Um certo lunático me falou |
Que o que é bonito não se põe a mão |
Porque muita gente racional vacilou |
E a guerra é boa até que ponto então? |
|
Lunáticos às vezes têm razão |
Porque falam sempre ao natural |
Pois aonde o homem põem a mão |
De repente pode causar muito mal... |
|
Hei, hei, hei, hei, hei, hei lunáticos, incertos normais |
Hei, hei, hei, hei, hei, hei, cientistas, normais
irreais |
|
Nós somos cobaias de uma geração |
De universitários que não têm canudo |
É por isso que vivemos a sonhar |
Mas até nos sonhos somos mesmo mudos... |
|
Somos masoquistas por tentar viver |
Engolindo suco natural em lata |
Até o próprio Deus podemos esquecer |
Pois pra ir pro céu é só olhar a placa... |
|
Hei, hei, hei, hei, hei, hei lunáticos, incertos normais |
Hei, hei, hei, hei, hei, hei, cientistas, normais
irreais |
|