A ciência cognitiva

 

No presente capitulo, Searle vai levantar algumas duvidas a respeito do programa cognitivista de investigação. "Basil votou a favor dos conservadores porque gostou da atuação da senhora Tetcher na questão das MALVINAS". Segundo o autor sentimos confiantes com esta afirmação. Já com a afirmação seguinte é diferente, ou seja, não sabemos como proceder. "Basil votou nos conservadores em virtudes de uma condição do seu hipotálamo." Temos explicações para sentidos comum para o comportamento mental das pessoas. Isto no que se refere aos seus desejos, aspirações, temores, esperanças, etc. Deve existir também um tipo de neurofisiológismo para explicar o comportamento das pessoas no que se refere a processos que tem lugar no cérebro. Essa maneira de pesar pode deixar-nos um hiato entre o cérebro e a mente, afirma o próprio autor.

Segundo Searle os esforços que fazemos atualmente é para tapar buraco. Isto quando baseamos as nossas analogias nos computadores digitais. O cérebro é um computador digital e a mente é apenas um programa de computador. Esta referencia pode ser feita quando vai da versão mais extrema que o autor faz, a qual chama de inteligência artificial forte.

Para o autor resumir o programa de investigação do cognitivismo seria dessa maneira: pensar é processar informações, porem o processamento de informações é manipulação de símbolos. Os computadores manipulam símbolos. Neste capitulo Searle ataca o cognitivismo, porem começa por por ilustrar o seu atrativo.

O autor conclui que este processo de investigação é importante para a ciência da mente, visto que estamos falando da parte interna do cérebro.

 

Referencias bibliográfica

 

SEARLE, John. Mente, cérebro e ciencia. Lisboa: Edições 70, 1984.