Aquela praga
que a gente já estava até acostumado a receber pelo
correio normal chega também à Internet: são cartas que
atingem em cheio pessoas supersticiosas (nós não
somos, porque superstição dá o maior
azar!).
Basicamente é
o seguinte: você recebe uma mensagem onde é contada
uma história sobre quem criou a mensagem (obviamente
falsa) e um pedido para que
você repasse a mensagem para dez, quinze,
às vezes vinte amigos. Acompanhando o pedido, vêm
relatos sobre as pessoas que repassaram as mensagens e
as que não repassaram. As que repassaram (segundo os
relatos) ganharam na loteria, acharam poços de
petróleo no quintal, tropeçaram numa pepita de ouro,
etc. Já as que não repassaram, ou seja, quebraram a
corrente, sofreram as maiores calamidades, que podem
perfeitamente acontecer também com você. Algo como ser
atropelado, cair uma sonda espacial na sua cabeça,
acabar o papel higiênico, sua sogra vir morar na sua
casa, etc...
Recebemos
constantemente mensagens através do ICQ sobre arquivos
que estariam sendo enviados para seus usuários e que
conteriam um vírus extremamente mortal. E o mesmo tipo
de aviso sobre pessoas no ICQ que estariam enviando
vírus para outros usuários. Como toda "corrente"
característica, pediam que nós reenviassemos a
mensagem para todos os nossos conhecidos do ICQ. Você
acredita nisso? Pois veja...
Primeiro: nós podemos aceitar
(ou rejeitar) a transmissão do arquivo. Este arquivo
jamais será executado em nosso computador sem que nós
digamos explicitamente que queremos
fazê-lo.
Segundo: mesmo que nós
resolvessemos receber um arquivo de alguém que não
conhecemos, ele seria totalmente isolado e verificado
antes de ser usado.
Portanto, não
repasse mensagens como correntes da sorte, notícias de
vírus, pedidos de ajuda (recebemos uma sobre um certo
transplante de não-sei-o-que para uma menina
não-sei-de-onde), pois estas mensagens, além de não
ajudarem EM NADA, atingem uma quantidade astronômica a
ponto de estourar o espaço para armazenamento de
mensagens nos servidores, fazendo com que as suas
mensagens realmente importantes não cheguem até você
ou até seu
destinatário.