Phreak
Atenção, qualquer informação contida neste documento é unicamente de caráter didático e informativo sendo que sua utilização ou não é responsabilidade unicamente sua.
Corra seus proprios riscos.
Ligando a cobrar mais barato
Para ligar a cobrar mais barato, você tem que adicionar um número que a soma dele com o último seja igual a 10
Ex: A soma desses números tem que dar 10
Como Ligar: 9 011 5584-0352 8
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| | | |> Número que tem que ser adicionado no fim
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|>Para ligar a cobrar
Fazendo Escuta Celular via TV
Estas informação provém de Case
Um de nossos inscritos enviou-nos um pequeno bit de informações consideráveis
que ensina como fazer escuta celular via TV(pode se necessário usar o manual da TV).
Nos avisamos que fazer escuta celular é ilegal de acordo com a ECPA, e estas
informações são exclusivamente para uso e propósito educacional não nos
responsabilizamos pelo mal uso das informações aqui contidas.
TV VHF canais 70 - 83 pegue a melhor distribuiçao do melhor tronco usado pelos
celulares. Este é o que distribui nesse fluxo. Sintonize esses canais ajustando-os a sua
atual freqüência e você estar preparado para fazer a escuta. Cada canal da TV obrigara
5Mhz com ótimo controle de sintonia. Se mesmo assim você não tiver uma freqüência
exata você precisará ler sobre freqüência e você terá uma boa idéia de como obter uma
exata.
Se a sensividade não estiver boa mesmo você estando na cidade, ou perto de uma
freqüência exata você pegara alguma coisa. Você poderá também pegar transmissões de
negócios no tronco móvel se o mesmo estiver fechado, as transmissões não serão ilegais a
menos que a conversa esteja codificada então você poderá usar a velha TV para achar
outro local de negócios que use freqüências entre 800Mhz ou mais.
Obrigado Case por nos trazer estas informações.
Texto traduzido por Cyber Mac
e-mail: cyber_mac@rocketmail.com
Protocolos de Comunicação
Tenho notado que muitas pessoas que acessam BBS não fazem idéia do que
e' um protocolo e qual a diferença entre os diversos tipos deles,
assim sendo resolvi escrever um texto a respeito. Espero que gostem...
Pense por um instante como os índios do velho oeste americano se
comunicavam através das nuvens de fumaça... existia uma codificação
qualquer, talvez semelhante ao nosso antigo código Morse que definia
letras, palavras ou significados. Aquele tipo de comunicação era
algo realmente primitivo, pois que os sinais que eram enviados
poderiam ser alterados pelo vento. Imagine por exemplo que duas
grandes bolas de fumaça significassem *perigo*, e que uma grande bola
e uma pequena bola significasse *tudo calmo*. Se um índio emitisse
duas grandes bolas, o vento poderia se encarregar de alterar uma das
bolas grandes transformando-a em pequena, e o sinal sairia errado.
Em comunicação eletrônica os dados são convertidos em bits que nada
mais são do que dois sinais elétricos. Nossos computadores entendem um
bit ligado (1 ou sim) como um sinal abaixo de -1 V e um bit desligado
(0 ou não) como um sinal acima de -0.7V. As mídias de transmissão (em
nosso caso a linha telefonica) constantemente interferem na veracidade
destes sinais, e o que era um Bit 1 passa a ser um Bit 0.
Problemas como este são comuns em comunicação e o Homem desde os
primórdios das comunicações procura solucioná-los através de sinais de
verificação. Estes sinais são nada mais do que confirmações do que foi
escrito, e não fazem parte da informação em si. E' como se por
exemplo, ao final de cada frase eu colocasse um numero decimal
explicitando o numero de palavras que eu escrevi.
Na realidade, e' isto que faz um protocolo de comunicação!
Vejamos agora então os diversos tipos de protocolos:
...apenas para simplificar as coisas vamos chamar de *fonte* a maquina
que envia os dados e de *destino* a maquina que recebe os dados.
* Xmodem
Nos primórdios da comunicação de dados entre micros, Ward Cristianson
escreveu um protocolo para maquinas baseadas em CP/M, chamado Modem7.
Com a entrada dos PCs Cristianson mudou seu código gerando um
protocolo chamado Xmodem. Vejamos como ele funciona.
O Xmodem *fonte* particiona o arquivo em blocos de 128 bytes cada um.
Então ele envia um bloco juntamente com um byte de CheckSum (byte
codificação que representa a soma dos bytes enviados). O Xmodem
*destino* faz a soma dos 128 bytes recebidos e compara com o CheckSum.
Se o CheckSum confere o *destino* envia um ACK (acknowledgment), que
e' o sinal para que o *fonte* saiba que pode enviar outros 128 bytes.
Caso o *destino* perceba que CheckSum nao confere, ele envia um NAK
(not acknowledgment), e o *fonte* fica sabendo que tem que enviar
aquele mesmo bloco outra vez.
O Xmodem foi o primeiro protocolo de larga escala a ser utilizado, e
hoje em dia e' considerado um protocolo lento e pouco confiavel.
Entender isto e' fácil, basta pensar que em cada 1 Kb que enviamos
estamos enviando no mínimo outros 8 ACK, um para cada bloco de 128
bytes. Este 8 ACKs nada tem haver com a informação em si.
Da descricao acima o Xmodem ainda evoluiu, passando a enviar blocos de
at‚ 1 Kb (as vezes chamado 1K-Xmodem), e fazendo um CRC check de 2
bytes que e' muito mais eficiente que o CheckSum.( As diferen‡as entre
o CheckSum e o CRC check e' assunto para outro texto, ok?)
* Ymodem
Em 1981 Chuck Forsberg desenvolveu um algoritimo muito parecido com o
do 1K-Xmodem, que transfere blocos de 1Kb com CRC check, as principais
inova‡"es entretanto ficaram sendo:
- Batch transfer, i.e., o Ymodem pode transferir mais de um arquivo
por conexão em fila. Ou seja, terminando o primeiro arquivo o
protocolo continua transferindo os demais arquivos sem a
necessidade de ter um usuário digitando o nome de cada arquivo.
- Os arquivos trasmitidos pelo Ymodem j vem com o nome, data e hora,
coisa que não acontece com o Xmodem, que sempre pede a você o nome
do arquivo que vai receber.
Numa linha de 9600 Bauds, o Ymodem e' cerca de 50 a 65% mais rapido
que o 1K-Xmodem. Entretanto o Ymodem e' muito sensível a ruídos e
costuma abortar a transmissão em linhas ruidosas como as nossas.
* Kermit
Este protocolo foi criado pela Columbia University e funciona
basicamente como o Ymodem, exceto pelo fato de que as partes, *fonte*
e *destino*, definem on-line o tamanho dos blocos que ser„o
transmitidos. Isto faz com que a sensibilidade do Ymodem aos ruídos
seja resolvida. Quando uma linha esta' muito ruidosa, o Kermit reduz o
tamanho dos blocos. Uma vez definido o tamanho do bloco para o qual
ocorrem um numero minimo de erros, inicia-se a transmissão. Isto faz
com que as vezes o Kermit seja ainda mais lento que o próprio Xmodem,
pois que o tamanho dos blocos e' definido de forma a receber o mínimo
de erros possível, o que pode acontecer para blocos menores que 128
bytes.
* Super-Kermit
Como uma evolução do Kermit, Jan van der Eijk criou em 1985 o
Super-Kermit. A grande diferença deste para os protocolos anteriores
e' o fato de que o *fonte* não precisa mais receber um ACK do
*destino* para enviar outro bloco. O *fonte* simplesmente sai enviando
os blocos e quando o *destino* recebe um bloco defeituoso (CRC check)
ele devolve o bloco inteiro, para então recebe-lo de novo. Isto reduz
sensivelmente o tempo de transmissão, pois que os ACKs tornam-se
desnecessários.
Este tipo de protocolo que nao necessita de ACKs e' chamado de
"Streaming protocols". O Super-Kermit s¢ nao e' considerado um "Full
Streaming Protocol" porque quando ocorre um erro, o *destino* fica
esperando o *fonte* terminar a transmissão do bloco subsequente.
* Zmodem
Em 1986 Chuck Forsberg criou o Zmodem, um protocolo com imensas
inovações:
- CRC Check usando 32 bits (4bytes)
- O Zmodem foi o primeiro protocolo verdadeiramente "Streaming", pois
que ao nao necessitar de ACKs, o *destino* interrompe a transmissão
do *fonte* no momento em que bem deseja.
- Crash Recovery: Imagine que você está recebendo um arquivo de 300Kb
e depois de receber 290Kb, sua irmã mais nova resolve levantar o
gancho do telefone. A transmissão e' abortada. Num protocolo
qualquer de comunicação você precisa baixar os 300Kb outra vez, no
Zmodem, o *fonte* fica sabendo através do *destino* que so' e'
preciso enviar os últimos 10Kb do arquivo.
- Blocos de tamanho variável: Uma das grandes vantagens do Kermit era
conseguir transmitir em linhas extremamente ruidosas, isto porque o
Kermit ia diminuindo o tamanho do bloco at‚ encontrar um tamanho
"seguro". Ao definir este tamanho de bloco, ele era mantido at‚ o
fim da transmissão. Esta segurança gerava por vezes uma lentidão
desnecessária na transmissão, pois o fato de a linha estar ruim no
inicio da transmissão não significa que a linha continuara' ruim
durante toda a transmissao! O Zmodem resolveu este problema da
seguinte forma: enquanto houver erro na transmissão eu reduzo o
tamanho do bloco `a metade. Depois de 4 transmissões sucessivas sem
erro eu duplico o tamanho do bloco, ate' chegar ao limite máximo de
1 Kbyte por bloco.
Pelos motivos acima citados o Zmodem e' considerado atualmente o
protocolo mais confiavel e eficiente em transmissão de dados. Existem
protocolos como o HS-LINK e o BiModem que conseguem, em linhas
cristalinas, ter velocidade superior ao Zmodem, mas não tem a mesma
resistência ao ruído. Se você não consegue baixar um arquivo via
Zmodem, e' melhor procurar outra linha telefonica.
* Protocolos G's (Ymodem-G e 1K-Xmodem-G)
Os protocolos G's são protocolos iguais aos seus homonimos (Ymodem e
1K-Xmodem) apenas por uma diferença: eles operam em modems com
correção interna MNP (Microcom Networking Protocol). O protocolo em si
não faz nada alem de uma interface entre voce e o modem. Toda a
correção de erros e' feita pelo MNP. Estes protocolos so' funcionam em
modems que possuem MNP.
* Jmodem
Este protocolo criado em 1988 por Richard Johnson, tem basicamente as
mesmas características operacionais do Zmodem, exceto pelo fato que
incrementa/decrementa o tamanho dos blocos de 512 em 512 bytes sempre
que ocorre uma transmissão de um bloco com/sem sucesso at‚ o limite
de 8 Kbytes. O Jmodem possue um CRC check de 16 bits.
Por estes motivos, o Jmodem tende a ser mais rápido em linhas "limpas"
e mais lento em linhas "sujas", do que o Zmodem.
* MPt (Puma p/ os mais íntimos)
Antes de entrar no conceito do protocolo, uma pequena curiosidade:
Matt Thomas sempre foi um nome lembrado nos BBS americanos desde que
desenvolveu um protocolo chamado Lynx, que foi at‚ a versão 3.00
Em Janeiro de 1990, Matt Thomas descobriu que seu protocolo tinha
limitações fortes para continuar evoluindo e resolveu criar um novo
protocolo chamado "Puma". Em Abril de 1990, por problemas de
Copyright, Matt Thomas foi obrigado a trocar o nome para MPt. Ainda
hoje podemos ver em alguns BBS cariocas o protocolo MPt sendo chamado
de "Puma".
Algumas inovações fizeram deste novo protocolo uma sensação lá fora,
entre elas a compressão RLE (Run Length Encoding) que e' uma
compressão de dados efetuada pelo protocolo sempre que ele consegue
observar uma seqüência de bytes iguais. Mas certamente nenhuma outra
inovação trouxe tanta revolução quanto a parametrização no
"hand-shaking"... mas o diabos e' isto???
No mundo da informática, todas as inovações acontecem a uma velocidade
cada vez maior. Manter-se atualizado e' algo que demanda tempo,
paciência e não raramente muito dinheiro. Preocupado com isto e na
tentativa de fazer com que os usuários migrassem para o MPt, Matt
Thomas criou uma espécie de arquitetura interna no MPt que permite que
o protocolo identifique quais as funções que existem entre *fonte* e
*destino*. Isto permite que as versões mais novas do MPt sempre sejam
compatíveis com as anteriores, e que um MPt *fonte* mais recente não
tente usar um algoritmo que o MPt *destino* mais antigo não possue.
Assim sendo, antes de iniciar a transmissão, *fonte* e *destino*
"apertam as m„os" (hand-shaking) e "se conhecem" para saber qual a
idade de cada um.
Os protocolos MPt tendem a ser mais rápidos que todos os acima
mencionados, exceto na transmissão de arquivos pequenos 12K ou
menores, onde os procedimentos de parametrização no Hand-shaking
aumentam o tempo de transmissão.
* BiModem
O BiModem teve uma das maiores revoluções em termos de transmissão de
dados, ele permitiu que pela primeira vez pudéssemos transmitir e
receber um arquivo ao mesmo tempo. A maioria dos modems atuais
consegue fazer isto, o que acaba por reduzir a conta telefonica `a
metade. Seu algoritmo de funcionamento e' semelhante ao do Zmodem em
termos de definição de tamanho de bloco, sendo que o limite fica em
4KBytes.
Outra grande revolução fica por conta do Update de arquivos. Imagine
que você possue uma empresa com um sistema distribuído de banco de
dados ligado em varias cidades. Seu banco de dados tem um arquivo de
digamos, 2 Mb que recebeu 30 Kb de novas informações. Num protocolo
qualquer, você seria obrigado a descer os 2Mb por inteiro, gastando
horas de transmissao. O BiModem por sua vez faz, através de pesquisas
binárias, testes para saber aonde começam as alterações do seu
arquivo. Aonde existe alteração ele vai inserindo os novos bytes. Com
isto, ao invés de descer 2 Mb de arquivo, você s¢ desce 30 Kb!!!
**** Conclusão
Terminando este longo texto, apresento uma lista comparativa
da velocidade de protocolos nas diversas velocidades de
transmissão extraída do livro:
"Dr. File Finder's Guide to ShareWare"
- Mike Callaham & Nick Anis - Osborne McGraw-Hill 1990
(a venda na Citec e Ciência Moderna no Rio de Janeiro)
Protocolo Velocidades medidas em CPS para um arq de 12 Kb
em 1200 Bauds em 2400 Bauds em 9600 Bauds
Xmodem 81 150 193
Xmodem CRC 80 151 192
1K-Xmodem 104 208 699
Ymodem 104 203 703
Super Kermit 103 198 680
Zmodem 111 224 894
Protocolos G 118 227 890
Jmodem 114 228 940
MPt 119 236 1000
BiModem 116 224 912
Protocolo Velocidades medidas em CPS para um arq de 243 Kb
em 1200 Bauds em 2400 Bauds em 9600 Bauds
Zmodem 115 230 1094
Protocolos G 119 238 1145
Jmodem 114 230 1118
MPt 118 237 1124
BiModem 118 237 1138
Protocolo FAIXAS de Velocidades medidas em CPS
em 1200 Bauds em 2400 Bauds em 9600 Bauds
Xmodem 45-82 140-150 175-205
Xmodem CRC 45-85 138-155 180-205
1K-Xmodem 92-108 198-218 670-710
Ymodem 94-112 188-210 690-710
Super Kermit 90-108 182-220 675-708
Zmodem 104-116 214-232 960-1100
Protocolos G 112-119 224-237 992-1148
Jmodem 108-116 224-232 930-1120
MPt 110-119 220-238 980-1130
BiModem 112-119 222-238 988-1150
From : MET BBS
SysOp: Marcelo Belletato Neto
FONE : (011) 277-0614
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Para voce ligar para o Tele Amizade, totalmente gratuito eh so discar:
Vc disca o numero normal: 145 + 9
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| Numero que deve ser adicionado, para
| nao pagar nada, nem os R$3,00 do Telefone
| nem a ligacao, vai tudo para a Telesp ou
| CTBC.
|
Os numeros normais para ligacao do Tele Amizade
OBS: Este servico so pega em algumas regioes de SP como: Sao Paulo (capital),
ABC e algumas cidades do interior.
Sao Paulo, 1 de Janeiro de 1995.
Um pouco de historia: Eu (Jenkitovski Pharlap), fiz esse texto em 1991, quando
usava o nome de Phreak Ghost. Fiz junto com um amigo meu, na epoca chamado de
PROTOVISION, e atualmente (1994/1995) chamado de DELIRIUM. Esse texto rolou
pelo Brasil inteiro, ate' que uma vez recebi o texto de uma pessoa de Recife.
E' claro que haviam mudado os autores originais. Em baixo segue o texto
original. So' uma pequena atualizacao: Para resistencia, cheguei `a conclusao
de que o melhor e' mesmo um potenciometro de 5K5, pois pode regular bem, ate'
achar o ponto ideal de sua central telefonica. Tambem descobrimos que isso nao
funciona em algumas centrais. Mas e' interessante tentar. Na minha, uso ela
ja' ha' 5 anos (desde 1990, quando me mudei de cidade, e ligava para ca' TODO
DIA, sem pagar um centavo.)
Ai, ai.. Recuerdos, recuerdos...
Sem mais, Jenkitovski Pharlap
***************************************
* Black Box Plans - ARC 1.1 *
* Brought to you by the PHREAK GHOST *
* & *
* PROTOVISION *
* United Artists *
* Versao brasileira - PKS *
* *
* Dublado nos Estudios de Walt Disney *
***************************************
Essa e' o inicio de uma serie de arquivos texto cujo intuito e' a mera curiosi-
dade academica. Nao tentem fazer isso em casa, criancas... Pode ser perigoso.
O Autor nao se responsabiliza por eventuais usos indevidos deste arquivo ou de
outros posteriores. Ele, inclusive, desaconselha seu uso.
O intuito desse arquivo e' mostrar como, por hipotese, pode-se fazer com que
uma chamada recebida nao seja tarifada.
Inconvenientes: -A ligacao fica um pouco mais baixa do que o normal
-A linha costuma cair apos pouco mais de 1 minuto e meio.
Material: -Fio eletrico
-------- -Telefone com tomada padrao Telebras macho (*)
-Um interruptor com duas posicoes fixas
-Uma resistencia (**)
(*) Se o seu conector for femea, desconfie....
(** O valor ideal da resistencia e' ignorado ate' o momento, mas parece mudar
de acordo com cada central telefonica. Mas um numero ideal a todos sera'
divulgado apos pesquisas tecnicas que estao sendo realizadas.
Instrucoes:
----------
Abra o seu plug padrao Telebras. Esse plug e' aquela coisa quadrada preta e com
quatro pernas chatas que tem no final do fio de seu telefone.
Se voce nao tiver esse plug, compre um, que e' legal.
Obsrve o esquema:
-----------
! A B !
! -- ! ! Plug padrao
! ! Telebras
! C !
! ! ! !
! !
-----!!----
!!
!!
Noralmente seu fone usa apenas as chapas A e B. Voce pode observar, ao abrir
o plug do seu fone, que ha' dois conectores juntos no ponto A e um outro no B.
A ordem pode ser diferente, nao importa. Use o que tem apenas um conector, por
ser mais facil de se trabalhar.
Transfira o conector (aquele fiozinho que entra no seu telefone) do ponto B ao
ponto C. Assim o ponto B esta' conectado apenas 'a linha, e o C ao seu fone.
Junte as duas perninhas do resistor entre o ponto B e o C. Nao e' aconselhavel
o uso de solda. Enrole no parafuso da chapa, mesmo.
Se voce usar o seu telefone assim, ele estara' mais baixo. Se a resistencia que
voce escolheu for adequada, voce NAO ouvira' o tom de discar ao tirar o fone
do gancho. Se receber esse sinal, use uma resistencia maior. O problema de uma
resistencia alta e' apenas que o som ficaria baixo.
Agora voce precisa de um controle para o seu telefone poder voltar ao notmal, e
voce poder opera-lo normalmente. Para isso, pegue o interruptor e ligue cada
contato deste com os pontos B e C.Assim, quando voce puser o interruptor na
posicao que fecha o contato, o seu telefone sera' um telefone comum.
Feito isso, feche a caixa com as ligacoes dentro (esmague os componentes se nao
conseguir fechar) e pronto. Seu telefone possui BLACK BOX.
Manual do possuidor:
-------------------
Voce, feliz possuidor de um BLACK BOX, pode oferecer a seus amigos a oportuni-
dade unica de ligarem para sua casa sem pagarem nada. O lance e' que a Telesp
comeca a tarifacao a partir do momento em que a pessoa que recebe a chamada
(voce) tira o fone do gancho. Isso eles interpretam como uma queda na corrente
de sua linha. O que a resistencia faz e' apenas oferecer uma intensidade insu-
ficiente para o inicio da tarifacao, mas suficiente para voce poder escutar bem
o que a outra pessoa fala, e vice-versa.
O pocedimento na hora da ligacao e' simples. Basta, quando receber a chamada,
por o interruptor de modo a ativar a BLACK BOX. Ai' basta pegar o telefone nor-
malmente. Esse procedimento e' bem mais simples do que o descrito em outros
lugares, e funciona realmente, ao menos para os valores de resistencia testados
em nosso Centro de Pesquisas. O outro meio, de se pegar no fone o mais rapido
possivel, apenas para parar de tocar, noa e' necessario e ainda oferece grande
risco de, no caso de nao se ser bem rapido, comecar a contar os impulsos.
Tetes ainda estao sendo feitos quanto 'a resistencia ideal, mas tente algo
como 4K ohms, ou algo assim.
E' recomendavel que, apos a instalacao, seja feito o Teste do Orelhao, que e'
a chamada, em um horario pre-determinado, de alguem em um orelhao para o fone
em que foi instalado o BLACK BOX. Se a pessoa no orelhao conseguir falar sem
fichas com voce, um outro telefone nao paga impulsos.
Lemre-se que voce nao deve fazer esse dispositivo, e esse arquivo e' apenas
uma curiosidade. O Autor nao se responsabiliza por nada e nem quer saber de
nada.
Boa diversao.
FUNCIONAMENTO DAS BOXES
Esse é um pequeno resumo tendo em vista esclarecer para que serve cada box
de acordo com a sua cor.
DESCRIÇÃO :
Acrylic : Rouba serviços de chamadas a três, chamada a espera e redirecionamento de chamada
em sistemas telefônicos de quatro cabos.
Aero : Permite realizar chamadas nacionais e internacionais.
Aqua:
Beige: Elaboração de um microfone como os utilizados por funcionários das teles.
Black
Blast : Amplificador de microfone do telefone.
Blotto:
Blue : Gera um tom de 2600 Hz. que controla o sistema da companhia telefônica.
Brown: Cria um sistema de party-fone a partir das linhas existentes.
Bud: Intervém no telefone de outra linha.
Busy: Elimina o tom de marcação de uma linha para evitar que receba ou emita chamadas.
Chartreuse : Para ampliar o sistema elétrico do telefone para outro propósito.
Cheese: Faz com que o telefone se comporte como uma cabine.
Chrome: Manipula sinais de tráfego através de um sistema remoto.
Clear: Permite realizar chamadas grátis.
Color : Gravador de conversações telefônicas.
Copper: Provoca interferências de linhas cruzadas.
Crimson: Atua como um botão de bloqueio no telefone.
Dark : Redireciona chamadas da entrada ou saída a outro telefone.
Dayglo
Ditto: Permite interferir e escutar linhas.
Divertor : Redireciona chamadas.
Dloc: Cria um part-fone a partir das linhas que pertençam ao usuário.
Gold: Permite rastrear uma chamada..
Green
Infinity : Intervencão remota de chamadas.
Jack: Jogo de tons.
Light : Emissor AM.
Lunch
Magenta : Conecta uma linha remota de telefone a outra.
Mauve
Neon : Microfone externo.
New Gold : Nova versão da box Gold.
Noise : Cria na linha um barulho.
Olive : Amplia um timbre externo.
Paisley
Party : Cria um part-fone a partir de duas linhas.
Pearl: Gerador de tons.
Pink : Cria um part-fone.
Purple : Um botão de bloqueio no telefone.
Rainbow : Elimina um rastreamento da chamada enviando 120 volts pela linha.
Razz
Red: Gera tons para realizar chamadas grátis através de cabinas telefônicas.
Rock : Adiciona música a linha, quando na espera.
Scarlet: Provoca interferências numa linha para provocar uma recepcião pobre.
Silver: Cria DTMF tons de prioridade A, B, C eD na linha.
Snow: Emite por TV clandestinamente.
Static : Eleva a voltage da linha.
Switch : Adiciona serviços a linha.
Tan : Gravador de conversas telefônicas.
Tron
Urine: Cria alteracões no microfone.
Violet
White
Yellow: Adiciona uma extensão.
Com certeza a descrição de alguma box parecerá bem estranha aqui no brasil, e também
boa parte delas não funcionam aqui.
Correções ou complementos para as descrições serão bem-vindos.
modesto1 ( 19/06/1997 )
ESSE É UM TEXTO EXPLICATIVO DE COMO ESCUTAR CONVERSAS DE TELEFONE
CELULAR MOTOROLA (TODOS OS MODELOS MENOS NO ELITE)
1. Tire a bateria e localize os pinos de contatos, eles são 3,
os dois da extremidade são os pólos negativo e positivo do telefone
e o do meio é que o de "Test mode".
2. Arrumar um pedacinho de papel aumínio, e colocar entre o pino
central da bateria e do telefone, depois coloque a bateria
3. Ao ligar o telefone NÃO aparecerá a o contador de sinal, irão
aparecer números piscando. Isso quer dizer que o telefone está
pronto.
4. Atenção para a sequencia de códigos que tem que ser digitado:
# , daí aparece a mensagem " U5' "
08#, daí aparece só um apostrofe
daí é só escolher um codigo abaixo
110999
111020
111000
111030
111025
depois de cada código digitar #
E pronto
OBS.: Existem mais códigos é que é fácil de achar é só começar
com 11 e chutar os 4 proximos numeros
QUALQUER DÚVIDA MANDAR MENSAGEM PARA
ÚÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄ¿
³ DJ ALE - VIDAL - TECHNO-BOYS ³
ÀÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÄÙ
E-mail:
dj.ale@sti.com.br
ale.vidal@mandic.com.br
Fazendo Escutas com o PT 550 da Motorola
O sistema de telefonia celular e' altamente vulneravel ao phreaking. E' simples se
fazer escutas telefonicas, e outras coisas como: clonagem de telefones para se
efetuar ligacoes gratuitas, etc. Se voce duvida, pegue um celular como o famoso e
numeroso PT-550 da motorola. Tire a bateria do celular e note que ha' tres
encaixes metalicos atras do aparelho. Coloque um pedaco de papel laminado no
encaixe do meio e recoloque a bateria. Lique o telefone (ele esta agora no modo de
programacao) e digite:
# 08 # 11 XXXX #
Onde:
#08 Liga o audio de RX (Receptor) #11 Ajusta canal de funcionamento do
transreceptor XXXX numero do canal (aconselho a voce tentar numeros abaixo de
800)
Exemplo:
#08#11567#
Tente varias vezes ate encontrar um canal onde haja conversa. Percebeu? Voce
esta fazendo uma escuta em um telefone celular. Nao requer pratica nem tao
pouco habilidade. Vale lembrar que se algum policial te pegar voce pode ir em
cana. Ha tambem maneiras de se fazer clonagem, isto e, fazer o seu telefone
celular usar a linha de outra pessoa. Eu particularmente nunca tentei mas, se voce
quiser por sua pele a risco, procure pelo Motorola Bible, ou outros tantos textos
existentes por ai. Falando de maneira simples, um celular e' um radio-transmissor
que trabalha com frequencias na faixa de 800 MHz, e que e' capaz de alternar
entre canais ao receber comandos de um computador conhecido como Central
Switch, que controla o sistema telefonico movel. Pode-se dizer que um aparelho
celular e' dividido em duas partes: O Transceiver (Transmissor/Receptor) e a
cabeca de comando. Entende-se por cabeca de comando o teclado e seu circuitos
de comandos, a NAM e a ESN. A NAM e' um chip de PROM (Programable Read
Only Memory) que contem informacoes sobre o funcionamento do celular, como
numero, area, etc. Ja a ESN (Eletronic Serial Number) e' um chip de ROM (Read
Only Memory) que armazena um numero geralmente de 11 digitos octais,
referentes a um numero de serie unico para cada telefone. Existem alguns modelos
de celulares que tem as suas NAM's reprogramaveis pelo proprio teclado do
celular. Outros necessitam que se ligue o celular a computadores.
Phreaking
Burlando Celulares
Primeiro, pegue o número que você vai discar.
Ex: 123-4567
Esse número é ficticio. Não ligue para lá, pedindo informações.
Entao devemos pegar o ultimo numero do telefone a ser discado, no caso o 7... subtraimos ele
de 10, o que vai resultar o numero 3.
Somente vamos acrescentar o numero 3 ao final do numero discado. O resultado vai ficar:
Numero ligado sem pagar: 123-4567-3
Ouvindo escuta de celulares
Primeiro tire a bateria do seu celular , depois de abrir vão existir umas partes de metal la embaixo do
celular isso mesmo 3 risquinhos de metal , pegue um pedaço de papel aluminio e bote lá ,dai bote a
bateria e ligue o cel , vai dar um negocio , digite #1008# e é so ouvir as conversas.
Ligando em orelhões à cartão sem pagar
Truque com o cartão:
As tecnicas que eu uso são 4 agora vc vai conhecelas!
Enganando o telefone publico
Bote o cartão , assim que a pessoa falar ALOW! segure o numero 9 e retire o cartão
,fique segurando o numero 9 até acabar de falar!
Grafite
O grafite é um material super condutor que conduz energia, e o cartão funciona
assim , ele tem uns 50 fuziveiszinhos, cada ligação gasta ele queima um fuzivel,
então o nosso amigo grafite que é condutor de eletricidade, não deixa queimar os
fuziveis então faça o seguinte atras do cartão,(na parte cinza) rabisque-a com
força e ,bote no telefone publico e pronto ,mas lembre-se rabisque com força!
Esmalte de unha incolor
O esmalte impede que esses fuziveis queimem, faça também esse com os
cartoes de video game (divertilandia)! Passe esmalte na parte de traz do
cartão ,e no de video game passe na parte da fita magnetica! se você sabe
mais uma dica mande para mim! pode ter seu nome e seu e-mail aqui!
pegue o cartão telefonico ZERADO dai bote ele de molho na agua
candida, depois de 3 ou 4 dias a tinta do cartão vai sair , depois pegue papel
aluminio e cubra as partes metalicas com o papel alumi , dai as ligaçoes
virarão infinitas!
Copyright 1997 SMEELS LYKE TEEN SPIRIT ® Rights
Reserved
Manual Definitivo de Violação a
Telefones Públicos e Privados Versão 1.1
por Tom Waits
Índice
0 - Aviso
1 - Introdução
1.1 - Prefácio da versão 1.1
1.2 - Pobreza de informações e pessoas mal informadas
1.3 - Conceitos básicos a respeito de telefonia
2 - Telefones privados
2.1 - Introdução
2.2 - Efetuando ligações de aparelhos sem teclas
3 - Telefones públicos
3.1 - Introdução
3.2 - Efetuando ligações gratuitamente utilizando um diodo
3.3 - Efetuando ligações gratuitamente utilizando um aparelho comum
3.4 - Conectando notebooks a telefones públicos
3.5 - Observação
4 - Caixas de verificação
4.1 - Introdução
4.2 - Efetuando ligações gratuitas de caixas de verificação
5 - Pequena FAQ sobre telefonia
5.1 - É possível tomar um choque mexendo em fios telefônicos?
5.2 - Como faço para fazer chamadas grátis de minha residência?
5.3 - O que é o BINA?
5.4 - Existe alguma maneira de se bloquear o BINA?
5.5 - As famosas "boxes" funcionam aqui no Brasil?
6 - O Autor
6.1 - PGP Key
6.2 - Agradecimentos
6.3 - Como contatar o autor
Aviso
Antes, aquele chavão de sempre: todos os procedimentos descritos nesse documento são ilegais e
podem levar o infrator a cumprir penas de prisão e/ou pagamento de multas.
Vale lembrar também que eu sou contra qualquer tipo de vandalismo, e que todo o processo aqui
descrito não causa nenhum tipo de dano aos aparelhos telefônicos. Mesmo a longo prazo.
O cidadão idiota que copiar este documento, totalmente ou em parte, sem avisar o autor, não
passará de um lamer de primeira que não faz porra nenhuma e tenta enganar os outros mas
consegue enganar a si mesmo.
Esse texto poderá ser mencionado em outros documentos, desde que conste nesses de onde ele foi
retirado e quem o escreveu (no caso, eu :-))
Seção 1 - Introdução
1.1 - Prefácio da versão 1.1
Depois de ter editado a primeira versão deste manual, recebi dezenas de mensagens,
principalmente do pessoal do BHC (Brazilian Hackers Club), com várias perguntas. Algumas se
tornaram adendos e complemento para as seções e outras eu levei para uma Mini-FAQ, que está
localizada na seção 5.
1.2 - Pobreza de informações e pessoas mal informadas
Ao me deparar com alguns textos do gênero, sentia-me decepcionado ao perceber que eram
incompletos e fracos, quando o assunto em questão era a telefonia.
É triste também perceber que pessoas mal informadas e sem conhecimento técnico (embora tenham
boa vontade), assinam estes textos. Faço aqui um tutorial com material bastante útil, que explica
muitas coisas que podem ser feitas com a intenção de buscar um pouco de liberdade para se utilizar
os sistemas telefônicos.
Este texto também é destinado àqueles que se rasgam de ler textos americanos de phreaking e
boxing. Não importa o que fulano ouviu dizer que dava o sistema telefônico nacional é
completamente diferente do usado nos E.U.A. e não permite o "boxing". Ver maiores detalhes na
seção 5.
1.3 - Conceitos básicos a respeito de telefonia
Ao contrário do que muita gente pensa, os fios da linha telefônica possuem uma tensão contínua
equivalente a -48 volts. Esta tensão se altera para um valor alternado de 96 volts quando o telefone
toca. Portanto, ao lidar com os fios do telefone, tenha o cuidado de não encostar no orelhão, na
parede, ou em qualquer coisa que possa "aterrá-lo". Este cuidado deve ser redobrado se o telefone
for comunitário ou residencial. Levemos também em consideração que se o aparelho possuí uma
tensão contínua, significa que ele tem também uma polarização correta (fio positivo e fio negativo).
Na instalação do aparelho esta polarização não faz diferença, mas quando o assunto é violação, ela
deve ser observada.
Vamos lembrar também que existem dois tipos de linhas telefônicas:
A) Decádicas (ou Pulse) - são as linhas dos prefixos mais antigos do sistema telefônico. A
identificação de chamadas se dá através de uma série de sinais (pulsos), que são interpretados pela
central telefônica.
B) Multifrequenciais (ou Tone) - são as linhas dos prefixos mais novos onde trabalham o serviço
de CPA (Central telefônica com controle por Programa Armazenado). A identificação de
chamadas se dá através da decodificação de tons frequenciais em números.
Seção 2 - Telefones privados
2.1 - Introdução
Nesta seção, explicarei o processo (bem simples) de se efetuar ligações a partir de telefones sem
teclas ou com cadeado, muito comuns em empresas e ambientes de trabalho.
2.2 - Efetuando ligações de aparelhos sem teclas
Antes de começarmos, precisamos definir o que significa "duração de um pulso". Um pulso é
simplesmente uma interrupção no fluxo de corrente que circula na linha telefônica, e a sua duração é
entendida como o espaço de tempo decorrido do início ao fim desta interrupção.
Os pulsos enviados pelo aparelho telefônico quando você aperta o botão de algum número, são
iguais ao sinal emitido quando você coloca o telefone no gancho. A diferenciação é feita pela
central telefônica, usando como referência a duração do pulso. Se ele for um pouco maior do que
0.5 segundos (aumentar um pouco esse valor para as linhas mais antigas), a central considera que é
um pedido de linha. Se a duração do pulso for menor do que esse valor, a central irá considerar
que um número a ser discado está sendo enviado.
Para formar os números de 0 a 9, são enviado uma série de pequenos pulsos em seqüência
referentes ao número, ou seja, 2 pulsos para o número 2, 3 para o número 3 e assim por diante.
Para o número 0 são enviados dez pulsos.
Para simular esses pulsos sem a necessidade de teclas, basta usar o botão onde se "pega" a linha,
aquele onde você coloca o telefone em cima quando quer terminar uma ligação. Aperte e solte este
botão rapidamente de acordo com o número que você quer discar, espere um pouco e aperte outra
série de vezes de acordo com o outro número. Lembre-se que para o número 0 deve-se apertar o
botão dez vezes.
Faça isso com todos os números e, ao final, você escutará o tom de chamada.
Seção 3 - Telefones públicos
3.1 - Introdução
Nesta seção explicaremos alguns métodos de efetuar ligações com telefones públicos sem a
necessidade de se gastar fichas. Mostraremos também como ligar notebooks a telefones públicos
(se é que existe um hacker que não saiba...).
3.2 - Efetuando ligações gratuitamente utilizando um diodo
O diodo é um componente eletrônico que possui diversas utilizações. Podemos resumir seu
funcionamento basicamente na seguinte síntese:
Um diodo (ou junção PN), permite que a corrente circule em apenas uma direção
dentro de um circuito.
Ao se utilizá-lo para o fim aqui desejado, vamos precisar de um diodo IN4002, IN4004 ou
IN4007. Estes podem ser encontrados facilmente em qualquer casa de componentes eletrônicos.
Vamos precisar também de um resistor com valor nominal de 22K e potência de 1W.
Basta que você ligue o diodo em paralelo com o resistor (conforme tenta mostrar a ilustração
abaixo) e, em seguida, descasque os fios do telefone e ligue cada uma das pontas obtidas com o
diodo e o resistor neles.
Lembre-se: você vai apenas descascar os fios do orelhão!!! Se você cortá-los, ele vai ficar sem
linha.
||
|| fio do telefone
||
||
+------------------++-------------------+
| |
| |
| +----¦¦¦¦¦¦¦----+ |
| / diodo \ |
ponta +_----------+ +------------_+ ponta
| \ / |
| +----¦¦¦¦¦¦¦----+ |
| resistor |
| |
+------------------++-------------------+
||
|| fio do telefone
||
||
Para executar esta tarefa, eu aconselho que você descasque os fios dos orelhões que você utiliza
com mais freqüência pois, devido ao fato dos fios do telefone público serem muito grossos, não é
um trabalho que se possa fazer tranqüila e rapidamente sem ser notado.
Você deverá observar também a polarização correta a ser utilizada. Você perceberá isso facilmente
pois, quando você ligar o diodo de maneira errada, o orelhão vai ficar sem linha.
Uma dica pessoal: os telefones de cabine e os de cartão são mais fáceis de serem violados. Alguns
orelhões comuns tem uma proteção blindada que impedem o acesso ao cabo telefônico. Embora
mesmo assim seja possível puxar o fio com um gancho, que você enfiará do lado esquerdo do
aparelho telefônico, entre o telefone e uma grade preta de sustentação que fica atrás dele, eu
aconselho que você evite esses tipos.
Vamos voltar um pouco para a parte técnica da coisa.
O diodo que estamos utilizando vai funcionar da seguinte maneira:
Quando uma ligação é completada de um telefone público, a central inverte a polarização do
telefone de -48 para 48 volts. Quando o aparelho telefônico percebe isso, ele pede uma fixa. É aí
que entra em funcionamento o nosso querido diodo. Ele permite que a tensão caia até 0 volts, mas
não permite que ela se torne positiva. Dessa forma o orelhão não vai pedir a ficha.
Nesse caso o resistor está funcionando apenas como um dissipador de potência, para que você
não dê o azar de queimar o diodo (não que ele seja caro, é que em algumas localidades ele pode
ser uma peça rara que custa R$0,10) e ficar sem telefonar. Mesmo se você não achar nenhuma loja
que venda, pegue uma placa antiga de alguma coisa que tenha queimado. Elas sempre tem diodos.
Você deve procurar uma peça pequenininha que tem dois terminais, é preta e normalmente estará
escrito IN qualquer coisa.
3.3 - Efetuando ligações gratuitamente utilizando um aparelho comum
Primeiro, você deve tomar os processos citados anteriormente para descascar os fios do telefone.
Em seguida você deve conseguir um aparelho telefônico comum e ligar cada uma das pontas dos
fios dele nos fios do orelhão.
Para facilitar a sua vida, eu aconselho que o seu telefone seja o menor possível e que você prenda
um jacaré (pequeno gancho achado em qualquer loja de componentes eletrônicos) em cada uma
das pontas do seu telefone, para facilitar a ligação no orelhão.
Aí é só efetuar a ligação normalmente.
3.4 - Conectando notebooks a telefones públicos
O processo para se conectar notebooks a orelhões, é igual ao de se conectar telefones comuns.
Resumirei nesse item, algumas considerações a respeito da fiação do notebook, que segue os
padrões da FCC Americana e é um pouco diferente da nossa.
O conector do fio do notebook, que é do tipo jack, tem quatro fios dentro dele. Arranque o
conector de plástico transparente que fica na ponta do fio, pegue os dois fios centrais e separe-os
dos fios das extremidades.
Estes dois fios centrais, são os que serão utilizados para fazer a ligação no orelhão. Eu aconselho
que você coloque jacarés neles também.
Basta conectar-se a BBS's da mesma forma que você se conecta em casa.
Caso você queira testar se está tudo OK, abra um programa de terminal qualquer e digite o
comando ATA, se fizer um barulhinho parecido com o tom de linha é que está tudo OK.
3.5 - Observação
As chamadas telefônicas se dividem em três categorias: locais, DDD regionais e interurbanas (ou
nacionais).
As chamadas locais são aquelas efetuadas dentro de sua cidade, as DDD regionais são as ligações
feitas dentro do complexo urbano onde você mora, no caso de São Paulo, as chamadas DDD
regionais são aquelas feitas para as cidades que fazem parte da Grande São Paulo: Jundiaí, Santo
André, São Bernardo, etc. As chamadas interurbanas são aquelas feitas para fora do complexo
urbano onde você está localizado. Usando São Paulo como exemplo, podemos citar o interior do
estado de São Paulo e cidades localizadas em outros estados.
Os telefones comuns efetuam chamadas locais e DDD regionais, e os telefones DDD efetuam
chamadas interurbanas, ou seja, para qualquer lugar do Brasil.
Seção 4 - Caixas de verificação
4.1 - Introdução
As caixas de verificação (ou armários na linguagem "técnica" da TELESP) são caixas de ferro, que
geralmente ficam localizadas em vias públicas, e são utilizadas para se fazer a checagem das linhas
do sistema e identificar problemas antes de se enfiar no subsolo para tentar resolvê-los.
Tais caixas costumam ser da cor cinza e tem cerca de 1,5 m de altura, com um código em preto
escrito na parte superior.
Elas possuem um grande número de fios telefônicos, todos eles divididos em pares. Tais caixas
podem ser facilmente abertas (se é que a que você achar já não estiver arrombada), pois
geralmente possuem uma tranca padrão em forma de triângulo que qualquer chaveiro conhecido
pode fazer. Lembre-se que você é um hacker, não um vândalo. Não vá arrombar a porra da caixa.
Isto é coisa pra quem não tem cérebro. Mesmo se ela estiver trancada com um cadeado. Se não
puder abrir um cadeado ou procurar informação de um método para abrí-lo, procure outra caixa.
Ou então esqueça que você leu esta seção.
4.2 - Efetuando ligações gratuitas de caixas de verificação
Para se efetuar uma ligação de dentro destas caixas, basta que você pegue um dos diversos pares
de fios que se encontram lá dentro e ligue eles ao seu pequeno telefone comum portátil ou a um
notebook. Não esqueça de por os fios que você tirou de volta no lugar para que, nem o pessoal da
manutenção e nem o dono da linha, percebam.
Como essas caixas de verificação costumam se situar em vias bem movimentadas, a prática desse
tipo de ligação é desaconselhada. Mas, como toda a regra tem sua exceção, fica aqui mais uma
informação para você.
Vale lembrar que de caixas de verificação, pode-se efetuar telefonemas para qualquer lugar,
inclusive chamadas internacionais.
Seção 5 - Pequena FAQ sobre telefonia
5.1 - É possível tomar um choque mexendo em fios telefônicos?
Como descrito no item 1.3, os fios telefônicos possuem uma tensão suficiente para dar choque
relativamente forte em uma pessoa. Este valor de tensão pode atingir um patamar em que ele pode
dar um verdadeiro coice na pessoa, no momento em que a linha envia o sinal para o telefone tocar.
Isto depende muito da situação e da pessoa. Se você estiver com a mão no orelhão e mexer nos
fios, você provavelmente vai tomar um choque legal. Se você tiver acabado de comer algo salgado,
provavelmente este choque será ainda mais forte, pois o sal aumenta a condutividade do seu corpo.
5.2 - Como faço para fazer chamadas grátis de minha residência?
Quando você efetua uma chamada, a central telefônica identifica de onde você está discando,
identifica qual o tipo de telefone que você está usando (público ou residencial), e então ela arquiva
pra onde está senda feita a ligação e toma as providências necessárias com relação a cobrança.
Essa identificação é feita na fonte e não por um sinal enviado pelo seu telefone. Desse modo, é
praticamente impossível pra você que está na sua residência, tentar driblar essa tarifação. Imagine
que sua linha telefônica não passa de um ramal de PABX.
5.3 - O que é o BINA?
O BINA, é um sistema de identificação de chamadas desenvolvido com tecnologia nacional, que
permite a quem está recebendo a chamada, visualizar o número do telefone de quem está
telefonando para ele.
O esquema teve que ser desenvolvido aqui no Brasil, pois o sistema telefônico é tão arcaico, que
não existiam pacotes prontos para se adquirir. É como você tentar comprar um Kit Multimídia para
um TK-85 ou um MSX.
Tal sistema só funciona em linhas Decádicas, portanto, se você quiser passar um trote para alguém,
procure se certificar qual o tipo de linha que ela possui. Para isso, basta você dar uma olhada no
prefixo e ligar para a sua companhia telefônica local perguntando se ele suporta CPA. Se eles
falarem que sim, então pode ficar tranqüilo e efetuar a ligação que você não corre o risco de ser
descoberto.
Mas tome cuidado com o que você vai fazer pois, sob ordem judicial, as companhias locais podem
fornecer um rastreamento de chamadas e assim descobrir de onde você telefonou.
5.4 - Existe alguma maneira de se bloquear o BINA?
Da mesma maneira que a tarifação, o BINA não pode ser driblado do telefone que você está
efetuando a chamada. Quem fornece o número que vai aparecer no aparelho do receptor, é
enviado pela central telefônica e não pelo seu telefone.
Vale que acrescentar que o sistema não funciona perfeitamente bem e que às vezes não consegue
identificar determinada chamada. Ele também não identifica chamadas de telefones públicos.
5.5 - As famosas "boxes" funcionam aqui no Brasil?
Como se pode notar nesta seção, o sistema telefônica nacional, trabalha de maneira centralizada ao
contrário do americano que trabalha de forma distribuída. E não é por acaso, pois, além de
possuírem um número bem maior de linhas telefônicas, os serviços lá são privatizados e diversas
companhias oferecem linhas telefônicas.
A tarifação se dá por diversas identificações enviadas pelos telefones e diversas centrais
distribuídas pelo país. O que os "boxes" fazem, e driblar esses sinais enviando outros de diversas
frequências diferentes.
Por exemplo, você faz uma chamada internacional mas usa uma "box" para enviar um sinal para a
central de como esta chamada fosse uma chamada local.
Já de telefones públicos (quem já foi pra lá sabe disso), depois que você efetua uma chamada,
aparece novamente um tom de linha que fica aguardando o sinal do orelhão que diz que você pagou
determinada taxa para o determinado serviço. Neste caso os "boxes" enviam os sinais no lugar do
orelhão e a chamada é completada. Esses tipos são conhecidos como Red Boxes, mas não
funcionam em todos os telefones públicos.
Se bem que, ultimamente, as centrais telefônicas estão sendo substituídas por modelos mais novos.
Isto ocorre principalmente em São Paulo. Mas caso elas permitam o "boxing", isto será um assunto
para um próxima versão desta FAQ.
Seção 6 - O autor
6.1 - Agradecimentos
Agradeço a todas aquelas pessoas que escreveram textos ruins sobre violação de telefones e me
estimularam a fazer um trabalho melhor elaborado.
Espero em breve poder escrever uma FAQ sobre telefonia celular, detalhando processos de escuta
telefônica e mais algumas coisas.
Obrigado ao pessoal do Brazilian Hackers Club, que mandaram perguntas que foram adicionadas à
Seção 5. Suas perguntas ajudaram também a completar algumas seções.
Hackers do Brasil, uni-vos contra o preconceito e contra o vandalismo eletrônico.
Agradeço também a todos aqueles que contribuem para que haja uma maior liberdade de
expressão em todos os meios de comunicação, em especial, a nossa querida NET.
Saudações também a todos aqueles que lutam por condições melhores de vida. Quem sabe um dia
possamos viver em um mundo mais justo e com menos desigualdades sociais.
Morte ao pensamento neoliberal.
"Lutamos por um mundo melhor. Um mundo onde você possa ser feliz sem que isso implique na
infelicidade do seu próximo"
Marcos - Líder do Exército Zapatista de Libertação Nacional
6.2 - PGP Key
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6.3 - Como contatar o autor
Para esclarecimentos ou correções, mande-me um e-mail ou procure-me no Brazilian Hackers
Club. Uma associação mantida da livre iniciativa de um cara muito dedicado que atende por Liquid
Byte.
Terei prazer em responder a perguntas inteligentes, não sou fresco como alguns membros da
comunidade...
Dependendo do que você for perguntar, isto é, coisas comprometedoras, use o PGP. Tenha bom
senso. Se você fizer perguntas idiotas, receberá respostas cretinas.
e-mail: tom.waits@usa.net
LiquidByte home-page (Brazilian Hackers Club)
http://www.oocities.org/SiliconValley/Heights/6152/
Free Speech!!!
Rage Against The Machine.
Arquivos Úteis
Bina (16,4k) - Isso mesmo, aquele aparelho que dá o telefone de quem esta chamando...
Allboxes (61,3k) - Texto explicativo em inglês de todas as caixas americanas.
INTRODUÇÃO
Na década de 80, o normal era não se possuir um modem, pois era um item dispendicioso e de utilidade muito restrita; a
velocidade era de 300bps. Aparelhos de fax eram analógicos e raríssimos , a forma de comunicação "rápida" entre empresas
era o Telex, que necessitava de uma linha especial (não se comunicavam através da linha telefônica), não permitiam
acentuação, caracteres minúsculos, etc. A velocidade de transmissão era de 50bps (com apenas 5 bits por caracteres ao invés
dos 8 empregados normalmente). Um modem atualmente pode transmitir 500 caracteres no mesmo tempo que um Telex
necessitava para enviar um único caracter.
Em 1990 poucas empresas e "micreiros" (normalmente engenheiros e técnicos em eletrônica.. possuíam um modem. Nessa
época os modems possuíam uma velocidade de 1.200 bps e alguns poucos previlegiados possuíam modems de 2.400 bps. A
instalação era difícil, qualquer ruído na linha telefônica gerava caracteres aleatórios na tela. Agora, passados apenas seis anos,
os modems pelo mesmo custo são acima de dez vezes mais velozes (14.400 e 28.800 bps e possuem compressão de dados),
se tornaram mais seguros pois possuem os protocolos de correção de erros e não costumam apresentar defeitos tão
freqüentemente, chegando a oferecer garantia total de até 5 anos, enviam e recebem fax, e com os programas mais modernos
são de fácil instalação (plug and play), etc.
ÍNDICE
I. MODEMS
[1.0] O que é e como funciona um modem?
[1.1] Quais as diferenças entre bps, baud, cps, etc?
[2.0] O que é CCITT? E ITU-T?
[3.0] O que são Protocolos?
[3.1] O que são os protocolos de modulação?
[3.1.1] Quais são os protocolos de modulação?
[3.1.2] Qual a diferença entre os protocolos V.Fast, V.34 e V.FC?
[3.2] O que e quais são os protocolos de correção de erros?
- V.42 e MNP 2-4
[3.3] O que e quais são os protocolos de compressão de dados?
- V.42bis e MNP 5
- Diferenças entre V.42bis e MNP5
[3.4] O que são modems RPI e por que são mal vistos?
- Softwares que são RPI-compatibles
[3.5] O que são protocolos de transferência de arquivos?
[3.5.1] Quais são os protocolos de transferência mais comuns?
- Xmodem
- Xmodem-CRC
- Xmodem-1k
- Ymodem
- Ymodem-G
- Zmodem
- ZedZap
- Protocolos Bidirecionais
- ASCII
- Kermit
[3.5.2] Quais são os melhores e os piores protocolos de transferência de arquivos?
[4.0] O que são comandos? Como usá-los?
- O que é padrão Hayes?
- ATD
- ATZ
- +++
- ATA
- Como fazer uma conexão de modems durante uma ligação VOZ?
II. CONFIGURAÇÃO
[1.0] Velocidade serial x Velocidade modem (diferenças entre DTE e DCE).
- Por que não existe a opção de velocidade "14400" no meu programa de comunicação? Ela pula de 9600 para
19200...
- O que tem o V.42 e V.42bis a ver com isso?
[2.0] O que é 8N1 e 7E1?
- Qual usar?
[3.0] O que é flow control (RTS/CTS - Xon/Xoff)?
- Qual configuração usar?
[4.0] O que são portas de comunicação e como configurar meu modem?
[5.0] O que são terminais de comunicação?
- Como funciona o terminal ANSI?
- Que outros terminais existem?
- Qual usar?
[6.0] O que colocar no item Dial String?
- ATDP ou ATDT
III. ESPECIFICO SOFTWARE
[1.0] Quais softwares de operação remota de microcomputadores existem e quais as diferenças entre eles?
- Lap Link 6.0 for Windows
- PC Anywhere for Windows
- Doorway 2.22 for DOS
- Carbon Copy 6.0 for DOS
[2.0] Video Texto
[3.0] O que é FOSSIL?
IV. ESPECIFICO HARDWARE
[1.0] O que é um chip UART?
- 8250
- 16450
- 16550 (Não "A")
- 16550A, 16550AF e 16550AFN
- Onde está esse chip em meu micro?
- Por que eu precisaria de um UART 16550?
- E o que tem UART 16550 a ver com Windows? E com o OS/2?
[2.0] Qual é a configuração ideal para modems USR Sportster 14.4 kbps?
[3.0] Qual é a configuração ideal para modems USR Sportster 28.8 kbps?
[4.0] Quais as diferenças entre o USR Sportster V.34 e o Courier V.34?
[5.0] Qual é a configuração ideal para modems Zoltrix NON-RPI?
[6.0] Existem comandos que são bons de se usar em qualquer configuração? Quais?
[7.0] O que é Caller-ID? O que é BINA? O que relaciona ambos?
[8.0] O que é resposta adaptativa?
[9,0] Modem interno ou externo?
[10.0] Por que não consigo conexões a 9600 bps com meu modem que diz ser 2400/9600 bps?
V. TENDÊNCIAS FUTURAS
[1.0] WebTV
[1.1] Como funciona?
[2.0] Cable Modem
[3.0] Network Computers
[4.0] Modem Celular
[5.0] O Modem de 56 kbps
[5.1] Caminhos assimétricos
[5.2] Problemas de controle de fluxo
[5.3] Problemas de instalação
I. MODEMS
Essa parte apresenta os tópicos básicos que devem ser conhecidos sobre como funcionam os modems e o jargão técnico
que é usado nesse contexto.
Ela apresenta os seguintes temas:
1.0 Funcionamento de um modem
1.1 Conceitos de velocidade (bps, baud, cps)
2.0 CCITT e ITU-T
3.0 Protocolos
3.1 Protocolos de modulação
3.2 Protocolos de correção de erros
3.3 Protocolos de compressão de dados
3.4 Modems RPI
3.5 Protocolos de transferência de arquivos
4.0 Comandos Hayes
I.[1.0] O que é e como funciona um modem?
Sabemos que um modem está ligado à linha telefônica e ao computador. Sabemos também que ele serve para fazer a
comunicação entre o micro e um outro micro através da linha telefônica.
Surge então a questão, por que um computador não pode transmitir dados diretamente pela linha telefônica para outro
computador. Para que é necessário o modem?
- O telefone
Vejamos como funciona um telefone comum:
O microfone do bocal converte as ondas de som que vem de sua boca em sinais elétricos. Do outro lado, o alto falante no
fone de ouvido converte novamente esses sinais elétricos em ondas sonoras. Os sinais elétricos trafegam pela linha
telefônica por meio de oscilações de voltagem, podendo assim representar as ondas sonoras em sua freqüencia e altura
(amplitude). Esses sinais são chamados de ANALOGICOS, pois são uma analogia elétrica do som de sua voz. Pela linha
telefônica somente este tipo de sinal pode trafegar.
- O computador e a porta serial
Já o computador se comunica com seus periféricos por meio de bits e bytes. Um bit é a menor unidade computacional,
e aceita dois valores, ZERO ou UM. Um conjunto de oito bits forma um BYTE. Através das portas SERIAIS
(COMx, normalmente usadas para mouses, modems) o micro se comunica bit a bit com o periférico, e através das portas
PARALELAS (LPTx, normalmente usadas para impressoras), byte a byte.
Uma porta serial utiliza sinais elétricos. São voltagens positivas e negativas (normalmente +12V e -12V) para representar o
zero e o um. Alternando as voltagens, ela pode se comunicar com periféricos externos bit a bit.
Este sinal é um sinal DIGITAL, com o qual o computador tem grande facilidade de trabalhar.
- Os modems
Os modelos de modems mais antigos fazem o seguinte: Transformam essas voltagens positivas e negativas que vêm do
micro em tons audíveis. Uma voltagem negativa (representando um bit 1) é convertida em um tom de determinado
pitch; uma voltagem positiva (representando um bit 0) em um tom de pitch um pouco mais baixo. Esses sons são
transmitidos pela linha telefônica da mesma forma como a voz. O modem receptor por sua vez converte esses sons em
sinais digitais e os tranfere para o micro, que os interpreta.
Desse processo vem a palavra MODEM, que é a sigla de MOdulador / DEModulador. Um lado modula os sinais
digitais em sinais analógicos, enquanto o outro lado demodula esses sinais analógicos novamente para sinais digitais.
- A modulação
Na verdade o termo MODULAÇAO envolve bem mais do que somente isso. O uso de dois tons visto acima é
chamado de modulação FSK. Com ele, se tem o limite de 300 bits por segundo numa transmissão de dados.
Modems atuais usam mais do que os dois "estados" possíveis (no exemplo anterior, cada tom representa um
"estado"). Esses modems mais avançados podem combinar estados (como por exemplo a amplitude) com mudança de
estados (por exemplo a mudança de fase) afim de representar grupos de dois, três, quatro ou mesmo mais bits.
I.[1.1] Quais as diferenças entre bps, baud, cps, etc?
O BAUD é uma unidade de medida representando a quantidade de mudanças de fase por segundo que podem
acontecer (por exemplo numa linha telefônica). As conexões de telefone atuais podem ser usadas de maneira confiável afim
de transmitir um sinal que muda de estado até 2400 vezes por segundo. Tal conexão está operando a uma taxa de 2400
bauds.
Mas com técnicas de modulação mais complexas, podemos não ter apenas dois estados, mas sim muitos estados. Com
oito estados diferentes, podemos usar cada estado para representar um dos oito grupos possíveis de três bits (000,
001, 010, 011, 100, 101, 110 e 111). Dessa forma, em uma taxa de sinalização de 1600 bauds (por exemplo), é possível
transmitir 4800 bits por segundo (bps). Modems mais rápidos e mais comuns hoje em dia usam 64 estados, que
podem representar todos os valores possíveis de um grupo de seis bits. Assim, a 2400 bauds, podem ser transferidos
até 14400 bits por segundo (2400 bauds x 6 bits = 14400 bps).
A diferença entre BAUD e BPS se torna evidente. BAUD é a unidade de um valor que alcança no máximo algo em
torno de 3000 em linhas telefônicas comuns no Brasil. BPS (bits por segundo) é a velocidade real do modem nessa linha
telefônica, sendo que os modems mais velozes hoje em dia podem transmitir até 28800 bps (bits por segundo). Mas
para conseguir esses 28800 bps, é necessária uma taxa de sinalização de aproximadamente 3200 bauds. Como este é
quase o topo máximo que nossas linhas telefônicas alcançam, é possível que mesmo tendo um modem 28800 bps não se
alcance essa velocidade, mas sim alguma velocidade inferior (26400 bps, 24000 bps ou 21600 bps).
O último termo que ainda não foi abordado é o de CPS. Significa "caracteres por segundo" e poderia ser chamado
também de "byte por segundo". Esse último termo não é muito usado, pois a sigla deste seria igualmente BPS, confundindo
ela com o "bit por segundo".
Um byte possui normalmente 8 bits. Em transmissões pela porta serial, são necessários dois bits adicionais, o START
e o STOP bit, totalizando 10 bits. Assim sendo, numa conexão a 14400 bits por segundo, são transmitidos 1440 cps
(caracteres por segundo). Veremos mais adiante porque esse valor normalmente é ainda maior.
1440 caracteres por segundo é uma velocidade bastante considerável. Uma pessoa com dotes de digitação médios
consegue digitar no máximo a uns 10 caracteres por segundo, quando muito.
Essa taxa é comumente apresentada em telas de DOWNLOAD e UPLOADS de programas de comunicação,
informando assim quantos BYTES estão chegando ou saindo por segundo.
I.[2.0] O que é CCITT? E ITU-T?
Vimos que em modems de alta velocidade (como são chamados os modems a partir com velocidades de 9600 bps e
acima) em um baud são modulados mais de um bit. Agora a forma como esses bits são modulados, precisou de
alguma forma ser padronizado. Se não houvesse essa padronização, um modem não entenderia o que o outro estivesse
falando, ou seja, um não consegueria demodular o que outro modulou.
Quem fez grande parte dessa padronização foi um orgão chamado CCITT, sigla para Comite Consultivo
Internacional de Telegrafia e Telefonia. Este comite definiu uma séria de padrões para a telecomunicação, que são os
padrões chamados de V.xx, onde xx é o número da padronização.
Desde o começo do ano de 1994 o CCITT não existe mais. Ele foi substituido ITU-T (International Telephone Union
- Setor pra padrões na telefonia), órgão pertencente à ONU (Organização das Nações Unidas).
As atividades da ITU incluem a regularização, padronização, coordenação e desenvolvimento da telecomunicação
internacional. A ITU é basicamente organizada em 3 setores que refletem suas atividades principais (Padronização,
Radiocomunicação e Desenvolvimento). O que importa para usuários de modems é o Setor de Padronização da
Telecomunicação (ITU-T). Essa agência cria entre outros as recomendações de padrões para a comunicação de dados.
Com essa padronização, que tem âmbito e validade MUNDIAL, os modems fabricados pelos mais diversos
fabricantes passam a poder se comunicar entre si sem maiores dificuldades, já que "falam" a mesma "língua".
Existem ainda outros padrões que não foram definidos pela CCITT (hoje ITU-T). São por exemplo os padrões Bell,
definidos por uma companhia telefônica americana (Bell), ou o protocolo HST (High Speed Technology) criado pela
USRobotics (nesse caso, só pode haver conexão de um modem com esse protocolo com outro que também tenha esse
protocolo, no caso, um outro USRobotics HST). Esses protocolos não têm validade mundial, e portanto não são
encontrados em todos os modems. São os chamados protocolos proprietários.
Além desses protocolos que definem a modulação para as diversas velocidades, existem outros tipos de protocolos
da ITU-T que interessam ao universo dos modems, conforme veremos mais adiante (I.[3.2] e I.[3.3]).
Outros protocolos que não são padrões mundiais (da ITU-T), mas sim proprietários (criados por uma determinada
empresa) eram os protocolos MNP. Mas esses protocolos entraram em domínio público (a especificação do protocolo se
tornou propriedade pública) e hoje são encontrados na maioria dos modems de alta velocidade.
I.[3.0] O que são Protocolos?
Hoje em dia os modems não só são mais rápido como também são repletos de novos aspectos, como controle de
erros e compressão de dados. De repente, você é confrontado com todas essas siglas: V.32, V.32bis, V.42, V.42bis,
MNP5, LAP-M, etc. O que cada uma significa? O que que cada uma significa para você?
Para tirar o máximo de proveito de um modem de alta velocidade você precisa entender três diferentes tipos de
protocolos e suas relações. São eles:
- Protocolos de modulação
- Protocolos de controle e correção de erros
- Protocolos de compressão de dados
I.[3.1] O que são os protocolos de modulação?
As técnicas específicas para modular os bits digitais em sinais analógicos são chamadas de protocolos de
modulação. Os vários protocolos de modulação definem o método exato dessa codificação e a velocidade da transferência
resultante. Na realidade, você não pode ter um modem sem protocolo de modulação. Um modem normalmente suporta
mais de um protocolo de modulação.
A velocidade crua (sem compressão de dados) de um modem é determinada pelo protocolo de modulação. Este
é negociado entre dois modems na hora da conexão por envio e recepção de sinais característicos (os famosos
"beeeb-bbeebeebe-beebe" que se ouve na hora da conexão). Modems de alta velocidade são modems que suportam
protocolos de modulação de 9600 bps ou acima (bps é a abreviatura de "bits por segundo", ou seja, quantos bits podem ser
transferidos por segundo.
I.[3.1.1] Quais são os protocolos de modulação?
- até 2400 bps
Um modem de 2400 bps compatível com o Hayes normalmente suporta os seguintes protocolos de modulação:
Bell 103 (padrão americano para 300 bps)
Bell 212A (padrão americano para 1200 bps)
ITU-T V.22 (padrão mundial para 1200 bps)
ITU-T V.22bis (padrão mundial para 2400 bps)
Alguns modems de 2400 bps também suportam os seguintes protocolos:
ITU-T V.21 (padrão mundial para 300 bps)
ITU-T V.23 (padrão europeu para 1200/75 e 75/1200 bps.
Esse padrão é usado também pelo sistema de Video Texto no Brasil)
- acima de 2400 bps
Existem hoje três protocolos de modulação que são padrões mundiais para modems de alta velocidade: V.32,
V.32bis e V.34. Os dois primeiros foram estabelecidos pela antiga CCITT e o último já pela ITU-T.
- V.32
Esse é o padrão para modems de 9600 bps (e 4800 bps). V.32 foi adotado como padrão pela CCITT em 1984.
Mas o mercado para esses modems demorou um pouco para crescer. Um modem com V.32 custava por volta de US$
2000 no ano de 1988. Atualmente modems até esse protocolo (que não tenham nenhum protocolo para velocidades
superiores) estão praticamente obsoletos e não existem em grandes quantidades no mercado. Nessa época surgiram
alguns outros protocolos que não eram padrão mundial, mas proprietários de certas empresas fabricantes de modems,
como a USRobotics, a Telebit, a Hayes e CompuCom, que criaram os modems com o chamado "dual standard"
(padrão duplo) que suportavam tanto o V.32 e seu próprio padrão.
- V.32bis
V.32bis, estabelecido no começo de 1991 é o padrão da ITU-T para modems a 14400 bps. Um modem com
V.32bis possui também capacidade de conectar a velocidades menores ("fall back"): 12000, 9600, 7200 e 4800 bps. No
V.32bis está incluso o V.32.
Diferente da época dos modems de 2400 bps onde um só protocolo de modulação (V.22bis) era suportado por
todos os fabricantes de modems, na época do V.32bis surgiram vários protocolos de modulação proprietários (não
aprovados pela ITU-T) criados por fabricantes de modems. Os melhores exemplos são os protocolos HST da USRobotics
e o PEP da Telebit.
- V.34
Atualmente o protocolo de modulação mais veloz para modems. Suporta conexões de até 28800 bps, com um "fall
back" inteligente para velocidades inferiores, caso a linha não tenha condições de agüentar a alta velocidade de 28800 bps:
26400, 24000, 21600 e 19200 bps. Possui um método de negociação inteligente, que se adapta à qualidade e
condição da linha telefônica.
I.[3.1.2] Qual a diferença entre os protocolos V.FAST, V.34 e V.FC?
- V.FAST
V.FAST foi o "codinome" dado ao protocolo para comunicação a 28.8 kbps (kbps significa kilobits por segundo) antes
dele ser discutido e aprovado pela ITU-T. Ou seja, até junho de 1994 falava-se do protocolo V.FAST, em
desenvolvimento, até aparecer o nome definitivo para o mesmo, que seria V.34. Ou seja, um é nome do protocolo na fase
de desenvolvimento, não ainda o nome oficial. Muitos chamaram o V.FAST também de V.LAST, pois diziam que as
linhas telefônicas comuns não agüentariam mais que isso, por isso seria o último (=LAST) dessa geração.
- V.FC
Existe ainda o V.FC, protocolo que o fabricante de chips para modems Rockwell criou antes do V.34 ser regularizado
pela ITU-T. É um protocolo proprietário (não é padrão mundial da ITU-T) para comunicação a 28.8 kbps e que
teve muitos seguidores. Era a época de desenvolvimento do V.34 (final de 1993) e a Rockwell achou que a outorgação do
mesmo estava demorando muito. Até a USRobotics a seguiu e o implementou em seus modems.
- Desenvolvimento até o V.34
Até setembro de 1994 o padrão para 28.8 kbps era praticamente o V.FC, pois o V.34 ainda não estava
totalmente regularizado (já estava aprovado pela ITU-T, mas ainda devia ser aprovado pelos países membros da ITU por
votação). Muitos fabricantes de modems de 28.8 kbps com o V.FC prometeram um upgrade (atualização) para o padrão
V.34 quando este estivesse regularizado. Alguns exigiriam troca de hardware, outros upgrade via software.
Assim em setembro de 1994 o padrão V.34 foi finalmente aprovado em definitivo, e começou a ser fabricado e usado
mundialmente.
Hoje em dia um modem 28.8 kbps que não tenha o protocolo V.34 está praticamente obsoleto. Existem modems com
os dois protocolos V.34 e V.FC (caso do USR Courier 28.8 kbps dual standart), mas o V.FC certamente cairá em
desuso.
I.[3.2] O que e quais são os protocolos de correção de erros?
(V.42 e MNP 2-4)
Em transmissões a altas velocidades, não é raro que as chamadas "sujeiras na linha" atrapalhem aconexão. Essas sujeiras
nada mais são do que conexões telefônicas "sujas", que evitam que o mesmo som que um modem produziu seja recebido
pelo outro, ou seja, quando o lado que recebe for demodular o que chegou, não será o que o outro lado transmitiu, o
que é demonstrado na conexão com a chamada "sujeira na tela". Em modems de baixa velocidade a tolerância para
sujeiras é maior, mas em alta velocidade, é necessária uma precisão muito maior para resultados adequados.
E é por isso que foram desenvolvidos protocolos que cuidam de monitorar a transferência de dados e que conseguem
filtrar fora essa sujeira, que se manifesta na conexão com caracteres aleatórios na tela.
Os protocolos V.42 e MNP 2-4 cuidam da linha telefônica filtrando essas sujeiras. Quando dois modems estabelecerem
conexão usando um protocolo de correção de erros, a conexão se dará de forma totalmente limpa, sem erros na tela.
Note que a sujeira na linha continua presente, só que não transparece na conexão (na tela).
O processo de filtro usado pelo V.42 e MNP 2-4 é um esquema de correção de erros baseado em algoritmos
sofisticados para garantir que os dados que chegam são os mesmos que foram enviados pelo outro lado. Caso os dados
não correspondam, o bloco é reenviado. É por isso que algumas vezes a conexão a altas velocidades é interrompida
brevemente: É a correção de erros em ação.
O protocolo V.42 utiliza o LAP-M (Link Access Procedure for Modems) como esquema primário de correção de erros e
inclui o MNP 4 como esquema secundário. Um modem com V.42 automaticamente possui MNP 4, e é capaz de conectar
com um modem dos dois tipos.
É portanto altamente recomendado deixar a correção de erros ativada durante uma conexão.
I.[3.3] O que e quais são os protocolos de compressão de dados?
- V.42bis e MNP5
Estes protocolos permitem uma compactação de dados antes do envio, e a descompactação do outro lado, tudo
"on-the-fly", ou seja, ao mesmo tempo em que está sendo enviado.
A utilização ou não desses protocolos é negociado na hora da conexão e estes permanecem válidos até a posterior
desconexão.
Com o protocolo V.42bis pode-se atingir uma compactação de até 4:1 (4 para 1) se o arquivo transmitido for
altamente compactável. Neste caso, a taxa de transferência em modems 14400 bps passaria dos normais 1440 cps para
até 5760 cps.
Como arquivos altamemte compactáveis entendem-se arquivos-texto, planilhas, executáveis (não compactados), bancos
de dados, etc.
- Diferenças entre V.42bis e MNP5
Mas o que acontece quando se transmite algum arquivo que já esteja compactado? Um protocolo que tem que atuar
"on-the-fly" logicamente não conseguirá comprimir este arquivo mais ainda. Aí está a grande diferença entre MNP5 e
V.42bis: No MNP5, ele não percebe nada, e tenta compactar mesmo assim, fazendo com que a transmissão seja mais lenta
do que o normal. Com o V.42bis, ele percebe que os dados já estão compactados, e se auto-desativa. Com isso não se
perde nada em performance.
I.[3.4] O que são modems RPI e por que são mal vistos?
Normalmente os protocolos V.42 e V.42bis (correção de erros e compressão de dados) são implementados via
HARDWARE, ou seja, o próprio modem se encarrega disso.
Mas existem certas marcas de modems onde isso não é o caso. Quando você compra esse tipo de modem, pode pensar
que ele possue o V.42 e o V.42bis, o que normalmente é informado na caixa, mas não repara no escrito "RPI MODEM",
"RPI COMPILANT" ou algo parecido.
RPI é a sigla de "Rockwell Protocol Interface" e basicamente significa que o modem depende de que a correção e
compressão sejam feitos por algum software padrão RPI.
Esses modems normalmente vem com os seus softwares de comunicação, que são justamente padrão RPI e que são
capazes de ativar esses protocolos e os usar. Mas assim que se deseje utilizar outro tipo de programa de comunicação,
não mais se pode utilizar o V.42 e V.42bis do modem, pois a maioria deles não traz suporte para RPI.
A diferença básica de um modem RPI para um não-RPI reside no fato de ONDE o software dos protocolos V.42 e
V.42bis são executados. No caso dos modems não-RPI, isto é feito pelo próprio modem, no caso dos modems RPI,
isso deve ser feito pela CPU do computador.
Assim, além da desvantagem de falta de programas de comunicação, tem-se ainda o fato de estar se gastando ciclos do
processamento do micro para a correção de erros, o que pode ser fatal em plataformas de multi-tasking.
I.[3.5] O que são protocolos de transferência de arquivos?
Os modems que se comunicam entre sí podem apenas passar BYTES de um lado para o outro. Eles não têm noção
sobre arquivos, etc. Para que se possa transferir um arquivo, você deve utilizar um protocolo de transferência de arquivos.
Um protocolo desse tipo é o que define como os bytes serão enviados e interpretados pelo outro lado para formarem um
arquivo exatamente do mesmo tamanho e conteúdo do existente no lado que o enviou.
Um protocolo de transferência define a quantidade de bytes que serão enviados em cada BLOCO, como serão tratados
erros de transmissão, como um erro é detectado e como o mesmo é corrigido, como um lado fica sabendo o nome do
arquivo que está sendo enviado, como é informada a conclusão da transferência, quantidade de arquivos a serem
transmitidos, etc.
Um BLOCO é uma sucessão de bytes que são transmitidos sem pausas. Os blocos de transferência em protocolos de
transmissão podem variar de 96 a 8192 bytes (8 kb). A cada final de bloco são enviados bytes de controle, que podem
servir simplesmente para delimitar os blocos, como também para controle e correção de erro.
Existem muitos protocolos de transferência de arquivos à disposição, alguns são mais rápidos, outros mais confiáveis,
alguns com mais recursos, outros com menos. O que importa é que para se utilizar um protocolo de transferência de
arquivos, da mesma forma que para os protocolos de modulação, ambos os lados precisam ter este mesmo protocolo à
disposição.
I.[3.5.1] Quais protocolos de transferência existem?
Os protocolos mais comuns que são apresentados em programas de comunicação são os famosos: Xmodem,
Ymodem e Zmodem. Existem ainda outros, que veremos mais tarde nessa mesma sessão.
- Xmodem
O protocolo Xmodem original foi desenvolvido em 1977 por um programador chamado Ward Christensen. Através
dele, os arquivos são transmitidos em blocos de 128 bytes, aos quais sempre é adicionado um byte de controle para
verificação de erros. Esse byte extra, chamado de SOMA DE VERIFICAÇAO, é composto pelos oito bits de ordem
inferior da soma dos 128 bytes. Assim o software receptor calcula igualmente essa soma dos bytes que chegaram e
compara com a soma da verificação. Se a soma for outra, o receptor requesita uma retransmissão do bloco.
- Xmodem-CRC
O protocolo Xmodem-CRC substituiu a verificação de soma por um esquema chamado de verificação de
redundância cíclica (CRC). Ela tem a mesma finalidade que a soma de verificação, porém é mais confiável.
- Xmodem-1k
Com os modems de alta velocidade, os blocos de 128 bytes se tornaram muito pequenos. Com isso surgiu o protocolo
Xmodem usando blocos de 1024 bytes (1 kbyte).
Algumas vezes, o Xmodem-1k é também chamado de Ymodem. No caso disso ocorrer, o Ymodem real é chamado
de Ymodem-Batch.
- Ymodem
Basicamente ele é a mesma coisa que o protocolo Xmodem, com algumas diferenças: Se a houver muita sujeira na
linha, ele é capaz de comutar automaticamente de blocos de 1024 para blocos de 128 bytes. Em blocos menores, é
menos provável que ocorra algum erro e a verificação é mais efetiva.
Além disso, os protocolos Ymodem utilizam um bloco de cabeçalho especial no início da transferência, contendo o
nome do arquivo, simplificando a tarefa da transferência de arquivos em forma BATCH.
Tranferência batch significa nada mais do que transferir diversos arquivos um atrás do outro, numa mesma sessão do
protocolo de transferência.
Muitas vezes o Ymodem é também chamado de Ymodem-Batch.
- Ymodem-G
Variante do Ymodem que simplesmente não realiza correção de erros na transmissão dos arquivos. Ele confia na
qualidade da linha, ou então ele confia na correção de erros do seu modem, transmitindo os dados seqüencialmente sem
parar. Quando ocorrer um erro ele imediatamente aborta a operação.
- Zmodem
É o protocolo mais usado atualmente. Apresenta basicamente os recursos do Ymodem-Batch, com uma performance
maior ainda, blocos de 1024 bytes, transferência batch, e além disso o recursos de CRASH RECOVERY, que possibilita
que transferências abortadas no meio possam ser prosseguidas mais tarde, a partir do local onde se parou da vez anterior.
Até os programas de comunicação mais simples devem suportar esse protocolo, pois é o mais normal de se usar.
- ZedZap
O mesmo protocolo Zmodem, com a diferença deste usar blocos de 8192 bytes ao invés dos habituais 1024.
Ele não está disponível em todos os programas de comunicação. Ele se encontra por exemplo no Terminate.
- Protocolos Bidirecionais
Os protocolos abordados até agora só servem para transmitir em UMA direção. Acontece que numa conexão normal
de modems, existem DOIS canais de transferência, como visto na figura da sessão [1.0]. Numa transferência unilateral, um
dos canais fica sem uso ou é usado somente para efeito de correção de erros. Por isso surgiram protocolos
BIDIRECIONAIS, que são capazes de transmitir arquivos para ambos os lados ao mesmo tempo, sem perda de
performance.
Exemplos são o HSLINK, Bimodem e o Hydracomm.
- ASCII
O protocolo ASCII é um protocolo de transferência em 7 bits que fazem os 128 primeiros caracteres da tabela
ASCII. Esse protocolo não possui controle e correção de erros e usa o XON/XOFF (veja depois) para controle de
transmissão. Assim sendo, o XON/XOFF precisa estar ligado neste caso. Quando o computador que receber os dados
precisa parar a transmissão temporariamente, ele envia um CTRL-S (ASCII #17) para parar o envio. Quando ele estiver
pronto para voltar a receber dados, envia um CTRL-Q (ASCII #19) para continuar a transmissão.
Esse protocolo não deve ser usado praticamente nunca, só para enviar ou receber rapidamente textos que aparecerem no
terminal.
- Kermit
Kermit é um protocolo que é usado extensivamente na Internet. É um protocolo um tanto antigo, que possui uma vasta
gama de opções mas que normalmente não tem boa performance.
Ele usa tamanhos de pacotes variáveis, com um máximo de 1024 bytes.
Como o Ymodem, traz suporte para transferências batch.
I.[3.5.2] Quais são os melhores e os piores protocolos de transferência de arquivos?
Em casos normais você deve usar o protocolo Zmodem. Ele é adequado tanto para modems de alta velocidade quanto
para modems sem correção de erros.
Mas é um fato que o Ymodem-G é mais rápido que o Zmodem normal. Só deve ser usado se seu modem faz correção
de erros. Veja porque ele é mais rápido:
O Zmodem manda blocos de 1024 bytes por vez. Após mandar um bloco, ele ainda precisa fazer a comparação com o
CRC do bloco que foi enviado com o que chegou. Com isso, além do bloco em si, estão sendo mandados bytes de
frames (que indicam o começo e fim do bloco) e blocos CRCs para correção de erros.
O Ymodem-G não faz correção de erros. Por isso ele não precisa mandar os blocos CRC após cada bloco, o
tornando ligeiramente mais rápido.
Se o seu modem possuir correção de erros, você pode utilizar o Ymodem-G para maior velocidade (a diferença é
mínima). O que então ocorre é que falta o recurso utilíssimo de crash recovery a ele. Assim sendo, se uma transmissão
com o Ymodem-G for abortada, para continuar da posição onde se parou, deve-se utilizar o Zmodem.
Uma outra opção é o ZedZap. Enviando blocos de 8192 bytes de cada vez, os frames e correção de erros são feitos para
os blocos como um todo, assim são menos dados adicionais que precisam ser enviados na transferência de um arquivo.
Acontece que se ocorrer alguma falha na transmissão de um bloco, mesmo que já tenham chegado 8000 bytes corretos,
o bloco inteiro precisa ser remandado, tornando a transferência ainda mais demorada do que com o Zmodem (onde no
máximo 1024 bytes precisam ser reenviados). Se um modem possuir correção de erros e ambos os lados tiverem o
ZedZap à disposição, este protocolo pode ser o indicado. Para modems SEM correção de erros (os de 2400 bps, por
exemplo), nunca se deve tentar utilizar esse protocolo.
Resumindo, os protocolos que devem ter chances de serem usados atualmente são o Zmodem, ZedZap (Zmodem
8Kb) e o Ymodem-G.
Se você possuir um modem com correção de erros confiável (você NUNCA vê sujeira na tela), use o protocolo ZedZap
se necessitar de velocidade e do recurso de crash recovery ou o protocolo Ymodem-G se necessitar de velocidade e não de
crash recovery.
I.[4.0] O que são comandos? Como usá-los?
Para você se comunicar com o modem e dar-lhe instruções, você deve usar os chamados COMANDOS AT.
Comandos são certas instruções que podem ser passados para o modem. Ele os interpretará retornando a informação
requisitada, ou a confirmação de correto recebimento do comando ou de erro na sintaxe do mesmo ("OK" ou "ERROR").
- O que é padrão Hayes?
Os comandos que podem ser usados nos modems variam de acordo com o modelo e fabricante, mas normalmente
seguem o chamado PADRAO HAYES. Hayes é uma empresa fabricante de modems que se tornou conhecida por ter
modelos de modems que chegaram como pioneiros no grande mercado, os modems Hayes Smartmodem 1200 e 2400.
Nestes usavam-se certos comandos, e eles se tornaram quase que um padrão para os modems futuros que viriam.
- Como enviar comandos ao modem?
Os comandos podem ser enviados ao modem, através de um programa de comunicação, de um modo manual ou
transparente ao usuário (sem que ele precise digitá-los).
No primeiro caso, para enviar comandos manualmente para o modem, deve-se estar em algum meio onde se esteja em
direta comunicação com ele. É o caso dos TERMINAIS dos programas de comunicação. Normalmente são telas
vazias, com o cursor piscando no canto superior esquerdo. Qualquer coisa digitada ali será enviada e interpretada
diretamente pelo modem. Experimente digitar "AT" + <ENTER>. O modem deve responder "OK", se ele estiver
preparado e operante.
No segundo caso, os comandos são enviados através de opções existentes no programa de comunicação, como
por exemplo através da init string, dial string, etc.
Normalmente programas de comunicação oferecem uma configuração chamada INIT STRING (= seqüência de
inicialização). Ali devem ser colocados comandos que devem ser enviados ao modem assim que se entrar no programa de
comunicação, é uma forma de configurar o modem e prepará-lo para as conexões subseqüentes.
Outras configurações de programas de comunicação que fazem uso dos comandos do modem normalmente são o
DIAL STRING (= comando para discagem) e HANGUP STRING (= comando para desconectar o modem de uma
ligação).
- Quais são os comandos mais comuns?
"AT" é o principal comando que deve ser enviado ao modem praticamente sempre antes de um outro comando.
Serve para chamar a atenção do modem, informando-o que o que vem a seguir é uma seqüência de comandos que ele
deve interpretar.
Os manuais dos modems normalmente trazem uma lista dos comandos possíveis para este determinado modelo.
Alguns comandos se tornaram padrão entre todos os modems, como:
"ATD" - Para tirar o modem "do gancho" e mandá-lo discar o número
que vier a seguir. Ex: "ATD884-2446". Veja também a sessão II.[6.0] para maiores detalhes neste comando.
"ATZ" - Carrega a configuração previamente salva na memória do modem.
"+++" - Quando você estiver conectado em algum lugar, não poderá enviar comandos ao modem. Caracteres
digitados serão somente enviados ao outro lado da conexão. Para enviar comandos ao modem enquanto conectado,
deve-se esperar um segundo depois do envio/recebimento do último byte, digitar "+++" e aguardar mais um tempo. O
modem deve responder com "OK" e você estará no modo de comandos. Para depois voltar à conexão usa-se o "ATO". O
problema aqui é quando isso não funciona corretamente. Neste caso tenha certeza que de, quando você enviou o "+++",
não só o SEU modem foi para o modo de comandos, mas também o modem do outro lado, pois ele interpretou o "+++"
da mesma forma. Para contornar o problema, a maioria dos modems possibilita a troca do caracter de "+" por um
outro para simbolizar essa "seqüência de escape" (como é conhecida essa seqüência "+++").
"ATA" - Tira o telefone do gancho e atende a chamada. Assim, quando alguém ligar e o modem reconhecer os toques
no telefone imprimindo a string "RING" em seu terminal, digitando "ATA" seguido de <ENTER> o modem atenderá a
chamada a inicializará o procedimento de conexão com o outro modem.
- Como fazer uma conexão de modems durante uma ligação VOZ?
Digamos que você ligou para alguém e está conversando com a pessoa pelo telefone normal. Resolvem então efetuar
uma conexão entre os dois modems, mas sem perder esta conexão. Como fazer?
É bem simples, exige só um pouco de sincronismo:
- Uma ponta dá um "ATA<ENTER>" e desliga o telefone.
- A outra ponta dá um "ATX3D<ENTER>" e igualmente desliga o fone.
Assim que você digitar "ATA<ENTER>", o modem já terá assumido a conexão, e você pode desligar o telefone
imediatamente. O mesmo vale para o "ATX3D<ENTER>". O ideal é ambos digitarem antes os comandos "ATA" e
"ATX3D" e fazer em uma contagem regressiva para que ambos digitem o <ENTER> aproximadamente ao mesmo tempo.
II. CONFIGURAÇÃO
Quando você precisa acertar as configurações de seu programa de comunicação, podem surgir algumas
dúvidas para alguns itens, justamente pelo desconhecimento dos significados de cada opção.
1.0 Velocidade serial x Velocidade modem (DTE x DCE)
2.0 8N1, 7E1, etc
3.0 Flow control (RTS/CTS - Xon/Xoff)
4.0 Portas de comunicação
5.0 Terminais de comunicação
6.0 Dial String
II.[1.0] Velocidade serial x Velocidade modem (diferenças entre DTE e DCE).
Uma opção na configuração do software de comunicação certamente diz algo a respeito de velocidade. Normalmente
faz referência a Velocidade Serial, Baud Rate, Speed, etc. Um item relacionado a isso é a opção Lock Port Speed ou
simplesmente Lock Port. Veremos aqui como deve ser setada cada opção.
Antes de mais nada, vejamos algumas definições. Devemos distingüir dois tipos de velocidades presentes em uma
conexão entre dois modems.
1) Velocidade entre o SEU computador com o SEU modem, essa é a chamada velocidade DTE (Data Terminal
Equipment), e na verdade é a velocidade de sua porta serial.
2) Velocidade entre o SEU modem e o modem onde você está conectando, sendo esta velocidade chamada de DCE
(Data Communication Equipment). Esta é a velocidade efetiva que ocorre pela linha telefônica.
O que aparece quando dois modems se conectam (CONNECT xxxx) é a taxa DCE, que os modems negociaram (nos
piipipiii’s) para ser o protocolo de modulação desta conexão.
Já o que você ajusta no seu programa de comunicação NÃO é essa taxa, já que ela é negociada pelos modems na hora
da conexão, e não é possível evitar que eles o façam (a menos que você diga isso expressamente para seu modem). O
que você ajusta é a DTE, ou seja, a velocidade máxima com que a sua porta serial irá receber os dados que chegam.
Ajustando a opção Lock Port Speed para NÃO, isso fará com que a velocidade serial (DTE) seja sempre a mesma
do que a velocidade entre os modems pela linha telefônica (DCE). Ajustando essa opção para SIM, fará com que a
velocidade serial permaneça a mesma independente do que o modem fizer. Na opção de velocidade serial, deve-se
então colocar um valor mais elevado para modems de alta velocidade, como por exemplo 57600 bps em modems de
14400 bps.
- V.42 e MNP 4 ajudando na performance
Quando uma conexão é feita com V.42 ou MNP4, a transferência ocorre de modo um pouco diferente do que seria a de
enviar os bytes em seqüência. Um byte tem 10 bits (1 start bit, 8 dados e 1 stop bit, isso na configuração 8N1, o que na
verdade quer dizer: 8 bits de dados, sem bit de paridade e um start bit. Se um dos protocolos V.42 ou MNP4 estiver
ativo numa conexão, o modems que envia transmite apenas os 8 bits de dados, os dois restantes são adicionados pelo
modem que recebe, fazendo com que 20% dos dados (2 de 10 bits) a menos tenham que ser enviados.
Quando o modem que recebe adicionar esses 2 bits, eles tem que ser transmitidos junto com os 8 restantes através da
porta serial, e o modem já se preparar para receber os novos bits que estiverem chegando. Pra isso, o modem tem
que mandar os 10 bits na mesma velocidade que chegaram os 8 bits pela linha telefônica, para a porta serial. A 14400
bps (bits por segundo) 8 bits chegaram em 1/1800 segundos. Nesse mesmo tempo 10 bits tem que ser mandados pela
porta serial, isso dá uma taxa de 18000 bps (bits por segundo) que a porta serial tem que suportar.
Por isso na maioria dos programas de comunicação nem aparece a opção de 14400 bps como velocidade serial, a
próxima depois dos 9600 bps normalmente é 19200 bps, que seria o ideal para o caso das conexões com o V.42 ou MNP
4.
- V.42bis e MNP 5 aumentando ainda mais a performance
Quando um protocolo de compressão de dados on-the-fly (V.42bis ou MNP5) está ativo e se recebe arquivos não
compactados, o modem que envia vai conseguir compactar esses dados e assim ter que enviar bem menos bytes. Vejamos
um exemplo do que ocorre neste caso:
Um arquivo TEST.TXT tem 3072 bytes de tamanho. O protocolo V.42bis consegue compactar ele digamos para
somente 1024 bytes, ou seja, compactação no fator 3:1.
Esses 1024 bytes são então enviados pelo modem pela linha telefônica. Assim, se a conexão for de 14400 bps,
transmitindo pela linha telefônica a 1600 bytes por segundo (cps), esses 1024 bytes chegam do outro lado em 0.64
segundos (o cálculo é uma simples regra de três).
Mas esses mesmos 1024 bytes serão descompactados por sua vez pelo modem que recebe, para os 3072 bytes
originais que por sua vez são transmitidos do modem pela entrada serial para o computador (lembre-se que existe a
ligação modem-modem e modem-serial, DTE e DCE).
Assim, em 0.64 segundos, 3072 bytes (24576 bits) tem que ser enviados do modem para o computador pela entrada
serial. Isso quer dizer que a taxa real entre o modem e a serial é de 38400 bps (bits por segundo) e isso tem que ser
suportado pela linha serial.
Por isso é ideal setar a velocidade serial para o maior possível.
Uma placa serial normalmente não agüenta mais de 57600 bps, por isso essa deve ser a opção preferencial.
II.[2.0] O que é 8N1 e 7E1?
Outra configuração que se deve ajustar em praticamente todos os programas de comunicação são esses valores
estranhos. Eles simbolizam como será a troca de bytes pela linha telefônica, como interpretar os bits que chegam e que
vão.
8N1 significa 8 databits, parity NONE e 1 stop bit. Traduzindo para uma linguagem mais clara, quer dizer que um byte
transmitido terá o formato:
-----------------------------------------------------------------------
¦ 1 ¦ 2 ¦ 3 ¦ 4 ¦ 5 ¦ 6 ¦ 7 ¦ 8 ¦ 9 ¦ 10 ¦
|----------------------------------------------------------------------¦
¦start ¦ 8 databits ¦ stop ¦
-----------------------------------------------------------------------
O primeiro bit é sempre "0" e é interpretado como um bit de início do byte. Os 8 seguintes são o byte propriamente dito,
seguido pelo stop bit que é sempre "1".
Com esses 8 bits de dados, forma-se um byte que conhecemos, o que aceita valores de 1 a 256.
O formato 7E1 simboliza 7 data bits, EVEN parity e 1 stop bit.
---------------------------------------------------------------------
¦ 1 ¦ 2 ¦ 3 ¦ 4 ¦ 5 ¦ 6 ¦ 7 ¦ 8 ¦ 9 ¦ 10 ¦
|--------------------------------------------------------------------¦
¦start ¦ 7 databits ¦ par ¦stop ¦
---------------------------------------------------------------------
Um start bit ("0"), 7 bits de dados, podendo representar 128 valores, um bit de paridade e um stop bit ("1").
O bit de paridade EVEN é um bit de controle. Ele é simplesmente o um valor (1 ou 0) para que a soma dos bits "1" dos
dados mais o bit de paridade dê um número par (even). Por exemplo se os databits forem "0110011", o bit de paridade
é ajustado para "0", pois já existem 4 "1" nos dados. Se os databits fossem "1110011", o bit de paridade seria ajustado
para "1", para chegarem a 6 (=par) bits com valor "1".
A paridade ODD é justamente o inverso, a soma dos bits "1" deve dar um número impar.
Na paridade tipo Mark, o bit de paridade é sempre "1" e na paridade tipo Space, este bit é sempre "0".
- Qual usar?
Para conexões com BBSs comuns, use sempre a configuração 8N1. Ela é usada em 90% dos casos atualmente. Por
exemplo para conexões com a Compuserve, deve-se ajustar a configuração para 7E1.
II.[3.0] Como configurar o flow control (RTS/CTS - Xon/Xoff)?
Uma configuração importante para a transmissão de dados é o FLOW CONTROL.
Flow control é um método de controlar quando informação pode ser enviada. Se isso não fosse possível de se
controlar, o modem poderia ficar sobrecarregado de informações que estivessem chegando enquanto ele está ocupado com
outra coisa.
Um método é o SOFTWARE FLOW CONTROL, ou XON/XOFF, onde um BBS irá mandar dados até que o seu
computador envie um sinal de XOFF (que é o caracter ASCII #17 - CTRL-S). Enviando um XON (caracter ASCII #19 -
CTRL-Q), ele voltará a transmitir.
Outro método é o HARDWARE FLOW CONTROL ou CTS/RTS. Este caso funciona alterando-se voltagens em
dois níveis nos pinos de RTS (Request To Send) e CTS (Clear To Send) da interface serial entre o modem e o
computador (normalmente um cabo RS232).
CTS é usado pelo modem que está enviando dados. Quando o modem local está pronto para receber dados, ele envia
um sinal CTS para o computador local, e este começa a mandar os dados para o modem. Quando o modem não está
mais conseguindo receber os dados na velocidade com que o computador os está enviando, o modem irá desligar o
CTS, informando ao computador que é para ele parar de enviar. Uma vez o modem está novamente em condições de
receber dados, ele novamente liga o CTS.
RTS é usado pelo computador do lado que está recebendo dados. Quando o computador local não consegue
receber dados na velocidade que eles estão sendo enviados para ele pelo modem local, ele irá desabilitar o RTS. O
computador liga o RTS novamente quando está pronto para receber dados novamente.
- Qual usar?
Escolha sempre preferencialmente o HARDWARE FLOW CONTROL (CTS/RTS). O uso do XON e XOFF durante
a transmissão de dados por causar problemas quando um arquivo binário conter os caracteres XON e XOFF. Neste
caso a transmissão pode travar durante a transferência de arquivos.
II.[4.0] O que é porta serial?
O computador precisa saber em qual PORTA SERIAL está conectado o modem para poder se comunicar com ele.
As portas seriais em micros PC são chamadas de COM1, COM2, COM3 e COM4.
Se o seu modem é externo, a porta serial é onde está ligado o modem pelo cabo RS-232. Se o modem for interno,
normalmente existe a opção de configurar em qual porta serial se deseja o modem por meio de JUMPERS, que são
pequenas pontes de ligações que podem ser ligadas ou desligadas.
Embora se tenha quatro portas de comunicação à disposição, existem algumas considerações a se fazer quanto à correta
configuração:
Cada porta COM possui uma chamada de interrupção que ela usará para informar ao micro que está precisando
de atenção. Essas interrupções são chamados de IRQ, e são numerados de 0 a 15. Para as portas seriais, existem dois
IRQs:
porta IRQ
-------------
COM1 IRQ4
COM2 IRQ3
COM3 IRQ4
COM4 IRQ3
Assim sendo, não é recomendado ter dois periféricos em duas portas com IRQs iguais, ou seja, ao mesmo tempo na
COM1 e COM3 ou na COM2 e COM4.
Se o modem for INTERNO e se puder configurar à gosto a porta serial a usar, devem ser seguidos algumas
recomendações:
COM1: Use essa porta se seu micro não tiver uma conexão serial já como COM1 (o que não é provável). É comum de
se ter um mouse instalado na COM1.
COM2: Se seu micro estiver equipado com somente uma porta serial na COM1, e se você não já está usando a
COM2 para outro equipamento, use essa porta (é a configuração mais comum e os modems normalmente vêm com a
COM2 por default).
COM3 ou COM4: Somente em casos especiais, normalmente não é o caso.
Além de poder configurar a porta serial, os modems internos também permitem configurar o IRQ a ser usado, sendo que
assim você pode contornar o problema dos IRQs exposto acima.
Cuidado ao configurar um modem interno quando já houver uma placa I/O (entrada e saída) interna no seu micro.
Normalmente é uma placa de multi-uso, oferecendo saidas seriais, paralelas (para impressoras) e para joystick.
Essas placas normalmente podem ser configuradas por meio de jumpers para oferecer determinadas combinações de
portas seriais, como por exemplo COM1 e COM2. Quando o modem interno for instalado, deve se tomar cuidado para
não se instalar ele numa porta serial já ocupada pela placa de I/O. Use o programa MSD que vem com o MS-DOS e o
MS-Windows e veja o item <C>OM PORTS. Use no seu modem interno somente portas seriais marcadas como "N/A"
nessa tela, tomando ainda as precauções do IRQ.
II.[5.0] O que são terminais de comunicação?
Quando é efetuada uma conexão com um BBS, este normalmente começa enviando caracteres para seu modem, que
são apresentados na tela. Ele poderia enviar simples caracteres texto que o seu programa de comunicação iria
apresentando, mas convenhamos, uma apresentação só de texto não é muito atraente.
Para isso surgiram diversos tipos de terminais de comunicação que serviriam para interpretar o que chega pelo modem
de uma outra forma, apresentando o que chega de maneira diferente da de só texto.
- Como funciona o terminal ANSI?
A forma mais popular que surgiu foi o padrão ANSI de cores e movimentação de cursor, também usado em outras
áreas no computador. Neste padrão o que acontece é simplesmente que o que é enviado por um modem é interpretado
como texto normal, com uma exceção: Quando chegar a combinação de caracteres "<ESC>[" (os sinais ASCII #27+#91)
o terminal receptor aguarda os próximos caracteres, que serão alguma espécie de comando.
Estes comandos podem ser os mais diversos, e vão modificar a apresentação na tela. Por exemplo, pode-se mudar a
cor de frente e de fundo dos próximos caracteres, limpar a tela, mover o cursor para outra posição, etc. Em alguns casos,
pode-se até tocar música, mas são somente alguns os terminais que suportam esses comandos para música (um exemplo é
o Terminate).
- Que outros terminais existem?
Existem mais alguns tipos de terminais que podem ser usados ao invés do ANSI. Os mais comuns além dele são o
AVATAR e o VT-100. O padrão Avatar foi desenvolvido exclusivamente para a comunicação via modem, e é explicado
com detalhes mais adiante na sessão de "Qual usar". O terminal VT-100 é bastante limitado, e praticamente não é usado
em BBSs, somente em conexões para servidores de Internet ou à Compuserve.
Um terminal alternativo e usado por alguns BBSs é o RIPScript. É um formato totalmente diferente, pois ele é um
terminal para modo gráfico. Para isso você precisa de um programa de comunicações que suporte isso, é o caso do
RIPTerm e do Telix for Windows.
- Qual usar?
O padrão Avatar é de fato melhor. É algo do tipo ANSI, ou seja, um terminal para emulação de cores. Só que os
comandos usados pelo AVATAR são bem mais compactos, fazendo com que a transmissão fique bem mais rápida. Para
mudar a cor dos caracteres a seguir em ANSI é enviado um comando:
<ESC>[aa;ff;bbm
Ou seja, 10 caracteres (aa=atributo, ff=foreground, bb=background), no formato Avatar para o mesmo comando
são enviados apenas 3 caracteres, que são:
^V^A<atributo>
Basicamente é isso que diferencia um de outro, TODOS os comandos AVATAR são mais compactos que ANSI. Além
disso há comandos que nem existem em ANSI, que flexibilizam bastante a apresentação na tela.
Por isso, quando um BBS lhe dá a opção entre ANSI e AVATAR, escolha Avatar. Quando escolher Avatar no
BBS, não se esqueça de configurar este mesmo terminal em seu programa de comunicação. Quando são enviados
comandos Avatar para seu terminal, e este estiver configurado para ANSI, você só receberá lixo na tela.
II.[6.0] O que colocar no item Dial String?
- ATDP ou ATDT
Linha "pulse", de discagem mecânica, use a opção "ATDP", linha "tone", de discagem eletrônica (em centrais CPA), use
a opção "ATDT".
Para diferenciar uma da outra, é simples. Se o seu telefone normal for daqueles de girar uma roleta, ou mesmo se ele
for de digitar os números, mas na hora de discar, ouve-se um "trrr-trr-trrrrrr-tr-tr-tr", a sua linha é PULSE, e você deve
usar a opção "ATDP".
Se na hora de discar você só ouve curtos "bee-bee-bee-bee-bee", a sua linha é TONE e você está numa central
telefônica CPA: Use a opção "ATDT".
II. ESPECIFICO SOFTWARE
Nessa parte, veremos algumas considerações especiais sobre determinados softwares.
1.0 Software de controle remoto do micro
2.0 Software para acessar o Video Texto
3.0 FOSSIL
III.[1.0] Quais um softwares de operação remota de outro microcomputador existe e quais as diferenças entre eles?
- Lap Link 6.0 for Windows
- PC Anywhere for Windows
- Doorway 2.22
- Carbon Copy 6.0 for DOS
Um programa que permite controlar um micro via modem, sem se estar sentado na frente dele, é chamado de software de
controle remoto de micro. Aqui são analizados quatro programas, que são os mais populares nessa função, sendo dois
para Windows e dois para DOS.
- Lap Link 6.0 for Windows
O LL6 é um software de controle remoto de micro para Windows. A sua versão 3 para DOS se tornou bastante popular
entre os micreiros.
A instalação do mesmo é muito simples. Ambos os lados precisam ter ele instalado, mas existe a opção de "Remote
Install", que instala ele no micro remoto. Ocupa perto de 3 Mb no HD.
Ele serve para se comunicar com outro micro através da porta paralela, da porta serial, via modem e via rede.
Possui bom desempenho.
Traz bastante recursos além do controle remoto do micro, como CHAT entre os dois lados (conversa), troca de arquivos.
- PC Anywhere for Windows
A instalação do PCA for Windows é ligeiramente enrolada, pode-se confundir um pouco, mas é possível instalá-lo sem
grandes problemas.
Pode trazer conflitos de drivers de vídeo. Com os drivers dele todos instalados, pode-se notar que da uma queda
geral na performance do Windows. Recomendo que use a configuração (SYSTEM.INI) criada pelo PCA somente
quando for usar o mesmo, e que tenha um SYSTEM.INI com sua configuração normal para usar sempre.
Ambos os lados precisam instalar ele para rodá-lo, mas ele também possui a opção de "Remote Install" para instalá-lo
no outro micro via telefone/modem.
A performance é muito boa, imaginando-se que se está controlando um modo gráfico (Windows). O PCA consegue
enviar dados de tal forma compactados, que chega a ser notável o seu desempenho.
Como programa completo, possui recursos como os outros programas mais sofisticados, como CHAT e transferência
de arquivos.
Ele ocupa pouco mais de 3 Mb no HD depois de instalado.
- Doorway 2.22
O programa Doorway v2.22 é um software de controle remoto de micro bem simples, mas poderoso. É para DOS, e
normalmente usado como DOOR em BBSs, mas pode ser usado por simples usuários também.
A instalação é um pouco complicada, pelo excesso de parâmetros que precisam ser enviados na hora de carregar ele,
como por exemplo:
DOORWAY.EXE com1 /a:on /o:T /g:on /i:WELCOME.ANS /o:T /s:* /b:mz
/v:d /M:120 /p:C:\4DOS\4DOS.COM *M
O manual explica bem quais os parâmetros usar e dá bastante exemplos, portanto este problema pode ser resolvido.
Apenas o lado que se pretende controlar remotamente precisa instalar o Doorway. Para quem está controlando o micro
remotamente, o máximo que pode fazer é ligar o DOORWAY MODE, disponível em alguns programas de
comunicação, como o Terminate, por exemplo.
O que ele faz é simplesmente jogar o usuário para o DOS, portanto a performance vai depender somente do modem. Ele
irá enviar tudo que aparece na tela do DOS no micro controlado via modem para o micro que está controlando.
Ocupa menos de 400 kb no HD. Além do próprio executável, traz ainda um protocolo de comunicação para transferir
arquivos facilmente de e para o micro controlado, e um programa que pode ser usado como HOST para o lado que
controla, caso este não possua um programa de comunicações.
A limitação do Doorway é poder somente rodar aplicativos puro TEXTO no DOS, nada de programas gráficos.
- Carbon Copy 6.0 for DOS
A instalação do Carbon Copy é bem simples. Ambos os lados precisam instalar ele para rodá-lo.
Possui boa performance, e os recursos normais para esse tipo de programa, como CHAT e transferência de arquivos.
Ocupa apenas 400 kb no HD, tornando-o o mais vantajoso na relação utilidade/espaço necessário.
III.[2.0] Video Texto
"O videotexto surgiu na década de 70 procurando utilizar dois componentes existentes nas residências: o telefone e o
televisor. A idéia era acoplar o telefone e o televisor, possibilitando que sinais na rede telefônica pudessem ser
decodificados e apresentados na tela do televisor domestico. Alem disso, para possibilitar que fosse interativo foi
necessário um adaptador com teclado que possibilitasse essa função."
Aplicações:
* Serviços de informação: com noticias jornalísticas, anúncios e informações de lazer como cinema, teatros, etc..
* Telesoftware: transferencia através do serviço VIDEOTEXTO de programas e arquivo
* Teleshopping: compras a distancia, sem o uso de combustível e tempo de transito, atraves do servico
* Homebank: prestacao de servicos atraves de instituicoes bancarias, fornecendo informacoes de saldo, extratos de
conta corrente, opcoes de investimento, etc
* Servico de reservas: para agencias de turismo, hoteis, restaurantes, etc..
III.[3.0] O que é FOSSIL?
O FOSSIL é uma padronização da lista dos padrões regulamentados pela Fidonet. É uma sigla, que significa:
Fido/Opus/Seadog Standard Interface Layer.
Há alguns anos atrás havia problemas com modems e comunicação serial (mais do que hoje!). Com os vários clones do
PC ficava difícil fazer um programa que funcionasse em qualquer máquina (cada autor teria que estudar todos os modelos
para fazer o mais simples dos programas).
A solução foi criar um driver que cuidasse de cada tipo de computador. Assim, bastaria que os programadores
aprendessem a usar o driver e ninguém precisaria quebrar a cabeça com os problemas de comunicação serial. A idéia foi
tão boa que dura até hoje, quando as coisas já estão um pouco mais estáveis. É por isso que a maioria dos programas de
BBSs prefere acessar o driver FOSSIL e não diretamente a porta serial: garante a compatibilidade (basta ao sysop
trocar de FOSSIL se tiver problemas) e a facilidade de programação. Alguns programas de comunicação (por
exemplo, Terminate e TeleMate) aceitam opcionalmente que se use esse driver para acessar as portas seriais ao invés de
suas rotinas internas.
IV. ESPECIFICO HARDWARE
Aqui serão feitas algumas considerações sobre hardware e temas ligados a modems.
Os tópicos dessa parte são:
1.0 UART
2.0 USR Sportster 14400 bps
3.0 USR Sportster 28800 bps
4.0 USR Sportster V.34 x USR Courier V.34
5.0 Zoltrix não-RPI
6.0 Comandos úteis
7.0 Caller-ID
8.0 Resposta adaptativa
9.0 Modem interno x Modem externo
10.0 Modem 2400/9600
IV.[1.0] O que é UART?
Um UART é um chip que está presente em qualquer máquina que possua um modem. O UART é o responsável pela
conversão dos bytes que vem do micro para os bits que serão enviados pela porta serial e vice versa.
As principais funções dos chips UART são:
- controle de velocidade de transmissão (bauds);
- conversão das informações paralelas em seriais (na transmissão) e conversão das informações seriais em paralelas (na
recepção); detecção e geração dos bits de start e stop; detecção e geração dos bits de paridade.
A porta serial COM do micro possui um desses chips. Os UARTs na maioria das saídas seriais de PCs são baseados
nos chips Ns8250 e Ns16450 da National Semiconductor. Para identificar qual CHIP está presente em sua configuração,
use o programa MSD.EXE que está no diretório do DOS ou do Windows (não execute ele enquanto estiver NO
Windows, mesmo que em um "Shell to DOS"!). A opção <C>om ports indica qual chip você possui para cada porta
serial. Existem diferentes modelos dos chips UART, segue uma relação dos principais, com as principais características de
cada um:
- 8250
Foi o primeiro chip UART a surgir e foi usado em IBM PCs e seus clones. É um chip lento e hoje em dia totalmente
obsoleto para transmissão de dados via modem.
- 16450
O UART 16450 parece uma versão mais rápida do 8250A. Não há meios diretos de um software de detectar diferenças
entre um 8250 e um 16450, assim, se o MSD indicar "8250", pode também ser um 16450.
- 16550 (Não "A")
Esse modelo é raro de ser encontrado, visto que ele logo foi substituido por uma versão com correção de alguns
erros, chamada de 16550A.
Nesse modelo foi implementado o que conhecemos por FIFO (First In First Out). É semelhante ao buffer de uma
impressora. Os dados que vão chegando e são armazenados na FIFO. Na medida do possível, eles são escoados para o
micro. Sempre que o micro dá atenção ao programa de comunicação (em caso de programas de multitarefa), esse buffer
é esvaziado.
Nessa versão "Não-A" do UART 16550, o FIFO não funciona corretamente.
- 16550A, 16550AF e 16550AFN
São modelos que não apresentam diferenças notáveis um do outro. Todos são correções da versão 16550. Todos
são compatíveis com o 8250, para assegurar que softwares que foram escritos pra 8250 possam ser executados
corretamente. Programas que oferecem suporte ào 16550A podem prover uma performace muito superior. A velocidade
máxima que pode ser atingida com o UART 16550A é de 256 kbps, mas as portas seriais dos micros atualmente só
suportam até 115 kbps.
Nesse modelo o FIFO é de 16 bytes tanto para a recepção de dados, quanto para a transmissão.
- Onde está esse chip em meu micro?
Basicamente ele pode estar em dois lugares, em duas situações: Ou você possui um modem EXTERNO ou um modem
INTERNO.
No caso de ser um modem EXTERNO, o modem está ligado ao computador por um cabo RS-232. Esse cabo está
ligado na chamada PLACA SERIAL, e é lá que deve se encontrar o chip UART. Para identificá-lo, procure nessa placa
onde está ligado o modem por um chip que tenha a identificação que parece com as siglas apresentadas anteriormente. Se
não estiver na placa serial, pode estar também na placa-mae, é só procurar.
No segundo caso, de ser um modem INTERNO, se este modem for de alta velocidade (9600 bps ou mais), é muito
provável que este chip já venha no seu modem, já que é ele quem está ligado diretamente ao computador.
- Por que eu precisaria de um UART 16550?
Se você está trabalhando numa plataforma multitarefa, o computador nem sempre está de olho no programa de
comunicação. Com um 8250 ou 16450, cada byte que chegar causa uma interrupção no micro, fazendo com que ele deixe
de lado o que estava fazendo e execute o serviço da interrupção. Mas pode existir uma demora entre o pedido de
interrupção e o momento que o micro lê esse byte. Se essa demora for maior do que a chegada de bytes, o caracter
que chegou anteriormente é perdido.
Já com um UART 16550, 16 bytes podem chegar e serem armazenados nesse buffer FIFO, assim garantindo que não
se percam dados até que o buffer esteja lotado, mesmo que o micro não atenda de imediato a interrupção.
É possível que se sinta essa "perda" de caracteres causada por um chip antigo (8250 e 16450), pois isso se manifesta
por meio de CRC-errors durante uma transmissão de um arquivo por exemplo. A "cura" para isso é instalar um chip
16550A.
Normalmente os chips são removíveis e facilmente trocáveis. Os chips 16550A são compatíveis na pinagem com
o 16450 e 8250A, enquanto ambos vierem numa embalagem de circuito integrado iguais.
O preço de um chip 16550A varia, na média deve estar entre US$ 10 e US$ 20.
- E o que tem UART 16550 a ver com Windows? E no OS/2?
O caso é que para comunicação admissível no Windows é necessário um chip UART 16550. Os drivers de comunicação
do Windows não fazem uso de todos os recursos do UART 16550.
Junto com o Winfax Pro, programa para enviar faxes pelo Windows, vem um driver de comunicação melhor que o driver
normal do Windows. Seu nome é WFXCOM.DRV.
O OS/2 2.0 com service pack 2, OS/2 2.1 e acima possuem suporte total ao UART 16550, portanto não devem
apresentar problemas na comunicação. Alternativamente pode-se usar um driver shareware para comunicação no OS/2,
que possui algumas melhoras em relação ao driver da IBM. Existe uma atualização do driver de comunicação do OS/2
WARP feito pela própria IBM, que possivelmente melhora a comunicação no OS/2.
IV.[2.0] Qual é a configuração ideal para modems USR Sportster 14400?
Para init string em seu programa de comunicação tente digitar esta linha no seu programa de comunicação (modo
terminal):
AT &F L0 X4 &A3 &B1 &C1 &D2 &H1 &K3 &R2 &S1
A seguir, entre um:
AT &W
Com isso essa configuração é gravada na memória do USR Sportster. Agora você digitando "ATZ" estará chamando
essa configuração de volta à memória. Assim sendo, coloque "ATZ" na linha de INIT STRING de seu programa de
comunicação.
IV.[3.0] Qual é a configuração ideal para modems USR Sportster 28.8 kbps?
No modo terminal de seu programa de comunicação, digite o comando:
AT &F1
Depois de receber o "OK", digite:
AT &W
Agora configura a string de inicialização de seu programa de
comunicação para "ATZ".
IV.[4.0] Quais as diferenças entre o USR Sportster V.34 e o Courier V.34?
O que o Courier V.34 apresenta e o Sportster V.34 não possui:
- Flash ROM
- Quick Connect
- V.32terbo (21.6, 19.2 e 16.8 kbps)
- Botão de VOICE/DATA com funções programáveis (modelo externo)
- Modo síncrono
- Discagem V.25bis
- Rediscagem automática (comando ">")
- Configurável remotamente
- Segurança de Dialback
- Cinco indicadores luminosos adicionais (modelo externo)
- Modo HST (modelo Dual Standart)
- Modo HST com telefone celular (modelo Dual Standart)
- Operação em linhas dedicadas
- Três níveis de informações adicionais (X5, X6 e X7)
- Execução de comando gravado (AT&ZC)
- Reconhecimento de touch-tones (comando %T)
- Mais seis memórias para auto-discagem
- Três DIP-switches adicionais
- Compatível com o sistema USR Total Control Management
- Mais comandos "AT" e registradores "S".
- Mais tipos de respostas de conexões
- Melhor audio do speaker
IV.[5.0] Qual a melhor string configuração pro Zoltrix NON-RPI?
Se o seu Zoltrix é um modelo mais antigo, que não seja RPI, use a seguinte linha de configuração:
AT &F &C1 &D2 S0=0 Q0 E1 X4 S95=46 %E1^M~~
IV.[6.0] Existem comandos que são bons de se usar em qualquer configuração?
- Para centrais CPA
Se sua linha estiver em uma central CPA (veja depois), deve-se (pode-se) ajustar o registrador S11 para 38. Isso é
feito usando-se "AT S11=38". Isso muda o intervalo entre os tons emitidos na hora da discagem, aumentando
sensivelmente a velocidade com que o modem disca um número.
Em centrais CPA é recomendado antes de estabelecer conexões com outros modems, de se usar um comando para
desativar a função de atendimento simultâneo. Este causa um sonido na linha telefônica quando alguém ligar para o seu
número e você estiver ocupando a linha, atrapalhando a conexão. Consulte a documentação de comandos de sua central
CPA.
- Outros
Para linhas telefônicas ruins, onde a conexão sempre cai, pode-se aumentar o valor do registrador S10, que indica o
intervalo que o modem espera desde que cai a linha temporariamente e ele desconecta. Colocando-se o valor "255" o
modem NUNCA desconectará. Note-se de que nesse caso pode acontecer da transmissão ficar interrompida por um
período de tempo maior do que o normal.
Para alguns modems (com chips da Rockwell), pode-se tentar usar o comando "AT &P2" ou "AT &P3" para aumentar
a velocidade com que o modem disca. Nos modems USR esses comandos não funcionam, mas em modems com
chipset Rockwell normalmente sim.
IV.[7.0] O que é Caller-ID?
Caller-ID é um serviço oferecido por companias telefônicas de operação semelhante à Bell americana (RBOC =
Regional Bell Operating Companies) que envia a hora, data e número do telefone da chamada que está sendo recebida
através de uma linha telefônica. Essas informações são enviadas pela central telefônica entre o primeiro e o segundo toque
de RING, a 300 bps.
Para fazer uso dessa informação, é necessário que o modem usado na recepção da chamada tenha suporte a essa
função. Alguns modems ZOOM, BOCA e Zyxel oferecem isso. Essas informações são passadas para o seu programa de
comunicação, e são apresentadas na tela logo depois do primeiro RING.
No programa de comunicação Procomm Plus 2.0 for Windows existe a opção de usar essas informações em conjunto
com um banco de dados de Caller-IDs para aceitar ou não ligações de determinados números.
A TELESP possui esse serviço de Caller-ID, mas não em todas as entrais, mas sim em somente algumas. Para o
correto funcionamento do sistema são importantes também as centrais por onde passa a chamada. Se uma das
centrais não possuir esse serviço, não funcionará. É necessário ainda que se peça à TELESP para habilitar o serviço na
central, o que ainda traz um pequeno custo mensal.
Se o seu modem possuir essa opção (com chips Rockwell depois de 1992), teste o seguinte comando:
AT #CID=1
Assim você habilitará essa função no modem (se a resposta for OK), ou saberá que seu modem não possui tal função
(resposta é ERROR).
Se você conseguiu habilitar essa opção, e sua central telefônica e a do telefone que estará chamando possuir essa função
ativa, você receberá as chamadas em seu programa de comunicação assim:
RING
ID: xxx-xxxx
Onde "xxx-xxxx" é o número do telefone chamado.
IV.[8.0] O que é resposta adaptativa?
Resposta adaptativa é a capacidade de um modem de reconhecer quais são chamadas de MODEMS/VOZ e quais são
chamadas de FAX.
Para acionar resposta adaptativa no seu modem, voce tem que acresentar um comando a cadeia de inicialização do
modem. Para os modem classe 1, baseados no Rockwell, execute o comando:
AT+FAE=1
Assim que uma chamada de FAX entrar, o modem gerará uma resposta "FAX".
Para modems de classe 2, o comando é:
AT+FAA
O código de resultado é "+FCON".
IV.[9.0] Modem interno x Modem externo
Na hora de pensar em comprar um modem, surge a dúvida de se ele deve ser INTERNO ou EXTERNO. Para cada
opção, existem vantagens e desvantagens, vejamos algumas:
-INTERNO
Vantagens:
- Não ocupa espaço em sua mesa de trabalho.
- Ele próprio é interface serial para micro, assim sendo, não é necessário ter uma placa serial com uma porta
desocupada.
- É ligeiramente mais barato que o mesmo modelo do tipo externo.
Isso porque ele não precisa de uma "apresentação" decente, nem as luzinhas indicadoras, nem fonte de energia.
- É ligado junto com o micro.
Desvantagens:
- Ocupa um slot dentro de seu micro.
- Não é facilmente removível e desinstalável (o micro precisa ser aberto, o parafuso desaparafusado e a placa retirada).
- Não possui indicadores visíveis para mostrar o status da conexão atual.
- Pode não ser compatível com outros tipos de computadores.
- Pode requerer mais energia da fonte do que esta é capaz de prover.
- EXTERNO
Vantagens:
- Não ocupa um slot dentro de seu micro.
- É facilmente desinstalável e removido (é só tirar o fio RS-232)
- Possui indicadores luminosos para informar o status das conexões, facilitando o diagnóstico de possíveis
problemas.
- Pode ser um objeto decorativo para seu lugar de trabalho. :-)
Desvantagens:
- Ocupa espaço que pode ser precioso em sua mesa.
- Não possui uma interface serial. Precisa de uma placa serial disponível no micro com uma porta livre.
- Um pouco mais caro do que o mesmo modelo tipo interno, também porque é necessário um fio RS-232 além do
modem.
- Precisa ser ligado quando precisar usá-lo e desligado quando não for usá-lo.
IV.[10.0] Por que não consigo conexões a 9600 bps com meu modem 2400 / 9600?
Porque está havendo uma falha na interpretação do que significa de fato esse 2400/9600. Isso significa que você pode
conseguir no máximo conexões de 2400 bps como MODEM, e 9600 bps como FAX. E é *impossível* usar a
velocidade de fax (9600 bps) para conexões modem, já que os protocolos são totalmente diferentes.
Portanto não se deixe enganar por essa indicação de, 2400/9600 ou similares: Eles indicam modems de 2400 bps, com
fax de 9600 bps, o que é bastante comum.
V. TENDÊNCIAS FUTURAS
[1.0] WebTV
- Como funciona?
[2.0] Cable Modem
[3.0] O Modem de 56 kbps
- Caminhos assimétricos
- Problemas de controle de fluxo
- Problemas de instalação
[4.0] Network Computer
V.[1.0] WebTV
O WebTv é uma espécie de modem que liga o seu televisor a maior rede de comunicações do mundo. Assim você poderá
acessar bibliotecas, fazer pesquisas sobre variados assuntos como se você estivesse entrando na rede através do seu PC.
Através do correio eletrônico você poderá enviar e receber mensagens de qualquer parte do mundo, além de uma infinidade
de serviços.
- Como funciona?
O sistema modula e demodula os pulsos telefônicos como nos PC´s, através dele você acessa um provedor que presta
serviços de acesso a Internet pagando apenas uma mensalidade ao provedor e os impulsos telefônicos locais.
V.[2.0] Cable Modem
O CABLE MODEM não funciona usando uma linha telefônica, mas sim um cabo, igual aqueles que usamos nas TVs a
cabo, com isso você não paga mais conta telefônica.
Com o CABLE MODEM, você deverá pagar uma taxa mensal para uma empresa, que será o seu provedor de
acesso. Você não usará, portanto o telefone, mas terá de pagar uma taxa pelo uso do acesso com o CABLE MODEM.
Mas os provedores não estão preparados para essa tecnologia, e não podem suportar tanta velocidade. Para conseguir uma
transmissão real de um CABLE MODEM você deve estar conectado a outro CABLE MODEM. Se você estiver conectado
com outro modem que seja um 28.800 ou um 33.600, por exemplo, você não conseguirá tirar o máximo do CABLE
MODEM, já que ele está conectado a um modem inferior a ele.
O CABLE MODEM deve chegar no mercado norte-americano no início de 1.997. Aqui no Brasil
deverá começará a ser divulgado em Agosto, Setembro, e ainda chegará aqui até o fim do ano.
Para utilizar o CABLE MODEM, é necessário ter no mínimo um Pentium 133 com 16 mega de RAM para que a
máquina consiga acompanhar e que valha a pena ter um CABLE MODEM.
A velocidade de um CABLE MODEM hoje para fazer download de algum arquivo é de 10 Mbps. Está previsto nos
próximos CABLE MODEMs a serem fabricados, que possam alcançar até 36 Mbps. A velocidade de fazer upload de algum
arquivo pode chegar a até 2 Mbps.
O CABLE MODEM chega a ser 1000 vezes + rápido do que os modems 33.600 que usamos hoje.
V.[3.0] O Modem de 56 kbps
Modems de 56 K: Problemas antes do desempenho
- Os novos modems de 56 kbps poderão reduzir a espera na World Wide Web, mas não antes da solução de alguns
problemas difíceis.
Downloads mais rápidos da Web. Essa é uma das promessas dos recém anunciados modems de 56 kbps, de fabricantes
como a Rockwell Semicondutor Systems, a U.S. Robotics e a Lucent Microeletronics para usuários domésticos. Entretanto,
para os usuários corporativos que utilizam acesso remoto, três fatores limitarão o papel do modem, pelo menos a curto prazo:
As transmissões assimétricas dos aparelhos.
- A qualidade das instalações da companhia telefônica, que poderá manter a velocidade real abaixo do 56 kbps.
- Questões de padrões relacionados não somente com modems, mas também com o novo modelo de rede do qual
dependem. Provavelmente ainda serão necessários 18 meses - no mínimo - para que os padrões sejam resolvidos.
-Caminhos Assimétricos
A nova tecnologia de modems representa uma separação fundamental dos conhecidos modens V.34, que vão até 33.600
kbps. O termo "modem de 56 kbps" é na verdade um engano: todos os três fornecedores oferecem 56 kbps somente no
sentido do dawnload, de um site central ou provedor de internet, até o usuário final. O caminho inverso ou upload continuará
empregando o V.34 e limitado a 28.8 ou 33.6 kbps.
Os modems devem a natureza assimétrica - e o fluxo de descida mais rápido - ao fato de que as transmissões descendentes
são iniciadas em meio digital, de um site central RDSI ou conectado com E-1 e permanecem digitais até o link final de loop no
modem de destino. A conversão digital/analógica de descida no loop local pode ser conseguida sem degradar a transmissão,
enquanto a conversão analógico / digital de subida introduz ruídos de restrição em cerca de 33.6 kbps. Se o site central não
estiver conectado digitalmente à central digital, os usuários finais não poderão utilizar a tecnologia dos modems de 56 kbps.
Está é a primeira limitação da tecnologia.
- Problemas de controle de fluxo
Além disso, os métodos de acesso assimétrico trouxeram novos para usuários comerciais, segundo Ken Krechmer da Action
Consulting. "Se houver aplicativos que esperam por controle de fluxo em canais simétricos, poderá haver problemas tais como
estouro de buffers... porque o aplicativo não preve que o canal será assimétrico."
"Se você observar esses aplicativos, eles dirão: `defina sua velocidade de tranmissão de dados", prosseguiu. "Eles não dizem:
`defina sua velocidade de transmissão de dados para cima e para baixo."
Contudo, os desenvolvedores poderiam criar novos drivers para acomodar os aplicativos assimétricos e Krechmer reconhece
que "se for investido dinheiro suficiente, o problema poderá ser resolvido. Todos esses problemas podem ser resolvidos".
A assimetria por si só não desqualifica os modems de 56 kbps para aplicativos comerciais, afirmou Larry Kraft, gerente de
marketing de produtos da U.S. Robotics comercializará como X2 - como sendo "ideal" para acesso por controle remoto de
intranets e banco de dados.
Conexões mais rápidas significam também menos tempo on-line, Kraft alega. "Reduz o tempo de espera, já que os usuários
passam menos tempo em uma porta. Com menos portas bloqueadas, pode-se suportar mais usuários. E assim também
poderá ser econômico."
- Problemas de Instalação
"Mas os fatores que estão fora do controle dos fabricantes de modem podem limitar o desempenho da tecnologia. Em grande
parte trata-se de uma função do sistema telefônico, da qualidade da conexão que se pode obter e da qualidade dos modems
de todos os lados", afirmou Mark Kirstein, analista de sistemas da Instar. "Velocidade de 26,4 kbps são muito comuns com
os modems de 28.8."
Isso poderá não ser um trabalho pequeno e poderá ser necessário um modelo de redes totalmente novo para os modems de
56 kbps. Em primeiro lugar, o modelo antigo - que enxerga a rede como se fosse analógica em ambas as pontas e digital no
meio - precisa ser corrigido. Em seguida, a versão atualizada será usada como base para um modelo totalmente novo - um no
qual haverá, somente uma ponta analógica, e o resto será digital. Esse modelo caracterizará o tipo de rede utilizado pelos
modems de 56 kbps.
Esse modelo de rede apresenta implicações práticas bastante importantes. Por exemplo, sem um modelo não há nada com o
qual testar os novos modems. Steve McIntyre, gerenciador de produtos da Rockwell para modems de sites centrais,
observou que é necessário pelo menos um conjunto de testes "que represente adequadamente esse novo paradigma de
enxergar a rede como sendo essencialmente metade digital e metade analógica". McIntyre também levantou a questão sobre
se os equipamentos de testes atuais suportarão os tipos de conexões digitais necessários para equipamentos de 56 kbps.
-Padronização
Modelos de instalações de telecomunicações e de redes inadequados poderão impedir que os modems de 56 kbps sejam
tudo o que poderiam ser, mas o principal fator numa decisão de compra provavelmente será o padrão para antes de 1998, no
mínimo.
Os dois principais concorrentes parecem estar preparados para a batalha. A Rockwell está forçando a rápida aprovação de
um padrão norte-americano, através da telecommunications Industry Association (TIA), enquanto a U.S. Robotics levou sua
versão para a União Internacional de Telecomunicações (UIT).
"Não parece que eles (U.S. Robotics) estejam muito motivados para obter um padrão final muito rápido", afirmou Armando
Geday, da Rockwell. "Nós achamos que se não houver objeções das diversas partes envolvidas, provalvelmente teremos um
padrão (TIA) dentrode seis ou nove meses. Mas se houver controvérsias, poderá demorar entre 18 e 24 meses."
Larry Kraft respondeu observando que a U.S. Robotics foi a primeira empresa a levar a proposta do modem de 56 kbps à
UIT, enviando o documento em setembro. "Queremos obter isso o mais rápido possível; queremos trabalhar com todo o
setor para conseguirmos isso, inclusive com a Ascend, a Rockwell, com quem quer que seja", afirmou.
A Rockwell acha que a posição da U.S. Robotics não é franca. "É inteligente dizer que o padrão deve a UIT, já que todo
mundo sabe que qualquer coisa que seja levada a UIT demora pelo menos dois anos e essa é uma maneira indireta de dizer
‘não quero apoiar o patrão’", insistiu Geday. "Vamos ter muito trabalho para convencer a U.S. Robotics que um padrão será
benefico para todos brevemente, já que acham que podem criar o padrão de facto."
Kraft respondeu a U.S. Robotics que foi à UIT porque "somos uma empresa internacional, nossos clientes são internacionais
e estão precisando de padrões internacionais o mais rápido possível".
Enquanto isso, o resultado é que serão inevitáveis produtos pré-padrão, embora todos os fornecedores vão jurar qu seus
produtos poderão ser atualizados por software para qualquer outro padrão que surgir. Mesmo assim, Martin Rauchwerk,
gerente da Lucent Microeletronics, reconhece que o problema do padrão provavelmente será o maior obstáculo para os
usuários comerciais.
"Acho que inicialmente serão os usuários domésticos e os surfistas da Web (que utilizarão os modems)", afirmou à BCR.
"Tradicionalmente, o mercado comercial perdeu velocidade ... Por exemplo, somente agora muitos aplicativos comerciais
estão passando para 28.8... As empresas gostam de esperar até que as tecnologias tenham sido um pouco mais testadas antes
de adotá-las."
- Os Provedores Adotarão ?
O problema dos padrões poderia afetar o mercado dos provedores de serviços Internet também para a nova tecnologia. "O
problema para os provedores Internet em suportar duas tecnologias é que eles provavelmente terão que ter dois números
telefônicos diferentes no mínimo", afirma McIntyre, da Rockwell. "Também terão que, de alguma forma, enviar informações e
identificar cada tecnologia e quais os números que deverão ser utilizados." MacIntyre acrescentou que a confusão resultante
fará com que os provedores de serviços Internet tenham que atender a mais chamadas de suporte.
Enquanto a Rockwell e Ascend afirmem que 300 provedores de diversos portes apóiam suas implementações e que a U.S.
Robotics anunciou 30 provedores em todo mundo interessados em sua tecnologia, há um clima de cautela entre os
provedores. Os padrões são "certamente um problema"disse Bruce Linton, vice-presidente de novos empreendimentos da
BBN Planet, que não defendeu nenhum dos lados da briga dos modems de 56 kbps.
"Nossos engenheiros realmente ainda estão na fase de avaliação", declarou Linton à BCR. "Não acho que acreditem que a
batalha (dos padrões) já tenha terminado."
O problema das instalações externas também da uma pausa aos provedores. Embora a PSINet esteja suportando a parceria
Ascend / Rockwell, ela pretende com cautela com a apresentação do serviço, segundo o gerente técnico Chuck Davin. Sua
principal preocupação é que as velocidades dos modems podem não ser consistentes o bastante.
"Para provedores como nós, preocupado com a maior difusão em larga escala possível, talvez a pergunta mais inquietante
seja quantas linhas serão capazes de atingir velocidades de 56 K."
Linton, da BBN, observou que velocidades de transmissão mais lentas do que as prometidas refletem nos provedores, mesmo
que a culpa seja das instalações da companhia telefônica. "Temos visto usuários com modems de 28.8 kbps e com pacotes
que mostram a taxa com que estão transmitindo. Eles verão 26.5 kbps e dirão: Você não está me dando o serviço pelo qual
estou pagando", afirmou Linton. "Presumo que quando os usuários passarem para 56 kbps, terão o mesmo tipo de
exigência."
Mas apesar do dilema dos padrões múltiplos, prepare-se para ver os provedores aumentando suas capacidades para 56
kbps, por uma razão importante: a maior velocidade sempre ganha. "Independente de haver ou não uma verdadeira melhoria
de desempenho, em conseqüência dessa tecnologia, ela chegará ao mercado dos PCs", afirmou o analista Mark Kirstein. "O
fato de que ser mais rápido e o fato disso poder ser usado como uma arma de marketing, é suficiente para que comande o
mercado em grande escala."
O objetivo dos modems de 56 kbps é substituir o RDSI como método de acesso para aplicações comerciais. Quando as
pessoas quiserem 128 K, os modems de 56 K não poderão oferecer isso, mas até lá 56 K satisfarão suas necessidades de
uma alta velocidade um pouco mais alta".
Os modems de 56 Kbps podem dobrar as velocidades dos modems analógicos tradicionais. Oferecem aos surfistas mais
atualizados da Web uma ferramenta mais veloz, mas o desepenho dos novos modems está aquem do que até mesmo um
único canal-B RDSI é capaz de oferecer.
V.[4.0] Os Network Computers
Com o grande crescimento da Internet como uma rede mundial de grande importância, as empresas de hardware começaram
a perceber que realmente é lá, na Internet, que as coisas acontecem e por isso cada vez mais cresce uma corrida para ver
quem apresenta mais novidades em termos de Internet e de computadores em geral, uma vez que, cada vez mais caminhamos
para uma dependência total da rede. Foi aí que surgiu o chamado micro Internet, ou browser boy, que é um dos produtos que
mais tem dado o que falar nessa corrida.
Apresentado em várias concepções, esse micro, apesar de já possuir alguns protótipos, ainda não é uma plena realidade,
porém já provoca várias discussões. A proposta desse micro mais conhecida, foi apresentada pela Oracle em 1995, com o
nome de Network Computer. O conceito do produto parte da observação de que a maioria dos usuários utiliza o computador
apenas para escrever documentos, ler e enviar correio eletrônico, além de preencher formulários. Com base nisso, a Oracle
conclui que existe extenso mercado - 1 bilhão de unidades - para máquinas com menos recursos que o PC padrão e
fundamentalmente com capacidade de executar aquelas operações mais comuns. Fixou então, um chamariz de marqueting,
ressaltando que o Network Computer deverá ter um custo acessível, cerca de 500 dólares, e já trará embutida a capacidade
de se ligar a Internet.
Essa máquina possui os seguintes componentes básicos: Processador Risc de baixo custo; 4 MB de memória RAM; telefone
ou outro dispositivo de entrada; placa de rede, interface ISDN (telefonia digital) ou T1 (satélite); vídeo com padrões VGA,
NTSC e PAL; e compactação de vídeo MPEG2.
Concluindo: Será realmente viável uma máquina deste tipo uma vez que a Internet ainda nao é um meio seguro para
transmissão de dados? Talvez sim. A Internet vem evoluindo cada vez mais em termos de segurança apesar dos problemas e
quedas de linha acontecerem com frequencia e facilidade. Por outro lado, a alegação de Ellison da Oracle dizendo que os
micros hoje em dia são "robustos e pesadões" é totalmente inválida. Como um micro que processa a uma velocidade de
200Mhz em 64 bits com um espaço em disco de 4GB, pode ser um micro robusto ou pesado? Além do mais seriam
necessários linhas telefônicas e modems muito bom e velozes para que não haja a perda de dados e a demora ao escrever um
texto pro exemplo, ou abrir algum utilitário. E se por exemplo a linha telefônica cai ao se fazer a digitação de um texto
importante? E a conta telefônica que teriam que pagar as pessoas para isso? Bom, isso o futuro nos provará.
Fazendo Escutas com Celulares
Um celular é antes de mais nada um equipamento de trasmissão e recepção de rádio frequência que opera na faixa dos 800 Mhz. Alguns celulares - como o PT 550, DPC 650 e o Lite-II ( motorolas) - têm a capacidade de funcionar como um receptor de rádio, o que permite fazer com que possamos bisbilhotar as conversas dos outros.
Receita ( OBS: Utilizei o PT 550 da Motorola ) :
- Passo 1 -
Primeiro, temos que fazer o celular entrar no que se chama de "test mode". Nesse modo o celular não efetua e não recebe chamadas. É usado para visualisar como ele está programado, para alterar essa programação e outras características de funcionamento do mesmo. No "test mode" podemos dar vários comandos para o celular. Para maiores informações aconselho a leitura do texto "motorola bible", pois lá tem uma relação completa desses comandos.
Acessando o "test mode":
Note que atrás do celular existem três pinos, dois deles são o polo positivo e negativo usados pela bateria. O que temos que fazer é conseguir estabelecer contato entre o pino do meio do celular e o correspondente na bateria. Para isso você deve usar qualquer material condutor que consiga estabelecer esse contato. Particularmente, obtive sucesso usando um pedacinho de bombril e aconselho você tentar o mesmo até porque é um material fácil de encontrar.
Caso você tenha feito a coisa certa e o celular entrou no "test mode", quando você ligá-lo irá aparecer uma série de números piscando no visor.
- Passo 2 -
Estando o celular já no "test mode", agora deve-se prepará-lo para receber comandos. Para isso, basta apertar a tecla # .
Aparecerá no visor a mensagem abaixo:
'U5'
Ok, ele já está preparado para receber comandos.
- Passo 3 -
Tecle: 08#
Esse comando liga o rádio receptor do celular.
- Passo 4 -
Estando o rádio receptor ligado, o que agora você tem a fazer é escanear as frequências utilizadas pelo celular a procura de conversas. Essas frequências devem ser digitadas na forma abaixo:
11 xxxx#
onde, xxxx é o canal ( consulte depois a tabela de canais x freqs. no texto "motorola bible" )
Digite por exemplo:
11002#
ou
11098#
ou
111001#
Fique tentando até encontrar algum canal que tenha conversa. E pronto, você já estará fazendo escutas com seu celular.
By modesto1 ( 21/09/1997)
Ligando de um Telefone Público gastando 1 Unidade só
É possível ligar de telefones públicos gastando uma única unidade. Vamos te ensinar
como fazer isso, depois é só curtir um bom bate-papo com a sua namorada, falando
quanto tempo você quiser.
Siga as instruções abaixo:
Coloque o cartão telefônico e disque normalmente para alguém.
Após a pessoa atender do outro lado, pressione e segure o 0 (zero).
Retire o cartão e não solte o 0.
Fale normalmente, mas sempre pressionando o 0.
Ao terminar, pare de segurar o zero e desligue o telefone.
Se os seus pais ficam reclamando que a conta telefônica da sua casa está alta porque
você fica pendurado no telefone, utilize-se deste recurso para cessar as reclamações.
Testado nos telefones públicos da TELERJ, Rio de Janeiro - RJ.
Testado nos telefones públicos da TELESP, São Paulo - SP.
Mundo Hacker & Sociedade Phreaker
Ligação Internacional Gratuita
Para fazer uma ligação internacional, todos sabem que é muito fácil ligar, mas pagar que é o problema.
Durante esses anos muitos vêm acessando BBS estrangeiras usando boxes para não pagar a ligação. Com
o que vamos ensinar agora, você vai poder ligar para qualquer lugar do mundo pagando um impulso
normal sem usar nenhum programa além do seu dial.
O sistema é o seguinte:
O número da linha para onde você vai ligar é 316-433-9418, nos EUA. Como você está no Brasil e vai
ligar para os EUA você deve discar então 01 316-433-9418 (Vai pagar uma nota se fizer assim !). O
que você deve fazer é usar um código de área que vai confundir os aparelhos da EMBRATEL, e esse
código é 0008.
Vamos detalhar tudo:
Para enganar, você deve discar 0008 01 316-433-9418.
0
Ao discar o primeiro 0, a EMBRATEL vai pensar que é um
procedimento normal e não vai dar nenhuma mensagem.
0
Ao discar o segundo zero a EMBRATEL vai tentar localizar
um país que tenha como código de área 00. Não vai
encontrar nenhum, mas como você vai ser rápido e discar o
terceiro zero antes da mensagem poder ser passada para
você. Aí você vai pensar... "Mesmo depois que eu já tiver
discado o terceiro número ela vai me dar a mensagem do
segundo zero." Não é verdade, pois os computadores
estarão ocupados tentando localizar o terceiro zero e não
terão mais tempo de mandar a mensagem.
0
Ao discar o terceiro zero os computadores da EMBRATEL
já estarão totalmente doidos com os zeros que você estará
discando. Lembre-se que você tem que ser rápido ao
discar, pois se você demorar, as mensagens que ainda não
apareceram, provavelmente vão aparecer.
8
Ao discar o oito você estará mostrando aos computadores
da Embratel que estarão perdidos que você está querendo
fazer uma ligação internacional.
0
Mais um zero para deixar os computadores realmente
perdidos.
1
Código de área dos Estados Unidos. Pode ser trocado por
qualquer outro código de qualquer outro país.
316-433-9418
Número da casa de um coitado aí qualquer. Se quiserem se
divertir passem uns trotes para ele....
Em inglês claro !
Autor: Subzero01
Mundo Hacker & Sociedade Phreaker
Como jogar fliperama de graça.
Ingredientes:
Tampas de garrafa;
Vela branca grossa;
Faca bem afiada;
Uma ficha de fliperama original.
Corte a vela em pequenas rodelas parecidas com a ficha. Amasse bem as tampinhas de modo que
fiquem muito finas, e entao coloque as laminas metálicas dentro das da vela. Nao esqueca de dar o formato
das entradas moldados na cera entao deixe elas no refrigerador por umas 5 horas até ficarem bem duras.
Macros do Word
Ainda hoje existe muita gente que so é capaz de abrir o word, editar, negritar, sublinhar e mandar para
impressora, muitos, milhares só sabem mexer no básico mesmo. Eles nem imaginam o que tem por traz
deste riquíssimo processador de texto.
Esta materia tem como objetivo fazer desde pequenas até grandes sacanagens com usuários
pentelhos.
PS: Software/versão Abrangido: Word da Microsoft, versões 6 (win3.11) e 7.0 (win95)
O Word possui um arquivo chamado "normal.dot" onde estão todas as configuracões padrão do word.
Se por algum motivo este arquivo for deletado o Word cria um novo automaticamente quando for inicializado.
Níveis de sacanagem:
Nível 1..... Apenas uma brincadeira
Nível 2..... Apenas uma brincadeira de mau gosto
Nível 3..... Não é mais brincadeira.
Primeiro voce precisa criar uma macro... siga os passos:
Entre no Word, feche a janela de documento, não deixe nenhum documento aberto(ativo), clique em
Arquivo(File) depois Macro, coloque no nome da macro "AutoExec"(obrigatório) esta macro é inicializada
toda vez que o Word for iniciado, depois clique em 'Criar', delete as duas linhas que tiver la (Sub MAIN e End
Sub) e cole a rotina que tem logo mais abaixo.
P.S.: existe outras formas/meios de criar uma macro, mas esta é a mais simples.
Nível 1
O nível 1 serve para você se mostrar, falando que entende do Word melhor do que ninguém.
Cada vez que o usuario inicia o Word recebera uma mensagem... de alerta ou qualquer outro coisa que sair
da sua mente. veja abaixo.
Sub MAIN
MsgBox "Você ‚ um pentelho! Eu não irei prosseguir com o sistema", "Microsoft Word", 5
MsgBox "Usuário Pirata Detectado", "FATAL ERROR", 16
MsgBox "JAMES BOND 007 ", "007 na estrada Digital", 64
End Sub
Nivel 2
É para deixar o usuario irritadissimo.
No corpo da macro cole este texto abaixo:
Sub MAIN
ArquivoNovoPadrão
Inserir "James"
ArquivoNovoPadrão
Inserir "Bond"
ArquivoNovoPadrão
Inserir "007"
ArquivoNovoPadrão
Inserir "James Bond 007 Na Estrada digital "
ArquivoNovoPadrão
Inserir "."
ArquivoNovoPadrão
Inserir "."
ArquivoNovoPadrão
Inserir "."
ArquivoNovoPadrão
Inserir "."
ArquivoNovoPadrão
Inserir "."
ArquivoNovoPadrão
Inserir "."
ArquivoNovoPadrão
Inserir "."
ArquivoNovoPadrão
Inserir "."
ArquivoNovoPadrão
Inserir "."
ArquivoNovoPadrão
Inserir "."
ArquivoNovoPadrão
Inserir "."
ArquivoNovoPadrão
Inserir "."
ArquivoNovoPadrão
Inserir "."
ArquivoNovoPadrão
Inserir "."
ArquivoNovoPadrão
Inserir "James Bond 007 Na Estrada digital "
End Sub
Nivel 3
Bom este nivel é pura sacanagem,com ele um simples clicar* do mouse, e tudo desaparece! isto mesmo "del
*.*" ou apenas os documentos, você é quem sabe.
Sub MAIN
Kill "C:\*.*"
Kill "C:\WINDOWS\*.*"
Kill "C:\WINWORD\*.*"
End Sub
Lembre-se de que estes macros, são gravado no arquivo default do word, ou seja no 'normal.dot' se
este arquivo for deletado, o Word cria outro automaticamente na inicialização,então se voce for fazer estas
sacanagens aí acima, proteja este arquivo, com o comando "attrib +r".
Detalhes:
Existe uma forma de iniciar o Word, sem que inicialize a macro 'AutoExec' mas não irei falar, descubra
voce mesmo.
A macro do word é uma ferramenta riquíssima, procure fuçar.
Você pode fazer estas no seu próprio computador (só cuide!), salvando sempre no arq. "normal.dot"
depois copie apenas este arquivo para aquele seu colega/amigo pentelho e saia de perto, para não explodir
em você.
Como fazer uma bomba de fertilizante:
Ingredientes:
Jornal;
Fertilizante (escolha o tipo químico);
Algodão;
Diesel (combustível) .
Faça um montinho de jornal e coloque um pouco de fertilizante dentro. Coloque algodão sobre ele e
então ensope-o (o algodão) com o diesel. Acenda e depois corra como voce nunca correu antes. A explosão
é violenta portanto não faça isso em ambientes fechados.
Bombinha de Nitrato de Prata
Colocar em um becker, nitrato de prata (AgNO) em solução aquosa (a concentração nao é importante).
Em um kitassato colocar perdras de carbureto (carbeto de cálcio) e fechar a boca com uma rolha de
borracha. Jogue um pouco d'água no carbureto e coloque um tubo cirúrgico na sal da lateral. A outra
extremidade do tubo deve estar mergulhada no nitrato de prata. Espere parar de borbulhar e filtre o po que
precipitou no becker. Cuidado pois esse pó é muito sensível a choques e temperatura. Filtre-o apenas
quando for usá-lo.
Gás do riso
NH4NO2------> N2O + H2O + H2
Aquecer Nitrito de amônea em fogareiro elétrico (pois o gás que sai é inflamável!).
OBS1: Na realidade o gás não provoca o riso, mas sim uma contração dos músculos da face. Só que
um comeca a rir do "sorriso" do outro...
OBS2: O gás do riso é o N2O (oxido de nitrogenio).
Biribinha de Iodo
Preparar uma solução concentrada (15 gr/ 100ml de água) de iodeto de potássio (KI). Juntar cristais de
iodo resublimado (I2) até que a solução fique bem preta. Adicionar então Hidróxido de amônio (NH4OH)
(CUIDADO! Irritante.) em ligeiro execesso, até que se forme um precipitado preto. Filtrar e conservar o
precipitado úmido.
OBS1: Coloque pouco KI e pouco Iodo pois o volume de hidróxido de amônio usado é muitas vezes
maior que o de iodo+KI.
OBS2: Essa bomba só faz barulho...
OBS3: Se quando explodir soltar muita fumaça vermelha, indica que você colocou muito iodo ou pouco
hidróxido de amônio.
Pólvora Negra e Fosforos
12% de carbono (C) /carvão mineral;
13% de enxofre (S) (de preferência resublimado) /enxofre de farmáacia;
75% de nitrato de potássio (KNO3) ou de sodio (NaNO3) /salitre;
OBS1: As porcentagens são em peso.
OBS2: Se usar os reagentes opcionais (salitre, carvão mineral, enxofre de fármacia) as porcentagens
poderão mudar, dependendo do teor de pureza.
Se voce quiser fazer aqueles fósforos americanos, que podem ser "riscados" em qualquer lugar,
coloque água na polvora acima até formar uma pasta bem viscosa e molhe a ponta de um palito de madeira
(de preferencia pinho) nessa pasta, espere secar. Uma melhoria interessante seria umedecer a ponta do
palito que vai ser mergulada na pólvora com resina vegetal de pinheiro.
Detonador
Características: Explode a 180ºC;
Alto poder calorífico;
Usado como detonador de bombas maiores.
Nome cientifico: Fulminato de mercurio (Hg[ONC] ) 2
Procedimento experimental:
Derrama-se em 250 partes de álcool etílico (C2H6O), nitrato de mercúrio (Hg[NO3]2) (perparado com 25
partes de mercúrio e 300 partes de ácido nítrico).
Aquece-se ligeiramente (NÃO MAIS QUE 60ºC!!!). O fulminato se deposita como agulhas brancas.
Adiciona-se 30% de água, ele pode ser pulverizado (amassado) e transformado em uma pasta. Coloque
algumas gotas de nitrato de potássio (KNO3) ou de sódio (NaNO3) e enxofre em pequena quantidade.
Fazemos as espoletas, colocando-se o produto seco entre duas folhas de latão.
Pistola Calibre .22
Uma pistola calibre .22 pode ser feita com cano 1/8 pol de diâmetro nominal, extra pesado, cano
d'água e afina. A distância letal é de aproximadamente 30 metros.
Material Necessário:
Cano de aço, extra pesado, 1/8 pol. (3 mm) diâmetro nominal e 6 pol. (15 cm) de comprimento com
rosca na ponta.
Plug de cano sólido, 1/8 pol. (3 mm) de diâmetro nominal.
Tira de metal, aproximadamente 1/8 pol. X ¬ pol. X 5 pol. (3mm x 6 mm X 125 mm ou 12-1/2 sm)
Fitas elásticas.
Prego de cabeça chata - 6D ou 8D (aproximadamente 1/16 pol. (1-½ mm) diâmetro)
2 parafusos para madeira, #8
Madeira dura, 8 pol. X 5 pol. 1 pol, (20 cm X 12-½ cm X 2-½ cm)
Furadeira
Vara de metal ou madeira, 1/8 pol. (3mm) de diametro e 8 pol (20 cm) de comprimento.
Serra ou faca.
Modo de fazer:
1. Inspecione cuidadosamente o cano e conexões.
a. Verifique se não há rachaduras ou outros defeitos no cano ou conexões.
b. Verifique o diametro interior do cano usando um cartucho .22, curto ou comprido, como
medida. A bala deve caber certinho no cano sem forçar, mas o cartucho NÃO DEVE caber no
cano.
c. O diametro externo NÃO PODE SER menos do que 1-½ vezes o diâmetro da bala.
2. Fure um furo de 15/64 pol. (½) diametro 9/16 polegadas (1-1/2 cm) de profundidade no cano para
cartucho longo. Em caso de cartucho curto ser usado, faça o furo com 3/8 pol. (1cm) de profundidade.
Quando um cartucho for colocado dentro do cano, o ombro do cartucho deve. marcar contra o fim do cano.
3. Parafuse a conexão no cano. Corte o tamanho da conexão para permitir o cano a rosquear, e
patinhar na cápsula do cartucho.
4. Faça um furo fora do centro do plug largo o suficiente para o prego entrar.
NOTA: O furo DEVE SER FORA DO CENTRO no plug.
5. Empurre o prego pelo plug do cano at‚ a cabe‡a do prego brilhar com o final quadrado. Corte o
prego na outra ponta 1/16 pol. (1-½ mm) al‚m do plug. Tire o final com uma lima.
6. Dobre a tira de metal em forma de "U" e faça furos para parafuso de madeira. Lime dois pequenos
dentes no topo.
7. Serre ou entalhe uma madeira dura de 1 pol. p/ a coronha.
8. Fure um furo de 9/16" de diametro (1.43 cm) na coronha. O centro do furo deve ter aproximadamente
½" (1.27 cm) do topo.
9. Deslize o cano pelo furo e engate o acoplamento de frente.
NOTA: Se uma broca de 9/16" não estiver disponível, corte uma vala em "V" no topo da
coronha e amarre o cano firmemente no lugar.
10. Posicione a tira de metal na coronha de forma que o topo V bater na cabeça do prego. Grude na
coronha com parafuso de madeira em cada lado.
11. Amarre as fitas de elástico do acoplamento frontal para os dentinhos em cada lado da fita.
Teste de Segurança - Teste a Pistola Antes de Atirar com as Mãos
1. Encontre uma barreira tal como um muro de pedra ou uma árvore grande na qual você possa ficar
atrás em caso da pistola estourar quando você atirar.
2. Monte a pistola firmemente em uma mesa ou outro suporte rígido pelo menos dez pés em frente da
barreira.
3. Grude uma corda no gatilho da pistola.
4. Segurando na outra ponta da corda, vá atrás da barreira.
5. Puxe a corda de forma que o gatilho V pra trás.
6. Solte a corda para atirar a pistola. (se a pistola não atirar, encurte o elástico ou aumente o número
deles).
IMPORTANTE - Atire pelo menos cinco vezes detrás da barreira e então re-inspecione a pistola
antes de voce tentar atirar com a arma na mão.
Como Operar a Pistola
1. Para Carrega
a. Remova o plug do acoplamento de trás.
b. Coloque o cartucho dentro do cano.
c. Coloque o plug de volta.
2. Para Atirar
a. Puxe o gatilho para trás e segure com o polegar até que esteja pronto.
b. Solte o gatilho.
3. Para Remover o Cartucho Utilizado
a. Remova o plug do acoplamento de trás.
b. Coloque a vareta de aço ou madeira pela frente da pistola e empurre o cartucho pra fora.
Ligando de telefone publico sem pagar
Este método só funciona em telefones antigos! Aqueles na base da fichinha ou da moedinha (se estiver
nos Estados Unidos, usa o Red Box).
Por exemplo:
O número que você quer ligar é 523-26-47 (número fictício)
Primeiro você deve dimunuir de 10 todos os numeros que compoem o telefone a se ser discado, no
caso esse telefone ficaria.
Número a ser discado: 523-26-47
ORIGINAL________
|
(5-10)=5
(2-10)=8
(3-10)=7
(2-10)=8
(6-10)=4
(4-10)=6
(7-10)=3
|_______ NOVO NÚMERO
O novo número será: 587-84-63
O que você vai ter que fazer é bater no bocal do telefone o número de vezes correspondente a
subtração.
Conforme explicado em "Ligação de Aparelhos Sem Teclas".
Desta maneira você podera fazer ligacoes gratuitamente...
Conectando notebooks a telefones públicos
O processo para se conectar notebooks a orelhões, é igual ao de se conectar telefones comuns.
Resumirei nesse item, algumas considerações a respeito da fiação do notebook, que segue os padrões da
FCC Americana e é um pouco diferente da nossa. O conector do fio do notebook, que é do tipo jack, tem
quatro fios dentro dele. Arranque o conector de plástico transparente que fica na ponta do fio, pegue os dois
fios centrais e separe-os dos fios das extremidades. Estes dois fios centrais, são os que serão utilizados
para fazer a ligação no orelhão. Eu aconselho que você coloque jacarés neles também. Basta conectar-se a
BBS's da mesma forma que você se conecta em casa. Caso você queira testar se está tudo OK, abra um
programa de terminal qualquer e digite o comando ATA, se fizer um barulhinho parecido com o tom de linha é que está tudo OK.
Ligando de telefone celular sem pagar
É simples, o que você tem que ligar para um número normal, vamos pegar o exemplo de um numero de
celular.
Ex: 975-13-47
Olha, nem sei se este número existe e se existe não conheço o dono do número, não vao ligar pra ele e
pedir informações! Então devemos pegar o último número do telefone a ser discado, no caso o 7...
subtraímos ele de 10, o que vai resultar o numero 3. Somente vamos acrescentar o numero 3 ao final do
numero discado. O resultado vai ficar:
Numero ligado sem pagar: 975-13-47-3
Não teste isso como um louco, faça um ou duas ligacoes que realmente sejam significantes no valor e
espera a conta telefônica. Obs. Não sei se isso funciona em todos os estados, portanto faça esse teste antes
de abusar... ;)
Conceitos básicos a respeito de telefonia
Ao contrário do que muita gente pensa, os fios da linha telefônica possuem uma tensão contínua
equivalente a -48 volts. Esta tensão se altera para um valor alternado de 96 volts quando o telefone toca.
Portanto, ao lidar com os fios do telefone, tenha o cuidado de não encostar no orelhão, na parede, ou em
qualquer coisa que possa "aterrá-lo". Este cuidado deve ser redobrado se o telefone for comunitário ou
residencial. Levemos também em consideração que se o aparelho possui uma tensão contínua, significa que
ele tem também uma polarização correta (fio positivo e fio negativo). Na instalação do aparelho esta
polarização não faz diferen‡a, mas quando o assunto é violação, ela deve ser observada. Vamos lembrar
também que existem dois tipos de linhas telefônicas:
1.Decádicas (ou Pulse) - são as linhas dos prefixos mais antigos do sistema telefônico. A identificação
de chamadas se dá através de uma série de sinais (pulsos), que são interpretados pela central
telefônica.
2.Multifrequenciais (ou Tone) - são as linhas dos prefixos mais novos onde trabalham o serviço de CPA
(Central telefônica com controle por Programa Armazenado). A identificação de chamadas se dá
através da decodificação de tons frequenciais em números.
Efetuando ligações de aparelhos sem teclas
Antes de começarmos, precisamos definir o que significa "duração de um pulso". Um pulso
ésimplesmente uma interrupção no fluxo de corrente que circula na linha telefônica, e a sua duração ‚
entendida como o espaço de tempo decorrido do início ao fim desta interrupção. Os pulsos enviados pelo
aparelho telefônico quando você aperta o botão de algum número, são iguais ao sinal emitido quando você
coloca o telefone no gancho. A diferenciação éfeita pela central telefônica, usando como referência a duração
do pulso. Se ele for um pouco maior do que 0.5 segundos (aumentar um pouco esse valor para as linhas mais
antigas), a central considera que ‚ um pedido de linha. Se a duração do pulso for menor do que esse valor, a
central irá considerar que um número a ser discado está sendo enviado. Para formar os números de 0 a 9,
são enviado uma série de pequenos pulsos em sequência referentes ao número, ou seja, 2 pulsos para o
número 2, 3 para o número 3 e assim por diante. Para o número 0 são enviados dez pulsos. Para simular
esses pulsos sem a necessidade de teclas, basta usar o botão onde se "pega" a linha, aquele onde você
coloca o telefone em cima quando quer terminar uma ligação. Aperte e solte este botão rapidamente de
acordo com o número que você quer discar, espere um pouco e aperte outra série de vezes de acordo com o
outro número. Lembre-se que para o número 0 deve-se apertar o botão dez vezes. Faça isso com todos os
números e, ao final, você vai escutar o tom de chamada.
Efetuando ligaçõees gratuitas de caixas de verificação (caixas da telepar)
Para se efetuar uma ligação de dentro destas caixas, basta que você pegue um dos diversos pares de
fios que se encontram lá dentro e ligue eles ao seu pequeno telefone comum portátil ou a um notebook. Não
esqueça de por os fios que você tirou de volta no lugar para que, nem o pessoal da manutenção e nem o
dono da linha, percebam. Como essas caixas de verificação costumam se situar em vias bem
movimentadas, a prática desse tipo de ligação é desaconselhada. Mas, como toda a regra tem sua exceção,
fica aqui mais uma informação para você. Vale ressaltar que de caixas de verificação, pode-se efetuar
telefonemas para qualquer lugar, inclusive chamadas internacionais.