NAMO BUDDHAYA - NAMO DHARMAYA - NAMO SANGHAYA !

GRATIDÃO

Namo Buddhaya! 
Eu me refugio no Buddha! 
Eu me refugio no Dharma! 
Eu me refugio na Sangha! 

Gratidão ao incomparável Buddha Shakyamuni, que comia qualquer coisa colocassem em sua gamela, tanto literal quanto figuradamente. 
Gratidão à miríade de outras Buddhas.
Gratidão à Verdade que nos liberta.
Gratidão aos milhões de Bodhisattvas encarnados.
Eu tomo refúgio nesses três inegáveis tesouros.
Gratidão de ter nascido numa terra e num tempo onde nós podemos ter a liberdade de sair do círculo da existência samsarica, e deixar de lado a aversão e a atração, de abandonar a inconsciência de nossa existência samsarica neste ciclo diário de vida. Enquanto a civilização devora-se e se destrói, extermina e domestica toda forma de vida não humana neste planeta, que é uma jóia verde e azul, nós temos a oportunidade de terminar pessoalmente esta destruição e essa urgência sobre os recursos do planeta e dar suporte aos outros que estão tentando fazer o mesmo.
Gratidão pela oportunidade única que eu tenho de poder me arrepender pelo meu passado ruim e abandonar toda a crueldade.
Grande gratidão de poder viver numa terra e num tempo onde o Dharma pode ainda ser ouvido e onde ainda se pode viver confortavelmente, trabalhando e dormindo, e tendo horas para outras atividades incluindo horas para o Dharma. A contemplação extra que possamos fazer a cada semana revela esta possibilidade. Cada semana de sexta-feira à noite até domingo de manhã, se for devotada à concentração e meditação, será então ao final de um ano setenta e oito dias passados em práticas meditativas Com certeza, o Sambhogakaya nos será revelado. Atualmente, temos a sorte de podermos escolher entre as muitas linhagens genuínas que se originaram com o Buddha Shakyamuni, que vieram para este lado do mundo, da Índia e do Sri Lanka, do Sudeste Asiático, do Tibete, da China e do Japão e da Coréia. 
É difícil imaginar que uma pessoa seja incapaz de encontrar um estilo ou tipo de meditação adequado às suas propensões cármicas e gostos. 
Gratidão de se viver numa terra e num tempo onde pelo menos quatro verdadeiros gênios espirituais estão vivos, ocasionalmente passando pela nossa cidade e expondo seus ensinamentos. Eu falo de Dalai Lama, Thich Nhat Hahn, Thomas Cleary e Robert Thurman. 
Grande gratidão que essa vida atribulada possa oferecer. De fato é tão atribulada que, a cada vez que respiramos, nos coloca mais próximos de nossa morte. Quantos dias mais eu poderei ter de saúde? Será que eu posso pedir ao senhor da morte para que, por favor, retorne mais tarde por que agora eu tenho umas coisas que eu deixei de fazer e quero fazer antes de morrer? Talvez eu não viva até o amanhecer, e ainda assim o Sutra Gandavyuha está bem aqui para todas as pessoas, claramente ilustrando o caminho para a felicidade permanente e profunda.
Grande gratidão pela vasta Verdade que foi compartilhada para conosco neste Sutra
E gratidão também pelo Tantra pelo Sutra de Lótus, e pelos médios e longos Sermões de Shakyamuni
Gratidão pelas florestas, riachos e criaturas selvagens remanescentes que ainda podemos ver nesse planeta. 
Grande gratidão para todos os amigos espirituais, sábios e autodisciplinados, que trabalham pela vida, pela liberdade e trabalham para obter felicidade e para todos os seres viventes. 
Gratidão para os meus amigos espirituais que se deliciam ao fazer as oferendas, que negam a si mesmos, que tomam para si todas as dores e que vestem o manto da perseverança e sentam no Trono do Vazio.