A estrutura da ação

 

 

No capitulo anterior, Searle sucitou algumas duvidas a propósito do programa cognitivista de investigação. Neste capitulo, ele vai tentar explicar como e em que sentido o comportamento contém e é causado por estados mentais internos. Talvez surpreenda  que muita da psicologia e da ciência cognitiva tenha tentado negar essas relações.

Uma explicação da estrutura do comportamento pode fornecer de um modo mais adequado, enunciando um conjunto de princípios. Eis um deles: “a explicação de uma ação deve ter o mesmo conteúdo que estava na cabeça da pessoa, quando ela realizou a ação ou quando raciocinou em vista de sua intenção de levar a cabo a ação. Se a explicação é efetivamente exploratória, o conteúdo que causa o comportamento mediante a causação intencional deve ser idêntico ao conteúdo da explicação do comportamento”.

O objetivo deste capitulo é explicar a estrutura da ação humana. Existe mais tipo de ação do que tipos de movimentos físicos, as ações preferiram  as descrições, as pessoas sabem o que fazem sem observação. O principio que explica as ações, também parte das ações, isto é, são em partes constitutivos das ações.

Há três características que precisamos de ter em conta na nossa analise do comportamento humano: estados intencionais, consistem num conteúdo em certo tipo mental; em segundo lugar determinam as suas condições de satisfação, isto é, serão ou não satisfeita;  em terceiro lugar fazem as coisas acontecer, mediante a causação intencional para produzir uma harmonia com o conteúdo do estado.

 

Referencias bibliográfica

 

 

 

SEARLE, John. Mente, cérebro e ciência. Lisboa: Edições 70, 1984.