Eu considero Byrne um dos dois desenhistas de melhor traço do mundo dos quadrinhos, se equiparando apenas para Tood McFarlane. Além de desenhista, Byrne também é roteirista. Nasceu em 1950, na Inglaterra, começou sua carreira com histórias de terror, que chegaram a ser publicadas no Brasil, nas páginas da revista Spectro, editada pela Vecchi, passou por títulos como Marvel Team-Up e Iron Fist, Byrne começou a se destacar ao desenhar uma fase marcante dos X-Men, no final dos anos 70. Byrne teve passagens brilhantes por títulos como The Avengers, The Incredible Hulk e, principalmente, Fantastic Four. Ainda na Marvel, escreveu e desenhou os primeiros números da revista da Tropa Alfa. Em 1985, mudou-se para a DC Comics, onde reestruturou o personagem mais importante da editora: o Super-Homem. De volta à Marvel, deixou sua marca em títulos como West Coast Avengers, Namor e The Sensational She-Hulk (onde, pela primeira vez na história, uma super-heroína demonstrava saber que era uma personagem de quadrinhos). Paralelamente, no selo Legend distribuido pela Dark Horse, desenvolvia projetos próprios como Next Men, Danger Unlimited e Babe. Há pouco tempo voltou à DC, onde vem se dedicando às aventuras da Mulher-Maravilha e dos Novos Deuses.