Sobre rosas, anas, |
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Rosanas e outras flores |
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quantas flores virtuais |
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são necessárias |
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para fazer florescer |
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a paixão semeada |
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no coração regado |
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pelo teu sorriso de primavera? |
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teus olhos |
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nascem pela manhã |
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iluminam meus pensamentos |
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- leves, jardins suspensos - |
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e, ao cair da tarde, |
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adormecem |
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entre nuvens cor-de-rosa |
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despertando meus sonhos |
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de poeta apaixonado |
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diariamente, |
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meus olhos te procuram |
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tentando acompanhar teu brilho |
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e cumprir sua sina |
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de girassóis castanhos |
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num labirinto de dúvidas |
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me agarro à linha |
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que me conduz à porta |
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dos meus desejos |
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e sigo, me perguntando: |
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será que vens? |
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será que vênus? |
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ou apenas (es)finges? |
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Tusca-97 |