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O «Tchilôli» e Outros Aspectos do Teatro Popular de São Tomé e Princípe: Um Caso Original de Aculturação Teatral Afro-Europeia [1]

A presença de Portugal em África pode orgulhar-se de ter proporcionado um dos mais curiosos exemplos de aculturação teatral ¾ que é, em si, um dos mais poderosos exemplos da aculturação afro-portuguesa ¾ verificados em todo o mundo, quiçá o único exemplo de aculturação teatral afro-europeia. Refiro-me às chamadas Tragédias de São Tomé ¾ até hoje tão ligeiramente estudadas e ainda tão pouco divulgadas ¾ e que na evolução cultural e da arte teatral da África poderão ser um facto tão significativo e importante como a importação que os gregos fizeram do oriental culto de Diónisos de que resultou não só a tragédia como todo o teatro grego clássico.

Para além de tudo o mais, este teatro popular tradicional é um dos mais importantes ­¾ ou talvez, até, o mais importante ¾ aspectos do folclore são-tomense. E como António Ambrósio com toda a razão afirmou, (...) o folclore constitui, talvez, a maior riqueza cultural e artística da República Democrática de São Tomé e Príncipe. Importa estudá-lo bem, defendê-lo e torná-lo conhecido. Os estudos até agora feitos são muito superficiais e parcelares, pelo que perdem valor na sua identidade e divulgação. Capítulos importantes e pontos fulcrais são ainda completamente inéditos, tais como: o enquadramento socio-económico das ilhas e a cultura são-tomense em geral; a língua portuguesa e a linguagem dialectal; o canto religioso e a música popular africana; o teatro europeu e a sua inculturação local; a história do folclore são-tomense e das principais formas da sua expressão, da sua origem e fixação actual, etc.[2]

Com efeito, apesar dos recentes e breves estudos de António Ambrósio, do autor destas linhas e de Fernando Reis e de duas deslocações a Portugal e França de um grupo teatral da ex-colónia portuguesa do Golfo da Guiné, a verdade é que, de facto, as tragédias de São Tomé merecem, pela sua originalidade e pelo seu significado, um estudo aprofundado e uma maior divulgação; esta tem sido tentada pela realização de alguns documentários cinematográficos algumas vezes apresentados na Rádio Televisão Portuguesa e na Escola Superior de Teatro do Instituto Politécnico de Lisboa.

Por Tragédias de São Tomé se designam as representações teatrais populares de S. Tomé e Príncipe em que os textos clássicos do Auto da Floripes (na Ilha do Príncipe) e da Tragédia do Marquês de Mântua (na Ilha de São Tomé) proporcionam um espectáculo híbrido de fórmulas europeias e africanas, representações que constituem ainda hoje uma das mais apreciadas festanças dos naturais daquelas duas ilhas do Golfo da Guiné que constituem a República de S. Tomé e Príncipe.

Para que o fenómeno das Tragédias de S. Tomé se torne inteligível é necessário recordar alguns factos. O arquipélago constituído pelas ilhas de S. Tomé, Príncipe, Fernando Pó e Ano Bom ¾ no Golfo da Guiné ¾ foi descoberto pelos portugueses entre 1470 e 1471, que ali não encontraram vestígios de terem sido povoadas em qualquer época e pertenceu a Portugal até 1788, ano em que as ilhas de Fernando Pó e Ano Bom foram cedidas à Espanha. Só em 1485 é que se inicia, por ordem de D. João II, o povoamento de São Tomé, ilha que foi tornada em capitania e doada a João de Paiva, fidalgo da Casa do Rei, para a povoar; o verdadeiro povoamento e a autêntica colonização de São Tomé só começaram em 1493, quando o terceiro donatário, Álvaro de Caminha, para ali fez transportar alguns degredados portugueses; das costas africanas ¾ da Costa do Marfim, do Ghana, do Togo, do Dahomé, da Bacia do Níger, do Gabão e do Congo ¾ seguem, então, pouco depois, os primeiros contingentes de escravos negros e mais tarde chegam alguns judeus portugueses e agricultores madeirenses, estes para introduzirem a cultura da cana do açúcar. Na Ilha do Príncipe realiza-se, a partir de 1500, uma experiência de colonização idêntica e a partir de então as duas ilhas têm os mesmos destinos. Durante quase dois séculos a elas chegam grandes contingentes de populações africanas não só para atender às recentes necessidades de mão de obra nos trabalhos agrícolas como também porque essas ilhas se haviam tornado, com o apoio dos reis e chefes negros da costa africana, entrepostos de escravos que seguiam de África para as Américas, para as Índias Ocidentais, particularmente para o Brasil. Um naufrágio de alguns barcos de escravos angolanos fez com que muitos desses angolanos que puderam alcançar as praias de São Tomé se fixassem na ilha constituindo uma população à parte, que vivia nas florestas e a que foi dado o nome de angolares ou angoleses e à qual se juntaram, depois, muitos escravos negros fugidos das roças. Após o inicio da definitiva ocupação e colonização de Angola e após a abolição da escravatura começam a chegar às duas ilhas grandes massas de gentes de Angola e, muito mais tarde, com o desenvolvimento das culturas do café e do cacau, gentes de Cabo Verde e Moçambique. Um pequeno grupo de comerciantes hindus fixas-se na cidade de São Tomé. Assim, a actual população de São Tomé e Príncipe é heterogénea; contudo, não há ainda muito anos, era possível distinguir entre os nativos vários grupos étnicos que apresentavam diferenças culturais conforme a sua origem e a sua condição social.

A verdadeira actual população nativa do país, o chamados filhos da terra, descende de grandes massas de populações negras da África de entre a Costa do Marfim e o Congo que, embora cruzando-se com outros grupos étnicos ¾ portugueses, cabo-verdianos, angolanos e moçambicanos e recebendo a influencia da colonização portuguesa e da Igreja Católica ¾ nem por isso e de uma maneira geral, as classes sociais menos privilegiadas e menos cultivadas, através dos tempos abandonaram por completo e inteiramente os seus velhos usos e costumes, as suas danças e a sua música, as suas crenças e práticas mágicas, a sua culinária, etc. Apesar dos constantes fenómenos de aculturação que vão surgir depois nas duas ilhas ¾ a habitação, a língua forra, a culinária, as danças de terreiro, as canções de trabalho, etc. ¾ a da religião cristã praticada pela população negra e mestiça, muitos usos e costumes nitidamente africanos se mantiveram. Por isso São Tomé e o Príncipe apresentam um dos mais completos e complexos processos de aculturação euro-africana, ou melhor, afro-portuguesa. Dado o ritmo da europeização cada vez mais crescente verificado na ex-África portuguesa até ao período das independências e a grande afluência de brancos verificada nas duas ilhas após o desenvolvimento das culturas do café e do cacau, alguns dos velhos hábitos, usos e costumes das populações indígenas, isto é, dos nativos de São Tomé e Príncipe, desapareceram por completo ou estão em vias de desaparecer. De alguns deles ¾ particularmente no que diz respeito à língua, culinária, danças, mímica e festanças ¾ apenas se mantêm vestígios que surgem perante nós como curiosissimos casos de fenómenos de aculturação e inculturação.

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Sem dúvida que um dos mais curiosos desses casos de aculturação se refere ao Tchilôli, isto é, as chamadas Tragédias de São Tomé ¾ ou seja às representações dos textos teatrais clássicos portugueses Tragédia do Marquês de Mântua e Tragédia do Emperador Carlos Mangano (evidentemente: Carlos Magno ¾ que é o Auto de Floripes) peças que constituem um espectáculo híbrido de fórmulas europeias e africanas e são uma das mais apreciadas folganças dos naturais de São Tomé e Príncipe.

Um estudo profundo do Tchilôli teria, forçosamente, de ser feito paralelamente ao estudo do Danço Congo (ou Tragédia do Capitão Congo) ¾ grande pantomina heróica integrada no tipo de festa de mascarados ¾ da chola, ¾ grande cortejo marítimo de canoas de pescadores, possível cópia dos cortejos de bergantins da época dos primeiros colonizadores e capitães ¾ do socopé ¾ dança local de melodia europeia com ritmos africanos e coreografia africana ¾ das irmandades ¾ e ússuas e dos fundões ¾ bailes realizados em terreiros ou salas, por vezes em colectividades. Mas, e para além disso, um tal estudo terá de ter em conta que o folclore não de restringe a expressões de música, canto e dança e, sobretudo atender, como afirmou António Ambrósio, a aspectos essenciais da cultura são-tomense: a linguagem arcaica e dialectal, a música instrumental e vocal, as máscaras e os trajes da representação, a motivação e história da importação e aculturação, a religião católica nas origens da formação do folclore são-tomense... [3]

Tal como afirmou o Prof. Dr. Francisco Tenreiro, o tchilôli é constituído por representações de terreiro de roça ou de largo de vila por ocasião de festas da igreja que são na sua expressão ingénua, uma re-interpretação de motivos de teatro popular que, quantas vezes na origem da Europa, ganharam em São Tomé, como no Brasil e outras partes do mundo tropical português, uma garridice que, desafiando a lógica das situações, testemunha a capacidade criadora das suas populações. Apesar de, na ideação dos vestuários, se embrecharem motivos e cores retirados da própria natureza africana, mantêm-se vivas as linhas gerais das tragédias populares: o imperador e a imperatriz que recebem na corte a família do marquês de Mântua; os ministros e conselheiros do imperador e os homens grados da corte, como Ganalão, Reinaldo de Montalvão e Beltrão e ainda Valdevinos, cuja morte vem simbolizada por um pequeno caixão; ou, na tragédia do capitão Congo, este e o seu séquito misturados com o bobo e o algoz, com lúcifer e as feiticeiras de imagística africana mas também portuguesa. No Tchilôli, isto é, neste teatro popular, a marcação ou as entradas são como que sugeridas por um acompanhamento musical, discreto e monótono, que leva a passos miúdo ora para trás ora para a frente, o que arrasta a representação por horas intermináveis, sem pressas, bem à maneira africana, que adensando a tragédia a conduz a um clímax de grande excitação. O ritmo é assim, elemento indispensável à representação. De resto, á na música, sempre acompanhada de dança e canto, que o são-tomense deu largas à sua imaginação. [4]

Não sabemos hoje se o Tchilôli ¾ teatro popular são-tomense ¾ teve outrora um longo repertório. O repertório actual é constituído apenas pelo Danço Congo ou Tragédia do Capitão Congo ¾ grande pantomima e portanto representação sem texto, apenas mimada, dançada e cantada e pela Tragédia do Marquês de Mântua, na ilha de S. Tomé e pela Tragédia do Emperador Carlos Mangano (Auto da Floripes) na ilha do Príncipe. Em S. Tomé as representações de Tchilôli efectuam-se durante quase todo o ano, com mais frequência, porém entre os meses de Setembro a Abril, enquanto na ilha do Príncipe o Tchilôli só se representa na festa de São Lourenço ¾ pelo que lhe chamam, também, simplesmente o São Lourenço ¾, no segundo Domingo de Agosto e sempre na cidade.

Por vezes, embora menos usualmente, também há representação do Auto de Floripes, ou seja do «São Lourenço«, se dá, igualmente, o nome de Tchilôli.

A Tragédia do Emperador Mangano, actualmente só representada na ilha do Príncipe, é o texto quase integral do Auto da Floripes, peça popular anónima, precisamente o mesmo auto cavaleiresco que ainda hoje se representa na vila das Neves, em Viana do Castelo e que é dos raros espécimens actuais das velas representações rurais do norte do País; e não esqueçamos que o norte do País, particularmente o Minho, é a região não só de mais alta emigração como também de onde saíram os primeiros contingentes de camponeses que iriam povoar a Madeira, essa ilha onde o teatro popular e rural tanto de desenvolveu e de onde, passados séculos, saiem os agricultores que constituem a camada dos primeiros colonos brancos de São Tomé. Aliás, trata-se de uma mourisca teatralizada.

Quanto à Tragédia do Marquês de Mântua, representada em São Tomé, trata-se, nada mais nada menos de um texto, agora em prosa, inspirado na peça profana Tragédia do Marquês de Mântua escrita pelo cego madeirense Baltazar Dias (Séc. XVI) que foi autor de inúmeras obras dramáticas: Auto de Santo Aleixo, Auto de Santa Catarina, Auto do Nascimento de Cristo e das peças perdidas Auto D’El rei Salomão, Auto Breve da Paixão de Cristo e Auto da Feira da Ladra. Baltazar Dias, a quem o rei D. João III deu privilégio para a publicação de todas as suas obras devotas, foi dos autores mais publicados (e possivelmente representados) do Séc. XVI e um dos mais afortunados autores daquela literatura de cordel que depois, tão grande desenvolvimento viria a ter em pleno Séc. XVIII; foi, ainda, um autor que tem merecido particular atenção da parte dos mais distintos especialistas do teatro português ¾ Carolina Michaëlis, que dirigiu uma edição fac-similada de alguns dos seus autos, André Crabbé Rocha, Luiz Francisco Rebello, que incluiu o Auto de Santo Aleixo no seu Teatro Português, A.F. Gomes, A. Forjaz de Sampaio, G. de Matos Sequeira, Eugénio Asensio e Luz da Câmara Cascudo também se referem demoradamente a Baltazar Dias ao estudar as histórias do Príncipe Claudiano e da Imperatriz Porcina. Por sua vez, I. S. Révah ao dar notícia de uma colecção de autos portugueses que pertenceu à biblioteca de M. de Soleinne ¾ dispersa durante o Séc. XIX ¾ diz-nos que entre esses autos figuravam, como sendo da autoria de Baltazar Dias, o Auto de Santo Aleixo, o Auto do Nascimento, novamente feito por Baltazar Dias e o Marquês de Mântua, Tragédia do Marquês de Mântua e do Emperador Carlos Magno, os dois publicados em Lisboa, em 1625, por António Alvarez, a tragédia publicada pelo mesmo editor e na mesma cidade, em 1664.

No entanto, e para glosar a acertada opinião de António Ambrósio, (...) o texto do célebre dramaturgo madeirense, dado em verso escrito em português arcaico do Séc. XV, foi, em São Tomé, de certo modo substituído por um longo e monótono diálogo em prosa. O drama tomou forma de julgamento transferido para um tribunal moderno, e a própria peça foi acrescentada.[5] Diga-se ainda que ao texto original acrescentaram os são-tomenses algumas personagens, entre elas os dois advogados ¾ Anderson e Bertrand.

Desde quanto os clássicos textos portugueses da Tragédia do Marquês de Mântua e do Auto da Floripes se representam em São Tomé e Príncipe e tomaram a forma de Tchilôli ? Eis uma incógnita.

Os textos foram evidentemente levados para as duas ilhas por colonos metropolitanos e madeirenses que inicialmente os teriam representado à maneira tradicional da metrópole e à maneira popular da Ilha da Madeira. Durante muito tempo era opinião nossa que a Tragédia do Marquês de Mântua teria sido levada para São Tomé logo no Séc. XVI pelos técnicos madeirenses que para ali se deslocaram a fim de introduzir o cultivo da cana do açúcar e que o Auto de Floripes teria chegado à Ilha do Príncipe, igualmente no Séc. XVI, levado por agricultores minhotos ou no Séc. XIX levado pelos agricultores e campesinos nortenhos que foram chamados para dirigir o cultivo de café e do cacau.

Contudo, perante a argumentação e as documentadas afirmações de António Ambrósio, podemos aceitar que (...) o actual Tchilôli de S. Tomé foi introduzido na ilha por volta de 1880[6] e a adaptação do texto se deve a Estanislau Augusto Pinto, um continental que durante largos anos viveu em São Tomé desempenhando as funções de tabelião e escrivão do tribunal da cidade.

Assim, no Tchilôli mantém-se o texto português (com as actuais corruptelas do linguajar nativo) passado a prosa e com alguns acrescentes ¾ falas e personagens ¾ e a unidade de representação, com a alternância do local da representação de cada cena e as sequências de tempo dadas com intervenções dançadas e cantadas ¾ evoluções. Esta é, no hibridismo do Tchilôli, a parte europeia, isto é, portuguesa. A sua parte africana é-lhe conferida pela música e pela coreografia das evoluções, pelo canto, pela indumentária, pelo acompanhamento musical, pela magia das danças e por largas cenas mimadas e pantomimicas ¾ como as cenas da caçada, do crime, do funeral e do julgamento na Tragédia do Marquês de Mântua. As principais personagens vestem à maneira europeia do Séc. XIX mas com elementos africanos. Na Tragédia do Emperador Carlos Mangano a indumentária é ¾ como no Danço Congo ¾ inteiramente europeia embora os turcos enverguem trajos com sugestões de turbantes e calças tufadas dos mouros semelhantes, por vezes quase iguais, ás roupas usadas nas actuais representações carolíngias de Portugal.

A carga negra é mais evidente na Tragédia do Emperador Carlos Mangano (Auto da Floripes) ¾ o Tchilôli da Ilha do Príncipe. Par os primitivos nativos principenses as personagens do auto são abstractas, nada significam; por isso não se apercebem do significado espiritual ¾ as lutas entre cristãos e mouros ¾ nem do seu sabor de novela de cavalaria; eles sabem, apenas, que se trata de uma princesa, Floripes, que se apaixona pelo filho de um chefe e rei inimigo e se converte à fé daquele a quem ama. A história e o seu significado escapa-lhes mas captam-lhes apenas o sentido sentimental. Como teatro é pouco ¾ já que o Tchilôli é simultaneamente ritual e espectáculo. Foi necessário, portanto, dar à cerimónia-espectáculo uma telúrica carga mágica. E deram-lha: Floripes ¾ símbolo do amor puro e da fidelidade feminina ¾ tem de ser interpretada por uma virgem, facto que ocasiona sempre problemas numa ilha em que as raparigas deixam de ser virgens entre os 11 e os 12 anos de idade; mas essa exigência é respeitada e exigida: antigamente eram os velhos feiticeiros quem verificava a integridade da virgem escolhida, hoje são as mulheres idosas da cidade quem disso se encarrega; a virgem escolhida para viver a figura de Floripes na festa do ano seguinte é observada assiduamente até ao dia da representação e se entretanto tiver deixado de o ser outra terá de ser escolhida se não o Tchilôli não será representado. Contudo, não há notícia que tal alguma vez tenha acontecido, até porque a representação do auto é tão importante para a comunidade que se algo de anormal tivesse acontecido quer os velhos feiticeiros quer as actuais mulheres idosas silenciariam o facto.

Apesar das representações de peças clássicas portuguesas que se sabem terem sido habituais na Índia e ainda persistirem no interior do Brasil, desconhece-se em todo o mundo português um exemplo tão autêntico de aculturação como o dos tchilôlis de São Tomé e Príncipe, espectáculos de impressionante e maravilhosa força e magnífico colorido à espera de um grande cineasta que os revele ao mundo inteiro.



[1]O presente artigo foi elaborado ¾ emendado e aumentado ¾ a partir da comunicação O Teatro Popular e Tradicional de S. Tomé e Príncipe apresentado pelo autor no Colóquio Sobre Folclore organizado pelo INATEL em 1981.
[2]
AMBRÓSIO, António, Para a História do Folclore São-Tomense, in revista «História», No. 81, Julho, 1985.
[3]
AMBRÓSIO, António, op. cit.
[4]
TENREIRO, Francisco
[5]
AMBRÓSIO, António, op. cit.
[6]
ibid.