natural da freguesia do Estreito de Câmara de
Lobos
[2], falecida no dia 11 de Junho de 1862, aos 77
anos de idade, filha do capitão João Caetano e de Ana Júlia de
Barros Henriques, de quem teve:
1. Eudviges,
nascida muito provavelmente na freguesia do Campanário a 2 de
Outubro de 1816 e baptizada na igreja do Estreito de Câmara de
Lobos a 25 de Dezembro de 1823
[3].
1. António Nicolau
Figueira de Barros Henriques, nascido na freguesia do
Campanário a 22 de Junho de 1818 e baptizado na freguesia do
Estreito de Câmara de Lobos a 25 de Dezembro de 1823. Era, na
altura da sua morte, ocorrida a 10 de Maio de 1860, escrivão do
juiz da paz da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos,
solteiro e não possuía descendência
[4].
1. Eugénia
1. Engracia,
natural da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, onde nasceu
a 20 de Novembro de 1823 e foi baptizada a 25 de Dezembro de
1823
[5].
1. Maria
1. João, nascido
a 14 de Maio de 1826 e baptizado na freguesia do Estreito a 8 de
Setembro de 1834
[6].
1. Claudino,
natural da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, onde nasceu
a 4 de Setembro de 1830, tendo sido baptizado a 8 de Setembro de
1834
[7].
1. Francisco
Gonçalves de Barros Henriques
[8], falecido na freguesia do Estreito de Câmara
de Lobos, ainda que fosse residente na Ponta Delgada, no dia 26
de Agosto de 1862, aos 33 anos de idade. Casou com Balbina
Cândida de Freitas de quem teve geração.
O nome de António Nicolau
Gonçalves Henriques surge em 11 de Junho de 1845, por ocasião da
aprovação de uma postura, como presidente da Câmara, sendo na
altura vereadores: Manuel Joaquim Lopes; António Ozório de
Menezes e Luís António Felgueira.
[2] Antónia Júlia de Barros Henriques,
mulher do Capitão Nicolau Gonçalves Henriques era irmã do
capitão António Caetano Figueira de Barros Henriques,
residente ao sítio do Pomar do Meio, freguesia do Estreito
de Câmara de Lobos, falecido a 29 de Setembro de 1857, viúvo
de Antónia Caetana de Freitas Henriques, de quem não teve
descendência, residindo à altura da sua morte, na vizinhança
da Igreja, freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, em casa
do seu falecido cunhado, António Nicolau Gonçalves Henriques
(CMCL - Reg. Testamentos, Lº 1, pg 75v).
O Capitão António Caetano
Figueira de Barros Henriques era filho do capitão João
Caetano e de Ana Júlia. Casou na igreja do Estreito no ano
de 1815 com D. Antónia Caetana de Freitas (livro 350, fls.
79). Foram testemunhas do testamento do Capitão António
Caetano Figueira de Barros Henriques, o Alferes João de
Barros Henriques, o Alferes Gregório Nazeazeno de Barros e o
Capitão Julião Francisco de Barros Henriques, todos
solteiros, proprietários e residentes na vizinhança da
Igreja.
O capitão João Caetano da
Silva e Ana Júlia de Barros casaram na freguesia do estreito
no ano de 1786 (Livro 349, fls.69vº).
[4] Registo paroquial de óbitos da
freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, 1860, pg. 3 e 3v.
[8] Ainda que no testamento de António
Caetano Figueira de Barros Henriques, cunhado do Capitão
António Nicolau Gonçalves Henriques fizesse referência
unicamente a 4 filhos, ou seja ao António Nicolau Figueira
de Barros Henriques, à Hedeviges, à Eugénia e à Maria, surge
no dia 26 de Agosto de 1862, o registo paroquial de um
óbito, na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, no nome
de Francisco Gonçalves de Barros Henriques, com 33 anos,
casado com Balbina Cândida de Freitas, lavrador e residente
na Ponta Delgada e filho de António Nicolau Gonçalves e de
Ana Julia.