Regulamento

Para participar dos campeonatos são válidos apenas cavalos-mecânicos de linha fabricados no Brasil, equipados com santantônio dentro da cabine, tanque de combustível no centro do chassi, pneus sem câmara de perfil baixo, rodas de alumínio ou aço, coletor de escape e da admissão originais (para que não se use duas turbinas), caixa de câmbio de série, carenagem de fibra nas laterais, banco com formato de concha e cinto de segurança de competição. Para caminhões Scania, Volvo e Mercedes-Benz é permitido peso entre 5 e 6,2 toneladas. Já para os veículos das marcas Volkswagen e Ford, os limites ficam entre 3,5 e 5 toneladas. O bruto pode sofrer outras modificações em seu conjunto mecânico, previstas no regulamento, a seguir:
· Cabeçotes de motores retrabalhados.
· O turbo pode atingir pressão de 4 bar (em caminhões convencionais a pressão varia entre 1,5 e 2) para aumentar a potência. O sistema de alimentação (bicos injetores e bomba) também pode ser livremente preparado.
· Motor usa pistões marítimos (de lancha de corrida), mais leves e resistentes.
· O sistema de lubrificação vem equipado com um radiador e um ventilador para resfriar o óleo e manter sua viscosidade.
· A bomba injetora é preparada com pistões de até 13 mm (em caminhões de linha utiliza-se diâmetro de 12 mm ou menos) para fornecer mais quantidade de combustível em menor tempo e ganhar potência.
· O comando de válvulas, bomba e bicos injetores são modificados para permitir a entrada de mais ar e combustível e melhorar a descarga com maior abertura das válvulas.
· Alivia-se o peso das bielas para que o motor atinja maior rotação.
· Não há limite para potência. Os caminhões da Fórmula Truck, em média, desenvolvem cerca de 1000 cv.
· Diminui-se o peso do volante da embreagem, retirando entre 8 e 10 kg.
· Não há regulamentação para alterações nas barras estabilizadoras.
· O conjunto da suspensão sofre rebaixamento livre para garantir maior estabilidade.
· Os amortecedores são preparados com calibragem específica para cada circuito a fim de evitar derrapagens e proporcionar retomadas mais fortes em saídas de curvas.
· A suspensão dianteira precisa ser puxada para frente do caminhão para haver equilíbrio com o peso do motor, que, por sua vez, pode ser deslocado para trás. A tentativa é deixá-lo com um motor entreeixos, o que melhora a distribuição de massa por eixo.
· O diferencial pode ter qualquer relação e pode ter bloqueios.
· A cabine sofre rebaixamento de 12 cm na altura para o veículo ficar mais estável e permitir sua entrada nos boxes.
· A parte dianteira do caminhão precisa ser confeccionada em fibra.
· É permitida qualquer alteração na carroceria em busca de melhor aerodinâmica, mas desde que se utilize material em fibra de carbono.
· É expressamente proibida a instalação de objetos cortantes na carroceria.