NAMO BUDDHAYA - NAMO DHARMAYA - NAMO SANGHAYA !


O SUTRA DA IMPERMANÊNCIA
Zôagon Mujokyô

Assim eu ouvi: 
Certa ocasião, permanecia o Buddha no país de Sravasti, no Bosque de Jeta, no Jardim de Anathapindika. Então dirigiu o Buddha a palavra aos monges, dizendo: 

?As formas são impermanentes. Sendo impermanentes, elas são dolorosas. Sendo dolorosas, elas são insubstanciais. Sendo insubstanciais, elas não nos pertencem.  Contemplar as coisas desta maneira significa ter a Correta Compreensão do Real.  Do mesmo modo, as percepções, as sensações, a vontade e a consciência também são impermanentes. Sendo impermanentes, elas são dolorosas. Sendo dolorosas, elas são insubstanciais. Sendo insubstanciais, elas não nos pertencem.  Contemplar as coisas desta maneira significa ter a Contemplação Verdadeira.

Veneráveis discípulos: contemplando desta maneira nós nos desapegaremos das formas e também das percepções, das sensações, da vontade e da consciência. Desapegando-nos, elas não nos trarão dor. Não nos trazendo dor, alcançaremos a Libertação. Alcançando a Libertação, nascerá a Verdadeira Sabedoria, e o ciclo de nossas vidas se esgotará, alicerçados na Prática Pura, teremos completado tudo o que deve ser feito e teremos a consciência de não mais vir a experimentar estados condicionados?. 

Tendo ouvido esse pronunciamento do Buddha, os discípulos alegraram-se e partiram.

Trad. do Rev. Ricardo M. Gonçalves - Templo Higashi Honganji - S.P.